A Airbus Helicopter recebeu da Agência Europeia de Segurança da Aviação (EASA), em dezembro, a certificação para o novo peso máximo de decolagem (MTOW) do H145. O helicóptero teve sua capacidade aumentada e poderá transportar 50 kg a mais, totalizando 3,7 toneladas.
O H145 com o novo peso máximo de decolagem estará disponível para os clientes ainda no início de 2016. E como a melhoria não requer modificações estruturais ou novos equipamentos, não haverá custos adicionais.
“Ao aumentar o peso máximo de decolagem, estamos melhorando a capacidade de missão do H145 para todos os operadores, mas principalmente para os serviços de emergência médica (E.M.S), de vigilância e missões offshore, pois nessas atividades o aumento da carga útil e alcance máximo estão diretamente ligados à eficácia das operações”, disse Manfred Merk, chefe do programa do H145 da Airbus Helicopters. “O novo peso reverte maior capacidade ao helicóptero, seja para transporte de mais carga útil ou de mais combustível”, completou.
O H145 é o helicóptero mais avançado de sua família, com motores Arriel 2E, rotor de cauda envolto em Fenestron® full-composite, e o inovador sistema de aviônicos digitais Helionix® com piloto automático de 4 eixos.
A frota global do H145 já acumulou mais de 11.000 horas de voo desde a primeira entrega, em julho de 2014. Atualmente, mais de 50 helicópteros do modelo já estão em operação em 14 países.
Os helicópteros da Airbus Helicopters H125 e H130 – designações comerciais dos consagrados helicópteros da família ESQUILO AS350 B3e e EC130 T2, respectivamente – , são equipados com uma turbina Arriel 2D, da Turbomeca, que possui um avançado controle eletrônico (FADEC).
A principal vantagem deste sistema digital é permitir uma melhor utilização da potência disponível, por meio de uma dosagem de combustível ótima. O FADEC (Full Authority Digital Engine Control), além de calcular a quantidade exata de combustível a ser introduzida na câmera de combustão, gerencia outras funções, tais como: apresentação de dados à tripulação por meio do VEMD (Vehicle and Engine Multifuntion Display), sistema automático de partida, controle dos limites dos parâmetros primários do motor, EPC (Engine Power Check), cálculo de ciclos das turbinas, controle de desgaste da turbina geradora de gases, etc.
O conceito FADEC aplicado nesses helicópteros isenta o piloto da dosagem de combustível, mesmo em situações de emergência, como uma pane total do FADEC. Seja qual for a fase do voo, os canais A e B irão realizar a regulação de combustível baseados em leis programadas em suas memórias e em informações oriundas de sensores instalados no próprio motor e na célula.
Na impossibilidade de a dosagem ser realizada por um desses canais, um sistema de comando de emergência EBCAU (Emergency Backup Control Ancillary Unit) é acionado automaticamente. Caso essa pane pouco provável ocorra, luzes GOV âmbar e GOV vermelha irão alertar à tripulação sobre a necessidade de trabalhar as variações de potência com mais suavidade. O piloto, então, irá preocupar-se somente com a pilotagem e com o pouso, uma vez que a dosagem será garantida pelo cartão de circuito impresso EBCAU.
Embora não possua a mesma capacidade de dosagem do FADEC, esse sistema de emergência foi projetado para não deixar o motor apagar ou extrapolar seus limites, garantindo a dosagem do combustível até que o pouso seja praticável e o corte do motor comandado pelo piloto.
Para qualquer outra forma de dosagem eletrônica do combustível, onde o piloto seja solicitado a dosar combustível na eventualidade de uma emergência, deve ser empregado o termo EECU (Eletronic Engine Control Unit), ou DECU (Digital Engine Control Unit). O conceito FADEC, tendo na sigla o termo FULL, deve ser reservado para sistemas totalmente gerenciados eletronicamente: partida, voo, emergência, corte, reacendimento.
Além das informações recebidas pelo FADEC através de seus sensores, potenciômetros instalados na cadeia de comando enviam aos computadores sinais elétricos que indicam com exatidão a posição do comando coletivo e do pedal direito, este último utilizado pelo piloto para oposição ao torque de reação (Cr) – tendência do nariz do helicóptero girar no sentido oposto ao do giro do rotor principal, quando ocorre aumento de potência -.
As localizações destes potenciômetros estão descritas na tabela 1, abaixo:
A tabela 2, abaixo, apresenta de forma resumida as funções dos potenciômetros XPC e XPA, com sinais validados e considerados pelo FADEC proporcionais à atuação do piloto nos comandos de voo. Este Modo Proporcional é utilizado normalmente para a dosagem do combustível em condições normais.
Se os dois canais do XPC (XPC1 e XPC2) falharem, a posição do coletivo não será mais conhecida pelo FADEC. Porém, estando o XPA funcionando normalmente, o sinal enviado por ele será validado e o Modo Integral-Proporcional será adotado. Neste modo, será considerada a posição do pedal direito (DDN) e a altitude pressão (Zp), proporcionalmente (variável) e fixado um valor para o XPC (sem sinal válido), integralmente (fixo), na definição da potência em cada fase do voo.
No voo à frente, com velocidade indicada acima de 40kt, o pedal direto está mais próximo do neutro, pois um vetor força é gerado na deriva superior, de mesma direção e sentido do empuxo gerado pelo rotor de cauda, diminuindo a necessidade do acionamento daquele rotor.
No pairado, no entanto, o pedal direito estará bem avançado, pois não há sustentação na deriva capaz de manter a aeronave estabilizada no eixo de guinada. O potenciômetro XPA tem a importante função de solicitar ao FADEC mais rotação (NR) para o rotor principal, para aumentar as chances de realizar uma autorrotação com sucesso, caso ocorra apagamento do motor no voo pairado.
Se o potenciômetro XPA falhar, o Modo Integral será adotado pelo FADEC. A N2 será mantida alta (102% N2) para qualquer posição do coletivo, com a finalidade de atender às necessidades de todas as fases do voo, mesmo as mais críticas.
Considerações finais
Independentemente do modo de dosagem adotado pelo FADEC ou mesmo se o pouso precisar ser realizado com a dosagem sendo efetuada pelo EBCAU, por exemplo: se os sinais do XPC e do XPA forem considerados inválidos simultaneamente, o piloto deverá continuar pilotando a máquina normalmente, porém, sem variações bruscas de potência.
Fora do Modo Proporcional, o FADEC estará dosando com degradação (abaixo de sua capacidade plena) e variações bruscas de potência serão respondidas com menos eficiência nessas condições. Para todos os modos de dosagem, os procedimentos previstos no manual de voo (FLM) devem ser integralmente considerados pelos pilotos. Seja em situações normais ou situações de emergências, nos H125 e nos H130, a dosagem do combustível será sempre digital (FADEC ou EBCAU).
Autor: Fábio Castilho é ex-militar da FAB, formado pela Escola de Especialistas de Aeronáutica. Tem mais de 15 anos de experiência com a manutenção de helicópteros da linha Airbus. Atualmente é instrutor do Centro de Treinamentos da HELIBRAS, em Itajubá-MG e graduando bacharel em Ciências Aeronáuticas na UNISUL.
Comentou-se recentemente que o Alaska State Troopers suspendeu o uso de um dos seus dois helicópteros AS350B3 em uma tentativa de economizar, sendo que eles têm a garantia de operar o segundo helicóptero somente até o fim de junho de 2016. A decisão sobre o orçamento definirá o futuro da unidade para depois dessa data.
O uso do “Helo-2” foi suspendido na sua base de Fairbanks, mas o “Helo-3” foi mantido, em Anchorage. O primeiro foi entregue na primavera de 2013 (N911AA serial 7536) e o segundo (N911NT serial 7665), um ano depois, segundo a nota de imprensa da Airbus, divulgada pela HeliHub.com. (O nome “Helo-1” foi colocado em desuso após o helicóptero passar por um acidente fatal em março de 2013.)
O Departamento de Segurança Pública do Alasca utiliza seus helicópteros para apoiar as operações de todo o estado e complementa uma grande frota de aeronaves de asa fixa. Já que a maior parte das áreas do Alasca não é acessível por estrada, a frota de aeronaves da agência atua como um multiplicador de forças auxiliando os soldados em solo, com o objetivo de fornecer um ambiente seguro para os moradores do Alasca.
A Polícia Federal Alemã, Bundespolizei (BPOL), selecionou a Heli-One, a maior fornecedora independente do mundo de manutenção, reparo e revisão (MRO), para modernizar completamente a sua frota de 18 helicópteros AS332L1 Super Puma da Airbus, através de um contrato com a Agência de Aquisição e Suporte NATO (NSPA), realizando upgrades dos sistemas aviônicos e EFIS testados da Universal Avionics e outros fornecedores.
Para poder responder e adaptar-se rapidamente à variedade das futuras missões da Polícia Alemã e da UE, a BPOL precisava atualizar a cabine e o cockpit da sua frota AS332L1 com sistemas acessíveis, confiáveis e atuais.
“A Heli-One usou as suas capacidades e experiências extensivas para o aperfeiçoamento dos aviônicos, do cockpit, da cabine e da navegação para fornecer uma solução de plataforma abrangente que habilitará a frota para um retorno rápido ao serviço e um melhor desempenho nas operações críticas da BPOL agora e no futuro”, disse Anthony DiNota, presidente da Heli-One.
O upgrade do Sistema Eletrônico de Instrumentos de Voo (EFIS) consiste em monitores duplos EFI-890H e Sistemas de Gerenciamento de Voo (FMS) Dual UNS 1FW da Universal Avionics. Além disso, monitores multi-funcionais Barco serão instalados junto com sistemas de navegação da Euro Avionics (Euronav 7). Esses sistemas melhoram a consciência do piloto e oferecem a mais alta funcionalidade, capacidade de interface e fliexibilidade para a instação do helicóptero.
O programa de modernização já foi iniciado em um AS332L1 e o restante da frota seguirá em rápida sucessão. O trabalho será concluído na instalação da Heli-One em Stavanger, na Noruega.
A instalação de quase 20,000 metros quadrados é conhecida por sua competência e experiência no suporte à plataforma Super Puma para operações na Europa e no mundo.
“Baseamo-nos na nossa relação de 16 anos com a BPOL e personalizamos um serviço que reduzirá o tempo de resposta, enquanto maximizará a confiabilidade e a prontidão das missões,” disse Anthony DiNota, presidente da Heli-One. “O sistema EFIS da Universal Avionics e o FMS Dual são upgrades bem estabelecidos e próprios para helicópteros e deixarão a BPOL bem equipada para desempenhar o seu trabalho vital.”
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu, no dia 30 de novembro de 2015, o Certificado de Tipo para a aeronave MBB-BK117 D-2, fabricada pela Airbus Helicopters Deutschland (AHD), comercialmente denominada EC145 T2. Com a emissão do certificado pela Agência, a aeronave já pode ser comercializada e operada em todo o território brasileiro.
O EC145 T2 é o mais novo modelo de helicóptero da família MBB-BK117 e foi originalmente certificado pela Agência Europeia de Segurança para a Aviação Civil (EASA) em abril de 2014. De acordo com a fabricante, o aparelho foi desenvolvido com foco específico nas operações policiais e modelado num trabalho conjunto com pilotos de corporações, visando a atender as necessidades operacionais do segmento.
Com capacidade para transportar nove passageiros a uma velocidade de cruzeiro de 150 knots e altitude de 20.000 pés com MTOW de 3.700 kg, a aeronave é equipada com dois motores turbo-eixo Turbomeca Arriel 2E, cada um deles controlado por um sistema de gerenciamento computadorizado (FADEC) duplicado, que entrega à caixa de redução principal uma potência de 490 kW (710 shp).
Uma das principais inovações do modelo foi a substituição do rotor de cauda convencional por um do tipo Fenestron que, dentre outras características aerodinâmicas, proporciona considerável redução do nível de ruído na cabine. A nova suíte de aviônicos Helionix, da Airbus Helicopters, vem integrada com piloto automático de quatro eixos e displays com novas funcionalidades.
O processo de certificação da aeronave na ANAC empregou 350 horas e envolveu seis servidores da Agência (coordenador do programa e cinco engenheiros).
A Helibras anunciou o nome do novo presidente da empresa, em substituição a Eduardo Marson, que com o encerramento de seu mandato depois de seis anos e meio, com duas prorrogações, deixa a empresa para desenvolver novos projetos. Richard Marelli, engenheiro aeronáutico que ocupa a vice-presidência de Operações, assumirá o posto na fabricante de helicópteros.
Marelli tem 58 anos, é francês e está no Brasil desde 2010, comandando em Itajubá, sede fabril da Helibras, as áreas de Gestão de Suprimentos, Linhas de Montagem , Manutenção (MRO), Centro de Engenharia e Programas. O executivo atua no grupo Airbus Helicopters há mais de 30 anos, tendo participado ativamente na engenharia de protótipos dos helicópteros Dauphin e Super Puma, na França, e como responsável pelo departamento de Integração de Sistemas e pelo Centro Industrial de Elétrica e também como Diretor das linhas de montagens do NH90.
No Brasil, foi diretor do programa H-XBR desde o seu início, vice-presidente industrial e executivo, estando envolvido no processo de transferência de conhecimento e no salto tecnológico experimentado pela empresa. Richard Marelli acumulará as funções de Presidente da empresa e Vice-Presidente de Operações.
A Helibras promoveu também uma reestruturação em seu organograma, seguindo diretrizes globais implantadas pela Airbus Helicopters, alinhadas às metas de satisfação do cliente e eficiência de recursos. A empresa reduziu o número de vice-presidências e integrou setores que trabalham diretamente na busca pela qualidade do atendimento.
Pela nova estrutura, a antiga vice-presidência de Suporte & Serviços teve algumas atividades integradas à vice-presidência de Operações e outras à área comercial, esta sob nova nomenclatura – Negócios & Serviços – que será comandada pelo executivo Dominique Andréani.
Andréani tem 42 anos, tem dupla cidadania, alemã e francesa, e formou-se engenheiro mecânico com especialização em logística e gestão industrial. O novo vice-presidente foi diretor comercial da Airbus Helicopters no Chile e integra o grupo desde 2001, já tendo ocupado cargos de gerência no México, na Alemanha e na França.
A reestruturação na Helibras resultou em quatro áreas de atuação na empresa: Administrativa e RH; Financeira; de Operações; e a já citada de Negócios & Serviços.
A Polícia de Guangzhou, na China, e a Airbus Helicopters assinaram um contrato para a encomenda de um helicóptero H145 leve, a ser entregue no fim de 2016, para missões de aviação policial.
“Os helicópteros são uma grande fonte para as agências de aviação policial, já que podem ajudar efetivamente as forças em solo a completarem uma grande variedade de operações, incluindo patrulhamento aéreo, transporte de forças policiais, combate a incêndio, resgate e assistência em catástrofes, dispersão de tráfego e comando aéreo,” disse Xie Xiaodan, vice-prefeito e diretor geral da Polícia de Guangzhou. “Estou confiante de que o H145 pode ajudar a melhorar nossa eficiência e capacidade de servir as pessoas de Guangzhou.”
O H145 da Polícia de Guangzhou será equipado com um poderoso farol de busca, guincho externo, corda de rapel, rádio tático, eslinga de carga, dispositivo de balde e maca.
“Estamos orgulhosos pela Polícia de Guangzhou ter selecionado o H145 como seu primeiro helicóptero, o qual, incidentalmente, será o primeiro desse tipo a entrar no mercado chinês,” disse Norbert Ducrot, presidente da Airbus Helicopters da China. “A chegada do H145 na China será uma oportunidade para demonstrar como esse helicóptero tecnicamente avançado foi concebido perfeitamente para as missões mais desafiantes das forças policiais chinesas no país.”
O H145 é o membro mais novo da gama de produtos de asas rotativas bimotores da classe de 4 tonelas da Airbus Helicopters. O H145 está sempre ‘pronto para a missão’, podendo ser equipado com um sistema de gerenciamento de missão moderno para uma variedade de operações policiais.
O helicóptero pode transportar rapidamente de oito a dez oficiais para o local da operação. Ele também é ideal para o transporte de forças policiais especiais. As funções principais incluem patrulhamento, vigilância e missões de resgate com o apoio de uma cabine flexível e espaçosa e câmeras com sensor de visão frontal infravermelha (FLIR) e de luz natural controladas por um operador que também lida com as comunicações e trocas de dados com os recursos policiais baseados em solo.
Cerca de 1000 helicópteros H145 estão em serviço hoje em dia, registrando um total de mais de quatro milhões de horas de voo e realizando múltiplas missões no mundo todo, principalmente para serviços públicos e serviços de ambulância aérea.
Sobre a Airbus Helicopters da China
Criada em dezembro de 2006, a Airbus Helicopters da China é o centro local de apoio ao cliente da Airbus Helicopters, responsável pelas vendas e atividades de atendimento ao cliente para toda a gama de produtos da empresa. Na China, a Airbus Helicopters possui uma participação no mercado de 40%.
Com 45 anos de presença e mais de 30 anos de experiência em cooperação industrial na China, mais de 140 helicópteros civis e parapúblicos da Airbus Helicopters estão voando hoje no país. Para fornecer um serviço de qualidade semelhante às operadoras chinesas, o comunicado de imprensa da Airbus Helicopters da China estabeleceu uma organização baseada em múltiplos locais: Pequim, Shanghai, Shenzhen, Harbin, Chengdu, Wuhan e Hong Kong, com cerca de 100 funcionários.
Amapá – O Novo helicóptero para operações ostensivas e ações de salvamento, resgate e transporte aeromédico do Grupo Tático Aéreo (GTA) já se encontra em solo amapaense. A aeronave chegou ao Estado na tarde desta sexta-feira, 4, e começará a operar após o dia 15 de dezembro.
De acordo com o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini, a aeronave está pronta para uso, porém a entrega oficial ao Estado ocorrerá com a participação de representantes da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), inicialmente marcado para o próximo dia 15. Neste intervalo a equipe do Grupo Tático Aéreo passará por última capacitação em solo para operar a aeronave.
O investimento para a aquisição do helicóptero foi de R$ 10,3 milhões – R$ 7,2 milhões em recursos da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafrom), convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, com contrapartida e mais complementação de R$ 3,1 milhões do Tesouro Estadual. O contrato prevê garantia de três anos.
O modelo de helicóptero adquirido pelo Governo do Amapá é o Esquilo AS350 B2, uma aeronave com capacidade para até seis passageiros em sua fabricação original. No caso do GTA, as adaptações necessárias para as funções ostensivas, de salvamento e transporte aeromédico.
De acordo com a Helibras, empresa responsável pela fabricação, por apresentar motor Turbomeca Arriel 1D1, o AS350 B2 a aeronave tem excelente desempenho em altitudes elevadas e em ações que envolvam altas temperaturas – como no auxílio de combate a incêndios. A capacidade de carga é de até 1,16 tonelada no gancho (aproximadamente mil litros de água).
O GTA
O GTA foi criado em 2006, na primeira gestão de Waldez Góes. Na primeira fase, o grupo tático operava com um helicóptero alugado. Ao final do segundo mandato do governador, foi deixado recurso em caixa para a compra de uma aeronave própria para o GTA. Eram aproximadamente R$ 5 milhões para aquisição de um helicóptero usado. Entretanto, nos anos seguintes o projeto não foi executado e o convênio quase foi cancelado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Este ano, o chefe do Executivo empenhou-se em articular, junto ao governo federal, a recuperação do recurso que havia sido deixado por ele mesmo nos cofres do Estado em 2010, permitindo que o Estado adquirisse uma aeronave própria.
A Elbit Systems anunciou que foi assinou contrato de aproximadamente $115 milhões de dólares para fornecer serviços de manutenção para os helicópteros da força policial de Israel e inclui a aquisição de seis novos helicópteros.
O contrato foi concedido após licitação e durará por 20 anos. Ele inclui a aquisição de seis novos helicópteros e suas modificações para atender às exigências da polícia, além de cobrir as manutenções de rotina dos helicópteros.
A ordem é para quatro Airbus Helicópteros H125 AStars e dois H145s. As novas aeronaves irão substituir a frota envelhecida de helicópteros monomotores da Polícia de Israel.
Os sistemas a bordo e a configuração dos helicópteros serão personalizados para acomodar uma variedade de missões, como comando e controle, busca e resgate, vigilância, policiamento e combate a incêndio.
A Elbit Systems operará os helicópteros como parte de um contrato de inciativa de financiamento privado (PFI).
“A Airbus Helicopters está animada por ter ganho este contrato para substituir a frota de helicópteros da Polícia Israel”, disse Sebastien Delmaire, Vice-Presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios. “A entrega desses helicópteros irá marcar a introdução do H125 e H145 para Israel. As H125s será a primeira construída para um cliente estrangeiro na linha de montagem final Airbus Helicopters Inc. em Columbus, Mississippi. ”
“A Airbus Helicopters Inc. está ansiosa para trabalhar com a Elbit Systems e da Polícia Israel neste projeto, e por muitos anos por vir”, disse Ed Van Winkle, Gerente de Vendas para Segurança Pública. “Além de fornecer o mais alto desempenho de aeronaves, helicópteros Airbus tem muita experiência e uma sólida reputação em todo o mundo para apoiar as polícias e as suas missões. O H125 é líder de mercado de segurança pública nos Estados Unidos, enquanto o H145 é um dos modelos mais importantes da Europa. ”
Bezhalel Machlis, presidente e diretor executivo da Elbit Systems, disse: ‘A decisão do Ministério da Segurança Pública de nos conceder o projeto dos helicópteros atesta o sucesso dos nossos projetos baseados em PFI, como as aeronaves de asa fixa operantes, os helicópteros e as frotas de sistemas não tripulados, tanto em Israel como no mundo. Estamos muito orgulhosos por cooperar, mais uma vez, com o Ministério da Segurança Pública, a Força Policial de Israel e as forças de combate a incêndio e poder contribuir para a segurança de Israel com a nossa experiência.’
A Airbus Helicopters descontinuou a produção do bimotor leve AS355 Ecureuil II com a intenção de restringir seu portfólio e focar nos seus produtos principais.
A produção do helicóptero de 2.6 toneladas – também conhecido como Twin Squirrel ou Twin Star, nos EUA – deve continuar, no entanto, até o próximo ano, já que sua fuselagem está entre as encomendas atrasadas.
A fabricante disse que a decisão foi baseada na necessidade de reduzir a gama de produtos e focar em modelos que vendem mais para responder melhor às necessidades do mercado e de seus clientes.
Mas, a produção das outras aeronaves de asa rotativa da família Esquilo – H125 e H130 – continuará.
Airbus Helicopters
“A Airbus Helicopters continua comprometida com a melhora contínua do H125 e H130 para o aumento da competitividade e da satisfação do cliente,” disse a empresa, ao acrescentar que “continuará apoiando os mais de 600 AS355 atualmente em serviço no mundo todo.”
Apesar de ser produzido desde 1979, o AS355 tem sido oferecido, desde 2007, como o variante NP, equipado com motores Turbomeca Arrius 1A1, controlados pelo sistema FADEC, e ostentando uma rápida velocidade de cruzeiro de 120 kt (222km/h) com um alcance máximo de 395nm (731 km).
O Full Flight Simulator do H225 e H225M, instalado no Centro de Treinamento e Simuladores da Helibras, recebeu a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil para ministrar cursos e treinamentos aos operadores do mercado offshore.
Para conceder a certificação a ANAC vistoriou as instalações do CTS, as atividades propostas nos programas de treinamento, as especificações e a tecnologia empregada no FFS da Helibras, que é a mais moderna existente no mundo.
A partir dessa inspeção a Helibras está apta a realizar treinamentos teóricos e práticos aos operadores do produto, brasileiros e estrangeiros. Além de qualificar os operadores, o uso de simuladores em treinamentos contribui para o incremento da segurança de voo.
Nas duas últimas semanas, o chefe da equipe de pilotos de treinamento da Airbus Helicopters, Christophe Marchal, esteve no Brasil para treinar e certificar os instrutores do CTS, que já estão aptos a iniciar as aulas com os clientes.
