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Marinha do Brasil resgata pescador em barco pesqueiro a 278 km de Belém, PA

Pará – Na noite do dia 31 de janeiro, militares da Marinha do Brasil (MB) resgataram um pescador que apresentava sintomas de um acidente vascular cerebral (AVC) a bordo de um barco pesqueiro, a cerca de 278 km de Belém (PA).

Este foi o primeiro resgate noturno realizado com o emprego de uma aeronave UH-15 “Super Cougar” na história da Marinha. A operação de resgate durou três horas. Manoel de Jesus Silva Garcia, 49, navegava em alto-mar quando começou a perder a coordenação motora e os membros superiores ficaram paralisados.

A tripulação do barco “Prosperando com Deus” acionou o socorro, via rádio, por volta das 16 horas. Um médico do Hospital Naval de Belém avaliou a situação e concluiu que o paciente precisava de suporte médico avançado.

Diante da gravidade do quadro, a Marinha deslocou uma equipe composta por dois pilotos, três mecânicos de voo, três mergulhadores, um médico e uma enfermeira para a missão de resgate. O helicóptero enfrentou condições climáticas desfavoráveis e pouca visibilidade, chegando ao local durante a noite.

Primeira Operação noturna da Marinha resgata pescador com AVC em barco pesqueiro no Pará. Foto: Divulgação.

“Seguimos para um voo complexo. Estávamos próximos ao pôr-do-sol e havia uma grande concentração de chuva na região de Belém. Ao chegarmos na posição do barco pesqueiro, o local já estava completamente escuro”, relatou o Capitão de Corveta (Fuzileiro Naval) Daniel Santos, segundo piloto da aeronave.

Equipados com um cesto de resgate, dois mergulhadores foram lançados ao mar e prepararam o pescador para a extração, garantindo sua segurança antes de içá-lo ao helicóptero. Já a bordo, o pescador  recebeu hidratação e cuidados de aquecimento enquanto era monitorado pelo Primeiro-Tenente (Médico) Davi Nunes. “Ele estava desorientado e com diminuição súbita da força do membro superior esquerdo”, explicou.

O helicóptero pousou na Base Aérea de Belém pouco antes das 21 horas, onde duas ambulâncias, uma da Marinha e outra do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) aguardavam para transferir o paciente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Sacramenta.

GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências

Pará – Este ano, a aviação na Amazônia completa 50 anos de atuação essencial e indispensável para um Estado de dimensões continentais, onde distritos de um mesmo município são separados por dias de distância.

Desde 2004, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) fortalece essa presença, com serviços prestados também em Saúde, Educação, Meio Ambiente e até mesmo em diferentes situações de resgate e transporte de pessoas, nas mais variadas condições. Durante os períodos críticos da pandemia de Covid-19, foi a estrutura do GRAESP que garantiu o transporte urgente de insumos, vacinas, médicos e pacientes por todo o Pará, com o apoio de 14 aeronaves, 42 pilotos e 30 tripulantes.

Há 17 anos iniciava suas operações com um helicóptero e dois superplanadores para patrulhamento, levantamento de informações, fiscalização ambiental e outros. Em 2011 assumiu toda a demanda de aviação dos órgãos ligados à Segurança Pública. Em 2015, assume também as demandas da governadoria e Casa Militar.

Com base não só em Belém, mas também em Santarém e Marabá, o GRAESP possui 14 aeronaves, cinco delas apreendidas pela Polícia Federal transportando cocaína. No total, são oito aviões e seis helicópteros.

Experiência do piloto Carlos Saldanha para o Graesp

Comemorando em 2022 uma carreira de 50 anos como piloto, Carlos Alberto Saldanha, aos 69 anos, voa há dois no Grupamento Aéreo. Nascido em Belém, possui mais de 20 mil horas de voo, tendo passado quase 20 anos sobrevoando áreas de garimpo na região amazônica, outros seis na Força Aérea, e um bom período de vivência como piloto comercial na aviação executiva.

GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências.

Com formação também em mecânico e técnico de aeronaves, ele fala da importância dessa qualificação em suas missões: “O conhecimento técnico me ajudou demais, especialmente nos voos que fazia para o meio do mato. Perdi muitos colegas em voos e ter essa qualificação me ajudou muito a voar de forma mais segura. Já fiz pousos forçados de precisar sair de helicóptero, já tive pane durante o voo, já parei para consertar panes e depois continuei voando”, relata.

“Durante o auge da pandemia, chegamos a voar oito vezes em um único dia. Foi uma época diferente, a gente voava mais apreensivo porque era muita gente dependendo do que estávamos fazendo. Participei muito de missões em apoio à região da Calha Norte (oeste paraense)”, afirma Carlos.

Viúvo e pai de três filhos, que já lhe querem aposentado, garante que seguirá voando até o fim da vida. “Foi muito gratificante, já com a idade que tenho, entrar no GRAESP, onde o trabalho é feito com muito segurança, com um alto padrão de manutenção do aviões. Hoje atendo secretarias, autoridades, faço voos de vacinas, de insumos, e hoje entendo ainda mais o papel do Grupamento Aéreo no Estado, que é muito grande e muito importante. O Pará é enorme, e ter esses voos significa muito. Seria muito mais difícil de resolver as coisas se não fosse o GRAESP“, conclui o piloto Carlos Saldanha

GRAESP do Pará resgata jovem que se acidentou na praia do Maçarico, em Salinópolis

Pará – Na manhã do domingo (26), o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) fez o resgate de um adolescente que se acidentou na praia do Maçarico, no município de Salinópolis, nordeste paraense. O jovem bateu a cabeça e foi conduzido pelo helicóptero do GRAESP até um hospital de Belém.

O Grupamento atua nos municípios e nas praias realizando a prevenção, orientado banhistas que não estão em locais seguros e observando o posicionamento dos veículos nas areias da praia do Atalaia, em Salinópolis. Além disso, monitora as rodovias, em especial no retorno dos veranistas, para agir em alguma emergência.

Durante a operação, o GRAESP já voou mais de 32 horas entre as localidades de Belém, Breves, Santa Maria, Salinópolis e Santa Izabel. Ao todo, três aeronaves, cinco viaturas e 85 servidores, entre pilotos, operadores aerotáticos e mecânicos trabalham na operação que acontecerá até o dia 03 de agosto.

Para agir especificamente em situações de emergência, os agentes do Grupamento Aéreo realizam treinamento específico para atuar no resgate por meio aéreo, aquático e terrestre.

Treinamento simulado realizado pelo GRAESP todos os anos em Salinas, PA. Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará.

Paciente com suspeita de COVID-19 é transportada de helicóptero de Muaná para Belém, PA

Pará – O helicóptero Saúde 02 do Governo do Estado fez o transporte, na terça-feira (26), de uma paciente com suspeita de COVID-19 do município de Muaná, no Arquipélago do Marajó, para o Hospital de Campanha do Hangar, em Belém. A aeronave pousou por volta das 10h30 da manhã em frente a entrada principal da Unidade.

A paciente, de 66 anos, veio acompanhada de médico e enfermeiro e foi levada direto para a sala de tomografia. De acordo com o médico Lauro Marinho, “a paciente, depois de realizar o procedimento, foi para a UTI”. E completa: “a equipe está preparada para dar todo o suporte necessário para todos os pacientes que chegarem ao hospital de campanha”, reforçou.

Dados do boletim epidemiológico desta terça-feira (26), apontam que o município de Muaná possui 69 casos confirmados, 54 recuperados e cinco óbitos.

Helicóptero do governo do estado do Pará transporta paciente com suspeita de COVID-19 de Muaná para Belém. Foto: Divulgação

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