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Pará – Na terça-feira (30), uma mulher foi picada por uma cobra jararaca na localidade de Santa Quitéria, no município de Chaves, Ilha de Marajó. Foram mais de 28 horas até que ela conseguisse chegar em Belém. O pedido de socorro foi feito via rádio, para moradores de uma fazenda, que através de um aplicativo de mensagem conseguiram se comunicar com Belém. A fazenda possui gerador que mantém a rede de comunicação quando necessário.

Fizeram contato com a regulação da Secretaria de Saúde do Pará, que acionou o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP). O médico de voo, Dr. José Guataçara Gabriel, entrou em contato via aplicativo de mensagem com uma técnica de enfermagem que acompanhava a vítima.

O médico orientou as condutas a serem tomadas, e por já estar anoitecendo e não haver mais a possibilidade do resgate aéreo, pediu que a levassem de voadeira (lancha) até Santa Cruz do Arari, como foi feito. O percurso pelo rio durou 6 horas. Ao chegar no município foi aplicado soro antiofídico.

No início na manhã de quinta-feria (1º), a equipe do GRAESP decolou para Santa Cruz do Arari e a mulher foi trazida para o Pronto Socorro Municipal de Belém. Ela passa bem. “Esse trajeto se fosse feito de barco demoraria 18 horas até Belém. O helicóptero fez em 33 minutos. Por isso a importância do uso da aeronave de asa rotativa no resgate aéreo na Amazônia”, disse o médico de voo do SAMU, José Guataçara.

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