Inaugurado há menos de dois meses, o Centro de Treinamento e Simuladores da empresa se prepara para receber o primeiro grupo de militares para treinamento em suas dependências, que será do Exército Brasileiro e ocorrerá ainda no mês de outubro. Além disso, de 19 a 23 de outubro será ministrado um “Ground School” de EC130 B4 /H130 para cliente do mercado civil.
A Airbus Helicopters participa neste ano de mais uma edição da exposição internacional de helicópteros Helitech, que acontece em Londres, Inglaterra, de 06 a 08 de outubro.
A empresa vai mostrar seus serviços que focam na satisfação do cliente, qualidade, segurança e competitividade, características que estão impulsionando a transformação da companhia para atingir a missão de tornar-se referência na indústria de helicópteros.
“Toda a indústria está em busca de formas eficientes de evoluir com as rápidas mudanças que ocorrem em seus mercados”, disse o CEO da Airbus Helicopters, Guillaume Faury. “Vemos isso como uma oportunidade para satisfazer e apoiar ainda mais nossos clientes, fornecendo as melhores soluções através de nosso portfólio de produtos e oferta de serviços”.
O H160 fará sua estreia britânica na Helitech. A nova geração de helicópteros biturbinas médios (5,5 a 6 toneladas) apresenta grandes inovações, incluindo o Fenestron em ângulo inclinado, um Estabilizador Biplano™ e as pás do rotor principal no conceito Blue Edge®. Esses itens proporcionam melhor desempenho, níveis de ruído reduzidos e maior conforto aos passageiros.
O H160 adapta-se a uma ampla gama de aplicações, incluindo serviços públicos, operações de petróleo e gás, serviços aeromédicos de emergência e transporte executivo.
Também estará em exposição estática no estande da empresa o H135, helicóptero de referência para uma gama diversificada de missões, tais como serviços de emergência médica e de segurança pública. Graças ao seu desempenho, eficiência e flexibilidade da cabine, o H135 é o melhor custo-benefício em sua categoria.
O helicóptero permite aos operadores realizar viagens mesmo em condições adversas de clima e terreno, graças ao seu excelente desempenho em operações OEI (com um motor inoperante) e à nova geração de aviônicos.
Já conhecida por sua linha de produtos de alta qualidade, a Airbus Helicopters tem como prioridade estratégica para os próximos anos reforçar a qualidade do apoio ao cliente. Através do lançamento de sua nova ferramenta HCare, de suporte e serviços, a empresa confirma o seu compromisso de apoiar todos os que operam as aeronaves da marca no mundo.
O H Pilot Club, uma associação equivalente ao Clube do Piloto brasileiro, vai reunir a comunidade mundial de pilotos, membros de tripulação de voo, técnicos, logísticos e entusiastas da aviação, na primeira reunião do grupo durante o evento. Além de conhecer mais a fundo o trabalho do Clube, os participantes poderão interagir e contribuir para as novidades que a empresa reserva para o futuro.
Acompanhe a cobertura da participação da Airbus Helicopters na Helitech pelo twitter @AirbusHC e pelo site www.airbushelicopters.com
O modelo mais recente da linha AStar da Airbus Helicopters continua líder de vendas no setor de aviação policial
A Airbus Helicopters anunciou que a Polícia Rodoviária da Califórnia (CHP) e o Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) receberam novos H125 da Airbus Helicopters como parte dos planos plurianuais de substituição de frota das duas agências. O H125 é líder de vendas de mercado em aviação policial nos EUA.
A CHP recebeu recentemente o seu terceiro H125 (anteriormente AS350 B3e), como parte de um contrato de cinco anos para atualizar a sua frota de helicópteros. A CHP também encomendou dois H125 adicionais para a substituição dos antigos AS350 B3.
A agência vem utilizando os helicópteros AStar da série AS350 há 30 anos. Os novos H125 são equipados de forma a proporcionar um melhor desempenho às operações de busca e resgate e aviação policial. Os serviços de acabamento estão sendo realizados pelo Hangar One Avionics de Carlsbad, na Califórnia.
O LAPD recebeu o seu primeiro H125 como parte do seu plano de substituição dos helicópteros AS350 B2. Clientes da Airbus Helicopters Inc. há 25 anos, o LAPD continua satisfeito com as capacidades e o suporte oferecido pela Grand Prairie, empresa situada no Texas.
“O H125 é a plataforma principal para a condução de missões policiais de patrulha aérea”, disse o tenente Phil Smith da Divisão de Suporte Aéreo da LAPD. “Estes helicópteros nos proporcionam a melhor potência, segurança e eficiência para o desempenho do nosso trabalho, e estamos animados com a oportunidade de atualizar a nossa frota.”
Os Serviços Gerais do Departamento da Cidade de Los Angeles tratarão do acabamento do novo H125 do LAPD.
“Muitas agências no estado da Califórnia assim como por todo o país estão prontas para substituir as suas antigas frotas de helicóptero de aviação policial e o H125 é a plataforma ideal para atender todas as exigências das missões, ao mesmo tempo que mantém os custos operacionais baixos”, disse Ed Van Winkle, Gerente de Vendas de Aviação Policial para a Airbus Helicopters Inc. “As entregas recentes à CHP e ao LAPD demonstram o alto nível de confiança que cada agência tem no desempenho e na capacidade do H125 AStar da Airbus Helicopters.”
As aeronaves da série AS350 da Airbus Helicopters são as mais vendidas pelas agências de aviação policial dos EUA. Mais de 220 estão em uso em todo o país entre 43 agências de aviação policial diferentes, sendo que 75 dos helicópteros foram entregues nos últimos cinco anos.
O AStar é conhecido por seu desempenho, confiabilidade e flexibilidade multifuncional. O H125 apresenta sistemas hidráulicos duplos, motor com um sistema de canal duplo FADEC, potência de decolagem de 30 minutos e um cockpit de vidro avançado. Com o motor Turbomeca Arriel 2D, o H125 ostenta uma importante reserva de potência, junto com uma autoridade do rotor de cauda incomparável e alto desempenho. O H125 é a plataforma perfeita para a execução de uma grande variedade de missões de aviação policial em ambientes operacionais também variados.
A Airbus Helicopters Inc., apresentou o novo H125 operado pelo Departamento de Polícia de Austin na Exposição da Associação de Aviação Policial (ALEA) de 2015, em Houston,que aconteceu entre os dias 15 e 17 de julho.
Sobre a Airbus Helicopters Inc.
A Airbus Helicopters Inc. (AHI) é a filial da Airbus Helicopters nos EUA, a maior fabricante de helicópteros do mundo e subsidiária do Grupo Airbus. A Airbus Helicopters Inc. é uma fabricante que comercializa, vende e oferece suporte a mais ampla gama de helicópteros civis e parapúblicos dos Estados Unidos. A linha de produtos representa os helicópteros mais custo-eficientes e tecnologicamente avançados do setor, servindo a todos os mercados e missões. A sede e as instalações principais da empresa estão em Grand Prairie, no Texas, com uma grande instalação para a fabricação e produção em Columbus, no Mississipi.
A Airbus Helicopters Inc. anunciou a entrega de um segundo helicóptero H145 para o Departamento de Polícia do Condado de Suffolk (SCPD) (Long Island, Nova Iorque). O novo H145 (anteriormente EC145) foi agregado à atual frota do departamento composta por um H145 e dois AS350 B2, e substituirá um AS350 B2 AStar mais antigo.
Os H145 do Condado de Suffolk realizam, principalmente, missões aeromédicas por toda a Long Island. Eles também são equipados com imageador aéreo, farol de busca e sistema de navegação para a execução de missões de aviação policial. Os AS350 B2 respondem, principalmente, a chamadas para aviação policial e trabalham como aeronaves reserva para as missões de transporte aeromédico. A Divisão de Aviação do Departamento de Polícia do Condado de Suffolk executa uma grande variedade de missões, incluindo aviação policial, evacuação aeromédica, transporte entre hospitais e busca e resgate.
