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Profissionais da rede de urgência e emergência recebem capacitação sobre transporte aeromédico em Foz do Iguaçu, PR

Paraná – Médicos, enfermeiros e técnicos da rede de urgência e emergência de Foz do Iguaçu e região participaram, na tarde de segunda-feira (22), de um treinamento sobre transporte aeromédico. A capacitação, realizada no auditório da Guarda Municipal, foi ministrada pelo diretor técnico do SAMU Oeste Rodrigo Ninácio Santa Cruz, e abordou os protocolos para regulação do transporte aéreo de pacientes no Estado.

Segundo a coordenadora do SAMU de Foz do Iguaçu Janete Ghellere, a iniciativa surgiu para aprimorar os protocolos junto à 9ª Regional de Saúde, em virtude do aumento da demanda pelo transporte aéreo. O serviço é utilizado para resgate ou remoção de doentes graves em locais onde ambulâncias tradicionais não tenham fácil acessoou em situações em que o doente necessite de um transporte inter-hospitalar.

O município realiza de dois a três transportes aeromédicos semanalmente para municípios como Londrina, Cascavel e Maringá. “Começamos a acessar mais o serviço, surgiram mais dúvidas quanto aos protocolos e por isso estamos alinhando as técnicas junto à macrorregional para aprimorarmos a utilização desse tipo de atendimento”, explicou Janete.

Profissionais de rede de urgência e emergência recebem capacitação em transporte aeromédico. Foto: Divulgação

Essa foi a primeira capacitação voltada aos profissionais de saúde exclusivamente sobre a utilização do transporte aéreo. “A regulação desse tipo de transporte é completamente diferente da via terrestre. Ele não pode ser utilizado em qualquer situação. Há critérios de distância, condições climáticas e manejo. O protocolo aborda o papel do regulador, do rádio operador, de quem faz a logística no solo e do pouso, e de todo o preparo do paciente”, enfatizou Santa Cruz.

Para a Diretora de Urgência e Emergência do município, Rozineide Batista, “a capacitação é fundamental para sincronizar a atuação e garantir uma assistência qualificada a todos os pacientes que necessitam do serviço”.

Transporte

Atualmente, existem quatro helicópteros sediados nos municípios de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. A capital do estado também conta um jatinho para atender situações de urgência e emergência em todo o estado. A regulação do transporte aeromédico da 9ª Regional é realizada pela Central de Leitos que funciona em Cascavel. A tripulação também pertence ao SAMU da cidade vizinha. O helicóptero atende um raio de até 300 km, enquanto o jatinho é utilizado para distâncias maiores, como de Foz do Iguaçu a Curitiba.

De acordo com Santa Cruz, o serviço de transporte aeromédico está disponível há mais de cinco anos no estado do Paraná. “Já realizamos mais de 2 mil missões, e muitas vezes surgem dúvidas quanto ao protocolo, por isso é sempre importante melhorar a qualificação do serviço, para que a utilização seja feita com assertividade”.

“A capacitação promove a qualidade da assistência e o paciente só tem a ganhar porque enquanto o transporte via terrestre demora doze horas, o aeromédico pode durar 40 minutos, um tempo resposta que faz diferença para salvar vidas”, exclamou Ghellere.

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes

Paraná – As cinco aeronaves à disposição do Governo do Estado têm também uma missão social. A frota é usada para o transporte de órgãos humanos e ajuda a fazer do Paraná referência em transplantes. Só neste ano foram 57 missões de apoio, perfazendo 117 horas e 55 minutos de voo, para o transporte de 111 órgãos.

Essa atuação ajuda a salvar vidas, como a de Antônio Carlos dos Santos, 56 anos, de Marechal Cândido Rondon. O técnico em manutenção predial é um dos tantos beneficiados pela política para a saúde adotada no Estado – há um ano que ele escuta um novo coração batendo no peito. “Para falar a verdade, passei a viver depois do transplante”, diz.

Opção pela vida que sempre rende boas histórias. A frota é formada por quatro aviões – um King Air 350, um Grand Caravan, dois Sênecas III – e mais um helicóptero. No mês passado, por exemplo, a logística de um transporte de órgãos só obteve sucesso graças ao King Air, que é usado com frequência pelo governador. O avião foi acionado em um fim de semana para buscar fígado, rins e baço de um doador em Cascavel e trazer os órgãos para serem reimplantados em pacientes compatíveis que se encontravam na fila de espera em Curitiba. Mais três vidas salvas.

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes. Foto: Divulgação

“Quanto antes retirar o órgão e reimplantar, melhor o resultado. Um coração, por exemplo, dura quatro horas. O fígado, oito. Sem essa logística aérea, não tem como fazer, seria apenas transplantes entre pessoas da mesma cidade”, afirmou Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do Sistema Estadual de Transplante do Paraná (SET/PR).

De acordo com a Casa Militar, a hora/voo dos dois Sênecas III a serviço do Executivo custam R$ 1.500. O investimento no deslocamento entre a capital e Cascavel seria de R$ 5.250, considerando 3 horas e meia para a ida e a volta. “Com essas distâncias, sem um avião, não teria como fazer”, explicou o Capitão Pedro Paulo Sampaio, um dos responsáveis pelo setor.

LIDERANÇA

Desempenho que ajudou o Paraná a fechar o ano passado na liderança em número de doações, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores, segundo levantamento da revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), especializada no segmento.

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes. Foto: Divulgação

Foram 47,7 doadores por milhão de população (pmp), resultado quase três vezes maior que a média do País, de 17 pmp. Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante do índice previsto para 2021 de 60 transplantes pmp.

“O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas, realmente comprometidas com resultados de qualidade”, diz Beto Preto, secretário de Estado da Saúde. Segundo ele, o governo trabalha com foco sempre em garantir agilidade à população.

ÍNDICE 2019

A liderança do Paraná se mantém nos quatro primeiros meses de 2019. Estatísticas do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná mostram que as doações efetivas somam na média 40,7 pmp. Foram 235 transplantes realizados, entre rim (155), fígado (76) e coração (4), além 254 córneas. “O Paraná é o estado com as maiores doações porque trabalhamos em vários pilares, temos equipes 24 horas por dia, especializadas em identificar a morte encefálica, além de uma logística excelente”, ressaltou Arlene.

O Paraná é o único estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora todo o Estado 24 horas por dia, e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação.

EXCELÊNCIA

O sistema paranaense está baseado em quatro Organizações de Procura de Órgãos – Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Esses centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).

No total, são 671 profissionais envolvidos e dedicados a salvar vidas. O Estado trabalha com quatro câmaras técnicas – coração, fígado, rim e córneas. E também é campeão no transplante de fígado e de rim.

Até fevereiro, 1.978 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão. Realidade, agora, bem distante do seu Antônio Carlos. “Eu morri umas três ou quatro vezes, o coração não aguentava. Só posso agradecer”, afirma.

No dia do socorrista, Câmara Municipal de Maringá homenageia o SAMU Regional Norte Novo

Paraná – A Câmara homenageou os integrantes do SAMU Regional Norte Novo com a entrega de Brasão do Município e de títulos do Mérito Comunitário. A homenagem, realizada na sessão desta quinta-feira (11), foi proposta pelos vereadores William Gentil e doutor Jamal. No dia 11 de julho é comemorado o Dia do Socorrista.

O coordenador de Urgência e Emergência do SAMU, doutor Márcio Ronaldo Gonçalves e Silva, recebeu o Brasão e falou em nome de todos os homenageados. Ele agradeceu o reconhecimento da Câmara ao trabalho dos socorristas. “Estamos muito honrados com esse reconhecimento. Os nossos socorristas se dedicam todos os dias a salvar vidas e é uma satisfação ter esse trabalho valorizado por esta Casa.”

O vereador William Gentil destacou o empenho e dedicação dos homenageados que diariamente se dedicam a salva vidas. “Eles realizam um trabalho de excelência que é reconhecido por outras cidades. Estamos muito felizes de poder homenagear todos esses profissionais que salvam tantas vidas.”

SAMU Regional Norte Novo

O Samu Regional Norte Novo foi inaugurado em agosto 2016 e é uma referência para o atendimento de quase um milhão de pessoas residentes em 30 municípios do norte do Paraná.

Foi o 10º Serviço de Atendimento Móvel de Urgência implantado no Paraná. Instalado pelo Governo do Estado em parceria com os municípios, o Samu Regional Norte Novo tem estrutura descentralizada, com bases em sete cidades (Maringá, Sarandi, Paiçandu, Mandaguari, Nova Esperança, Astorga e Colorado)

O serviço conta com mais de 300 profissionais qualificados, entre médicos, enfermeiros, socorristas, condutores e pessoal administrativo, além de 10 ambulâncias de suporte básico, 4 ambulâncias de suporte avançado e um helicóptero. No ano de 2018 realizaram mais de 30 mil atendimentos de emergência na região.

BPMOA, SIATE e bombeiros resgatam motociclista acidentado em trilha no município de Campo Magro, PR

Paraná – No sábado (04), o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) junto com o Corpo de Bombeiros e Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (SIATE), resgataram um motociclista que fazia trilha na região de Campo Magro.

O motociclista foi atendido pela equipe aeromédica e encontrava-se estável, com uma contusão na pelve que o impossibilitava de andar. O rapaz foi encaminhado de helicóptero ao Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo.

Segundo a Dra. Miclele Grippa, médica do SIATE que tripula a aeronave, “não é somente o critério gravidade que é utilizado para acionar o helicóptero. Acessibilidade conta muito nessa tomada de decisão. Se não fosse a aeronave, o resgate desse rapaz, por terra, levaria muitas horas e seria extremamente difícil, pois não tinha como chegar com uma ambulância próximo ao local, uma região montanhosa.”

BPMOA, SIATE e bombeiros resgatam motociclista acidentado em trilha no município de Campo Magro, PR. Foto: Divulgação.

Como funciona o SIATE

O Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência foi criado através de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Segurança Pública, Instituto de Saúde do Estado do Paraná e a Prefeitura Municipal de Curitiba, através de Termo de Cooperação Técnica.

O SIATE Curitiba utiliza em sua estrutura de operacionalização uma Central de Operações do Corpo de Bombeiros (COBOM), que dá suporte ao sistema na área de comunicações, através do telefone de emergência 193.

Todas as solicitações da comunidade no que tange ao trabalho de Bombeiros, bem como atendimento pré-hospitalar centralizam-se na Central de Operações (COBOM). No caso específico de atendimento pré-hospitalar, quando qualquer telefonista do COBOM, recebe uma solicitação, o mesmo repassa imediatamente ao Médico Coordenador do SIATE, que é responsável pela triagem médica do caso.

O médico Coordenador verificará todas as peculiaridades do ocorrido com relação as vítimas através de questionário padrão e em conjunto com o Chefe de Operações do Corpo de Bombeiros adotará todas as medidas necessárias para o atendimento do caso.

BPMOA, SIATE e bombeiros resgatam motociclista acidentado em trilha no município de Campo Magro, PR. Foto: Divulgação.

Helicóptero do BPMOA é acionado para resgatar homem ferido com faca em acampamento

Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) resgatou um homem que se machucou enquanto fazia uma trilha na região do Pico Paraná, em Campina Grande do Sul, na manhã de sábado (20). O rapaz de 27 anos foi retirado de helicóptero da região com um corte profundo na parte posterior coxa após sentar sobre uma faca.

