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Escola de aviação

Escola de Aviação nas Organizações Aéreas de Segurança Pública

MARCUS V. BARACHO DE SOUSA

Observamos que a Aviação de Segurança Pública vem crescendo pelo Brasil. Não há novidade nessa afirmativa, mas o alerta é para considerarmos que esse processo de evolução vai trazer alguns problemas, grandes a cada dia e na mesma proporção.

Hoje vou tratar apenas de um deles, ou seja, a formação de Pilotos Policiais. Em regra o Piloto Policial começa sua carreira nas OASP, na função de Copiloto ou 2P (segundo piloto em comando). Algumas diferenças podem surgir de uma Organização para outra, mas acredito que, no geral, é assim que começa.

Quando a OASP tem um número reduzido de pilotos e uma demanda operacional compatível com sua quantidade de aeronaves e tripulação, a terceirização da formação tem se apresentado como opção adequada e suficiente.

Na medida em que aumenta a demanda pelos serviços aéreos de Segurança Pública, identificamos dificuldades para manter a continuidade na formação do Piloto Policial, e entregá-lo pronto para atuar, chegando a comprometer a operacionalidade.

Aspirantes à Piloto Policial têm viajado o Brasil na busca pela formação, oportunidades para adquirir habilitações PPH, PCH, Tipo ou experiência em Operações Aéreas de Segurança Pública. Dificuldades de aquisição de verba para custear a formação ou escolas de aviação que não reúnem condições legais para participar de um processo licitatório, podem representar o entrave na carreira dos profissionais de Aviação Policial/Defesa Civil.

A interpretação equivocada das RBAH 141 (Escola de Aviação) e RBAC 61 (Habilitações) potencializam as barreiras que vão fazer o Piloto Policial demorar mais do o necessário para assumir as funções de Comandante de Aeronave.

Ter uma Escola de Aviação na OASP pode ser uma das soluções para neutralizar os efeitos negativos que destaquei acima. Porém, alguns critérios devem ser considerados:

1) A Escola de Aviação deve ser Homologada pela ANAC, bem como seus cursos teóricos ou práticos (PPH, PCH, INVH, IFR…).

2) Lembre-se de padronizar as práticas produtivas de sua Escola, evitando o retrabalho e a negativa da ANAC em reconhecer o que foi realizado em descumprimento de norma em vigor.

Destaco os seguintes Processos e Procedimentos:

Seleção de Pessoal:

1. Elaboração de Edital;
2. Processo Seletivo;
3. Encaminhamento de Candidatos Aprovados aos Cursos;
4. Resposta a Recurso Administrativo ou Mandado de Segurança.

Controle das Habilitações:

1. Cheque inicial;
2. Revalidação de Habilitações.

Gestão de Cursos:

1. Elaboração de Calendário de curso;
2. Elaboração de Curriculum de curso;
3. Preparação de curso teórico;
4. Desenvolvimento de curso teórico;
5. Procedimentos pós-curso teórico;
6. Preparação de curso prático;
7. Desenvolvimento de curso prático;
8. Procedimentos pós-curso prático.

Agora você tem um caminho para começar a montar sua Escola de Aviação, esse setor será importante para a sua OASP, principalmente porque passará a ser o gestor da formação e treinamento de todos os seus Pilotos Policiais, estabelecendo padrões que vão agregar valor à segurança de sua Operação Aérea e qualidade na prestação do serviço.

Bons voos, com boa gestão!


O Autor: MARCUS V. BARACHO DE SOUSA é Capitão da PMESP, atualmente é Chefe da Escola de Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Formado pela APMBB em 1996 e bacharel em Direito, participou entre 1999 e 2000 da comissão de criação dos procedimentos operacionais padrão da PMESP. O autor possui Curso de Comandante de Operações e Piloto Policial, 2001; Curso de Gestão pela Qualidade, 2002; Curso Modelo de Gestão da Fundação Nacional da Qualidade, 2010; trabalhou na Seção de Doutrina do GRPAe desde 2002, coordenando treinamento, criação, atualização de POP e PAP; Foi relator dos Relatórios de Gestão do GRPAe para os prêmios Polícia Militar da Qualidade, ciclos 2003, 2005 a 2009, onde o GRPAe conquistou os certificados bronze e prata.


Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

Rio Grande do Sul – No Brasil existem apenas três escolas de aviação vinculadas às organizações policiais com autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para funcionamento. Uma delas é gaúcha. O Centro de Formação Aeropolicial (CFAer) da Brigada Militar, desde 2004, forma pilotos e instrutores, e tem sua sede na cidade de Capão da Canoa. É uma das poucas escolas policiais que possuem permissão para executarem tal função.

Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

A estrutura tem dois aviões e dois helicópteros, sendo um avião monomotor de instrução básica e outro multimotor para instruções avançadas e voo por instrumento. Seu efetivo são dois pilotos instrutores e cinco praças tripulantes. Oferece cursos para três tipos de aeronaves, que são: Koala, Schweizer e Esquilo, sendo que, para cada uma, é necessária uma instrução específica.

O CFAer forma pilotos e instrutores, nível básico, avançado e operacional; formação inicial de piloto comercial, piloto policial, privado e voo por instrumento.

Conforme o major Marco Antônio Sanchez Soares, chefe do CFAer, “o Batalhão de Aviação (BAv) da BM efetua treinamentos no CFAer que são: práticos de combate a incêndio, tiro embarcado, salvamento aquático e resgate aeromédico, além das mais diversas situações que possam ser vivenciadas pela tripulação e pilotos”.

O oficial destaca, ainda, que o Centro já ofereceu treinamentos também ao Grupo de Ações Táticas e Especiais (GATE) e unidades de diversos comandos. Já foram formados ali pilotos das polícias militares de outros Estados, agentes da Polícia Civil, Federal e Rodoviária Federal”, afirmou o major Sanchez.

Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

Voo policial – muito além de um meio de transporte

Um dos fatores evidenciados pelo major Sanchez é de que o piloto policial tem um objetivo distinto de um piloto tradicional. Isso exige um nível de proficiência diferente.

Um exemplo é a necessidade de acompanhamento de uma ocorrência em centros urbanos. Nesse caso, “o piloto policial é diferenciado, tal ação terá que ser na rua, com muitos outros fatores intervenientes, ou também situações que envolvem disparos com arma de fogo, são questões distintas entre si, porém, demandam um preparo diferenciado dos demais pilotos”, disse.

O escrivão da Polícia Civil gaúcha, Allan Bitencourt, atualmente piloto de helicóptero da Instituição, e que fez parte das aulas práticas do curso de piloto comercial no CFAer, destaca a qualidade da instrução oferecida. “A padronização das missões, e a forma metódica como as instruções são ministradas no Centro o colocam num patamar de qualidade muito alto, e significam muito nessa área, a da aviação”, destacou o policial.

Para evitar incidentes e buscando otimizar o tempo, o Centro de Formação Aeropolicial está situado em Capão da Canoa, onde o tráfego aéreo também é muito menor, em relação à região metropolitana.

Nos períodos em que não estão em treinamento, as aeronaves do Centro atuam de forma operacional, inclusive, atendendo ocorrências em apoio ao BAv, em todo o Estado.

Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores
Brigada Militar é destaque na formação de pilotos e instrutores

Comunicação Social/EMBM, por Sgt. Sabrina Ribas e Sd. Iolanda Pedersetti – PM5
Fotos: Sgt. Éverton Ubal – PM5

Grupamento Aéreo da PM de São Paulo contrata escola de aviação para formação prática de novos pilotos

São Paulo – No final de setembro de 2017 o Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) da Polícia Militar de São Paulo realizou licitação para contratação de Escola de Aviação para a formação completa de 04 oficiais, selecionados no último concurso para atuarem como pilotos de helicóptero no GRPAe.

Segundo o edital do Pregão para registro de preços, o serviços pretendidos incluíam as seguintes instruções:

  • Instrução prática para piloto privado de helicóptero (PPH – Item 1), com duração de 40 horas, incluindo o voo de cheque;
  • Instrução teórica para piloto comercial de helicóptero (PCH – Item 2), e
  • Instrução prática para piloto comercial de helicóptero (PCH – Item 3). Foram previstas 62 horas, incluindo o voo de cheque, para a parte prática de PCH.

Na licitação participaram três empresas, a Scoda Aeronáutica, a Climb Aircraft Division (Quimigel) e a Go Air (Master Escola de Aviação). O item 2 para instrução teórica de PCH foi fracassada pois o preço apresentado estava acima do praticado no mercado. A Instrução Teórico de PCH será realizada pela Escola de Aviação do GRPAe.

Assim, a vencedora do certame foi a Master Escola de Aviação Ltda, conhecida como Go Air, com os valores totais de R$ 118.800,00 para o curso prático de PPH – Item 1 e R$ 205.100,00 para o curso prático de PCH – Item 3. A hora de voo do PPH ficou em R$ 742,50 e a hora de voo do PCH ficou em R$ 827,02.

A Escola de Aviação Go Air dará a instrução prática de PPH e PCH com o helicóptero Robinson R22 para os quatro oficiais da Polícia Militar de São Paulo.

Para saber mais acesse:

Grupamento Aéreo da PM de São Paulo utilizará simulador para treinamento de pilotos policiais

Em 27 de junho de 2014 o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PMESP, contratou a Empresa CAE do Brasil para aquisição de 525 horas de instrução em seu simulador FTD 7 de AS-50 (Esquilo).

As horas no referido simulador serão destinadas ao treinamento de procedimentos de emergência, de todos os seus pilotos policiais, no referido modelo de aeronave.

