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A Tribuna – Mato Grosso

Mato Grosso – Diversos prefeitos da região Sudeste de Mato Grosso se reuniram na segunda-feira (15) na Prefeitura de Rondonópolis para tratar de um projeto inovador. A proposta é tornar Rondonópolis base para um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) equipado para atender as operações de segurança pública e serviços aeromédicos em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) dos 19 municípios da região.

Organizados e liderados pelo Consórcio Regional de Saúde, a maioria dos prefeitos é otimista com a proposta e acredita que será viável, visto que os custos para cada município serão divididos de acordo com o número de habitantes. Para que a proposta se concretize e a PRF libere a aeronave para a região Sudeste é preciso que haja um documento oficializando a intenção e a responsabilidade de cada município em pagar a sua cota do custo total.

Em reunião diversos prefeitos da região Sudeste do Mato Grosso, querem colocar Rondonópolis como base de helicóptero multimissão. Foto: Divulgação.

Em razão disso, o prefeito Zé Carlos do Pátio, sugeriu a criação de uma comissão técnica formada por um representante da Samu de Rondonópolis, o presidente do Conselho de Regional de Saúde que é prefeito do Poxoréu e o superintendente da PRF para que se faça os cálculos de quanto cada município terá de pagar para que todos possam tomar as decisões com mais clareza dos dados.

Esse trabalho da comissão e a resposta conjunta dos prefeitos devem ser feitos em 45 dias, prazo em que a PRF tem para apresentar a proposta da região que, caso aprovada, será responsável pela manutenção da aeronave, calculada em cerca de 300 mil reais por mês. O helicóptero habilitado para aquisição da PRF é do modelo Leonardo AW119 com capacidade para dois pilotos, cinco passageiros e um operador e tem autonomia de 900 km de voo sem abastecimento, o que seria um voo de ida e volta entre Rondonópolis e Sorriso.

Com a aeronave em solo rondonopolitano a regulação dos resgates será feita pelo Samu 192 atendendo um raio de 400 quilômetros. Atualmente, com o atendimento terrestre as ambulâncias podem chegar nas ocorrências com distância máxima de 70 quilômetros da cidade. Outro ganho para a região é a utilização do equipamento no controle da segurança pública e operações policias aumentando as possibilidades de combate ao crime.

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