O montanhista Jean Carlos Pinheiro presenciou o acidente. Segundo ele, a faca era usada na armação da barraca em que a vítima estava. Ele deixou a faca enfiada no chão, segurando a barraca dele. Quando eu chamei para ver o sol, ele saiu e já reclamou que tinha se cortado, conta. “Não sei como ele conseguiu isso, mas ele puxou a faca para dentro e acabou sentando nela”.

De acordo com Pinheiro, à primeira vista, o machucado parecia ser apenas superficial e, por isso, os dois tentaram seguir com a trilha. No caminho, o sangramento se intensificou e eles decidiram chamar o socorro.

Com a ajuda de outras pessoas que faziam a trilha, o helicóptero do BPMOA foi acionado e o rapaz foi encaminhado para o Hospital Cajuru, em Curitiba. Na manhã desta segunda-feira (22), o rapaz já tinha recebido alta.

“Helicóptero do BPMOA foi acionado para fazer o resgate (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)”
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/homem-senta-faca-acampava-sera-do-mar/
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Estado do Paraná tem os melhores índices do Brasil em transplante de órgãos

Ascom PR

Paraná – O Paraná apresenta números recordes em transplante de órgãos. Revista especializada no setor mostra que, em 2018, o Estado se posicionou como o primeiro em número de doadores, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores.

Enquanto a taxa de doadores de no Brasil foi, no ano passado, de 17 por milhão de população (pmp), o Paraná fechou o ano com índice 47,7 doadores pmp, quase três vezes maior que o do País. E nos dois primeiros meses de 2019 o Estado já alcança 47,2 pmp.

“O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas e realmente comprometidas com resultados de qualidade”, diz o secretário da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, o governo trabalha para garantir os bons serviços prestados à população.

Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido à distância por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante da taxa prevista para 2021 de 60 transplantes pmp.

Estado do Paraná tem os melhores índices do Brasil em transplante de órgãos.

Os dados estão na revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). “A doação e alocação de órgãos é um processo trabalhoso e delicado que depende da confiança da população no sistema e do comprometimento dos profissionais de saúde no diagnóstico de morte encefálica”, explica o editor da publicação, Valter Duro Garcia, que é médico chefe do Serviço de Transplante Renal da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

De acordo com dados da International Registry on Organ Donation and Transplantation (IRODAT 2017), o Brasil é o segundo país do mundo em números absolutos de transplantes. “Para consolidar essa conquista, é fundamental a atuação do Ministério da Saúde, dos governos estaduais, das entidades e profissionais de saúde em todo o processo de doação e transplantes”, avalia Garcia.

AUTORIZAÇÃO FAMILIAR

O Paraná também é destaque em outras áreas desse serviço que salva vidas. A taxa de não autorização familiar, por exemplo, manteve-se em 43% no Brasil em 2018. A meta de 35% – ou menos – só foi alcançada pelo Paraná (27%) e por Santa Catarina (33%). O Paraná também tem a comemorar a inexistência de fila quando se trata de transplante de córneas.

Estado do Paraná tem os melhores índices do Brasil em transplante de órgãos. Foto: Antônio de Picolli.

BUSCA DE DOADORES

O serviço de busca por possíveis doadores, por seu lado, é uma atividade da maior relevância, que merece realce: o Paraná é o único estado do Brasil a notificar 108,4 mortes encefálicas pmp, o que significa que todos os pacientes nesta condição são identificados e têm seu diagnóstico realizado conforme prevê a legislação. A performance do Paraná é seguida por Santa Catarina, com 83 pmp, e pelo Distrito Federal, com 80,6 pmp. Todos os outros estados ficam abaixo de 70.

“Quem autoriza a doação é a família”, explica a médica Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do Sistema Estadual de Transplante do Paraná (SET/PR). “Nossas equipes são capacitadas para esclarecer sobre o processo de doação após a morte do familiar”, completa ela, lembrando que sem doação, não há transplante. “Doar é um gesto de solidariedade que salva vidas”.

No Paraná, 1.800 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão.

ESTRUTURA

A estrutura paranaense para a realização de transplantes conta com 16 centros transplantadores de órgãos, onde atuam 23 equipes; sete centros transplantadores de medula, com oito equipes; 25 centros para transplantes de córnea; 23 centros transplantadores de tecido musculoesquelético, seis centros de válvulas cardíacas; cinco bancos de tecidos e seis laboratórios de histocompatibilidade.

Na coordenação desse conjunto, além da sede da Central Estadual de Transplantes (CET) em Curitiba, existem as Organizações de Procura de Órgãos (OPO) em Cascavel, Londrina e Maringá.

REGIÃO SUL

Como um todo, a região Sul do Brasil, com 35,9 doadores pmp, obteve uma taxa duas vezes superior à do Brasil (17,0 pmp) e do Sudeste (18,3 pmp). De acordo com a revista do setor, a notícia triste é que a região Norte, que havia crescido de 0,6 doadores pmp em 2008 para 3,7pmp em 2012, estagnou nos últimos anos numa taxa cinco vezes inferior à média do Brasil.

Helicóptero do SAMU transporta órgão para transplante de Maringá para hospital em Cascavel, PR

O Diário

Paraná – Na quarta-feira (27), o helicóptero do serviço aeromédico do SAMU Regional de Maringá fez o transporte de um fígado do Hospital Universitário (HU) para o hospital Uopeccan em Cascavel.

O órgão foi retirado de uma pessoa de 28 anos que teve morte encefálica e a família autorizou a doação para transplante, que seria feito em um homem de 53 anos que está na fila de espera. “O serviço aeromédico garante que o órgão chegue ao hospital para o transplante dentro do prazo”, disse o coordenador do Samu na região, o médico Marcio Ronaldo Gonçalves e Silva.

Helicóptero do Samu leva órgão para transplante em Cascavel. Foto: Divulgação

Helicóptero da PM transporta criança indígena com suspeita de Guillain-Barré para o Hospital em Campo Largo, PR

A Rede

Paraná – O serviço aeromédico de Ponta Grossa realizou o transporte de uma criança indígena de 4 anos na tarde de sexta-feira (22). O menino estava com suspeita de Guillain-Barré, pois apresentava parestesia e diminuição de força motora de membros inferiores.

O menino viajou amparado pelo enfermeiro Paulo para se sentir mais seguro durante o voo. Foto: Divulgação.

De acordo com o relato do Major Júlio César Pucci, comandante da Base Campos Gerais do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), o menino estava bastante apreensivo e com medo antes do helicóptero levantar voo, mas na sequência ficou mais tranquilo e aproveitou a vista.

O garoto de 4 anos foi transportado até o Hospital Infantil Waldemar Monastier, em Campo Largo, para o tratamento adequado.

O que é a Síndrome de Guillain Barré?

A síndrome de Guillain Barré é um distúrbio autoimune, ou seja, o sistema imunológico do próprio corpo ataca parte do sistema nervoso, que são os nervos que conectam o cérebro com outras partes do corpo. É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos. Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarreia, a mais comum.

A incidência anual é de 1-4 casos por 100.000 habitantes e pico entre 20 e 40 anos de idade.

Para saber mais acesse o portal do MINISTÉRIO DA SAÚDE.

CRM em parceria com SIATE e SBAIT promove III Curso de Atualização em APH: Remoção em montanhas e locais remotos de difícil acesso

CRMPR

Paraná – O Projeto de Educação Médica Continuada do CRM-PR, em parceria com o SIATE CURITIBA/SMS/SESA e com a SBAIT (Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado), promoverá no dia 20 de março, às 20h00, o 1º módulo do III Curso de Atualização em Atendimento Pré-Hospitalar.

Com o tema “Remoção em montanhas e locais remotos e de difícil acesso”, o evento é aberto a médicos, estudantes de Medicina, socorristas emergencistas e enfermeiros e a participação pode ser presencial, na sede do Conselho em Curitiba, ou via web.

Para participar, preencha o formulário de inscrição (inscrições encerradas) e informe o tipo de participação (presencial ou online). A transmissão online é disponibilizada no site do CRM-PR no dia do evento e a sala virtual abre um hora antes do início da aula. Confira os pré-requisitos técnicos para garantir uma boa conexão.

Segundo a organização, todos os certificados de Educação Médica Continuada serão disponibilizados no site do CRM-PR em até 30 dias após a realização do evento.

Programação:
19h30 | Credenciamento

20h00 | Palestra: Medicina em áreas remotas
Palestrante: Dr. Marcos Chesi de Oliveira Junior (CRM-PR 14.786)

20h30 | Palestra: Resgate em locais remotos
Palestrante: Capitão Daniel Lorenzetto

21h00 | Palestra: Resgate em montanhas e locais de difícil acesso no aeromédico
Palestrante: 1° Sargento Elias Goularte Alves

21h30 | Mesa de debates
Moderadora: Dra. Michele Mamprim Grippa (CRM-PR 21.828)
Debatedor: Dr. João Claudio Campos Pereira (CRM-PR 23.032)

22h30 | Encerramento

Serviço:
III Curso de Atualização em Atendimento Pré-Hospitalar – 1° módulo: Remoção em montanhas e locais remotos e de difícil acesso.
Data: 20 de março de 2019
Hora: das 20h às 22h30
Local: Auditório Raquele Rotta Burkiewicz, Sede do CRM-PR (Rua Victório Viezzer, 84 – Vista Alegre – Curitiba, PR)
Informações: [email protected] | (41) 3240-4045 | (41) 3240-4044

Helicóptero Saúde 09 do SAMU é acionado para resgate de vítima de acidente na PR-445

Massa News

Paraná – Cinco pessoas ficaram feridas em um acidente entre dois carros, na tarde de quarta-feira (6) na PR-445, em Londrina. O condutor de um dos veículos foi encaminhado de helicóptero para um hospital da cidade. A Base do helicóptero Saúde 09 do SAMU 192/SESA-PR fica em Londrina.

De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), os veículos colidiram de frente e estavam em alta velocidade. As outras três vítimas também foram socorridas e levadas aos hospitais da região pelos Bombeiros e SAMU local.

Helicóptero do SAMU é acionado para resgate de vítima de acidente na PR-445. Foto: Divulgação

Batalhão de Operações Aéreas da PM realizou 87 voos pela vida neste ano no litoral paranaense

Folha do Litoral

Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) tem realizado um importante trabalho de resgate, buscas e apoio em todo o Estado do Paraná durante a Operação Verão, iniciada no dia 21 de dezembro. Desde o início deste ano até o dia 3 de março, os dados divulgados pelo Batalhão apontam que já foram realizados 87 voos pela vida na base leste, sendo 23 resgates aeromédicos, 61 remoções aeromédicas e três transportes de órgãos.

O total de horas voadas também impressiona. Já foram contabilizadas 166 horas na base leste e o total de 413 horas e 11 min em todo o Paraná, somando as bases leste, norte, campos gerais e aquelas ações que integram a Operação Verão. As equipes formadas por bombeiros militares somaram, desde o início do ano, quatro buscas aquáticas e um salvamento terrestre na base leste do Estado.

Na base leste, o BPMOA atendeu 83 vítimas. A aeronave Falcão 4 esteve também em operação em Brumadinho, município mineiro devastado pelo rompimento de uma barragem. Nesta missão, em específico, foram 39h e 37min de trabalho, durante 14 dias de operação, transportando 98 pessoas e ajudando a localizar sete corpos de pessoas que foram vítimas da tragédia.

Batalhão de operações aéreas da PM realizou 87 voos pela vida neste ano no litoral. Foto Divulgação

Heliponto da Santa Casa de Irati está sendo construído e equipe do helicóptero do SAMU avalia o local

Iratiin

Paraná – No segunda-feira (18), o helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pousou no pátio da Santa Casa para testar a estrutura, ainda não concluída. Um heliponto está sendo construído na Santa Casa de Irati.