Com o apoio do Comando do GRPAe, a Escola de Aviação do GRPAe desenvolveu o projeto para aplicação de simulador de voo no treinamento de pilotos buscando com essa iniciativa agregar mais segurança às Operações Aéreas de Segurança Pública e Defesa Civil, padronizar procedimentos operacionais, aumentar a oportunidade de treinamento de cada piloto da Organização e potencializar sua capacidade de formação de Pilotos Policiais.

Simulador CAE

Trata-se de um projeto inovador na Aviação de Segurança Pública que também propicia economia, pois, o valor da hora no simulador chega a ser quatro vezes menor que na aeronave real. Vantagens como a preservação da frota de aeronaves, aumento da disponibilidade para a operação, melhor qualificação de pilotos no cenário operacional, sedimentam a confiança da Organização em um bom retorno desse investimento nas pessoas.

A responsabilidade ambiental e sustentabilidade também merecem destaque, possibilitando que a Corporação contribua com a redução da emissão de resíduos poluentes na atmosfera, redução de ruídos e de consumo de fluidos decorrentes da operação com aeronaves.

“Nesse modelo de simulador (FTD 7) é possível criar uma condição quase real para o treinamento de procedimentos de emergência, que em um helicóptero real não seria possível em razão dos riscos. A simulação de voo acelera a experiência, possibilitando uma preparação mais técnica do piloto, permitindo que experimentem uma grande variedade de situações de voo”, afirma o Capitão Baracho, Coordenador do projeto.

Fonte: GRPAe

SERIPA IV organiza encontro para instrução aérea

Falar de prevenção com os iniciadores do voo. Este é o objetivo do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA IV) ao reunir entidades de instrução aérea de São Paulo e Mato Grosso do Sul para tratarem de prevenção de acidentes desde o início da carreira do piloto. Os interessados já podem se inscrever e escolher o dia da participação no encontro: 7 ou 8 de maio, a partir das 8h30. Para cada dia, há 60 vagas disponíveis.

aeroclube evento sao paulo

O evento (1º Encontro de Profissionais de Segurança de Voo e Operacional das Entidades de Instrução Aérea) abre o calendário de atividades de prevenção de 2014 para a aviação paulista e sul-matogrossense. Podem participar os Elos-Sipaer e os gerentes de segurança operacional de aeroclubes e escolas de aviação civil. As inscrições para o encontro terminam no dia 21 de abril.

O auditório do SERIPA IV, onde ocorrerá o encontro, fica no Parque de Material Aeronáutico de São Paulo. A proposta é discutir assuntos ligados à segurança de voo e operacional, revisar práticas já consagradas e tirar dúvidas. Haverá palestras e trabalhos em grupo, incluindo a participação da Academia da Força Aérea (AFA), Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entre outros órgãos.

Evento: 1º Encontro de Profissionais de Segurança de Voo e Operacional das Entidades de Instrução Aérea de São Paulo e Mato Grosso do Sul
Datas: 7 e 8 de maio
Horário: A partir das 8h30
Local: SERIPA IV
Av Brás Leme, 3258 São Paulo/ SP
Site para inscrição: http://goo.gl/53I4UK
Mais informações: (11) 2221-5637 ou [email protected]

Fonte: CENIPA

CBMMG homologa Escola de Formação Aeronáutica

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) encerrou, na semana passada, o processo de homologação da sua Escola de Formação Aeronáutica (Efaer). Além de formar seus próprios pilotos, a corporação pretende melhorar a qualidade do serviço prestado à população na área de socorrimento de vítimas.

arcanjo

A finalização do processo ocorreu após a realização de uma auditoria técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no hangar do Batalhão de Operações Aéreas, localizado na Pampulha, em Belo Horizonte. A ideia da criação da Efaer começou há dois anos, com o objetivo de dar autonomia à corporação na formação prática de pilotos de helicópteros.

A especialista em Regulação de Aviação Civil Simone Aquino destacou a importância da homologação. ” Esta não é uma simples escola para formação de pilotos, já que não visa o lucro financeiro e sim a prestação de um melhor serviço e o Corpo de Bombeiros atende a todos os requisitos necessários para essa homologação.”

Para o comandante do BOA, Tenente Coronel Ramos, a escola trará novos desafios. ” A segurança nas operações aéreas passa pela qualidade da formação e os desafios agora são maiores, já que o CBMMG passa a figurar entre os órgãos de segurança pública no Brasil que possuem uma escola de formação”, afirma.

O Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros, criado há 6 anos, é responsável pelo suporte aeromédico em todo o Estado. O Esquadrão “Arcanjo” é dotado de dois helicópteros e um avião Cessna que atuam em ocorrências proporcionando uma significativa redução do tempo de resposta nos atendimentos. Onze militares compõem o quadro de pilotos.

Fonte: CBM/MG.

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