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Ambulância

Cofen capacita equipe de fiscalização da Paraíba nas áreas de urgência e emergência pré-hospitalar

Paraíba – Entre os dias 29 e 31 de janeiro, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) promoveu uma capacitação voltada para a equipe de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (Coren-PB), na cidade de João Pessoa.

O objetivo foi discutir as resoluções que regulamentam a atuação dos profissionais de Enfermagem nas áreas de urgência e emergência pré-hospitalar, além de avaliar a aplicação prática dessas normativas no cotidiano dos profissionais.

Os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar o debate sobre os desafios enfrentados na assistência direta, além de sugerir possíveis atualizações em alguns atos normativos.

A programação incluiu uma visita técnica ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de João Pessoa, onde a equipe conheceu em detalhes as Unidades de Suporte Básico (USB) e as Unidades de Suporte Avançado de Vida (USA).

A visita também incluiu a apresentação das motolâncias, veículos motorizados tripulados por enfermeiros e técnicos de Enfermagem que operam ininterruptamente, prestando o primeiro atendimento aos pacientes críticos até a chegada das unidades de suporte avançado.

Os fiscais foram recebidos pelo Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba e pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba. Nessa etapa, a equipe conheceu as especificidades do serviço aeromédico prestado por aeronaves de asas fixas e rotativas, que desempenham papel essencial no atendimento de emergências em regiões de difícil acesso.

Capacitação do Cofen refina análise técnica da fiscalização da enfermagem na Paraíba. Fotos: Divulgação

A capacitação foi encerrada com uma visita à Base de Resgate da Polícia Rodoviária Federal, um modelo inovador no país, que integra uma Unidade de Resgate operada por um policial rodoviário federal especializado, acompanhada por enfermeiros e técnicos de Enfermagem do SAMU João Pessoa. Esse modelo único de operação realiza Práticas Avançadas de Enfermagem, seguindo protocolos institucionais e sob regulação médica, com o objetivo de garantir a segurança e a eficiência no atendimento aos pacientes.

Para Eduardo Fernando de Souza, chefe da ouvidoria-geral do Cofen, a capacitação é essencial para aprimorar o processo de fiscalização, proporcionando uma ampliação das competências técnicas e científicas dos fiscais. “A metodologia de ensino ativa adotada associou as legislações que regem o exercício da enfermagem nas situações de urgência e emergência à realidade prática dos profissionais que atuam diretamente no atendimento à população”, afirma.

A chefe do setor de fiscalização do Coren-PB, Graziela Cahu, destacou a importância da capacitação para melhorar a análise crítica da equipe de fiscalização, especialmente em contextos de alta complexidade, como o atendimento pré-hospitalar. Ela enfatizou a relevância de alinhar o conhecimento teórico com as situações práticas enfrentadas pelos profissionais de saúde, identificando desafios e discutindo melhorias nos processos de trabalho.

“Esse intercâmbio de experiências é fundamental para fortalecer a atuação fiscalizatória e, consequentemente, garantir a segurança e a qualidade da assistência prestada à população”, salientou.

SAMU do Paraná bate recorde histórico e aeromédico se consolida como referência nacional

Paraná – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Paraná registrou o maior número de atendimentos em apenas 11 meses na sua história. De janeiro a novembro de 2024 foram realizadas 1.110.817 de atendimentos, superando o ano anterior, que no mesmo período contava com 1.084.285. Desde 2022, o SAMU cobre 100% do território paranaense, operando por meio de 12 centrais, 282 ambulâncias e seis aeronaves.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, o fortalecimento da rede de urgência é reflexo de uma política pública consistente e planejada. “Com investimentos estratégicos, conseguimos ampliar o alcance e a qualidade do SAMU em todas as regiões do Paraná. Essa rede salva vidas diariamente e é um pilar do sistema de saúde do Estado”, afirmou.

