Rio Grande do Norte – O helicóptero Potiguar 01 decolou na tarde de sexta-feira (20) com destino a Mossoró para realizar o transporte aeromédico de um paciente em estado grave.
A operação foi coordenada pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O paciente apresentava complicações cardíacas que exigiam atendimento especializado em Natal.
O homem foi transportado de Mossoró a Natal pelo helicóptero Potiguar 01. A aeronave pousou no pátio do hangar do CIOPAER por volta das 16h45 e o paciente seguiu de ambulância do SAMU para o hospital.
Helicóptero Potiguar 01 do CIOPAER/RN realiza transporte de paciente em estado grave no RN. Foto: Divulgação.
Reino Unido – A Yorkshire Air Ambulance (YAA) anunciou a chegada de seu terceiro helicóptero H145 D3 totalmente novo, o G-YAIR, bem a tempo para o Natal. Após um meticuloso ajuste médico na Airbus Helicopters, em Oxford, o G-YAIR fez seu voo inaugural para Yorkshire em 19 de dezembro, marcando um novo capítulo para a instituição de caridade.
Esta última adição à frota se juntará às aeronaves existentes da YAA, G-YAAA e G-YORX, formando parte de um sistema rotativo que garantirá que a instituição de caridade permaneça operacional.
Esta adição possibilitará a substituição das aeronaves durante a manutenção programada, reparos inesperados e treinamento obrigatório da tripulação. Ao eliminar a necessidade de aeronaves alugadas durante esses períodos, o G-YAIR permitirá que a YAA mantenha uma cobertura de salvamento contínua em toda a região, garantindo que a disponibilidade operacional permaneça o mais próximo possível de 100%.
Steve Waudby, Diretor de Aviação da Yorkshire Air Ambulance, disse: “A adição do G-YAIR à nossa frota é um momento crucial para a Yorkshire Air Ambulance, aumentando significativamente nossa capacidade de manter uma cobertura ininterrupta de resposta a emergências”.
Yorkshire Air Ambulance amplia operações com a chegada do moderno helicóptero H145. Foto: Divulgação.
O helicóptero H145 D3 é um dos modelos mais avançados de seu tipo. Isso inclui um rotor principal de cinco pás que reduz significativamente as vibrações, garantindo um voo mais suave para pacientes e tripulação, um farol de busca da Trakka Systems, enquanto o Wi-Fi integrado a bordo e os sistemas de comunicação seguros permitem que os dados do paciente sejam transmitidos aos hospitais em tempo real, permitindo que as equipes do hospital se preparem para a chegada dos pacientes antes que eles pousem, economizando um tempo precioso em situações críticas.
Dentro da cabine, a equipe médica se beneficia de um moderno sistema de maca com rodas, tornando o embarque e desembarque do paciente mais rápido e fácil. Este sistema reduz a necessidade de elevação manual, melhorando a eficiência e a segurança durante as missões.
Como uma instituição de caridade independente, a Yorkshire Air Ambulance depende inteiramente da generosidade do público para manter seu serviço vital funcionando. A chegada do G-YAIR fortalece a capacidade da instituição de caridade de fornecer atendimento de emergência ininterrupto aos 5 milhões de pessoas que vivem em Yorkshire e seus visitantes.
Yorkshire Air Ambulance amplia operações com a chegada do moderno helicóptero H145. Foto: Divulgação.
Alagoas – O programa Salva Mais de Alagoas completou nesta semana um ano de atuação. O Salva Mais é fruto de uma parceria entre o Corpo de Bombeiros e o SAMU, e tem como principal objetivo atender as ocorrências de forma mais rápida possível, salvando vidas e otimizando os recursos físicos e humanos.
O programa já realizou 18.907 Atendimentos Pré-Hospitalares (APH), sendo 12.241 primários, 3.489 APH secundários e 3.177 do Corpo de Bombeiros. Quando se trata de atendimentos feitos pelos aviões, foram 62 atendimentos, totalizando mais de 2 mil km percorridos.
Além disso, o Salva Mais é responsável por levar órgãos que serão transplantados em pacientes. No primeiro ano de criação, o programa atendeu dez pessoas, transportando quatro rins, um fígado, um coração e quatro córneas.
Com mais de 19 mil atendimentos Salva Mais completa um ano de atividade. Foto: Agencia Alagoas
O programa funciona integrando as centrais do SAMU e do Corpo de Bombeiros, organizando a logística, despacho e em quais situações é necessário o uso das aeronaves. Assim, evita-se duplicidade nas ocorrências, diminuindo o tempo resposta das equipes de resgate, evitando ruídos na comunicação.
Um dos resultados visíveis do programa é o aumento do número de vidas salvas, especialmente em comunidades mais vulneráveis e distantes. A agilidade entre a ocorrência e o atendimento médico é fundamental, principalmente no caso de acidentes graves, em que é necessária, por exemplo, atuação de mais de um tipo de atendimento.,
Outro ponto importante do Salva Mais é a otimização dos recursos. Com as equipes trabalhando juntas, houve economia do dinheiro público. Neste período, o Estado economizou R$ 522 mil reais com viagens e R$ 609 mil com a eliminação da duplicidade de atendimentos e desperdícios de recursos.
“Celebramos um ano do programa Salva Mais, que tem transformado o atendimento pré-hospitalar em Alagoas. Esse programa foi pensado para integrar o Corpo de Bombeiros Militar e o SAMU, e o impacto dessa parceria já é visível na vida das pessoas. Não se trata apenas de números ou estatísticas, mas de pessoas que agora têm mais segurança e acesso a um atendimento de qualidade”, afirma a coordenadora do Salva Mais, coronel Elaine Monteiro.
Expansão do Salva Mais para 2025
Para 2025, a perspectiva será a expansão para o interior do Estado, com a implantação da Central de Regulação Integrada em Arapiraca, levando atendimento qualificado a um número ainda maior de alagoanos. A frota será reforçada com guarnições mistas, compostas por bombeiros e profissionais do SAMU, e incluirá a aquisição de Viaturas de Intervenção Rápida (VIR), equipadas com militares do Corpo de Bombeiros, médico e enfermeiro do SAMU.
Além disso, será incorporada uma nova aeronave de asa fixa, ampliando a capacidade de transporte aeromédico e garantindo maior agilidade em casos críticos. No âmbito da capacitação, será implementado um calendário de treinamentos integrados para garantir que os profissionais estejam sempre preparados para oferecer um atendimento de excelência.
Também está prevista a captação de recursos para o Estado, com habilitação de todas as viaturas e das centrais de regulação, que promoverá a aquisição de equipamentos conjuntos de atendimento pré-hospitalar (APH) e o fortalecimento das equipes.
