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Rio de Janeiro – O Programa Estadual de Transplantes (PET), responsável pela captação e transplantes de órgãos no Rio de Janeiro, bateu mais um recorde histórico no primeiro trimestre deste ano. Foram 254 órgãos sólidos transplantados, com um aumento de quase 54% em relação ao mesmo período do ano passado.

O índice coloca o Rio de Janeiro em terceiro lugar no ranking nacional de doadores de órgãos, atrás apenas de São Paulo e do Paraná, marca que nunca havia sido alcançada.

“Há 10 anos, estávamos em 14º lugar em captação de órgão. Saímos de 5,1 para 22 doações por milhão de habitantes e a meta é passar a marca de 24 doações por milhão de habitantes nos próximos dois anos”, disse o diretor do PET, Gabriel Teixeira.

“Por causa da COVID-19 esperamos uma queda no resultado nos próximos meses. Mas é importante enfatizar que o sistema não parou, nem por um dia, não foi interrompido, como em muitos locais do mundo. Os transplantes foram mantidos, apesar das dificuldades impostas pelo vírus”, ressaltou Gabriel Teixeira.

Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes já realizou cerca de 19 mil procedimentos nos últimos anos. Através do telefone 155 (Disque-Transplante) as pessoas recebem informações sobre doação de órgãos.

O PET realiza transplantes e captação de coração, fígado, rim, pâncreas, medula óssea, osso, pele, córnea e esclera (membrana que protege o globo ocular). A principal missão do PET é buscar o “sim” das famílias para salvar vidas por meio da doação de órgãos.

O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro participa do PET com equipes e aeronaves.

Equipes e aeronaves do GOA ajudam no transporte dos órgãos

O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro participa do PET com equipes e aeronaves. O GOA, através da Assessoria para Captação de Órgãos Vitais (ACOV), coordena a logística de disponibilização de aeronaves, programas de voo e escala de pilotos para os transportes.

A participação aérea no transporte de órgãos vitais é muito importante, pois um transporte por via terrestre pode levar de 5 a 6 horas de uma cidade do interior à capital do RJ. Todo processo possui um tempo definido para beneficiar o paciente de maneira adequada.

Órgãos como coração e pulmão precisam ser transportados rapidamente, em um tempo máximo de até 4 horas, entre a captação no doador e o transplante no paciente receptor. Em 2020, até de 10 de junho, o GOA já transportou 42 órgãos. Em 2019, foram realizados 135 transportes, com 145,1 horas voadas; Em 2018, foram 105 transportes, com 155 horas voadas e em 2017 foram 64 transporte em 127,1 horas.

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