NÁDIA TEBICHERANE
Drummond dizia que a viagem mais difícil e mais perigosa que o homem faria seria a “de si para si mesmo“.
Conhecer a própria alma, explorar compartimentos, vasculhar sentimentos, se deparar com emoções desconhecidas, identificar falhas, limitações, anseios, coragem, medo, saberes, iluminar cantos escuros…
De verdade, não é fácil…
É como chegar à beira do abismo e olhar lá no fundo.
Às vezes, não conseguimos sozinhos. Mas é preciso tentar, começar. Essa viagem pode nem ter um final, mas ao longo do caminho vamos nos descobrindo e entendendo melhor o outro.
É escutar a música que toca dentro da gente.
O coração é nosso pedaço de universo sagrado, mas é bom que lá habitem outras pessoas além de nós. Pessoas são importantes para o caminho.
Como diria Drummond:
“Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar”