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PRF e SAMU realizam resgate aeromédico de paciente com insuficiência cardíaca na Ilha de Cotijuba, PA

Pará – Na manhã de domingo (2), por volta das 11h00, uma operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) garantiu o resgate aeromédico de um homem de 55 anos na Ilha de Cotijuba, em Belém (PA). O paciente apresentava quadro de insuficiência cardíaca e icterícia, com desconforto respiratório intenso, o que exigiu atendimento rápido e especializado.

O SAMU acionou o apoio aéreo da Divisão de Operações Aéreas (DOA) da PRF, que deslocou a aeronave Koala K-119, equipada para missões de resgate e transporte aeromédico. A bordo estavam policiais rodoviários federais (comandante, copiloto e operador aerotático), além de médico e enfermeiro da SESPA.

Após o pouso na ilha e a estabilização do paciente, a equipe iniciou o transporte aéreo até a área continental, onde uma ambulância do SAMU aguardava para concluir o trajeto até o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, referência no atendimento a casos cardíacos.

De acordo com o operador aerotático Sheyk Xavier, o apoio aéreo é essencial em ocorrências em regiões de difícil acesso, como as ilhas de Belém. “Em locais como Cotijuba, o deslocamento por via fluvial levaria horas. O emprego da aeronave reduz drasticamente o tempo de resposta e pode ser decisivo para salvar vidas”, destacou.

O resgate integra o conjunto de ações da PRF no Pará durante os preparativos para a COP 30, reforçando a estrutura de resposta rápida e o apoio às forças de saúde e segurança pública na região metropolitana de Belém. A aeronave Koala K-119 foi deslocada especialmente para o estado durante o período da conferência, atuando em missões de emergência, transporte de vítimas e ocorrências críticas nas rodovias e ilhas próximas à capital paraense.

PRF e SAMU realizam resgate aeromédico de paciente com insuficiência cardíaca na Ilha de Cotijuba (PA). Foto: PRF.

“Para que outros possam viver”: conheça a história de um Tripulante Aéreo de Resgate da Marinha do Brasil

“Eu sempre tive o desejo de salvar vidas”, conta o Capitão-Tenente Abdulan da Costa Alves de Sá, Tripulante Aéreo de Resgate da Marinha do Brasil (MB). Foi essa motivação que o levou a se especializar na área, atuando em missões de Busca e Salvamento (SAR) a partir de aeronaves.

O Oficial Abdulan integra o Grupo de Tripulantes Aéreos de Resgate (GSAR), que, nos últimos cinco anos, respondeu a cerca de 70 chamados de socorro. Desde 2017, a Marinha formou oito turmas nessa especialidade, totalizando 56 militares habilitados. Com o capacete laranja característico do uniforme e os equipamentos de corda para resgate, os militares carregam consigo a missão de colocar o lema internacional das operações SAR em prática: “Para que outros possam viver”.

E foi justamente com isso em mente que o Capitão-Tenente, há quase 20 anos na Força, decidiu mudar a rota há dois, dedicando-se à especialização de Tripulante Aéreo de Resgate (TAR). “Quando descobri que essa especialização envolvia resgates reais e contato direto com situações de emergência, percebi que era uma oportunidade única de colocar isso em prática. Foi essa vontade de fazer a diferença que me motivou a seguir nesse caminho”, confidenciou o militar.

Pouco tempo após a conclusão do curso, ele precisou lidar com um dos maiores desafios da carreira: responder ao chamado da Operação Taquari II, destinada ao socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, em maio de 2024. Na ocasião, durante os 34 dias de missão, o militar realizou 34 resgates.

“O que mais me marcou foi o resgate de uma família inteira: a mãe, grávida de gêmeos, carregava um bebê de apenas um ano no colo e estava acompanhada do marido. Conseguimos retirar todos em segurança. Foi um momento que reforçou para mim o verdadeiro sentido da nossa missão”, relembrou o TAR.

Tripulante aéreo da Marinha do Brasil destaca atuação no resgate em missões de busca e salvamento. Foto: Divulgação.

Um outro desafio é o resgate em alto-mar. O acionamento de socorro em embarcações pesqueiras e mercantes também faz parte da rotina do GSAR. Durante um serviço de prontidão, a equipe do Capitão-Tenente Abdulan foi acionada para socorrer um tripulante de navio petroleiro com suspeita de apendicite, no estado do Espírito Santo, a 100 quilômetros de distância da capital capixaba. Por estar longe da costa, a única esperança de salvamento era a aeronave.