Com mais de 19 mil atendimentos Salva Mais completa um ano de atividade. Foto: Agencia Alagoas.
Pernambuco – Na segunda-feira (16), uma mulher de 38 anos, portadora de doença rara foi transportada de helicóptero, de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, até Recife. A equipe do SAMU Metropolitano Recife foi acionada para realizar o transporte no helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A paciente portadora de Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) estava internada em estado grave no Hospital Mestre Vilatino, em Caruaru. O distúrbio envolve a formação de pequenos coágulos sanguíneos por todo o corpo, que bloqueiam o fluxo de sangue para órgãos vitais, sendo necessário uma transfusão de plasma.
Com auxílio do serviço aeromédico, a paciente foi rapidamente transferida até o campo do Derby, na área central do Recife. De lá, seguiu de ambulância até a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), no bairro das Graças, na Zona Norte da capital, para receber transfusão de plasma e tratamento especializado.
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Helicóptero da PRF e SAMU Realiza Resgate de Paciente com Doença Rara em Pernambuco. Foto: Divulgação
Helicóptero da PRF e SAMU Realiza Resgate de Paciente com Doença Rara em Pernambuco. Foto: Divulgação
Distrito Federal – Na tarde da última quarta-feira (18), a tripulação do helicóptero Sentinela do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN) participou mais uma vez do traslado de um órgão para transplante em parceria com a Central Estadual de Transplantes. Trata-se do 21º coração transportado este ano pelo Sentinela e o 77° desde 2015.
O órgão, vindo de Goiânia (GO), chegou ao DF por um voo da Força Aérea Brasileira e, da Base Aérea de Brasília até o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal, no Cruzeiro, o traslado ficou sob a responsabilidade da equipe da Unidade de Operação Aérea do DETRAN.
“Quando acionados, atuamos com máxima agilidade para atender aos chamados da Central de Transplantes, conscientes de que cada segundo é crucial. A eficiência no processo de captação e transporte de órgãos é determinante para a qualidade do material e o sucesso da cirurgia,” ressalta Takane Kiyotsuka, diretor-geral do DETRAN.
Eficiência Aérea: Detran-DF Realiza 21º Transporte de Coração para Transplante em 2024. Foto: Divulgação.
Minas Gerais – Sobrecarga de trabalho de bombeiros militares motivou reunião de audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia 10 de dezembro. Solicitada pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PL), a audiência foi realizada no Auditório José Alencar, às 9h30.
O debate foi motivado pelo acidente aeronáutico ocorrido na Serra de Ouro Preto no dia 11 de outubro, quando helicóptero H145 do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros retornava para Belo Horizonte e que levou a óbito os seis ocupantes que estavam a bordo (quatro bombeiros militares, um médico e um enfermeiro).
Na justificativa para a audiência pública, o deputado Sargento Rodrigues alega que a sobrecarga de trabalho do comandante do helicóptero pode ter contribuído para o acidente. Segundo o parlamentar, o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva acumulava a função de piloto com a chefia do setor de manutenção de aeronaves.
O deputado argumentou que a sobrecarga de trabalho pode gerar estresse, esgotamento e danos à saúde física e mental, prejudicando o desempenho e o bem-estar dos militares. Para tratar da questão, foi convidada para a audiência a comandante do Batalhão de Operações Aéreas, tenente-coronel Karla Lessa Alvarenga Leal.
Assista e confira a fala da tenente-coronel Karla na audiência pública sobre a rotina do Batalhão de Operações Aéreas, escalas, do gerenciamento da segurança operacional na Unidade Aérea Pública e das equipes militares e da saúde, que atualmente, estão lotados nas Bases do BOA em Belo Horizonte, Montes Claros, Uberaba e Varginha.
Paraná – No dia 11 de dezembro, os helicópteros Saúde 10 (do Consórcio Intermunicipal SAMU Campos Gerais), com base em Ponta Grossa, e Saúde 06 (da Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde), com base em Maringá, prestaram apoio à Central Estadual de Transplantes da Secretaria da Saúde (SESA) no transporte de fígado, rins, baço e valvas cardíacas captados na Santa Casa de Maringá. Os órgãos foram transportados até o Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo.
A equipe do Saúde 06 decolou da base de Maringá e transportou os órgãos até o aeroporto de Telêmaco Borba, onde a equipe do Saúde 10 deu continuidade ao transporte até o heliponto do Hospital do Rocio. Ao todo, o trajeto levou menos de 2 horas, diminuindo em 4 horas o tempo previsto para o transporte terrestre.
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Helicópteros de saúde do Paraná garantem agilidade no transporte de órgãos. Foto: Divulgação
Helicópteros de saúde do Paraná garantem agilidade no transporte de órgãos. Foto: Divulgação
Helicópteros de saúde do Paraná garantem agilidade no transporte de órgãos. Foto: Divulgação
“Estes órgãos beneficiarão vários pacientes que aguardavam na fila por transplantes. Graças a essa integração e ao trabalho de conscientização feito pela SESA, hoje o nosso estado do Paraná é referência nacional em doações efetivas de órgãos”, garantiu o médico do serviço aéreo do SAMU Campos Gerais, Dr. Francisco Soares de Giacomo Neto.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o estado tinha, até dezembro de 2023, a menor taxa de recusa familiar no Brasil, com 28%, enquanto a média nacional é de 43%. Ao longo de 2023, a Central Estadual de Transplantes recebeu 1.213 notificações, com 486 doações efetivas de órgãos e tecidos.
Base Ponta Grossa (Campos Gerais)
Com quase sete anos de atuação na região, a aeronave da base em Ponta Grossa opera em uma parceria da SESA e CIMSAMU. Os atendimentos são feitos, preferencialmente, em um raio de aproximadamente 250 km.
Até março de 2023, desde o início das operações, o helicóptero já tinha atendido cerca de 2.400 pacientes em 3.400 horas de voo, em diferentes tipos de atendimentos, como resgate a vítimas de acidentes em locais de difícil acesso, acidentes em rodovias, bem como transporte de órgãos e transportes inter-hospitalares de paciente graves.
Unidade Aérea Pública SESA
A Unidade Aérea Pública da Secretaria de Saúde atende o estado há 10 anos e transportou mais de 20 mil pacientes. A Unidade conta com bases em Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa, além da base de Curitiba onde fica o avião para transportes de longas distâncias (maiores que 200 km de raio), oferecendo cobertura integral em todo o estado.
Minas Gerais – A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vistoriou no dia 13 de dezembro, em Itajubá, dois novos helicópteros que vão levar a saúde cada vez mais perto do cidadão. A aquisição das aeronaves contou com um investimento de mais de R$ 160 milhões, sendo utilizadas pelo Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV).
Os novos helicópteros são modernas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e serão entregues no início de 2025. Eles serão usados em atendimentos pré-hospitalares, inter-hospitalares, transporte de órgãos, força estadual de saúde, salvamento de pessoas em situações de risco, contando com um guincho para salvamento simultâneo de duas pessoas.
Governo de Minas Gerais expande Frota Aérea para Reforçar Atendimento de Saúde e Salvamento. Foto: Otávio Coutinho e Antônio Cotta
Durante o voo teste realizado na Helibras, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, falou sobre a importância do serviço de saúde aéreo, pois cada minuto faz a diferença no atendimento. O investimento do Governo de Minas vai possibilitar o resgateem todo o território mineiro, que já conta, a partir deste ano, com 100% de cobertura do SAMU de forma terrestre e aérea.
A tenente coronel Karla Lessa Alvarenga Leal, comandante do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), também participou do voo teste e falou sobre a relevância dos novos helicópteros. ”A aeronave é muito moderna, possui sistemas duplicados, uma excelente tecnologia embarcada, com radar altímetro, radar meteorológico, dois motores, que oferecem mais segurança para a equipe embarcada. É uma grande entrega para o estado de Minas”, enfatizou.
O SAAV de Minas é um dos maiores prestadores de serviço aeromédico do SUS (Serviço Único de Saúde) no Brasil. Ele é coordenado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e pela SES-MG, contando com parceria com os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) Regionais.
A frota do Estado para o Suporte Aéreo Avançado de Vida conta atualmente com seis aeronaves (dois aviões e quatro helicópteros) e vai receber mais estes dois helicópteros. Com o acidente com o Arcanjo 04 (H145) em Ouro Preto, na Região Central do estado, em 11 de outubro, a instalação de duas bases do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais, em Juiz de Fora e Governador Valadares, foi adiada.
O planejamento da corporação indicava a inauguração no início de 2025. Agora, a previsão é de que ocorra no segundo semestre. As informações foram passadas Ten Cel Karla, em audiência pública realizada no dia 10 de dezembro na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Governo de Minas Gerais expande Frota Aérea para Reforçar Atendimento de Saúde e Salvamento. Foto: Otávio Coutinho e Antônio Cotta.
No dia 09 de dezembro, o Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), resgatou uma mulher grávida de 27 semanas, diagnosticada com infecção urinária e suspeita de apendicite. A operação aeromédica ocorreu na comunidade Nossa Senhora de Fátima, localizada na zona rural de Manaus.
A ação teve início após o DIOA ser acionado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A equipe da SSP-AM, com o apoio de médicos intervencionistas, se deslocou até a comunidade para realizar o atendimento aeromédico. O coordenador do Departamento Aéreo, delegado Rafael Montenegro, destacou que a vítima estava com fortes dores, mas foi estabilizada e transportada em segurança.
Gestante é resgatada por equipes do DIOA e do SAMU em comunidade rural de Manaus. Foto: Victor Levy/SSP-AM.
“A gestante estava com suspeita de apendicite e, ao chegar ao local, constatamos que ela estava com muita dor. Após a estabilização, ela conseguiu viajar na aeronave de forma tranquila. A trouxemos para o Departamento de Operações Aéreas, e agora ela já foi encaminhada para a ambulância”, explicou o coordenador. Uma equipe do SAMU fez o transporte da paciente até uma unidade de saúde na capital.
Produtividade
Em menos de uma semana, o DIOA realizou outro resgate na mesma comunidade. No dia 06 de dezembro, o departamento socorreu uma idosa de 75 anos que estava em estado grave, apresentando insuficiência respiratória e renal. A vítima foi trazida para Manaus e levada pelo SAMU a uma unidade hospitalar.
O delegado destacou a gratificação de realizar resgates em situações de emergência, enfatizando o impacto positivo das operações aéreas na redução do tempo de deslocamento em comunidades mais isoladas, especialmente devido à seca severa.
“Esses resgates são muito gratificantes para nós, pois nos envolvemos na questão da ajuda humanitária e social. Para as pessoas, é ainda mais importante, pois, com a seca que assola o nosso estado, elas demorariam, em média, uma hora e meia a duas horas para ter acesso a esse tipo de transporte. Com o helicóptero conseguimos chegar, no máximo, em sete minutos a essa comunidade”, concluiu o policial.
Gestante é resgatada por equipes do DIOA e do SAMU em comunidade rural de Manaus. Foto: Victor Levy/SSP-AM.
Distrito Federal – No dia 06 de dezembro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-DF) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) comemoraram 15 anos da parceria na oferta do serviço aeromédico. A iniciativa surgiu em 2009, após a adaptação das aeronaves para atendimento médico por meio de equipes capacitadas.
“Esses quinze anos de atuação conjunta são marcados por diversos ganhos, ao ponto de termos toda uma aeronave capacitada, que atua onde a distância é muito grande ou quando é necessário transporte entre unidades hospitalares em tempo mais curto”, explicou o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea.
Entre as pessoas beneficiadas está o pequeno Téo, de seis anos, que sofreu um afogamento e foi atendido pelo resgate aéreo quando tinha apenas um ano. A mãe, Luiza Zanello, 35, relembra que o atendimento foi essencial para a sobrevivência do filho, apesar dos desafios que enfrentou. “Quando chegamos ao Hospital de Base, a médica pediu para me despedir do meu filho. Mas ele foi se recuperando e, apesar das preocupações com sequelas, ele ficou perfeito”.
SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF.
Para o comandante da Aviação Operacional do CBMDF, Coronel João Antônio Menegassi, a parceria com o Samu-DF tem como objetivo maior a preservação da vida das pessoas. “A união de esforços, talentos e vocações tornam o serviço aeromédico do DF uma referência nacional. O sucesso dessa missão não seria possível sem esta parceria”, enfatizou.
O major médico da CBMDF Pierre de Souza Novais destacou que, além da capacidade técnica, a vontade de salvar as vidas de cada um da equipe é o principal diferencial. “Todos trabalham muito forte no desejo de fazer o bem. Compreendo que a vitória não é só de uma pessoa, mas do resgate aéreo como um todo”, refletiu.
Equipamentos
O transporte aeromédico realiza o mesmo atendimento que as viaturas e outras unidades móveis, com a vantagem de percorrer grandes distâncias e chegar com maior celeridade. Além disso, a aeronave consegue fazer pousos e decolagens mesmo em locais de difícil acesso.