“Estamos animados para colocar o nosso segundo H145 em serviço para as nossas missões médicas e de aviação policial para dar apoio aos cidadãos do Condado de Suffolk”, disse o Sargento Brian Barrett, comandante da Divisão de Aviação do SCPD. “O segundo H145 nos dá a flexibilidade para ter um H145 e um AS350 B2 operando em cada uma das nossas duas bases em Long Island. A Airbus continua fornecendo um apoio excelente e esperamos continuar a nossa longa parceria com eles.”
“A decisão do Departamento de Polícia do Condado de Suffolk em obter um outro H145 demonstra as capacidades multifuncionais desses helicópteros bimotores da Airbus Helicopters”, disse Ed Van Winkle, Gerente de Vendas da Unidade de Aviação Policial da Airbus Helicopters Inc. “Várias agências de aviação policial contam com os bimotores H145 e H135 da Airbus Helicopters para executar uma grande variedade de missões complexas. Ter um H145 e um AS350 B2 AStar em cada base dá ao Departamento de Polícia do Condado de Suffolk uma flexibilidade sem igual para o fornecimento das ferramentas corretas para o trabalho.”
A combinação do desempenho e da velocidade, os rotores de cauda do tipo Fenestron e as portas traseiras em formato de concha fazem o H145 a melhor escolha para muitas operadoras de aviação policial e de serviço aeromédico nos Estados Unidos. Movido por dois motores Turbomeca ARRIEL 1D1, o H145 exige baixa manutenção, o que aumenta a eficácia da aeronave enquanto mantém os custos operacionais baixos.
A Airbus Helicopters Inc., empresa líder de mercado nos EUA no setor de helicópteros de aviação policial, estará na Exposição da Associação de Aviação Policial (ALEA) de 2015, no Estande 739, em Houston, entre os dias 15 e 17 de julho.
Traduzindo livremente as ideias de Darwin, não é o mais forte, nem o mais inteligente que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças.
Ao que parece, a Aérospatiale levou em consideração esta ideia, nos anos 70, quando projetou o seu AS350 Ecureuil. Também conhecida como o Squirrel, ou AStar na América do Norte, esta linha de modelo continua evoluindo e crescendo, assim como a sua popularidade.
Um dos mais novos AStars (acima) está a caminho da Índia e da Heritage Aviation, que receberá outro no início deste mês. As aeronaves H125 da operadora baseada em Nova Deli voarão em voos fretados, missões de utilidade pública e viagens de peregrinação. Foto: Airbus Helicopters/ Eric Raz
Da mesma forma que o nome deste helicóptero tem evoluído, o nome da sua mãe também tem. Através de uma série de fusões, a empresa francesa Aérospatiale tornou-se a renomada Eurocopter. Em julho de 2000, a Eurocopter tornou-se parte da Empresa Europeia de Aeronáutica, Defesa e Espaço (EADS). Após um realinhamento, em 2014, a EADS passou a operar como AirbusGroup, com três divisões de negócios: Airbus, Airbus Defesa e Espaço e Airbus Helicopters.
A reformulação da empresa trouxe ainda uma evolução das designações dos seus modelos. Mas, as operadoras de longa data não tiveram receio. Os modelos “que carregam um legado” não mudarão os seus nomes.
Uma rápida olhada no site da divisão mostrará as designações “H” recentemente adotadas. A ideia tem seu valor, já que as pessoas, agora, podem rapidamente colocar a frota da Airbus em ordem de tamanho/peso, em virtude apenas dos novos números dos modelos. Esta lógica competentemente coloca o modelo AS350 B3e (a única variante AStar a ser renomeada) como H125, diretamente depois do H120 (antigamente EC120), mas antes do H130 (antigamente EC130). Consegue ver como isso funciona?
Independente de como a sua variante em particular é chamada, uma coisa talvez seja verdade, agora mais do que nunca: o AS350 permanece sendo um dos helicópteros monomotores mais populares, eficazes e leves. A sua popularidade é compartilhada por muitos setores, como de turismo, coleta eletrônica de notícias, serviços de emergência médica, busca e resgate, utilidade pública, aviação policial e transporte VIP, só para citar alguns.
Embora o seu design básico, tamanho e forma tenham permanecido os mesmos, a aeronave tem passado por atualizações no motor, no sistema de rotor e aviônicos, o que têm elevado o seu desempenho e garantido o seu lugar como uma plataforma sólida e como carro-chefe para os próximos anos. O crescimento do modelo pode ser atribuído tanto ao fabricante quanto às atualizações pós-venda que continuam desenvolvendo e impulsionando esta aeronave para ser uma das melhores da sua categoria.
Apesar de mais de uma dúzia de variantes ter entrado em serviço no mundo todo em um momento ou outro, o AS350B2 e B3 lideraram entre os mais vendidos nos últimos anos. O B3e/H125 “é a variante AStar mais comumente vendida no mercado americano e tem superado nas vendas o B2 em todos os mercados durante os últimos anos”, disse o gerente de vendas para aviação policial da Airbus Helicopters, Ed Van Winkle.
A frota do Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles ilustra a flexibilidade das opções que o AS350 oferece. Ele provê um equipamento de detecção de radiação de ampla cobertura via uma Plataforma de Operações Especiais Tyler, que permite o uso eficiente e rápido do equipamento em qualquer AStar na sua frota. O departamento conduz operações de verificação de radiação várias vezes por mês como medida de proteção contra as ameaças radiológicas. Foto: Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles/ Sargento Mick Kelleher
Embora a maior parte do êxito do H125 seja devido ao seu alto e excelente desempenho, Van Winkle disse que, os B2 são equipados normalmente com um pacote de seis instrumentos de medição de vapor, enquanto o H125 vem equipado com um conjunto de aviônicos Garmin G500H, incluindo os aviônicos de navegação/comunicação GTN650 e GNC255A de apoio. O Controle Digital de Motor com Autoridade Total (FADEC) com novo canal duplo é um equipamento padrão assim como o motor Turbomeca Arriel 2D.
O Indicador Multifunção de Célula e Motor (VEMD) com Indicador de Primeiro Limite (FLI) é um equipamento de reserva tanto no B2 como no B3e. Van Winkle definiu o sistema VEMD/FLI como “o melhor equipamento de segurança” no AS350.
A melhor maneira de sentir a versatilidade desta aeronave seria conversando com aqueles que a operam e descobrindo como estão equipando os seus modelos para um melhor desempenho do seu trabalho. Foi o que fizemos.
Se você viajar para lugares que são populares entre os turistas, verá AStars voando pelos céus, oferecendo aos turistas paisagens únicas, seja na Índia ou em Nova Iorque. As operadoras de viagem gostam da configuração e do desempenho do AStar, como afirma o diretor executivo da Heritage Aviation em Nova Deli, Rohit Mathur.
Por sete anos, a Heritage tem alugado vários tipos de helicópteros monomotores para levar os turistas a locais de peregrinação na Índia, como em Amarnath, Badrinath, Kedarnath e Vaishno Devi. O feedback de clientes e pilotos levou a Heritage a adquirir as suas próprias aeronaves.
“O H125 tem sido uma das aeronaves mais populares, principalmente para visitas a templos em terrenos altos”, disse Mathur. Os passageiros acham os voos estáveis e confortáveis e “os pilotos gostam da tranquilidade dos voos em altas altitudes e em áreas montanhosas.”
A Liberty Helicopters de Nova Iorque gosta da cabine ampla e das opções de porta para passeios do AStar, assim como das suas configurações para quatro a seis passageiros.
(Acima: à esquerda e à direita) As características do AStar fazem-no popular entre vários tipos de operadoras de aeronaves. A operadora de viagem Liberty Helicopters gosta da opção da aeronave para condução à esquerda que mantém o manete de aceleração e os controles coletivos longe de interferências inadvertidas, como das alças das câmeras dos turistas. Foto: Liberty Helicopters/ John Romano. (Abaixo) A configuração do AStar também é adequada para a coleta eletrônica de notícias. Foto: Roy Taylor
“A opção de condução à esquerda é ótima, principalmente no B2, já que ela mantém a manete de aceleração e os controles coletivos completamente longe das interferências inadvertidas, como das alças das câmeras dos turistas ou de outros movimentos dos passageiros”, disse John Romano, piloto da operadora de turismo, que voa nove B2 e três AS355 Twin Stars. “Operamos com pás de alta visibilidade e patins de tungstênio, que também são muito importantes para uma operadora de viagem.”