“Durante a operação, realizamos um pouso para abastecimento e seguimos em direção ao navio mercante onde se encontrava a vítima em estado grave, aguardando socorro. O mar estava bastante agitado e o navio apresentava estruturas elevadas que dificultavam a infiltração do TAR. A manobra exigiu muita energia da equipe e, sobretudo, grande precisão por parte dos pilotos. Devido à gravidade da situação, o resgate precisou ser realizado com maca, o que tornou a operação ainda mais complexa. Conseguimos retirar a vítima em segurança e transportá-la para local adequado, garantindo atendimento médico de urgência”, relembrou o Capitão-Tenente.

Para atuar nessas missões, o militar precisa passar pelo Curso Especial de Tripulante Aéreo de Resgate para Busca e Salvamento, realizado no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN), em São Pedro da Aldeia (RJ). Durante a formação, o aluno é submetido a estágios práticos exigentes, como o de montanha, com o Exército Brasileiro e o de resgate em altura com o Corpo de Bombeiros.

O preparo físico também é um dos requisitos para a conclusão dessa etapa. O Capitão Tenente Abdulan ainda afirma que o aprestamento não se encerra com o curso: “o adestramento contínuo e a vivência em missões são indispensáveis para manter o preparo”, comentou.

O trabalho em equipe é também uma das características da função. Nenhum salvamento é individual. Além do TAR, a missão de socorro a partir de aeronaves conta com piloto, tripulantes, profissionais de saúde e a equipe de apoio em terra. É justamente essa integração que garante o sucesso dos resgates, segundo o Capitão-Tenente Abdulan.

O sentimento de gratidão é mais um dos que ele destaca ao definir sua atuação na MB. A vida, segundo ele, passa a ter um valor diferente: “essas experiências nos mostram que, a qualquer momento, qualquer pessoa pode precisar de ajuda. Cada resgate reforça o quanto a vida humana é valiosa e o quanto precisamos estar prontos para protegê-la”, concluiu.

Grupo de Resgate e Salvamento

O Grupo de Tripulantes Aéreos de Resgate (GSAR) é a unidade da MB especializada em missões de socorro e salvamento, atuando principalmente em situações de perigo no mar e em apoio a tragédias e desastres naturais. Sua função é coordenar e executar Operações de Socorro com o objetivo central de preservar vidas humanas, principalmente em águas jurisdicionais brasileiras e em áreas próximas sob responsabilidade do País.

O funcionamento do GSAR envolve a mobilização de meios navais e aéreos, como navios, aeronaves e equipes especializadas, capazes de responder rapidamente a emergências. O grupo também pode atuar em integração com outros órgãos de resgate, como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.

Na prática, o GSAR atua no resgate de náufragos, no atendimento a acidentes marítimos e aeronáuticos, no auxílio a embarcações em perigo e resposta a catástrofes naturais. O Serviço de Busca e Salvamento Marítimo (SALVAMAR) no Brasil foi formalmente instituído em 1970, consolidando a estrutura SAR nacional, da qual o GSAR é parte fundamental.

Tripulante aéreo da Marinha do Brasil destaca atuação no resgate em missões de busca e salvamento. Foto: Divulgação.

Simulação de acidente com múltiplas vítimas mobiliza equipes do SAMU e forças de segurança em Salvador

Bahia – Uma colisão entre uma carreta e uma van deixou mais de 40 pessoas feridas. O “acidente” ocorreu na manhã de quinta-feira (11), no estacionamento do Centro de Convenções de Salvador. Os feridos eram estudantes de enfermagem e medicina que participaram de uma simulação realística, um treinamento prático para situações de emergência, com direito a ambulâncias, helicóptero, equipes de resgate e muita colaboração em nome da aprendizagem

A atividade fez parte do encerramento do 27º CBCENF e mobilizou equipes do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, Samu Salvador, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar da Bahia. Foram mobilizadas cinco ambulâncias de suporte básico de vida, duas motolâncias e um helicóptero. Para dar mais realidade a simulação, as equipes seguiram o protocolo START (Simple Triage and Rapid Treatment), que organiza a triagem de acordo com a gravidade das vítimas, classificando-as em verde, amarelo ou vermelho.