O heliponto da Santa Casa de Irati é algo muito importante para que o hospital transfira pacientes que precisam de remoção segura e rápida através do transporte aéreo.

Para a conclusão da obra, que envolve a construção da pista de concreto, é necessário uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Irati e o Banco Bradesco. Alguns secretários municipais já estão tentando viabilizar os recursos para a conclusão deste espaço no hospital.

O heliponto pode ajudar a salvar muitas vidas, principalmente nos casos em que o paciente precisa chegar a centros maiores para procedimentos que exijam rapidez. Por exemplo, uma ambulância levaria pouco menos de duas horas para ir de Irati a Ponta Grossa. De helicóptero, o tempo de viagem seria de aproximadamente vinte minutos.

Após este teste, a expectativa de todos é de que logo sejam aprovados e cedidos os recursos para que a área fique pronta com mais segurança e possa receber a aeronave.

Em audiência pública Comissão quer debater o projeto de construção do heliponto no Hospital do Coração Bela Suíça de Londrina, PR

Folha de Londrina

Paraná – Os vereadores que compõem a Comissão de Política Urbana e Meio Ambiente na Câmara Municipal, Pastor Gérson Araújo (PSDB), Junior Santos Rosa (PSD) e Amauri Cardoso (PSDB), solicitaram a realização de uma audiência pública para debater o projeto de lei de autoria do Executivo que estabelece os parâmetros específicos de construção de heliponto (plataforma de pouso e decolagem) da unidade Bela Suíça do Hospital do Coração. O pedido foi aprovado com 19 votos.

Na reunião da comissão desta semana, Amauri Cardoso salientou que a população que mora no entorno do hospital deve ser consultada, uma vez que há cerca de dois anos se chegou à conclusão de que a construção do Heliponto feriu a Lei de Uso de Ocupação do Solo.

Em audiência pública Comissão quer debater o projeto de construção do heliponto no Hospital do Coração Bela Suíça de Londrina, PR

“O que nos preocupa é permitir que se construa desrespeitando a lei, e posteriormente faça permissão ou alteração pontual, contrariando o Plano Diretor. Primeiro se faz errado, depois se regulariza. Por isso precisamos discutir mais esse projeto, e sempre digo que sou contra mudanças pontuais e autorizações legais específicas, por entender que a lei tem que ser genérica e abstrata, visando organizar a cidade como um todo”, afirmou.

Cardoso destacou também que a realização de audiência pública é exigência legal para projetos desta natureza.

Discussões

A construção do Heliponto se tornou uma “dor de cabeça” a mais para a administração do Hospital do Coração e os proprietários do prédio onde a unidade Bela Suíça é locatária, a empresa PH7, a partir da aprovação da lei 12.236/2015 (Lei de Uso e Ocupação do Solo).

Em seu artigo 263 ficou definido que “nas áreas circunvizinhas a fundo de vale, numa faixa perpendicular de 120,00 m a partir da área de Preservação Permanente, serão permitidas somente edificações até (dois) pavimentos, incluindo o térreo, e com altura máxima de 8,00m (oito metros)”, diz a legislação.

No entanto, de acordo com o proprietário da PH7, Paulo Horto, o projeto de construção da unidade é de 2013, e atendou a todas as regras definidas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Corpo de Bombeiros para a construção de Helipontos.

“Foi tudo aprovado, tudo certo. E o entendimento na gestão anterior era que um heliponto não é uma edificação, é um equipamento público. Por exemplo, torres de celular, caixa d’água”, exemplifica Orto.

No entanto, segundo o empresário, com a mudança na administração a secretaria municipal de Obras entendeu que o heliponto fazia parte da edificação, ultrapassando, então, a altura máxima estabelecida na Lei de 2015 em quatro metros.

Por conta disso um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) foi firmado, onde ficou estabelecido que a empresa PH7 ficaria responsável pela recuperação de seis pontes do Lago Igapó.

Já para o Hospital do Coração ficou estabelecido que permitisse a “utilização gratuita, irrestrita e ilimitada por aeronaves do Sistema único de Saúde, Corpo de Bombeiros, SAMU, Polícias Civil, Militar e Rodoviária, e de qualquer outro órgão ou instituição, para transporte de pacientes ou de órgãos para transplante, ainda que destinados a outros hospitais ou unidades de saúde”, diz o TAC.

Questionado, Horto afirmou que duas das seis pontes já foram reparadas. “E agora segunda-feira nós começaremos mais duas, ali na rotatória da Ayrton Senna. Todo o equipamento, material, já foi comprado, para a construção das outras duas, e dentro de uns 30 dias devemos começar a construção das outras duas”, disse.

O empresário garantiu que deve participar do debate na Câmara. Já de acordo com a assessoria de comunicação do Hospital do Coração, a diretoria ainda não havia sido comunicada oficialmente sobre a audiência pública, e que havia ficado sabendo da discussão pela imprensa.

Falcão 03 da PM do Paraná socorre mulher que caiu de cachoeira no Morro dos Perdidos em Tijucas do Sul

Paraná – Por volta das 15h00 de sábado (09) o Batalhão de Operações Aéreas da PMPR (BPMOA) foi acionado para prestar atendimento à uma vítima feminina de aproximadamente 19 anos que havia caído da cachoeira do Morro dos Perdidos, conhecido ponto turístico na Região Metropolitana de Curitiba. A queda foi de aproximadamente 15 metros.

A equipe do helicóptero Falcão 03 foi para o local e por ser área de difícil acesso realizou a infiltração de tripulante operacional através do rapel. Após ser estabilizada, a vítima foi retirada do local através do “Mcguire” e em seguida embarcada na aeronave. Durante o deslocamento a mulher recebeu suporte avançado da equipe de saúde.