Atualmente, são atendidas 550 a 700 solicitações de resgate aeromédico por ano, com equipes compostas por um piloto, copiloto, médico e enfermeiro. As aeronaves contam com equipamentos necessários para o atendimento de urgência, como ventilador mecânico e monitor paramédico, além de levar medicamentos a bordo. Toda a equipe, desde pilotos ao time assistencial, passa por treinamento específico para as emergências e urgências.
As aeronaves também são utilizadas para locomoção de pacientes entre unidades hospitalares, assim como para transporte de órgãos para doação.
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SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
SAMU e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal celebram 15 anos de parceria no serviço aeromédico. Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF
Distrito Federal – Na tarde de terça-feira (3), a tripulação do helicóptero Sentinela do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (DETRAN) participou mais uma vez do traslado de um órgão para transplante em parceria com a Central Estadual de Transplantes. Trata-se do 20º coração transportado este ano pela autarquia.
O órgão, vindo de Londrina (PR), chegou ao DF por um voo da Força Aérea Brasileira e, da Base Aérea de Brasília até o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal, no Cruzeiro, o traslado ficou sob a responsabilidade da equipe da Unidade de Operação Aérea do DETRAN.
“Sempre que acionados, agimos com a maior celeridade para atender ao chamado da Central de Transplantes, pois sabemos que cada segundo é muito importante nessa ação, já que o procedimento eficiente de captação e transporte do órgão influencia diretamente na qualidade do mesmo e no sucesso da cirurgia”, destaca o diretor-geral do DETRAN, Takane Kiyotsuka.
A parceria entre DETRAN e a Central Estadual de Transplantes existe desde 2015 e tem garantido a agilidade necessária ao aproveitamento dos órgãos nos transplantes realizados no Distrito Federal. Até o momento, já foram transportados 76 corações, sendo 20 só este ano, 6 fígados, 6 córneas e um rim.
Aeronave Sentinela do Detran-DF realiza o 20º transporte de coração para transplante em 2024 Foto: Divulgação/Detran-DF.
Até que enfim vão parar os sons de bombas”. A declaração de Karla Araújo Cardoso na chegada à Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos, resume a sensação de alívio dela e de outros 2.663 passageiros resgatados da zona de conflito no Oriente Médio pelo Governo Federal. Em 13 voos entre Beirute, no Líbano, e o Brasil, a Raízes do Cedro se consolidou como a maior operação de repatriação de brasileiros e familiares da história do país.
A ação do Governo Federal exigiu intensa costura. Na chegada ao Brasil, foi estabelecida uma força-tarefa de suporte com integrantes dos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, além de entidades da sociedade civil. Envolveu também a atuação direta de servidores do Itamaraty na identificação, formalização e conferência de listas e facilitação de documentação para os resgates, o emprego de aeronaves e efetivo da Força Aérea Brasileira.
“O MDS tem equipe de receptivo que atua na base aérea de Guarulhos, com profissionais de diversos municípios que fizeram sua inscrição no FORSUAS e temos também uma parceria importante com a Organização Internacional para as Migrações (OIM)”, explicou Regis Spíndola, diretor do Departamento de Proteção Social Especial do MDS. “Logo que as pessoas chegam, são recebidas por nossa equipe, que faz acolhimento de forma humanitária e humanizada para que cheguem em condições de segurança e acolhida adequada”, completou.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Fotos: Fotos: Ricardo Stuckert / PR, Lyon Santos/MDS, Fotos: Rafael Nascimento/MS e MRE / Divulgação
Spíndola explica que todos os 2.663 passageiros foram atendidos diretamente pela pasta. “Fazemos triagem e encaminhamento monitorado”, lembrou. “Do total de repatriados, 56% já foram integrados a famílias e amigos e 32% foram acolhidos emergencialmente em hoteis”, acrescentou.
Em Guarulhos, os repatriados foram recepcionados por equipes multidisciplinares que ofereceram acolhimento humanitário, regularização migratória, avaliações médicas e assistência integral.
Em parceria com a Agência da ONU para as Migrações (OIM), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o MDS, foi formada uma equipe para oferecer a assistência necessária. O MDS atuou no primeiro contato com a comunidade repatriada, identificando casos de vulnerabilidade
Além disso, a pasta disponibilizou, para aqueles que necessitavam de apoio com acomodação temporária, hospedagem e alimentação. Também foi realizada escuta com profissionais da política de assistência social e apoiadores para o encaminhamento de casos específicos. No total, 856 pessoas foram acolhidas temporariamente em rede hoteleira, com um investimento aproximado de R$ 193 mil.
Além disso, foi realizada escuta ativa para o encaminhamento de casos específicos. Para os deslocamentos internos, foram investidos mais de 42 mil reais, além do apoio da Polícia Rodoviária Federal no transporte da base aérea até o hotel.
O MDS também recebeu apoio da Latam na emissão de 83 passagens aéreas e a sociedade civil apoiou com a emissão de 92 passagens, via ônibus, para diversos municípios brasileiros.
Em articulação com a Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo (SEDS-SP), Secretaria de Desenvolvimento do Espírito Santo (SEDES) e Comitê Especial de Atenção aos Repatriados e Migrantes do Líbano de Foz do Iguaçu (PR), houve apoio para acolhimento institucional de famílias que não tinham vínculos familiares e/ou não condições próprias. Além disso, o Governo do Paraná arcou com 106 passagens para municípios do estado.
Prioridades
Os critérios de prioridade levaram em conta brasileiros não residentes, depois os residentes e categorias estabelecidas por lei: idosos, mulheres, gestantes, crianças e pessoas com deficiência. No grupo de resgatados desde 2 de outubro, vieram 1.198 mulheres (15 gestantes), 645 crianças de até 12 anos, 247 pessoas com deficiência, 290 idosos, além de 34 animais domésticos.
Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, além de 1.991 brasileiros, vieram nas aeronaves da Força Aérea Brasileira familiares de outras 13 nacionalidades: libaneses, sírios, paraguaios, argentinos, uruguaios, holandeses, venezuelanos, chilenos, colombianos, palestinos, franceses, peruanos e jordanianos.
“Espero que vocês encontrem no Brasil a felicidade que tiraram de vocês com esse bombardeio. E que possam reconstruir a vida em paz”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chegada do primeiro voo a Guarulhos, em 6 de outubro. “A guerra só destrói. Quando não perde a vida, perde escola, hospital, médico, uma série de coisas que trazem tranquilidade para a gente. O que constrói é a paz”, completou o presidente.
