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Comissão é criada em Blumenau para viabilizar construção de heliponto no Hospital Santo Antônio

Santa Catarina – Uma comissão formada por especialistas e pessoas da comunidade iniciou projeto para a construção de um heliponto nas instalações do Hospital Santo Antônio, em Blumenau, Região Metropolitana do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

Com o heliponto, o helicóptero Arcanjo 03 do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros poderá levar os pacientes graves diretamente ao hospital, sem precisar pousar em um terreno próximo, que fica a cerca de 900 metros do hospital. Assim, não será mais necessário o traslado da vítima através de uma ambulância, reduzindo cerca de 15 minutos o deslocamento do paciente.

Segundo o Cap BM Manfrin, comandante da 2° Companhia do BOA, o local onde pousam é um terreno particular e por estar distante do hospital precisam do apoio de uma ambulância, ocasionando o excesso de movimentação do paciente. “O local é particular e é gentilmente cedido para nosso pouso, porém ele também é utilizado para estacionamento de veículos e caminhões. Além disso, na área podem ocorrer novas construções o que inviabilizaria o pouso e a condução da vítima ao hospital”, complementou Manfrin.

Nesse momento estão sendo realizados estudos de viabilidade pelo hospital para a implantação do heliponto, através da empresa EASYAGA. O estudo é necessário porque o hospital está localizado entre uma avenida de grande circulação e o rio Itajaí-Açu. Segundo o Corpo de Bombeiros, em Blumenau, existem dois hospitais com capacidade para receber pacientes graves do SUS. O Hospital Santa Isabel já conta com um heliponto, porém o Hospital Santo Antônio, ainda não.

A Fundação Hospitalar de Blumenau é a instituição mantenedora do Hospital Santo Antônio, onde grande parte de seus atendimentos são pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Arcanjo 03 está na região desde outubro de 2015 e de lá para cá já realizou cerca de 2.500 missões. Desses atendimentos, a parada cardiorrespiratória, acidentes de trânsito, casos clínicos, traumas e afogamentos representam juntos 62% do total realizado no período.

No Brasil, são poucos os hospitais preparados com infraestrutura para receber pacientes transportados em helicópteros e para o sistema funcionar bem e o paciente receber o melhor atendimento, no menor tempo possível, a existência dessa infraestrutura é peça fundamental.

Representante do Corpo de Bombeiros destaca necessidade de construir heliponto em hospital de Blumenau, SC

Ascom CMB

Santa Catarina – No início da sessão ordinária de quinta-feira (14), o capitão Hugo Manfrin Dallossi, representante do Conselho Municipal de Saúde, do Corpo de Bombeiros e do Samu, ocupou a tribuna livre para destacar a necessidade da implantação de um heliponto no Hospital Santo Antônio, em Blumenau.

Capitão Hugo Manfrin do CBMSC. Foto: Lucas Prudêncio, CMB.

Disse que em Santa Catarina o Batalhão de Operações Aéreas (BOA) iniciou suas atividades de resgate e salvamento em 2010 e destacou que o helicóptero Arcanjo 03 iniciou suas operações em Blumenau atendendo a primeira ocorrência em 05 de outubro de 2015.

Salientou que em pouco mais de cinco anos de atuação na cidade, já foram atendidas 1.652 ocorrências na região, sendo 559 somente em Blumenau.

“Uma ambulância que precisasse sair da antiga base do Samu do bairro Badenfurt e se deslocar até a rua Santa Terezinha, no bairro Progresso, levaria 41 minutos, e com o Arcanjo nós demoramos cinco minutos”, afirmou. “Nós temos a bordo médicos e enfermeiros e toda a estrutura equivalente a uma UTI móvel”, explicou.

Apresentou duas das principais demandas do BOA para melhoria do atendimento: um hangar próprio e a melhora da estrutura dos hospitais da região para receber a aeronave. Afirmou que entre os oito maiores hospitais da região que o Arcanjo utiliza, apenas dois não possuem heliponto. “Um deles é o Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, e o outro é o Hospital Santo Antônio, em Blumenau”, apontou, esclarecendo que em Itajaí a estrutura já está sendo construída.

Mencionou que com a falta de um heliponto no Hospital Santo Antônio, o BOA utiliza um terreno particular, distante cerca de 900 metros do hospital. “Devido a essa distância, é necessário que uma ambulância se desloque até o terreno para receber a vítima, a cidade passa a contar com uma ambulância a menos naquele momento”, mencionou. Afirmou que isso faz com que o atendimento demore entre 10 e 15 minutos a mais para dar entrada no hospital.

Também alertou para os riscos da utilização de um espaço não preparado para o pouso da aeronave. Por fim, pediu apoio dos parlamentares na busca de recursos para viabilizar a construção do heliponto para melhorar o atendimento à comunidade.

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