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NATÁLIA BOLZAN CALLEGARO

Trabalho de conclusão do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção do Grau de Enfermeiro.

Orientadora: Profa. Dra. Keyla Cristiane do Nascimento
Coorientador: Profa. Dra. Juliana Coelho Pina

Existem inúmeras situações que levam crianças e adolescentes a necessitarem do serviço de emergência, das quais se citam: as doenças do sistema respiratório e os traumas/acidentes de infância.

Dentre os serviços de emergência empregados no atendimento da criança e adolescentes, destaca-se o serviço aeromédico que oferece o suporte avançado de vida para os pacientes em situação de emergência.

O objetivo foi analisar os atendimentos de crianças e adolescentes realizados pelo serviço aeromédico de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada no Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, no período de julho a agosto de 2018, utilizando-se um instrumento de elaboração própria, contendo variáveis como: faixa etária, sexo, local de atendimento, município de atendimento, tipo de atendimento, gravidade, procedimentos invasivos realizados, dispositivos de imobilização utilizados, medicações administradas e desfecho do atendimento.

Foram incluídas na pesquisa todas as ocorrências de voo para atendimento, resgate e/ou transporte realizado nos últimos cinco anos, de pacientes com idade igual ou inferior a 19 anos.

Após estabilizado, paciente sendo embarcado para transporte ao Hospital Infantil Joana de Gusmão. Foto: Twitter ARCANJO 01
Paciente sendo embarcado para transporte ao Hospital Infantil Joana de Gusmão. Foto: Twitter ARCANJO 01

Resultados

De 2013 a 2017, foram registrados 2.599 atendimentos pelo serviço aeromédico, sendo 435 (16,73%) atendimentos a crianças e adolescentes. Destas 435 ocorrências, 57,40% eram do sexo masculino, com faixa etária entre 15 e 19 anos de idade (19,5%).

Houve predomínio de atendimento relacionado ao trauma (59,5%), 19,5% foram ocorrências relacionadas ao atendimento clínico. Os atendimentos ocorreram em vias públicas (31,2%), com o atendimento, em sua maioria, na cidade de Florianópolis (29,8%).

Com relação as lesões, teve maior prevalência o trauma de cabeça/face (35,1%), com Traumatismo Crânio Encefálico (TCE.), chegando a 22,9%. Como dispositivo de imobilização predominou a utilização da maca rígida (17,4%), além da utilização de manta térmica (16%) para prevenção de hipotermia.

Devido a dor e o deslocamento com a aeronave, as classes de medicamentos mais utilizadas foram os analgésicos (16,3%) e antieméticos (15,17%). O desfecho dos atendimentos foram os encaminhamentos para uma unidade hospitalar (85,71%).

Conclusão

Através deste estudo podemos conhecer melhor o perfil dos pacientes atendidos pelo serviço aeromédico, bem como os principais agravos, intervenções de saúde e seu desfecho durante a assistência pela equipe de serviço aeromédico.

Quer saber mais? Clique e leia o trabalho completo:

Perfil de crianças e adolescentes atendidos pelo serviço aeromédico de Santa Catarina

*Publicação autorizada no site Resgate Aeromédico.

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