“É importante ressaltar que esse momento é didático e muito importante, porque muitos profissionais e estudantes não conhecem essa assistência, esse atendimento com múltiplas vítimas. Aplicamos o método chamado ‘Start’, onde quem tem prioridade é a vítima mais grave, não é aquela vítima que mais grita. Então, é feita a classificação dessas vítimas em: verdes, amarelas e vermelhas. A partir daí, avisamos o hospital de destino e começamos a levar essas vítimas. O protagonismo da Enfermagem nesse momento é de extrema relevância”, ressalta coordenador do Comitê Nacional de Enfermagem em Desastres, Catástrofes e Emergências em Saúde Pública do Cofen, Silvio Queiroz.

A chefe de operações especiais e de educação permanente do SAMU Salvador, a enfermeira Nadja Gonçalves, também destacou o caráter didático da simulação. “Isso é uma forma educativa da gente simular um acidente com múltiplas vítimas, para que a população que esteja olhando saiba cada passo do que está sendo feito. Para isso, é extremamente importante que as equipes sejam treinadas, todos envolvidos estejam integrados para um resultado final positivo, como o que a gente teve aqui”.

O passo a passo da simulação foi explicado em detalhes, em tempo real, pelo Coordenador do SAMU Salvador, Ivan Paiva, que ressaltou a importância da coletividade entre as equipes para um bom resultado em situações reais. “A gente sabe que acidente em rodovias, com ônibus e outros veículos de grande porte é muito comum em todo o país. Então, esses exercícios demonstram a capacidade das equipes de Enfermagem, que são o maior perfil que a gente tem hoje no Samu, tanto na Unidade de Suporte e Básico de Vida, quanto na Unidade de Suporte e Avançado”, conclui.

A simulação atraiu olhares atentos de alunos e profissionais da categoria que acompanharam tudo de perto. “Deu para ver como é a realidade da situação. Detalhes que normalmente não se vê. A gente não imagina o desespero da população lidando com catástrofes assim. Essa aflição, a parte da retirada e remoção… eu não sabia como acontecia, e descobri agora. Foi muito interessante saber que existem várias unidades de suporte e outras que, mesmo não sendo diretamente do nosso cotidiano, estão lá para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade”, comemorou a estudante de Enfermagem Mirela Souza.

Serviço aeromédico de Alagoas garante transporte de criança de 3 anos de Maceió para Recife

Alagoas – O Programa Salva Mais de Alagoas transportou por meio do Departamento Estadual de Aviação (DEA) e do SAMU 192, uma criança de 3 anos em estado grave, na manhã de domingo (14), do Hospital da Criança, em Maceió, para a UTI Pediátrica do Hospital Oswaldo Cruz, em Recife (PE). O transporte foi feito no helicóptero Falcão 05.

A aeronave decolou às 9h de Maceió e pousou às 9h50 em Recife. Durante todo o trajeto, o paciente seguiu estável e sem intercorrências, sob acompanhamento médico de equipe do SAMU. O diretor-presidente do DEA, coronel André Madeiro, ressaltou a importância dessas transferências para a saúde pública do estado.

“Cada missão como essa exige precisão, rapidez e trabalho em equipe. A aviação permite encurtar distâncias e levar pacientes a centros especializados em tempo hábil. É uma operação complexa, mas que faz toda a diferença quando o que está em jogo é salvar vidas”, destacou.

Comitiva do Piauí conhece estrutura do Paraná para transporte aéreo de órgãos e transplantes

Paraná – A Casa Militar do Governo do Paraná recebeu na quarta-feira (27) uma comitiva do Gabinete Militar do Estado do Piauí. O objetivo da visita foi conhecer a estrutura paranaense utilizada no transporte de órgãos e equipes médicas, considerada uma das mais ágeis do País, com aviões e helicópteros disponíveis 24 horas por dia para o transporte de órgãos. Esse trabalho é feito com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

O Paraná é líder nacional em doação de órgãos. Em 2024, registrou 42,3 doadores por milhão de população, mais que o dobro da média brasileira, segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), elaborado e divulgado pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

Esse resultado é garantido por uma rede organizada de captação e transplantes e pelo apoio logístico da Casa Militar, responsável pelo transporte aéreo em situações que exigem rapidez. Cada tipo de órgão tem um limite de isquemia – o tempo de retirada do órgão até ser implantado em outro paciente. O coração é o mais sensível (cerca de 4 horas), o fígado resiste por volta de 12 horas e o rim até cerca de 36 horas.