Ao todo, 4.064 pessoas foram alcançadas durante as articulações da operação via Ministério das Relações Exteriores, em especial a partir do trabalho Embaixada do Brasil em Beirute, no Líbano. Além das 2.663 que confirmaram presença e retornaram ao Brasil, houve 346 não comparecimentos ao aeroporto e 1.056 desistências do processo, muitos porque conseguiram meios particulares de voltar ao país ou de se deslocar para outras regiões.
“É uma operação de grande vulto. Maior do que foi a operação na Palestina, na Faixa de Gaza, em Israel no ano passado, quando 1.560 pessoas, aproximadamente, foram resgatadas”, ressaltou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em entrevista ao Bom Dia, Ministro.
Força Aérea
Em mais de 300 horas de voo, a Força Aérea Brasileira empregou 48 profissionais de saúde, entre 16 médicos, 15 psicólogos e 16 enfermeiros para garantir os atendimentos necessários ao longo dos voos de resgate.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Foto: Rafael Nascimento / MS
“A gente dá um apoio à tripulação e aos passageiros, para mitigar efeitos desse estresse, de tudo aquilo que causa nas pessoas lidar com situações como essa”, disse a tenente Ingrid, psicóloga.
Os voos para o Líbano também levaram 27,3 toneladas de medicamentos e insumos hospitalares e 62,5 toneladas de alimentos. Foram empregadas duas aeronaves. Em 12 dos 13 voos de resgate, o KC-30. Em uma delas, o KC-390 Millennium.
Saúde
A Força Nacional do SUS realizou mais de 2,4 mil atendimentos a repatriados do Líbano. A equipe composta por 169 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, tradutores e psicólogos, promoveu 1.815 atendimentos psicossociais e 627 assistenciais.
No desembarque, informações sobre as condições físicas e emocionais dos passageiros eram compartilhadas por profissionais da Força Aérea Brasileira (FAB), permitindo um atendimento rápido e direcionado. Casos mais comuns incluíram desidratação leve, picos hipertensivos e atendimentos psicológicos iniciais.
O time atuava com tendas para primeiros socorros, além de espaços como brinquedoteca e áreas de oração, respeitando aspectos culturais e religiosos dos repatriados. As equipes incluíam homens e mulheres, além de profissionais que dominavam árabe, francês, inglês e português. “Um acolhimento humanizado requer respeito à cultura e particularidades de cada pessoa, pilares do SUS, como equidade e integralidade”, afirmou Amanda Dantas, coordenadora da missão.
Para Rabiha Taha, uma das repatriadas, o atendimento foi acolhedor e trouxe segurança. “Eu andava com o coração na mão no Líbano. Medo e bomba para todo lado. Fiquei com a família dividida, mas precisava trazer minha mãe para junto dos meus irmãos. Recebi um atendimento respeitoso, carinhoso e acolhedor. Foi um alívio retornar”, declarou.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Foto: Rafael Nascimento / MS
Controle Migratório
A atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) teve como base o acolhimento humanitário e envolveu uma equipe multidisciplinar com profissionais da pasta, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Além dos órgãos de governo, agências da ONU – Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e Nações Unidas para as Migrações (OIM) – também atuaram junto às equipes, que seguem protocolos de recepção de pessoas em zona de conflito, inclusive com intérpretes.
Encaminhamentos
O Ministério da Justiça atuou no controle migratório e na identificação dos recém-chegados, com o suporte da PF e da PRF. As equipes entrevistaram os repatriados, identificaram necessidades e fizeram encaminhamentos necessários.
De acordo com a PF, foram 13 equipes, totalizando 112 funcionários mobilizados. A PRF ficou responsável pelo suporte logístico humanitário em traslados terrestres da Base Aérea até as residências das pessoas que moram em São Paulo ou eventuais abrigos temporários. Eles prestaram serviços como transporte de repatriados, batedores para escoltas de ônibus e forneceram veículos de transportes aos passageiros.
Flexibilidade para pets
O Ministério da Agricultura e Pecuária manteve a flexibilização de regras para entrada de cães e gatos acompanhando cidadãos repatriados e refugiados. As diretrizes facilitaram o ingresso dos animais no Brasil.
Com isso, as unidades da Vigilância Agropecuária Internacional, em conjunto com a Coordenação de Trânsito e Integração Nacional de Cargas e Passageiros, passaram a adotar protocolo especial para animais provenientes do Oriente Médio. O procedimento permite que tutores ingressem com os pets sem apresentação imediata de documentos sanitários exigidos em condições normais.
“Essa flexibilização é necessária para que a entrada dos animais acompanhe a urgência das situações humanitárias, preservando a saúde pública e o bem-estar animal”, explicou o coordenador-geral de Trânsito, Quarentena e Certificação Animal do ministério, Bruno Cotta.
Maior operação de repatriação da história do Brasil resgata 2.663 pessoas no Líbano. Foto: MRE / Divulgação
Voltando em paz
As ações de repatriação e recepção de brasileiros e familiares realizadas na Raízes do Cedro são similares às realizadas pelo Governo Federal em outubro de 2023, na Operação Voltando em Paz. Naquela ocasião, os voos de resgate trouxeram mais de 1.500 brasileiros e familiares, além de mais de 50 pets, das zonas de conflito na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Israel.
A empresa Helisul firmou parceria com a CENTUM, empresa global especializada em sistemas aéreos voltados para emergências, segurança, defesa e aeroespacial. O anúncio foi realizado durante a BID Brasil 2024. Em setembro de 2024, por meio da Portaria GM-MD n° 4.514, a Helisul foi credenciada como Empresa Estratégica de Defesa (EED) junto às Forças Armadas, com mais 20 empresas.
A Helisul opera uma frota de 80 aeronaves, com 26 hangares e 15 bases espalhadas pela América Latina. A empresa oferece uma ampla gama de serviços de aviação, incluindo transporte aemaromédico, manutenção de aeronaves e projetos de ponta em tecnologia eVTOL e drones.
“A Helisul busca constantemente estar na vanguarda, tornando a escolha de parceiros algo essencial. A tecnologia da CENTUM aprimora nossas operações, permitindo oferecer soluções mais abrangentes aos nossos clientes, especialmente no setor de segurança pública”, disse Humberto Biesuz, CEO da Helisul.
Juntas, Helisul e CENTUM buscam aprimorar missões de emergência e serviços especiais, utilizando os avançados sistemas aéreos da CENTUM em aplicações como missões de busca e salvamento, comunicações de emergência, vigilância de fronteiras e segurança pública.
Helisul firma parceria com CENTUM e fortalece atuação no setor de segurança. Foto: Divulgação
Israel – As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam ter encontrado um método para salvar do campo de batalha os soldados feridos nas guerras que mantêm contra as organizações terroristas Hamas e Hezbollah – em Gaza e no Líbano, respectivamente. Oferecem uma atenção médica imediata e uma evacuação rápida, geralmente de helicóptero, para hospitais israelenses.