Um dos destaques do ano foi o uso do medicamento tenecteplase, aplicado em casos de infarto agudo do miocárdio no Atendimento Pré-Hospitalar (APH). Desde 2020, o Paraná é o único estado do Brasil a utilizar o trombolítico antes da hospitalização, um protocolo que já beneficiou mais de mil pacientes.

Neste ano, o medicamento, aliado a capacitações regionais, contribuiu para um aumento nos diagnósticos e internações por infarto, com 429 aplicações, resultando em uma redução de 15% nos óbitos pela doença. Em 2023 foram 334 aplicações.

SAMU bate recorde histórico e SIATE inaugura frota mais avançada do país. Foto: Divulgação

Cada ampola do medicamento custa R$ 7.320,00 e é disponibilizada em 59 ambulâncias de suporte avançado do SAMU e em seis aeronaves que atendem urgência no Estado. O medicamento desobstrui a artéria bloqueada, restabelecendo o fluxo sanguíneo e reduzindo os danos ao músculo cardíaco.

Ele alivia a dor no peito e a falta de ar, diminuindo o risco de complicações como insuficiência cardíaca, arritmias e até mesmo óbito. Após a administração, o paciente geralmente apresenta um quadro estabilizado, o que garante melhores condições clínicas até a chegada ao hospital.

AEROMÉDICO

O atendimento aeromédico também contribuiu para o salvamento de vidas em 2024. Com 3.933 operações registradas até dezembro, o serviço se consolidou como referência nacional, sendo operado por helicópteros e aviões alocadas estrategicamente para atender a demandas de urgência em todo o Estado.

Desse total, 3.396 atendimentos foram realizados por helicópteros, 503 por avião e 34 transportes de órgãos. Nesses números da SESA não estão computados os transportes de órgãos realizados pelas aeronaves da Casa Militar do Paraná.

Atualmente, todo o Paraná é coberto por cinco bases aeromédicas, que atuam de forma coordenada e complementar. Em Curitiba ficam alocados dois helicópteros, um da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e um do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas do Paraná (BPMOA), além de um avião da SESA.

Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa contam com um helicóptero cada, contratados pela SESA junto à empresa Helisul Aviação, via licitação. “Não se trata apenas de quantidade, mas da qualidade do serviço prestado. Os investimentos na saúde pública, especialmente em urgência e emergência, têm um impacto direto na preservação de vidas e na redução de sequelas em pacientes atendidos pelo sistema”, ressalta o secretário da Saúde.

SAMU bate recorde histórico e SIATE inaugura frota mais avançada do país. Foto: Divulgação.

SIATE

Com um investimento de R$ 29 milhões, o Estado realizou a maior renovação da frota de ambulâncias já registrada na história do Corpo de Bombeiros do Paraná. Foram entregues 60 veículos, que agora integram a estrutura do SIATE (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência).

Mais espaço para vítimas e socorristas, equipamentos mais modernos e uma comunicação mais eficiente com os hospitais estão entre as características que tornam a nova frota de ambulâncias do SIATE do Paraná a mais moderna do Brasil.

Um dos grandes destaques dos novos modelos é a capacidade de transportar, simultaneamente, até duas vítimas em condições ideais de suporte, com macas e aparelhos de oxigênio individuais. Essa característica é essencial para a rotina do SIATE, onde o tempo de atendimento é crucial para aumentar as chances de sobrevivência e reduzir possíveis sequelas causadas por acidentes.

“O Corpo de Bombeiros presta um serviço singular à sociedade e essa renovação era necessária. O Estado do Paraná tem se transformado em um modelo de referência para o salvamento de vidas e isso somente é possível graças à política municipalista do Governo do Estado. A determinação do governador Ratinho Junior é levar o atendimento aos 399 municípios de maneira igualitária”, complementa Beto Preto.

Com quase R$ 30 milhões em investimentos, Sesa dá início à maior renovação de frota da história do Siate.