Ela foi encaminhada ao Hospital Cajuru, em Curitiba, onde foi constatado que sofreu uma contusão leve na coluna. Ainda conforme o BPMOA, ela já obteve alta e está em casa.

Helicóptero do SAMU Aeromédico resgata homem que sofreu traumatismo craniano ao cair de moto na BR-376, PR

Gmconline

Paraná – Um homem ficou gravemente ferido depois de sofrer um acidente no início da tarde de terça-feira (29), na BR-376, entre Presidente Castelo Branco e Mandaguaçu. A vítima de 42 anos sofreu traumatismo craniano.

O acidente aconteceu no quilômetro 151 da rodovia, por volta das 13h00. De acordo com informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Paulo de Barros conduzia uma motocicleta sentido a Maringá, quando perdeu o controle da direção do veículo e caiu.

Por causa da gravidade dos ferimentos, o helicóptero do SAMU precisou ser acionado para resgatar a vítima, que estava em estado gravíssimo quando os socorristas chegaram ao local. O homem teve que ser entubado no local antes de ser encaminhado ao Hospital Universitário de Maringá.

Helicóptero do SAMU de Maringá viabiliza transplante de rim em paciente do MS

O diário

Paraná – O Serviço Aeromédico do SAMU de Maringá viabilizou a realização de um transplante de rim de uma paciente de Ivinhema, Mato Grosso do Sul, que passou pela cirurgia em um hospital de Campo Largo, na região Metropolitana de Curitiba na quarta-feira (30). A paciente de  53 anos, foi comunicada da existência do órgão e estava se deslocando de carro para Campo Largo onde fez o transplante no Hospital Rocio.

A família saiu de Ivinhema e teria que percorrer 757 quilômetros até Campo Largo para internar a paciente. Ao passar por Paranavaí e ver que não daria tempo de chegar a tempo até o hospital na região de Curitiba a família pediu auxílio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), que acionou o serviço Aeromédico em Maringá. O coordenador do Samu Regional, médico Maurício Lemos, explica que o rim tem um tempo limite para o transplante e se a paciente não fosse transportada com o helicóptero certamente perderia o órgão.

O médico plantonista do Samu que estava no helicóptero na quarta-feira, Márcio Ronaldo, disse que foram duas horas de muita tensão durante a viagem pelo tempo limitado para chegar até o hospital. “Foi um atendimento diferente da rotina com um tempo maior de voo mas deu tudo certo e ajudamos a viabilizar o transplanta e melhorar as condições de vida da paciente”.

Saúde 10. Foto: Mauricio Caetano Silva Jr.

Helicóptero do CONSAMU do Paraná superou 1.900 atendimentos em 5 anos de operação

Paraná – Equipe aeromédica da base de Cascavel realizou no dia (17) sua missão de número 1.900. Um paciente grave foi transportado de Quedas do Iguaçu para o Hospital Universitário, onde recebeu cuidados intensivos.

O serviço aeromédico é custeado pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná, como parte do Programa Paraná Urgências e completou cinco anos de atendimentos nesta terça-feira (22).

Equipe aeromédica do Samu realiza missão de número 1.900. – Foto: CONSAMU

O helicóptero do Programa Paraná Urgência da Secretaria de Estado da Saúde atuou pela primeira vez numa missão para transferência de um recém-nascido prematuro da cidade de Assis Chateaubriand até uma UTI Neonatal em Ivaiporã, logo após a entrega do equipamento em evento na Prefeitura Municipal de Cascavel.

A aeronave fica baseada no Aeroporto Municipal Coronel Adalberto Mendes da Silva, de Cascavel, realizando atendimentos do nascer ao por-do-sol, com abrangência por todo o Oeste, Sudoeste, Fronteira, região Central do Estado e parte do Noroeste.

Ao todo, foram 282 acionamentos em 2014, 304 em 2015, 389 em 2016, 455 em 2017 e 474 em 2018, contabilizados até o dia 21 de janeiro de 2019. A operação é fortemente caracterizada por transferências inter-hospitalares de urgência, em busca de locais com maior recurso, muitas vezes em outras regiões do Estado, o que faz com que, eventualmente, um único atendimento dure praticamente um plantão completo.

Foram contabilizadas até o momento 1.906 missões, com 3.050 horas de voo, sendo 61% dos pacientes do sexo masculino, 15% de até 28 dias de vida, 10% crianças até 14 anos, 35% adultos até 59 anos e 38% da população atendida era composta por idosos. Foram realizados 12 transportes de órgãos e equipes cirúrgicas de transplante.

Os pacientes grandes queimados foram a terceira causa externa mais transportada, contando 65 casos, superado pelos politraumatizados, que somou 104 e pacientes com traumatismo craniano, 99 vítimas.

As cardiopatias congênitas e prematuridade foram as maiores causas de transporte na faixa etária menor de 28 dias, perfazendo 68% dos transportes. Pacientes de baixo peso, com origem em locais que não tinham condições técnicas de mante-los por muito tempo, sendo necessária a transferência em busca de leitos de UTI Neonatal ou cirurgia cardíaca infantil.

A equipe é formada por dois comandantes, dois mecânicos, quatro enfermeiros e 12 médicos, que se revezam em turnos de plantão garantindo o atendimento de forma ininterrupta, além de todo o suporte da Central de Regulação do SAMU Regional do Oeste do Paraná e suas equipes de suporte Básico e Avançado. Em caso de atendimento em outras regiões, contamos também com o apoio do SAMU Regional correspondente.

Após ter sido pioneiro neste modelo de operação com a base de Cascavel, o projeto foi multiplicado pelo Estado, que hoje conta ainda com bases operacionais com helicópteros em Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Curitiba, além de um avião UTI para missões de maior distância, também baseado em Curitiba.

Ascom CONSAMU

SARA completa três anos com 900 missões realizadas em Santa Catarina

Diário do Iguaçu

Chapecó, SC – Há três anos, a região Oeste conta com uma importante ferramenta para ajudar pacientes em situação grave – necessitando de transferências para centros de especialidades ou ainda vítimas de graves acidentes de trânsito.

Com a intervenção médica rápida e a redução do tempo de deslocamento para o hospital, pelo uso do helicóptero, o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara), contribui para aumentar as chances de recuperação e sobrevivência dos pacientes.

Neste sábado (15), o Sara completa três anos de atuação. Ele é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó com a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SaerFron), onde mantém um médico e um enfermeiro diariamente na unidade.

Sara completa três anos com 900 missões realizadas. Foto: Divulgação

Como funciona?

A equipe do Sara é composta por uma equipe fixa de seis médicos e quatro enfermeiros, com um coordenador médico, que atuam em escalas junto à equipe do SaerFron. Sobre o perfil das ocorrências, o coordenador explica que os atendimentos se equivalem, com 50% das missões para transferências de pacientes graves e outros 50% para atendimentos primários – acidentes, ferimento por arma de fogo, quedas, paradas cardíacas entre outras.

Desafios

Rosa conta que vários desafios fazem parte da rotina de um resgate ou socorro feito em situações críticas. A primeira delas já é na chegada da aeronave, com pouso em locais de difícil acesso, áreas de mata, ou ainda descida por cordas enquanto a aeronave ainda está no ar, cuidando com os riscos para a equipe e também com pessoas que estão próximas e animais.

Outro desafio é conseguir fazer o atendimento e a estabilização do paciente. “Dentro do helicóptero a área de atuação é muito reduzida, por isso é muito importante que façamos todos os procedimentos principais antes do transporte. Temos que deixar o paciente totalmente monitorado, drogas já preparadas, aparelhos todos a mão, e em situações extremas pousarmos a aeronave para alguns procedimentos médicos”, enfatiza.

Conforme o médico do SARA, Alexsandro Rosa, a equipe foi acionada para realizar a transferência de masculino, 64 anos, com infarto agudo do miocárdio. Foto: SARA/SaerFron.

Preservação da vida e economia de recursos públicos

Como o deslocamento é feito com o helicóptero, o tempo de chegada nas ocorrências e, consequentemente, aos hospitais mais próximos é drasticamente reduzido. “O atendimento rápido além de ajudar a preservar a vida contribui para a diminuição das sequelas pós tratamento. Os benefícios são evidentes para o paciente e para o poder público”, reforça.

O médico explica que cada dia a menos de internação em uma UTI, o estado poupa, em média, R$ 10 mil, sem contar com custos de reabilitação ambulatorial, previdência, tempo afastado do trabalho, entre outras. “O gestor tem que pensar para frente. Além do principal, que é resguardar a vida da sua comunidade, tem que pensar na grande redução de custos para o sistema com um atendimento pré-hospitalar rápido e de extrema qualidade, sobrando recursos para O médico estima que devido ao rápido atendimento e a redução de tempo de internação/recuperação e retorno a vida normal, a economia pode passar da casa dos milhões na soma dos pacientes atendidos. “A administração de Chapecó foi visionária e, por isso, tornou-se uma referência estadual neste sentido”, destaca o médico.

Especialização e treinamento diário

Outro aspecto enfatizado pelo coordenador é a especialização constante dos médicos e enfermeiros que atuam junto ao serviço. “Os profissionais são capacitados, realizam treinamentos diariamente, fazem pós-graduações na área, para cada vez mais prestar um serviço melhor à comunidade. A população de Chapecó e região acostumou-se e confiar no Sara, demonstrando que os gestores chapecoenses acertaram em cheio na implantação do serviço”.

SAER e SARA realizam transporte aeromédico de recém-nascido.

Parcerias

Apesar do Sara ser resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó e a Polícia Civil de SC, inúmeras entidades da região têm contribuído com a melhoria nos trabalhos, por meio de doações de equipamentos e outras melhorias. “Temos o auxílio e o reconhecimento de vários setores da sociedade, inclusive o serviço aeromédico foi agraciado pela Justiça de Chapecó com verba para a compra de um moderno Ventilador Mecânico Artificial”, conta a coordenação do SaerFron. O aparelho é destinado a manter a respiração adequada de pacientes graves e que não conseguem respirar espontaneamente.

“Não bastasse o atendimento realizado em razão do convênio com o município de Chapecó, as equipes do Sara se disponibilizam para outras missões aeromédicas juntamente com a equipe do SaerFron.

Essa disponibilização extra da equipe possibilitou que o número de atendimentos fosse ampliado, beneficiando ainda mais a população, tendo em vista que a área de abrangência do SaerFron não se restringe a Chapecó”, reforça a coordenação do SaerFron.

Corpo de Bombeiros do Paraná é tetracampeão no Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático 2018

Agência Paraná

Paraná – O Corpo de Bombeiros do Paraná sagrou-se tetracampeão na 18ª edição do Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático, que integra a programação do XVIII SENABOM 2018, realizado em Foz do Iguaçu.

A competição reuniu mais de 410 bombeiros guarda-vidas de 16 estados brasileiros, além de delegações da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha do Brasil, entre quinta (22) e sexta-feira (23/11). Os atletas disputaram provas de revezamento em piscina e no Lago de Itaipu, para exercitar modalidades de resgate em meio líquido.

Paraná é tetracampeão no Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático 2018.
Paraná é tetracampeão no Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático 2018.

“O principal objetivo dessa competição nacional é reunir bombeiros, guarda-vidas, civis ou militares, e atletas de forças armadas, para divulgar o salvamento aquático e intensificar a prevenção, para que possamos reduzir o número de afogamentos no Brasil”, disse o coordenador da prova, major Rafael Lorenzetto, do Corpo de Bombeiros do Paraná.

A prova de revezamento em piscinas (4x25m e 4x50m) deu início à competição, que teve provas das 8 às 18 horas no Complexo Esportivo Costa e Cavalcanti. Na sexta-feira (23/11) aconteceram as provas de aquathlon (corrida e natação), salvamento com tubo de resgate, salvamento com pranchão e corrida à nadadeira. Os exercícios foram no Iate Clube Lago de Itaipu.

Paraná é tetracampeão no Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático 2018. Foto: Soldado Amanda Morais. Foto: Soldado Amanda Morais
Paraná é tetracampeão no Campeonato Brasileiro de Salvamento Aquático 2018. Foto: Soldado Amanda Morais. Foto: Soldado Amanda Morais

A equipe do Corpo de Bombeiros do Paraná, com 2.492 pontos obtidos, conquistou o tetracampeonato na categoria Geral, à frente do Rio de Janeiro, com 2.275 pontos; São Paulo, com 1.393; e Santa Catarina, com 1.373 pontos.

Na categoria Open, formada por integrantes das Forças Armadas, equipes nacionais e de outras instituições, a primeira colocação ficou com a equipe da Marinha A, com 491 pontos. O segundo lugar com a equipe Open Paraná A, com 231 pontos. Em terceiro a Bahia Open, com 204 pontos. O quarto lugar ficou com a equipe Open Rio de Janeiro, com 189 pontos.

Independente dos que conquistaram o pódio, quem ganha é a população com militares e profissionais mais habilidosos e treinados para efetuar o resgate quando for necessário. “Competições como essa fazem com que todos os bombeiros adotem um padrão, por meio de técnicas, ações e uso de equipamentos. E isso só fortalece a prevenção a nível nacional”, completa o major Lorenzetto.

Polícia Militar do Paraná capacita operadores de aeronaves remotamente pilotadas em Curitiba

Ascom BPMOA

Paraná – Durante os dias 26 e 27 de novembro, 42 profissionais da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar estiveram reunidos com Instrutores do Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA) para capacitação em sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (Drones).

As instruções, teóricas e práticas, tiveram duração de 16 horas-aula, cumprindo todos os requisitos da legislação e segurança operacional. As atividades das aeronaves remotamente pilotadas no Brasil são reguladas pela Força Aérea Brasileira (FAB), através do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), além da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

É necessária a homologação e cadastro do equipamento e também do operador, tendo em vista ser uma atividade potencialmente perigosa, principalmente para as aeronaves em voo.

Na Polícia Militar os equipamentos tiveram sua utilização regulamentada no ano de 2018 e são amplamente empregados no apoio às missões das Unidades, executando atividades de monitoramento, observação e vigilância e levantamento de dados.

Para o 1º Tenente QOBM Mauro Henrique M. Fernandes, Oficial do BPMOA, responsável pelas instruções ocorridas esta semana: “A capacitação destes Profissionais é de extrema importância, pois aproxima as Unidades, padroniza as ações e nos permite operar os equipamentos com segurança e respeito à legislação vigente, demonstrando profissionalismo, que é um dos objetivos comum à todos os que servem à população”.

Polícia Militar do Paraná capacita operadores de aeronaves remotamente pilotadas em Curitiba
Polícia Militar do Paraná capacita operadores de aeronaves remotamente pilotadas em Curitiba

Batalhão de Operações Aéreas da PM do Paraná resgate dois jovens no Caminho do Itupava, Serra do Mar

Paraná – O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) realizou dois resgates no Caminho do Itupava, na Serra do Mar, durante o fim de semana. As duas vítimas ficaram gravemente feridas.

No inicio da tarde de sábado, a equipe do Falcão 04 resgatou um jovem de 22 anos que bateu a cabeça ao saltar de uma cachoeira. A tripulação optou por pousar próximo à Estação Banhados, onde fica um ponto de apoio logístico da Empresa Rumo (responsável pela ferrovia no local), próximo à antiga casa do Ipiranga. O rapaz foi socorrido e encaminhado em estado grave para o Hospital Cajuru, em Curitiba.

No segundo caso, ocorrido no domingo (25), um homem de 29 anos, de Ivaiporã, escorregou na trilha e bateu a cabeça. Ele também foi socorrido com traumatismo e levado ao Hospital do Rocio em Campo Largo. Os dois casos aconteceram próximo à Casa do Ipiranga.

O BPMOA apresentou um alerta e ressaltou que com a chegada do verão e os dias mais quentes esse tipo de atividade aumenta. “É vital que as pessoas tenham responsabilidade na prática dessas atividades, fazendo um bom planejamento, utilizando roupas, calçados e equipamentos adequados e , principalmente, não ingerir bebidas alcoólicas ou drogas, pois são áreas remotas, hostis, e o passeio pode acabar de forma trágica.”

Foto: Divulgação
Batalhão de Operações Aéreas resgate dois jovens no Caminho do Itupava, PR. Foto: Divulgação.
Batalhão de Operações Aéreas resgate dois jovens no Caminho do Itupava, PR
Batalhão de Operações Aéreas resgate dois jovens no Caminho do Itupava, PR

Comunicação Social do BPMOA

Helicóptero do SAMU tem pane e faz pouso de emergência

Paraná – A aeronave do Samu que atende municípios dos Campos Gerais e tem sua base em Ponta Grossa sofreu uma pane mecânica nesta quarta-feira (12). A equipe seguia para realizar um atendimento em município da região, quando uma falha na aeronave obrigou a um pouso de emergência. As primeiras informações são de que o helicóptero precisou pousar no município de Paulo Frontin.

A Secretaria de Estado de Saúde confirmou que a pane ocorreu e que um novo helicóptero deve ser disponibilizado em até 24 horas, mas não informou onde ocorreu o acidente. Segundo a Sesa, não houve feridos.

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Fonte: Diario dos Campos

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