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Pará – Durante todo o mês de maio, operadores aerotáticos e enfermeiros que atuam no Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (GRAESP) passaram por uma requalificação e padronização dos procedimentos no atendimento a ocorrências, bem como o nivelamento dos aeronavegantes que trabalham a bordo das aeronaves.

Foram duas etapas. A primeira foi a instrução teórica que aconteceu nas instalações do Grupamento em Belém e a segunda foi a instrução prática que aconteceu no Centro de Treinamento Coronel Morais (Fazenda Paricuiã). Além dos 30 tripulantes operacionais, 5 enfermeiros da Secretaria de Saúde do Estado que trabalham em conjunto com o GRAESP também passaram pelo treinamento.

Operadores aerotáticos do GRAESP e enfermeiros realizam instrução no Centro de Treinamento Coronel Morais em Terra Alta, PA

Treinamento Multimissão

Tendo em vista a abrangência de atendimento realizada pelas equipes do GRAESP, o tripulante é preparado para lidar com ocorrências que vão desde um transporte ou resgate aeromédico à missões policiais que exigem o emprego de armamento.

Foram praticadas técnicas de atendimento pré-hospitalar (APH) com elevado grau de instrução e resgate em locais de difícil acesso, como áreas de florestas densas e também alagadas.

Além disso, com os constantes casos de incêndios causados pela estiagem no sudeste do Pará, o uso do Bambi Bucket torna-se imprescindível, tornando o aperfeiçoamento do manejo dessa ferramenta essencial.

Operadores aerotáticos do GRAESP e enfermeiros realizam instrução no Centro de Treinamento Coronel Morais em Terra Alta, PA

Aproveitando a chegada de 10 fuzis Taurus T4 calibre 5.56 para o arsenal da unidade, houve a necessidade do manuseio do novo material, dando ênfase ao “tiro embarcado”, modalidade de treinamento onde se efetua disparos a bordo da aeronave em movimento, simulando um ataque real ao perigo em solo.

Centro de Treinamento Coronel Morais

Localizado na cidade de Terra Alta, distante 100 km da capital Belém, o centro (Fazenda Paricuiã) dispõe de uma estrutura composta por elementos que simulam muito bem a realidade amazônica, uma vez que 90% dos resgates são feitos na região da Ilha do Marajó, área pouco habitada e densamente ocupada por vegetação.

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