As operadoras de coleta eletrônica de notícias (ENG) normalmente equipam as suas aeronaves com uma pletora de equipamentos eletrônicos para transmitir as imagens das últimas notícias. Elas geralmente operam em ambientes de alto tráfego em grande proximidade com outros helicópteros.
Matt Murphey do Departamento de Polícia de Garland, Texas, é um piloto experiente, consultor de muitas aeronaves que também voa ENG na área de Dallas. Ele citou o VEMD e o FLI como alguns de seus equipamentos preferidos.
“No auge do calor de 100 graus do verão daqui de Dallas, é claro que é bom ter que tomar conta de apenas um indicador para que fique longe de problemas”, disse Murphey. Ele acrescentou que gostaria de ver o G500 no seu B2. “Com todos os rádios na aeronave ENG, eu também gostaria de ter os painéis de áudio digitais mais novos, como aqueles da Becker e Geneva Aviation, porque com eles, de fato, dá para economizar 14-16 kg em peso.”
Murphey também é um grande fã das portas corrediças à esquerda (padrão) e à direita (não-padrão). “ Elas são realmente práticas.”
O Garmin 530 no B2 do canal de televisão News 12 Long Island agrada bem a Ed Cilmi, piloto sênior com 14 anos de experiência na operadora de Nova Iorque. “Sou da época em que nos virávamos com gráficos seccionais” e a unidade “é uma dádiva de Deus, realmente é muito bom tê-la no espaço aéreo Classe B na cidade de Nova Iorque e seus arredores”, disse. “É muito para mim.”
Entre todas as missões que poderiam definir o AS350, a aviação policial e o serviço público são provavelmente os setores que adquirem a maior parte da atenção quando se trata de atualizações.
Um AStar joga água sobre incêndio. Foto: Airbus Helicopters
Kevin Means aposentou-se, recentemente, após mais de 30 anos trabalhando com o Departamento de Polícia de San Diego. Ele trabalhou por mais de duas décadas como piloto instrutor e treinador de voo tático na unidade de aviação deles.
“Tudo que fazemos para apoiar as ações de patrulhamento se baseia no dispositivo de visão frontal infravermelha (FLIR)”, disse Means, acrescentando que a sua unidade foi um cliente de lançamento do FLIR Star SAFIRE 380-HDc. Quando ele viu as suas capacidades, Means disse, “fiquei de queixo caído o voo todo. Isso realmente muda o rumo das coisas.”
Means acrescentou, “Também utilizamos o nosso sistema Power Sonix PA o tempo todo. A 1,000 pés acima do nível do solo, as pessoas podem nos ouvir tão claramente quanto um sino a duas milhas de distância.”
Os quatro AS350B2 operados pelo Departamento do Xerife do Condado de Hillsborough, na Flórida, são equipados de maneira semelhante. Eles operam, principalmente, em patrulhamento, mas também voam em missões táticas e de combate a incêndio.
O Cabo Kevin Langiotti disse que a maioria das suas grandes atualizações tem sido na forma de equipamentos de missão. O departamento vem substituindo, aos poucos, a Avalex pela última versão de um sistema de navegação da Aerocomputers e integrando-o a um FLIR 230-HD (atualização de um FLIR 8500), que tem “funcionado melhor”.
O AStar é o modelo preferido entre as operadoras cujas missões as levam às altas altitudes, sobretudo quando a entrega de carga a tais áreas é necessária. Foto: Airbus Helicopters
Langiotti, veterano do Escritório do Xerife com 25 anos de experiência e 16 anos na unidade de aviação, disse que o departamento está mudando o sistema de transmissão de imagens de analógico para digital, em tempo real, e as antenas retráteis para um estilo fixo reclinável. “Isso vai tirar uma certa carga de trabalho da tripulação por não ter que se preocupar com a extensão ou retração da antena”, disse ele. “Pequenas coisas como essa ajudam em grande medida.”
O Condado de Hillsborough pode ajudar o Corpo de Bombeiros com o seu dispositivo de balde (Balde Bambi) e um dos seus B2 tem até um guincho, caso necessário, disse Langiotti. “Para missões de busca e resgate mais simples na área de Tampa Bay, funciona bem.”
O AStar merece o mesmo respeito, se não maior, nas regiões montanhosas do Oeste.
As aeronaves B2 e B3e da Polícia Rodoviária de Utah lidam com missões que incluem aviação policial, busca e resgate e utilidade pública. O Capitão Luke Bowman, comandante e piloto-chefe da Polícia Rodoviária, elogiou a capacidade de desempenho do H125 em terrenos com picos que chegam a 14,500 pés. “Ser capaz de pousar a 12,000 pés e realizar o resgate de não apenas uma mas, às vezes, até duas pessoas é absolutamente incrível”, disse. Muitas vezes, eles usam amarrações no piso para proteger a maca de resgate com a pessoa ferida ao longo da extensão da parte traseira do piso da cabine.
O novo B3e da Polícia Rodoviária foi atualizado com assentos Lifeport na parte de trás, que podem ser individualmente embutidos ao longo da parede traseira. “Isto realmente amplia o que pode ser feito nas partes traseiras durante as missões”, disse Bownman. Puxar os assentos traseiros de modo seletivo permite às equipes K-9 ou SWAT realizar as missões táticas de uma melhor maneira.
O painel do B3e ostenta um mapeamento de visão sintética XM que exibe as condições do tempo e informações sobre o terreno. Também tem o console central “Multibloc” da Airbus. Isto permite que os rádios sejam montados no pedestal, economizando num reequipamento pós-venda.
Bowman disse que gostaria muito que acrescentassem um guincho às suas aeronaves. “Fazemos muitos resgates nas fendas dos canyons e o guincho facilitaria o acesso do pessoal de resgate às vítimas.”
No Condado de Los Angeles, Califórnia, o Departamento do Xerife ainda encontrou uma outra utilidade para os seus 15 AStar, incorporando, talvez, o exemplo mais comovente de um mundo em evolução. O departamento opera equipamentos de detecção de radiação de ampla cobertura a partir de uma plataforma aérea para a proteção contra ameaças radiológicas.
O Sargento Mick Kelleher, veterano com 29 anos de experiência e oficial responsável pelo gerenciamento de substâncias perigosas do departamento, disse que o equipamento é embutido na aeronave via uma Plataforma de Operações Especiais Tyler, permitindo o uso eficiente e rápido e compatibilidade com qualquer aeronave da frota. O departamento conduz operações de limpeza de radiação várias vezes por mês.
Basta dizer que a lista de opções de atualizações para o AStar é longa e diversificada.
A operadora suíça Air Glaciers usa os seus três AS350 para diversas missões, incluindo passeios turísticos, transporte VIP e operações como ambulância aérea. Foto: Airbus Helicopters
Para aqueles que buscam uma plataforma mais estável, mas não possuem os recursos para comprar uma máquina maior para adquirir o benefício do aumento de estabilidade, existem outras alternativas. Bryan Smith, representante do Escritório do Xerife do Condado de Seminole, na Flórida, disse que ama o sistema de aumento de estabilidade Cobham HeliSAS (agora vendido como Genesys Aerosystems) instalado no H125.
“Este sistema é realmente impressionante e faria uma enorme diferença na capacidade de uma tripulação sobreviver a entradas inadvertidas em Condições Meteorológicas por Intrumentos (IMC)”, disse Smith, piloto instrutor e oficial de segurança do Escritório do Xerife. As operadoras de transporte VIP e aeromédico também poderiam compartilhar o benefício de um sistema de aumento de estabilidade como este. Mathur da Heritage Aviation disse que adquiriu as suas duas aeronaves em parte porque “os passageiros acham que os voos são estáveis, confortáveis e inspiram confiança.”
A lista de opções continua: sistemas de alerta de tráfego, atualizações de aviônicos, conjuntos de maca, colisão contra fios elétricos, giro de carga e etc. Há uma opção a ser explorada em praticamente cada nicho. As operadoras nos EUA geralmente concordariam que o AS350 AStar faz jus ao seu nome (adotado quando o fabricante disponibilizou a aeronave no mercado americano pela primeira vez). De fato, é uma “Estrela Americana”.
