O helicóptero da Receita Federal faz a diferença nas ações de fiscalização e combate ao contrabando e descaminho

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Na última semana do mês de junho, uma equipe da Divisão de Operações Aéreas da Receita Federal também participou da Operação Muro Alto que acontece no sul do Estado de Mato Grosso do Sul.

Dois veículos foram surpreendidos pela fiscalização da Receita Federal numa estrada vicinal, entre os municípios de Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante/MS. Foram mais de 20 km de acompanhamento tático por duas viaturas para evitar a fuga dos veículos. Durante a abordagem, foram encontrados R$ 35 mil em vestuário no interior dos veículos.

Câmera Flir do EC135 da Receita Federal

No km 68, da BR-463, em um caminhão de uma transportadora, foram encontrados 3 fardos de jaquetas e 6 de tapetes, avaliados em R$ 25 mil. Na sequência, um ônibus da mesma empresa, foi abordado. Duas jovens foram conduzidas à Polícia Federal por tráfico de drogas. Elas estavam transportando 17 kg de maconha, avaliada em mais de R$ 40 mil. O destino final era Osvaldo Cruz, interior de São Paulo, município próximo à divisa com o estado de Mato Grosso do Sul.

No mesmo local foram apreendidos dois veículos carregados de fardos de jaquetas, e em uma tentativa de fugir da fiscalização, mais dois veículos foram abordados em uma estrada vicinal, utilizada para desviar do ponto de fiscalização da Receita Federal. Além de uma carga de tapetes com destino a Dourados/MS, avaliada em R$ 5 mil, foram apreendidos vestuário, bebidas e cigarros. Na terça-feira, 21 de junho, a equipe da Receita Federal abordou um veículo suspeito, no porta-malas do veículo foram encontrados 400 kg de maconha, avaliada em R$ 1 milhão.

Interceptação com auxílio da aeronaveNa região de Laguna Carapã/MS, próxima à fronteira com o Paraguai, foram apreendidos dois veículos, avaliados em R$ 13 mil. Nos veículos, foram encontrados artigos de pesca e vestuário introduzidos ilegalmente no território nacional. Na manhã de quinta-feira, 23 de junho, um motorista perdeu o controle de um Chevrolet Vectra, bateu o veículo contra uma carreta e pegou fogo. O veículo transportava isqueiros contrabandeados de origem paraguaia. A carga, altamente inflamável, causou o incêndio que destruiu parcialmente o veículo.

Foram 5 veículos lotados de mercadorias retidos pelas equipes em terra devido as informações prestadas pela equipe aérea que mantinha contato visual dos veículos em fuga durante diferentes ações nesta semana.

Além das apreensões acima, com o apoio aéreo prestado pela equipe da Dioar foi possível localizar veículos que tentavam driblar a fiscalização em terra da Receita Federal. O helicóptero da Receita Federal é um biturbina, que utiliza uma câmera Flir, que permite observar um veículo a mais de cinco quilômetros de distância.

O uso do helicóptero nessas operações

O uso da aeronave (helicóptero EC-135) proporcionou um grande ganho operacional devido à sua capacidade em vigiar grandes áreas com maior rapidez e eficiência – em apenas uma decolagem, por exemplo, foram sobrevoados 345 km em somente 2 horas, permitindo uma cobertura de aproximadamente 600 km2.

Também, com a ajuda de um Observador Local Embarcado, durante a operação aérea foi possível verificar a existência de veículos na grande malha de estradas utilizadas para desviar da fiscalização, efetuar a análise de risco e acionar as equipes de terra para proceder ou não a abordagem. Mesmo os veículos que tentaram se esconder em propriedades rurais da região foram interceptados graças ao auxílio da equipe aérea.

Equipe

Nas 25 horas de voo o helicóptero, além de propiciar diversas apreensões de veículos por meio de ações de vigilância, apoio na localização de alvos, reconhecimentos de inteligência, etc., proporcionou o aumento da segurança pessoal e jurídica dos servidores envolvidos, uma vez que a presença fiscal da aeronave intimida os criminosos a contra-atacarem e são realizadas diversas imagens/vídeos da ação, resguardando os servidores contra eventuais processos administrativos e judiciais.

Tendo em vista os recentes acontecimentos na região de Ponta Porã-MS, em que foi utilizada uma metralhadora .50 antiaérea nos confrontos entre traficantes, a Dioar realizou trabalho de busca de informações com a comunidade de inteligência da região, em especial com setores de inteligência de outros órgãos públicos.

Os dados obtidos foram utilizadas para subsidiar um estudo de gestão de segurança operacional para permitir encontrar formas de mitigar todos os perigos e ameaças existentes para as operações aéreas na região. Com o trabalho de inteligência foi possível realizar a operação dentro de parâmetros aceitáveis de segurança operacional.

Fotos:

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