Novas ambulâncias vão reforçar o atendimento pré-hospitalar realizado pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso

ASCOM MT

Mato Grosso – Prefeituras de 14 municípios de Mato Grosso receberam novas ambulâncias que vão auxiliar no atendimento de resgate feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso. “Adotamos uma solução para que os municípios do interior possam receber as frotas, pois as que tínhamos não estavam em boas condições operacionais. A nossa preocupação foi garantir que as ambulâncias estejam disponíveis para garantir o salvamento de vidas com eficiência”, salientou o governador Mauro Mendes.

Os municípios contemplados foram Alto Araguaia, Sinop, Nova Mutum, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Barra do Garças, Nova Xavantina, Confresa, Cáceres, Pontes e Lacerda, Tangará da Serra, Juína, Alta Floresta e Colíder. As ambulâncias no modelo furgão são equipadas com pranchas, macas, cilindro de oxigênio, colar cervical, além de kit de primeiros socorros e contenção de hemorragias.

As viaturas são novas e devem ser substituídas a cada 2 anos, oferecendo melhor atendimento à população – Foto Mayke Toscano

“Trabalhamos com resgate e atendimento pré-hospitalar e esta é uma atividade que tem uma demanda grande em Mato Grosso. São em média 30 mil atendimentos por ano. As viaturas são novas e devem ser substituídas a cada dois anos e sem dúvidas vão melhorar o atendimento à população”, destacou comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar, Coronel BM Alessandro Borges.

O prefeito de Confresa, Ronio Condão, recebeu a unidade móvel de atendimento e contou que a cidade atende moradores de várias localidades da região.

“A ambulância traz mais agilidade ao atendimento das vítimas na nossa cidade e também em municípios vizinhos como Porto Alegre do Norte, Canabrava, Vila Rica e Santa Terezinha. Há menos de um ano contamos com equipe do Corpo de Bombeiros e Confresa e esta viatura vai somar com a qualidade do atendimento disponibilizado”, afirmou o prefeito.

De acordo com o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, o Corpo do Bombeiros do município tem atendido 150 ocorrências por mês. “Temos uma demanda significativa em relação aos acidentes de trânsito. O crescimento acelerado no números de veículos em circulação faz com que a demanda do Corpo de Bombeiros automaticamente aumente e esta estrutura por parte do governo é importantíssima”.

Os veículos são equipados com pranchas, macas, cilindro de oxigênio, colar cervical, além de kit de primeiros socorros e contenção de hemorragias. Foto Mayke Toscano.

Samu Alagoas realizou 3.644 transferências de pacientes em 2017

Alagoas – Pode ser por transporte aéreo ou terrestre. Se uma pessoa estiver em uma unidade de saúde em estado grave e precisar de transferência inter-hospitalar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Alagoas fará o deslocamento desse paciente para o local que for referência no tratamento da doença.

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Os principais casos de transferências são acidentes vasculares encefálicos (AVE), infartos e traumas graves. Os pacientes são deslocados, em sua maioria, de unidades do interior que possuem menos recursos para serviços de maior complexidade, onde estejam disponíveis internamentos clínicos ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) ou, ainda, para a realização de procedimentos cirúrgicos.

De acordo com Maxwell Padilha, coordenador médico do Samu Maceió, todas as transferências inter-hospitalares são solicitadas pelo médico responsável por aquele paciente. “Ambulância ou helicóptero só são liberados quando existe um acordo entre as unidades de saúde; do local onde o paciente está internado, para o local que irá recebê-lo. Quando isso estiver acertado, o profissional irá informar ao Samu que o leito está disponível, e solicitar o melhor tipo de transporte, aéreo ou terrestre”, explicou o médico.