De acordo com uma nova convenção de nomenclatura, o AS350 B3e se chamará H125. Foto: Airbus Helicopters
A Airbus Helicopters anunciou novos nomes para as suas aeronaves, com o “H” substituindo a designação “EC” da maior parte da frota, enquanto a última geração do icônico AStar mudará de AS350B3e para “H125”.
A mudança foi anunciada pelo presidente e diretor executivo da Airbus Helicopters Guillaume Faury na conferência de imprensa anual da empresa na Heli-Expo. Faury disse que a convenção de nomemclatura seguiu o exemplo da divisão de asa fixa da Airbus – cujas aeronaves possuem designações como A320 e A350. E também usou o exemplo dado nas aeronaves militares de asa fixa da empresa, com o prefixo “M” vindo depois da designação civil da versão civil de cada tipo. Deste modo, o EC725 se tornará H225M.
Faury disse que a nova convenção ajudaria a posicionar os helicópteros da empresa de acordo com a sua série e abriria novas possibilidades de nomes; anteriormente, o último dígito dos nomes “AS” ou “EC” se relacionavam ao número de motores, com o “0” indicando monomotor (EC120, AS350 e EC130) e o “5” indicando bimotor (como AS355, EC135 e EC145). Quanto ao monomotor AS350 tornando-se o H125, este não é mais o caso, e ele disse que isso deu à empresa novas opções para a designação X4 – que foi revelada na exposição como o H160.
Contudo, os pilotos, as operadoras e os mecânicos acostumados com os nomes icônicos “TwinStar” e “AStar” não precisam se preocupar — as aeronaves conservarão estes apelidos, assim como conservarão a H225 Super Puma e a H155 Dauphin.
“Com vista ao futuro, continuaremos usando estes nomes”, disse Faury. “Eles realmente são importantes para vocês e para as operadoras.”
Desde 2013, a Helibras realiza o Geração HB, um programa de estágio que envolve, além da possibilidade de experiência no mercado aos estudantes de ensino superior e técnico, um ciclo de palestras que visa ajudar a desenvolver a carreira de jovens talentos.
Na unidade de Itajubá (MG), os 24 alunos contratados no programa 2014/2015 participaram recentemente do primeiro módulo do ciclo de palestras. No primeiro encontro, são tratados temas básicos como a apresentação da empresa, regras de ética e compliance do grupo e dúvidas sobre as leis de estágio. Os assuntos foram debatidos por funcionárias de Recursos Humanos e da diretoria Jurídica e de Governança.
Nas demais palestras, o objetivo é aproximar os estudantes, também de maneira teórica, da realidade da companhia através de temas como Criatividade e Inovação no grupo, Aeronaves da marca, Gestão de Projetos, Competências e Trabalho em Equipe. Ao todo, são cinco ciclos de atividades com os estagiários.
“Essa é uma maneira do estagiário conhecer a cultura e as oportunidades na empresa como um todo, não só em seu setor específico. Isso porque nós acreditamos que o estágio é uma excelente oportunidade para o aluno se auto avaliar a partir daquilo que gosta, de qual área quer seguir e como pode aplicar, em uma empresa, os conhecimentos que vê em sala, por isso a amplitude de temas, em palestras ministradas sempre por funcionários experientes e com ótimas dicas para ajudá-los”, diz Carolina Santos, coordenadora do projeto.
Mais de 160 estudantes já passaram pelo Geração HB, programa de estágio da Helibras, desde sua criação, há 2 anos. Neste ciclo, há estagiários dos cursos de administração de empresas, ciências contábeis, engenharia ambiental, engenharia mecânica, mecânico de manutenção aeronáutica e técnico em mecânica.
Após os primeiros voos realizados pelo H160, anunciados durante a Paris Air Show, feira de aviação europeia que se encerrou no domingo (21), a Airbus Helicopters lançou a campanha de ensaios em voo do modelo.
O H160 é o primeiro helicóptero a incorporar uma série de inovações de tecnologia limpa apresentadas pela empresa durante o Paris Air Show, e que fazem parte da estratégia de pesquisa e desenvolvimento da empresa para fornecer no médio e longo prazo soluções inovadoras sustentáveis, que possam reduzir os custos operacionais e de manutenção, melhorando a proteção ambiental, segurança, qualidade e desempenho.
Nos primeiros sobrevoos próximos ao solo do H160, por cerca de 40 minutos, a equipe de testes pode verificar o comportamento geral da aeronave e fazer algumas métricas. “Foi um início muito promissor em termos de estabilidade, vibrações e níveis de ruído”, disse Olivier Gensse, piloto de ensaios em voo. A partir daí, a campanha de testes vai avaliar todo o envelope de voo do helicóptero e suas novas tecnologias.
O H160 já utiliza o sistema Eco Way do Airbus Group que garante à aeronave eficiência energética de 15 a 20% superior em relação aos demais modelos graças à nova geração de motores Arrano da Turbomeca. Essa eficiência, combinada ao uso da aerodinâmica inovadora e sua fabricação com materiais mais leves, como os compósitos, refletem na redução do consumo de combustível e melhor desempenho ao operador.
As emissões de CO2 do H160 também foram calculadas em 20% menores por passageiro em relação aos níveis da gama atual e o índice de ruídos poderá ser reduzido em até 50%, em relação aos já silenciosos helicópteros do grupo, e 70% a menos do que o índice permitido pelas agências reguladoras. Essa diminuição tão significativa é possível com o emprego da tecnologia Blue Edge® nas pás do rotor principal e no Fenestron®.
Com uma iniciativa chamada Inovação Aberta, a Airbus Helicopters avalia novas tecnologias apresentadas por empresas e laboratórios externos em projetos cooperativos que estejam alinhados às necessidades dos clientes do grupo. Por isso, a empresa vem participando de uma série de testes em vários setores da aviação.
Um deles é de um novo tipo de motor a pistão de alta compressão, em apoio à iniciativa de um helicóptero verde, organizado pelo programa de pesquisa do instituto Clean Sky. Após os bem sucedidos testes em solo com um H120 do instituto nos últimos meses, a Airbus Helicopters entra agora na fase de testes de voo com o primeiro voo previsto nas próximas semanas. O protótipo do H120 com o motor a pistão de 4,6 litros e de alta compressão incorpora tecnologias já aplicadas aos motores de autoignição de automóveis.
Outra tecnologia apoiada pela companhia é o trabalho inovador do uso de compósitos nas pás dos helicópteros e a fabricação da lâmina em tecnologia Blue Egde, que já foi incorporada no H160.
O objetivo da Airbus Helicopters é desenvolver tecnologias maduras e processos que redefinirão o futuro de suas aeronaves, aumentando também a sua eficiência operacional.
A Airbus Helicopters apresentou, na abertura do Paris Airshow, uma das maiores feiras de aviação do mundo, um novo projeto conceitual para helicópteros pesados. O X6, nome dado ao novo conceito para a categoria, é um protótipo que passará por um período de dois anos de avaliação junto aos clientes para definição das características da futura geração de aeronaves pesadas da marca.
As definições para o X6 serão inicialmente trabalhadas com o mercado de Óleo & Gás, mas também serão perfeitamente adequadas para versões governamentais, com a possibilidade de missões de Busca e Salvamento, e para transporte VIP, entre outras. Os principais conceitos de arquitetura e design escolhidos para o novo helicóptero biturbina para atender as necessidades operacionais dos clientes serão avaliados e validados nessa primeira fase através de conversas intensas com os principais mercados em todo o mundo.
O X6 é o mais novo marco da geração H, que foi introduzida nos produtos da Airbus Helicopters a partir do H160, lançado no início deste ano. Alinhada à transformação em todo grupo, a empresa continua a projetar seus passos de acordo com a excelência e os objetivos do Airbus Group.
“O X6 representará uma revolução para o segmento pesado, na próxima década, assim como é o H160 hoje para os médios. Ele irá definir novos padrões na indústria de asas rotativas, não só em projetos, mas em estratégia de produção. Para sua fabricação, vamos recorrer às capacidades tecnológicas de nossos países centrais, incluindo o próximo pilar do grupo na Polônia”, explicou Guillaume Faury, presidente da Airbus Helicopters. “Nosso objetivo é trazer ao mercado as soluções mais eficientes de helicópteros concebidos para as reais necessidades de nossos clientes e que façam a própria produção industrial evoluir.”