“De guerras anteriores, como a do Líbano em 2006, aprendemos a importância de agir o mais rapidamente possível quando um dos nossos soldados é ferido. O tempo médio que um soldado leva para receber tratamento médico no campo de batalha é de 0 a 4 minutos”, explica um oficial militar de uma base das FDI em Tzrifin, no centro do país.
Pelo menos 380 soldados foram mortos e 1.500 feridos em Gaza desde o início da operação terrestre, enquanto no Líbano, onde um cessar-fogo parece iminente, 46 soldados morreram em combate.
O protocolo estabelecido na frente é sempre o mesmo: veículos blindados e médicos deslocam-se até os pontos onde há soldados feridos e, durante o trajeto até o helicóptero, médicos militares tentam salvar suas vidas.
“Durante essa viagem, fazemos transfusões de sangue, curamos feridas e tentamos estabilizar o paciente. É um momento crucial que os nossos médicos militares fazem e do qual estamos muito orgulhosos”, acrescenta o militar que, ao mesmo tempo, lembra que neste último ano morreram 58 deles.
“É o preço que estamos pagando, mas é a única maneira de salvarmos a vida dos nossos soldados. Os médicos militares têm que se aproximar das zonas de combate e aí correm o risco de os nossos inimigos abrirem fogo enquanto trabalham”, afirma.
Quase 6.000 soldados israelenses de ambas as guerras receberam tratamento no último ano e mais de 1.600 foram evacuados por helicóptero; Além disso, 90% dos feridos à queima-roupa receberam tratamento no terreno, segundo dados das Forças de Defesa de Israel.
“Não temos hospitais de campanha, convertemos andares de hospitais em Israel em áreas dedicadas ao trauma e à reabilitação dos nossos feridos”, explica.
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Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
Estratégias das Forças de Defesa de Israel (IDF) para resgate e tratamento de soldados feridos em combate. Governo de Israel.
De fisioterapeutas a dentistas
Da mesma forma, o militar explica que as Forças de Defesa de Israel também implantaram unidades de fisioterapia, odontológicas e ortopédicas atuando no front.
“Quanto à saúde mental, devo admitir que não nos apercebemos da sua importância até ao início da guerra em Gaza”, afirma o oficial, que assegura que estão no terreno 850 profissionais regulares e de reserva.
No entanto, familiares de soldados relatam, desde o início da guerra, que as FDI chamaram muitos deles de volta às fileiras, apesar de terem sido diagnosticados com transtorno de stress pós-traumático e terem sido submetidos a tratamento, o que levou alguns ao suicídio.
Segundo uma investigação do jornal Haaretz, pelo menos dez soldados cometeram suicídio desde o início da guerra em Gaza. Israel não atualiza o número de suicídios há meses.
Santa Catarina – Na tarde do dia 29 de novembro foi inaugurado o heliponto no Hospital São Roque na cidade de Jacinto Machado (SC). A iniciativa da obra foi da Prefeitura do município e contou com o apoio do Hospital São Roque e do Serviço Aeropolicial (SAER) da Polícia Civil.
Após o início das operações aeromédicas em 2020, uma parceria da Polícia Civil com a Secretaria Estadual de Saúde e com os municípios da região sul de Santa Catarina possibilitou o transporte de pacientes pela aeronave da Polícia Civil, especialmente para os atendimentos médicos de urgência e emergência e também para transferência intra-hospitalar nos casos mais graves.
Inauguração de heliponto no Hospital São Roque revoluciona atendimento de emergências e se torna referência no sul de SC, Foto: SAER/SC
Um dos principais entraves do atendimento ágil e eficiente neste tipo de operação é a falta de um local adequado para o pouso da aeronave, o que por vezes prejudica e atrasa o atendimento do paciente que tanto necessita do serviço.
Para o Delegado de Polícia e Coordenador do SAER, Gilberto Crepaldi Mondini, “trata-se do melhor heliponto público do sul do Estado, fazendo com que o município se torne referência e modelo para outras cidades que também deveriam dar importância a este tipo de infraestrutura, que salva vidas e minimiza sequelas”.
“Ao longo do tempo essa obra se paga facilmente, visto que as pessoas sendo transferidas com agilidade e eficiência até um hospital de referência, o município no futuro, vai economizar com menos farmácia, menos fisioterapia e menos transporte de saúde, além de melhorar consideravelmente a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, que deixarão de ter uma pessoa acamada para ser cuidada”.
Durante a inauguração estiveram presentes lideranças do município, colaboradores do hospital, equipe do helicóptero da Polícia Civil (SAER) e do aeromédico do SAMU.
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Inauguração de heliponto no Hospital São Roque revoluciona atendimento de emergências e se torna referência no sul de SC, Foto: SAER/SC
Inauguração de heliponto no Hospital São Roque revoluciona atendimento de emergências e se torna referência no sul de SC, Foto: SAER/SC
A Marinha do Brasil (MB) realizou no dia 25 de novembro, o 9º Exercício de Resposta a Emergências Nucleares e Radiológicas Navais do calendário de 2024. Nessa oportunidade, foram acionados os Centros de Resposta a Emergências (CARE) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR) e da Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ).
A novidade nesta edição ficou por conta de ter sido empregada uma aeronave durante o exercício em uma simulação de cenário de alta complexidade. A pessoa que estava no papel de radioacidentada foi levada do Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó (SP), para o Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), no Rio de Janeiro (RJ).
O objetivo central do exercício foi demonstrar a adequabilidade das instalações, equipamentos, comunicações, recursos humanos, procedimentos e materiais para mitigar os efeitos de emergências Nucleares e Radiológicas (NBQR), no âmbito da MB.
Na simulação, vítima foi transportada por helicóptero do Centro Experimental Aramar para o Hospital Naval Marcílio Dias. Imagem: Marinha do Brasil.
A atividade, que foi bem-sucedida, também comprovou a capacidade de coordenação e controle do Grupo Executivo do Plano de Emergência do Plano de Emergência Local do Centro Experimental Aramar (GEPE-CEA), que atuou de forma integrada com os diversos atores envolvidos, no Rio de Janeiro e em Brasília.
Dinâmica do exercício
A emergência simulada consistiu em um vazamento na saída do reator do Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT), em Aramar, com simulação de quatro vítimas atingidas. Na sequência, houve acionamento do alarme sonoro e início dos procedimentos de evacuação dos colaboradores que estavam nas instalações radiologicamente afetadas.
Entre outras medidas conduzidas no exercício, houve isolamento de áreas, descontaminação e apoio na triagem e identificação de contaminados e radioacidentados. Quanto às vítimas simuladas, houve uma avaliação, por parte da Equipe de Proteção Radiológica, de triagem segundo os valores de dose radioativa recebida, e o posterior embarque de uma delas em uma aeronave do tipo AH-15B, para condução até o HNMD, no Rio de Janeiro.
O radioacidentado transportado, então, deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo para Radioacidentados (UTIR) do hospital, local onde é oferecido o tratamento adequado para casos dessa natureza. Encontrando-se o cenário sob controle, as ações de respostas à emergência foram encerradas, mantendo-se o isolamento da área afetada para que ações como a perícia técnica pudessem ser iniciadas, conforme padrão de segurança.
Sobre a SecNSNQ
A SecNSNQ é órgão de assistência direta ao Comandante da Marinha, e suas principais tarefas são regular, licenciar, fiscalizar e controlar qualquer tipo de embarcação, privada ou de Estado, que empreguem reatores nucleares como fontes de energia próprias ou para terceiros, nas águas jurisdicionais brasileiras. O intuito dessa atuação é proteger as tripulações, a população, o patrimônio e o meio ambiente contra os efeitos indesejáveis das radiações ionizantes.
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Exercício testou toda a estrutura de resposta a emergências, inclusive atendimento hospitalar a paciente radioacidentado. Imagem: Marinha do Brasil.
O Centro de Acompanhamento de Respostas a Emergências Nucleares e Radiológicas reúne representantes de organizações militares como o Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN) e o Comando de Operações Navais (ComOpNav). Imagem: Cleiton Bezerra.
Remoção de vítima radioacidentada por helicóptero demonstrou a capacidade de lidar com emergências nucleares e radiológicas de alta complexidade. Imagem: Marinha do Brasil.
Rio Grande do Norte – No dia 26 de novembro, o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte foram acionados para resgatar dois funcionários de usina eólica que estavam realizando manutenção no topo da torre, quando o equipamento começou a pegar fogo, deixando os funcionários impedidos de escapar do alto.
O caso aconteceu em um dos aerogeradores do Parque Eólico Mel, em Areia Branca, na região Oeste Potiguar. Segundo a empresa proprietária do parque, a Neoenergia, o princípio de incêndio foi controlado pela brigada de emergência da empresa.
Segundo a equipe do CIOPAER, a operação de resgate foi realizada a mais de 60 metros de altura em um cenário complexo, pois envolvia urgência devido ao incêndio em uma das partes da torre e o limite de visibilidade com o pôr do sol, além também, dos riscos inerente ao voo como intensidade do vento próximo a torre e utilização do resgate com carga externa na técnica McGuire.
Segundo o CIOPAER, a equipe foi acionada por volta das 15h45 e estava pronta para a operação em cerca de cinco minutos. “Prontamente a gente reuniu a equipe, informou ao diretor, debateu as condições, porque é uma operação que não é simples de realizar, e, no limite do tempo, a gente conseguiu decolar e dar o suporte ao Corpo de Bombeiros e ao SAMU que estavam no local”, afirmou o sargento Eridson do CIOPAER.
Santa Catarina – O serviço aeromédico realizado pelo Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM), em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), atendeu até o mês de novembro 87 missões na Serra Catarinense. O serviço conta com sete profissionais da saúde: cinco médicos e dois enfermeiros, além dos policiais militares do BAPM.
O serviço que está atuando permanentemente na região desde a implantação em junho de 2024, durante a Operação Inverno. O helicóptero Águia 04 do BAPM que dispõe de equipamentos para de suporte avançado à vida, é capaz de atender casos graves, resgates, ocorrências primárias e transporte aeromédico.
Para Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência, a união dos trabalhos proporciona uma redução no tempo de resposta a situações críticas, salvando mais vidas e garantindo atendimento médico rápido e eficiente aos pacientes.
“Esse serviço demonstra a garantia ao acesso de serviços públicos de qualidade e com a agilidade que a situação merece. Quando conseguimos atender mais e melhor a população estamos afirmando que Santa Catarina é exemplo de competência quando o assunto é atendimento de urgência”, ressaltou Marcos Fonseca.
O transporte aéreo viabiliza percorrer grandes distâncias em um espaço de tempo muito menor, em comparação com outros meios. “Desta forma, é possível levar os pacientes em um transporte seguro, humanizado e com atendimento mais ágil”, complementou.
Ceará – No sábado (23), na rodovia CE-060, município de Caririaçu, sul do Ceará, um ônibus escolar com time de futebol da cidade de Aurora, que tinha como destino a cidade de Santana do Cariri, perdeu o controle, saiu da rodovia e capotou em um barranco com queda aproximada de 60 metros.
O acidente vitimou 18 pessoas, três morreram no local, seis ficaram gravemente feridas (com múltiplas fraturas) e o restante conseguiu sair do local de forma espontânea, sem lesões importantes.
Populares acionaram o SAMU, através da Regulação Médica, que por sua vez acionou o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e o serviço aeromédico da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Ceará (CIOPAER). Além desses departamentos, várias ambulâncias da cidade de Juazeiro do Norte e Caririaçu se deslocaram com profissionais dos hospitais locais, voluntários para atuar no socorro.
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CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
Quando a aeronave pousou, quatro vítimas graves já tinham sido extraídas do local e conduzidas por ambulâncias para os hospitais da região. No entanto, ainda haviam dois pacientes graves, aguardando o primeiro atendimento. Dessa forma, através da triagem médica, a equipe aeromédica atendeu o paciente mais grave, que era o motorista do ônibus. Por sua vez, o paciente menos grave foi atendido pela equipe médica da ambulância do SAMU local.
Na abordagem da equipe aeromédica, o motorista do ônibus foi avaliado com suspeita de traumatismo raquimedular, fratura no membro superior direito e trauma em tórax e abdome. Foi imobilizada a coluna cervical, imobilizando cabeça, colocado em prancha de trauma, sobre uma maca de montanha. Após o preparo do paciente, os profissionais, com apoio de populares, conseguiram suspender a maca do local do sinistro até a rodovia, por um terreno íngreme e escorregadio.
Ao chegar na rodovia, o paciente foi conduzido para uma das ambulâncias do SAMU no local e realizado um atendimento mais minucioso. Ainda na ambulância, o paciente recebeu condutas mais especializadas e foi preparado para o transporte aeromédico. O paciente foi conduzido da ambulância até o local de pouso da aeronave, onde foi embarcado e transportado sem intercorrências até a base da CIOPAER, em Juazeiro do Norte. Lá, uma ambulância do SAMU já aguardava o paciente, para levá-lo ao Hospital Santo Antônio, em Barbalha.