Vítima sendo resgatada após acidente de trânsito no sábado (30), na BR-104 e encaminhada ao HGE pela aeronave Falcão 05 (Crédito: Grupamento Aéreo)
Vítima sendo resgatada após acidente de trânsito no sábado (30), na BR-104 e encaminhada ao HGE pela aeronave Falcão 05 (Crédito: Grupamento Aéreo)

Somente em 2017, o Samu Alagoas foi acionado 3.644 vezes para fazer a transferência de pacientes por meio de suas Unidades de Suporte Avançado (USA), Unidades de Suporte Básico (USB), pelo Falcão 05, helicóptero do Serviço Aeromédico, e pela USA Neonatal, ambulância utilizada para o deslocamento de bebês em estado grave com até 28 dias vida. Em Maceió foram 2.924 solicitações e a central de Arapiraca fez a transferência inter-hospitalar de outros 720 pacientes.

Segundo o Major Dárbio Alvim, supervisor o Samu Alagoas, o transporte terrestre ou aéreo também pode ser feito para estados próximos de Alagoas. “Tudo vai depender da gravidade do paciente, caso seja necessário, depois de ser feito o protocolo entre o médico responsável e a regulação médica do Samu. O deslocamento também pode ser feito para estados vizinhos como Pernambuco, Sergipe e Bahia. Outro transporte que pode ser realizado pelo Samu é para a realização de transplantes, tanto do órgão para a cirurgia, com do paciente receptor”, informou o supervisor.

Vítima sendo resgatada após acidente de trânsito no sábado (30), na BR-104 e encaminhada ao HGE pela aeronave Falcão 05 (Crédito: Grupamento Aéreo)
Vítima sendo resgatada após acidente de trânsito no sábado (30), na BR-104 e encaminhada ao HGE pela aeronave Falcão 05 (Crédito: Grupamento Aéreo)

Corrida contra o tempo

Esse foi o drama vivido por José da Silva, o cabo J. Silva, do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRP) da Polícia Militar do Estado de Alagoas. No mês de novembro ele precisou ser transportado por uma ambulância do Samu até a cidade de Recife (PE), onde foi submetido a uma cirurgia de urgência, após ser diagnosticado com mielopatia cervical espondilótica, uma lesão na coluna vertebral com a compressão da medula na altura do pescoço.

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“Um dia acordei sentindo um formigamento na ponta dos meus dedos. Achei estranho e fui logo ao médico para saber o motivo. Depois de alguns exames, foi detectada uma hérnia na região do pescoço, e era necessário operar o mais rápido possível, para que o quadro não se agravasse”, lembrou.

“Com essa indicação, os profissionais que me ajudaram correram contra o tempo para que eu pudesse realizar a cirurgia em Recife, e logo solicitaram uma viatura do Samu, já que meu estado estava evoluindo rápido e começava a ficar sem força nos músculos; sem conseguir dar um aperto de mão firme”, recordou o cabo.

No dia 18 de novembro, o policial fez a cirurgia na coluna, e aos poucos está se recuperando. Segundo os médicos, a rotina de treinamentos, o dia-a-dia das atividades na polícia, juntamente com alguns sintomas de estresse, desencadearam a hérnia no paciente.

“Nesses meus 20 anos como policial militar, já acompanhei as equipes do Samu em muitas ocorrências onde é necessária a presença da PM, como em situações que envolvam vítimas de arma branca ou arma de fogo. Mas nunca imaginei que eu fosse precisar da ajuda do Samu; sou muito grato a todos que me ajudaram nesse momento difícil. Se antes eu admirava o trabalho dos socorristas, agora valorizo ainda mais o que esses guerreiros fazem pela população alagoana”, agradeceu José Silva.

O cabo está fazendo fisioterapia e conta o tempo que falta para retornar às atividades. “Devo estar de volta ao serviço em fevereiro de 2018, com todo o gás nos meus treinamentos para poder estar apto à minha rotina dentro do BPRP. Também quero retomar o projeto que tenho de dar aulas de jiu-jitsu para as crianças carentes do bairro São Jorge. Quero poder ajudar os pequenos a ficar longe das drogas”, concluiu.

Ascom Alagoas.

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