Uma das principais inovações a serem integradas no X6 é o sistema fly-by-wire de controle de voo. O objetivo da definição e desenvolvimento do X6 é fazer com que a Airbus consolide sua reputação como líder na indústria de helicópteros, resultando em uma próxima geração de produtos tecnologicamente maduros e prontos para enfrentar condições meteorológicas severas – graças a um sistema de descongelamento integral. Outra importante inovação é que ele será dotado de um sistema de comandos de voo elétricos.
O X6 vai compartilhar características dos helicópteros mais recentes da empresa – incluindo os novos H175 e H160. Como um dos principais programas para as próximas décadas, o X6 deverá manter a liderança da Airbus Helicopters no setor de petróleo e gás em todo o mundo.
Após a conclusão da fase de conceito, apresentada na feira de Le Bourget, o programa irá avançar para as fases de definições e de desenvolvimento. A previsão é de que o X6 esteja pronto e apto para iniciar suas atividades a partir de 2020.
Seul, março de 2015 – A Airbus Helicopters irá se unir à Korea Aerospace Industries para o desenvolvimento de duas aeronaves biturbinas de cinco toneladas, que atendem aos requisitos sul-coreanos para sua próxima geração de Helicópteros Leves Civis (LCH) e Helicópteros Leves Armados (LAH).
Como vencedora da concorrência LCH e LAH, a Airbus Helicopters dará continuidade a seu relacionamento de grande sucesso com a Korea Aerospace Industries, que inclui o programa conjunto em que foi desenvolvido o Surion, helicóptero biturbina de transporte utilitário da Coreia.
“Gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão à Korea Aerospace Industries e ao governo da Coreia do Sul por confiar a nós o seu mais importante programa de helicópteros”, afirmou Guillaume Faury, presidente da Airbus Helicopters. “Estamos empenhando todo o nosso esforço para assegurar que os projetos LCH e LAH sejam concluídos dentro do prazo, dos custos e da especificação.”
Tanto o LCH quanto o LAH serão baseados nos helicópteros H155 (antes conhecidos como EC155), a última evolução da família Dauphin, que inclui o helicóptero Pantera, suas variantes militar e governamental, as quais têm demonstrado suas capacidades de operação no mundo todo.
Como parte do novo acordo, a Airbus Helicopters irá transferir o conhecimento técnico da empresa, conforme já demonstrado no programa Surion – para assegurar que a Coreia esteja habilitada a desenvolver seus mais novos produtos, os quais se tornarão líderes da próxima geração de aeronaves leves na categoria de cinco toneladas.
“Os programas LCH e LAH serão baseados em nossa colaboração com a Korea Aerospace Industries para o Programa Surion, que se tornou uma referência em colaboração bem-sucedida em aeronaves. Dando continuidade a esta parceria, reduziremos de forma significativa os riscos destes dois novos programas de desenvolvimento, atendendo, ao mesmo tempo, a todos os requisitos da missão”, acrescenta Faury. A previsão de entrada em serviço da versão LCH é 2020 e da versão LAH é 2022.
Norbert Ducrot, presidente da Airbus Helicopters North Asia, demonstrou confiança no sucesso do programa, que verá o desenvolvimento paralelo das versões civis e militares. “Não temos somente uma forte parceria com a Korea Aerospace Industries, temos também uma experiência comprovada em projetos civis e militares contínuos, em que os dois parceiros se beneficiarão nesses dois programas”, declarou.
Os helicópteros da família Dauphin da Airbus Helicopters – nos quais as versões LAH e LCH são baseadas – são operados por mais de 60 clientes e mais de 1000 unidades destes helicópteros possuem cerca de cinco milhões de horas de voo em serviço. O H155 apresenta o mesmo piloto automático digital de quatro eixos que os pilotos da República da Coreia tanto apreciaram ao voar o Surion e garante um excelente desempenho em voo pairado em condições extremas, junto com configurações de alta precisão para altitude, velocidade e proa.
Tradução de material divulgado pela Airbus Helicopters, Convergência Comunicação Estratégica.
A Helibras homenageou durante a LAAD 2015 a Polícia Militar de São Paulo pelo recebimento de dois novos Esquilos, AS350B2, adquiridos em dezembro do ano passado. Ao todo o Grupamento de Radiopatrulha Aérea conta com 23 helicópteros deste modelo em sua frota.
O dois helicópteros novos foram adquiridos pela Secretaria de Saúde para serem usados no resgate aeromédico do Estado. Os dois helicópteros, com equipamentos incluídos, saíram por cerca de 21 milhões de Reais.
O serviço de resgate no Estado é feito através de parceria entre o Grupamento Aéreo, Corpo de Bombeiros e o Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências – GRAU, da Secretaria da Saúde. Os dois novos helicópteros são o Águia 22 e o Águia 23.
Agora o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da PM possui resgate aeromédico na cidade de São Paulo, Campinas e São José dos Campos.
No evento, foram entregues duas maquetes ao Comandante Geral da PM de São Paulo, Cel PM Ricardo Gambaroni. Estavam presentes também o Cel PM Falconi, Comandante do Grupamento e o Cel PM Duarte, Subcomandante do Corpo de Bombeiros.
O simulador full-flight do helicóptero Dauphin AS365 no Centro de Treinamento de helicópteros da Airbus Helicopters em Singapura foi atualizado para fornecer um treinamento altamente realista para operações de busca e salvamento (SAR), diurnas e noturnas, oferecendo aos pilotos a excepcional capacidade para treinar com segurança essas missões.
A atualização foi realizada pela Airbus Helicopters Southeast Asia no Seletar Aerospace Park, incorporando um sistema de gerenciamento de voo CMA9000 ao simulador baseado em movimento do AS365, e incluindo o modo SAR no piloto automático de quatro eixos APM 2010. É a interface entre esses dois aviônicos que melhora o treinamento das operações SAR.
A aplicação permite que as tripulações de voo experimentem o ambiente operacional durante as missões SAR, utilizando todas as capacidades do sistema CMA9000 e do piloto automático APM 2010 – inclusive o voo com orientação de navegação precisa, realização de padrões de busca e voos pairados, assim como cenários que requeiram o uso de botes de resgate, foguetes iluminadores e sinalizadores por fumaça.
O CMA9000 é um sistema de gerenciamento de voo altamente capacitado utilizado em helicópteros operados por vários prestadores de serviços de emergência, forças policiais e organizações governamentais. O APM 2010 é um piloto automático digital dual-duplex que reduz a carga de trabalho do piloto para uma maior eficácia das missões e melhor consciência situacional e, ao mesmo tempo, fornece excelente estabilidade de voo pairado automático com alta precisão.
“O sério compromisso da Airbus Helicopters com a segurança de voo é realçado por nosso moderno simulador de voo, tornando-o o único sistema desse tipo no mundo com essa capacidade de treinamento de missões SAR,” afirma Derek Sharples, diretor executivo daAirbus Helicopters Southeast Asia. “Os operadores que voam helicópteros da família Dauphin, em especial a versão civil AS365 N3/N3+ e a variante militar Panther AS565 MBe, serão muito beneficiados com o treinamento para missões SAR, uma das mais desafiadoras.”
Sharples acrescenta que pilotos qualificados em outras aeronaves equipadas com o mesmo sistema também poderão utilizar o simulador como um dispositivo de treinamento para conhecimento e familiarização do sistema.
O treinamento de busca e salvamento com o moderno simulador full-flight na Airbus Helicopters Southeast Asia terá início em março, tendo a Royal Thai Police (Polícia Real Tailandesa) como o cliente inaugural. Atualmente, essa força policial opera um Dauphin AS365 N3+, configurado para missões SAR com o sistema de gerenciamento de voo CMA9000, além de um guincho elétrico, instalações de rapel, guincho de carga e faróis de busca. Um segundo AS365 N3+ equipado de forma similar será entregue à Royal Thai Police ainda este ano.
As operações deste simulador tiveram início em abril de 2012 e, até o momento, o aparelho já foi utilizado no treinamento de mais de 300 pilotos de 20 países diferentes.