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Mauro Beni

Itália – Um vulcão na ilha italiana de Stromboli entrou em erupção nesta quarta-feira (3), deixando um turista morto. De acordo com relato do Comandante da Brigada de Incêndio de Messina, Giuseppe Biffarella, um turista de Milazzo, morreu enquanto seu amigo brasileiro ficou ferido, ambos atingidos pelas pedras lançadas no ar. Eles estariam perto da borda do vulcão Stromboli.

Dois helicópteros da Vigili del Fuoco foram enviados de Salermo e Catania. Os telefones celulares não tinham sinal e as comunicações de rádio foram difíceis. A notícia também foi confirmada pela prefeitura de Messina, o corpo do caminhante, que teria se aventurado na área do cume do vulcão na companhia do amigo e sem ajuda de guias, foram localizados e as operações de resgate foram realizadas.

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A equipe de bombeiros através de uma trilha, juntamente com os helicópteros encontraram mais duas vítimas que caíram e não conseguiam se locomover. Devido a dificuldades operacionais em razão da fumaça, enviaram uma lancha de Messina para o resgate.

Para o Prefeito de Lispari, Marco Giorgianni, o quadro é dramático. Há uma coluna de erupção de dois quilômetros de altura que foi liberada sobre as crateras de vários tamanhos do Stromboli que provocaram uma série de incêndios.

O pânico tomou conta de Ginostra, onde os moradores, ajudados pela proteção civil, deixam suas casas espontaneamente. Outros turistas também se jogaram ao mar. Esta foi uma das maiores explosões registradas no Stromboli. Segundo especialistas do INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia), a explosão aconteceu às 16h46, horário local.

Antes das explosões, houve dois derramamentos de lava. A Sala de Operações de Proteção Civil Regional foi ativada imediatamente depois de ter recebido do INGV o relato de uma série de explosões violentas no Stromboli.

O Presidente da região siciliana Nello Musumeci afirmou em nota a queda de material incandescente que iniciaram uma série de incêndios em diferentes áreas da ilha. Mais de setenta pessoas que estavam em Ginostra, foram embarcadas, após a explosão, mas a decisão de sair de lá foi a critério pessoal.

Nenhum plano de evacuação foi iniciado até o momento. “Sem alarmismo – disse o Prefeito de Lipar, Marco Giorgianni – só fumaça do grande incêndio, a situação está sob controle, o avião Canadair da Vigili del Fuoco chegou e extinguiu o fogo alimentado pelo vento”. O importante é que o evento não teve magnitude como a de 2002, com mais de 20 explosões e tsunamis que devastaram a região.

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