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
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CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
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CIOPAER do Ceará resgata motorista de ônibus capotado em abismo com 18 vítimas
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Paraná – No domingo (03), a equipe aeromédica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Paraná, da base de Maringá, foi acionada pela Regulação Médica do SAMU para atendimento de paciente de 57 anos, vítima de trauma por chifrada de boi sobre o tórax e abdome, ficando gravemente ferido, na cidade de Nova Esperança.
O paciente tinha sido socorrido primeiramente por uma equipe da Defesa Civil. Devido a gravidade das lesões, a equipe aeromédica interviu de imediato em sua abordagem. O paciente apresentava pneumotórax aberto, abdome agudo hemorrágico e importante perda de sangue, sendo necessário receber intervenções médicas avançadas, como: intubação orotraqueal, suporte de ventilação mecânica, curativo especial no tórax e reposição de líquidos, estabilizando a condição clínica para o transporte.
A aeronave decolou de Nova Esperança com destino a Maringá. O voo aconteceu sem intercorrências, com o paciente devidamente monitorizado hemodinamicamente e recebendo manutenção de cuidados iniciados na cena. Após o pouso, o agricultor foi conduzido para o Hospital Universitário de Maringá, direto para tratamento cirúrgico imediato.
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Agricultor ferido por chifrada de boi é resgatado por helicóptero do SAMU em Nova Esperança, PR
Agricultor ferido por chifrada de boi é resgatado por helicóptero do SAMU em Nova Esperança, PR
Agricultor ferido por chifrada de boi é resgatado por helicóptero do SAMU em Nova Esperança, PR
Acre – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) realizaram na sexta-feira (17), mais uma operação aeromédica bem sucedida de paciente no interior do estado. O homem sofreu mal súbito em Cobija, na Bolívia, e chegou em estado grave no hospital Regional de Brasileia (Acre), que fica na fronteira entre os dois países.
“Saímos às 14h de Rio Branco, e em um voo de 45 minutos chegamos em Brasileia. É um voo pela vida, como nós dizemos na instituição. É uma parceria entre SAMU e CIOPAER, que vem dando resultados à sociedade acreana”, destacou o comandante da aeronave de resgate, coronel Carlos Augusto Negreiros.
De acordo com o coordenador do SAMU, Pedro Pascoal, foi necessário aguardar a estabilização do quadro desse paciente para realizar o transporte aeromédico: “Fizemos a remoção após a estabilização do paciente no hospital. No momento certo, a aeronave e equipe foram despachados para atender esse homem, que estava em estado crítico”, afirmou.
Pascoal explica que há uma suspeita de sepse, infecção generalizada, além de um possível quadro de hepatopatia (doença crônica no fígado), ainda por esclarecimento através de exames clínicos. Após o resgate, o paciente ficou internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Pronto-Socorro de Rio Branco.
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SAMU e CIOPAER do Acre realizam remoção aeromédica de paciente que sofreu mal súbito em Cobija, Bolívia
SAMU e CIOPAER do Acre realizam remoção aeromédica de paciente que sofreu mal súbito em Cobija, Bolívia
SAMU e CIOPAER do Acre realizam remoção aeromédica de paciente que sofreu mal súbito em Cobija, Bolívia
SAMU e CIOPAER do Acre realizam remoção aeromédica de paciente que sofreu mal súbito em Cobija, Bolívia
SAMU e CIOPAER do Acre realizam remoção aeromédica de paciente que sofreu mal súbito em Cobija, Bolívia
Pará – Este ano, a aviação na Amazônia completa 50 anos de atuação essencial e indispensável para um Estado de dimensões continentais, onde distritos de um mesmo município são separados por dias de distância.
Desde 2004, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP) fortalece essa presença, com serviços prestados também em Saúde, Educação, Meio Ambiente e até mesmo em diferentes situações de resgate e transporte de pessoas, nas mais variadas condições. Durante os períodos críticos da pandemia de Covid-19, foi a estrutura do GRAESP que garantiu o transporte urgente de insumos, vacinas, médicos e pacientes por todo o Pará, com o apoio de 14 aeronaves, 42 pilotos e 30 tripulantes.
Há 17 anos iniciava suas operações com um helicóptero e dois superplanadores para patrulhamento, levantamento de informações, fiscalização ambiental e outros. Em 2011 assumiu toda a demanda de aviação dos órgãos ligados à Segurança Pública. Em 2015, assume também as demandas da governadoria e Casa Militar.
Com base não só em Belém, mas também em Santarém e Marabá, o GRAESP possui 14 aeronaves, cinco delas apreendidas pela Polícia Federal transportando cocaína. No total, são oito aviões e seis helicópteros.
Experiência do piloto Carlos Saldanha para o Graesp
Comemorando em 2022 uma carreira de 50 anos como piloto, Carlos Alberto Saldanha, aos 69 anos, voa há dois no Grupamento Aéreo. Nascido em Belém, possui mais de 20 mil horas de voo, tendo passado quase 20 anos sobrevoando áreas de garimpo na região amazônica, outros seis na Força Aérea, e um bom período de vivência como piloto comercial na aviação executiva.
GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências.
Com formação também em mecânico e técnico de aeronaves, ele fala da importância dessa qualificação em suas missões: “O conhecimento técnico me ajudou demais, especialmente nos voos que fazia para o meio do mato. Perdi muitos colegas em voos e ter essa qualificação me ajudou muito a voar de forma mais segura. Já fiz pousos forçados de precisar sair de helicóptero, já tive pane durante o voo, já parei para consertar panes e depois continuei voando”, relata.
“Durante o auge da pandemia, chegamos a voar oito vezes em um único dia. Foi uma época diferente, a gente voava mais apreensivo porque era muita gente dependendo do que estávamos fazendo. Participei muito de missões em apoio à região da Calha Norte (oeste paraense)”, afirma Carlos.
Viúvo e pai de três filhos, que já lhe querem aposentado, garante que seguirá voando até o fim da vida. “Foi muito gratificante, já com a idade que tenho, entrar no GRAESP, onde o trabalho é feito com muito segurança, com um alto padrão de manutenção do aviões. Hoje atendo secretarias, autoridades, faço voos de vacinas, de insumos, e hoje entendo ainda mais o papel do Grupamento Aéreo no Estado, que é muito grande e muito importante. O Pará é enorme, e ter esses voos significa muito. Seria muito mais difícil de resolver as coisas se não fosse o GRAESP“, conclui o piloto Carlos Saldanha
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GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências
GRAESP diminui distâncias no Pará e tem papel fundamental nos atendimentos de urgências
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