Paraná – No ano de 2023, o serviço aeromédico custeado pela Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (SESA) alcançou um marco histórico. As equipes multiprofissionais atenderam 4.003 pacientes, em um esforço conjunto e coordenado com o Sistema Estadual de Regulação.
A gestão estadual aplica cerca de R$ 100 milhões por ano para a manutenção de uma estrutura formada por oito helicópteros, três aviões e 245 ambulâncias. Além disso, o estado mantém contrato com a empresa Helisul Aviação para operacionalização do serviço aeromédico.
Desde sua implantação em 2007, o serviço atendeu 28.047 pacientes e transportou 282 órgãos para transplante. Em 2023, houve um aumento de quase 17% em relação a 2022, quando atenderam 3.425 pacientes. O Paraná realiza a maior quantidade de atendimentos per capita e nominal nesta modalidade. Foram 10,97 atendimentos por dia.
A SESA mantém bases aeromédicas em Curitiba e Região Metropolitana, Ponta Grossa, Maringá, Cascavel e Londrina, além do litoral durante a Operação Verão. Em 2014, quando iniciou o aeromédico em Cascavel e um avião dedicado em Curitiba, os atendimentos aumentaram 70%, passando de 683 para 1.162 anuais. Dai para frente os números se multiplicaram.
O aeromédico do Paraná é realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA). Para o transporte de órgãos também são utilizadas aeronaves da Casa Militar. O serviço aeromédico da PRF foi retomado em julho de 2023 e atenderam 93 pacientes em 6 meses.
Para o coordenador do serviço, o médico Vinícius Filipak, o profissionalismo das equipes, atuação incansável e uma estrutura de serviço garantida por uma política pública definida e transparente já beneficiou milhares de cidadãos paranaenses.
“Mais que um simples número, mesmo que expressivo, significa que somente em 2023, mais de 4 mil oportunidades de redução de dor e sofrimento, minimização de sequelas e de risco de óbito, e especialmente a ampliação da chance de retorno destes pacientes ao convívio familiar e profissional”, complementou Filipak.