De 2019 até 2024 foram realizadas 654 missões aéreas para transplantes, somando mais de 1,8 mil horas de voo. Somente no ano passado, 832 órgãos foram transplantados no Estado, sendo que 250 dependeram de transporte aéreo, entre eles corações, fígados e rins – órgãos que precisam ser implantados em prazos curtos para garantir a sobrevida do paciente.

Comitiva do Piauí conhece estrutura do Paraná para transporte aéreo de órgãos e transplantes. Foto: Geraldo Bubniak

Segundo o major Alessandro Maceno, da Casa Militar do Paraná, a vinda da equipe do Piauí faz parte de um processo de estudo. “Eles vieram buscar a expertise que desenvolvemos aqui no transporte aéreo, desde os contratos de combustível até a aquisição de aeronaves, para entender o modelo que aplicamos e avaliar como podem implementar algo semelhante lá”, disse.

Além da eficiência, o fator econômico também chamou a atenção da comitiva. Enquanto o Estado do Piauí gasta em média R$ 35 mil por hora de voo em contratos terceirizados, no Paraná o valor é de aproximadamente R$ 10 mil, já incluindo custos administrativos, que conta com 16 pilotos para cinco aeronaves e três pilotos para um helicóptero.

De acordo com Rodrigo Alcântara de Almeida, assessor técnico do Gabinete Militar do Estado do Piauí, o modelo paranaense se destacou pelo uso múltiplo das aeronaves. “O que achamos mais interessante é a integração com a Central de Transplantes, porque as aeronaves não ficam restritas ao transporte de autoridades, mas também ajudam a salvar vidas e, ao mesmo tempo, diluem custos de manutenção e operação”, disse.

Secundado dados do RBT, o Paraná manteve em 2024 um volume expressivo de procedimentos, com destaque para os 1.248 transplantes de córnea e os 550 transplantes de rim (52 de doadores vivos e 498 de doadores falecidos). O Estado também realizou 304 transplantes de fígado, seis de pâncreas e 43 de coração, além de 410 transplantes de medula óssea.

A formação continuada é parte central da estratégia. No ano passado foram promovidos dezenas de cursos – entre eles 28 sobre determinação de morte encefálica, 19 sobre o processo de doação e 8 sobre acolhimento e entrevista familiar – além de 75 palestras e ações que alcançaram mais de 1.100 profissionais.

ESTRUTURA E ATENDIMENTO

O Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR) é formado pela Central Estadual de Transplantes em Curitiba e por quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em Cascavel, Curitiba, Maringá e Londrina. Ao todo, cerca de 700 profissionais atuam em aproximadamente 70 hospitais notificantes, sustentando 34 equipes transplantadoras de órgãos e 72 equipes de tecidos.

A infraestrutura laboratorial e de bancos de tecidos também dá suporte à rede. Há cinco laboratórios de histocompatibilidade, três laboratórios de sorologia e três bancos de tecidos (dois oculares e um multitecidos). Recentes investimentos em frota terrestre reforçaram a logística local, com 18 automóveis novos, num investimento de R$ 1,9 milhão.

Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), há 73.937 pacientes ativos na fila nacional; no Paraná, o RBT aponta 3.843 pessoas na espera, enquanto o relatório estadual do SET/PR eleva esse total para 4.176 pacientes.

A rapidez no transporte é um componente decisivo para o sucesso dos transplantes. Segundo levantamento do SET/PR, o Paraná realizou 454 transplantes de órgãos sólidos de janeiro a julho de 2025. Os rins continuam liderando a lista, com 259 cirurgias, seguidos pelo fígado (167). O coração, que exige condições específicas para viabilizar a cirurgia, somou 20 procedimentos no período. Também foram registrados transplantes combinados, como rim e pâncreas (6) e rim e fígado (2).

O conjunto de organização institucional, equipes capacitadas, bancos e laboratórios e a disponibilidade de apoio logístico colocam o Paraná em posição de referência nacional. O Estado também registra uma das menores taxas de recusa familiar do País – cerca de 29% segundo levantamento do RBT de janeiro a março de 2025 – ante uma média nacional em torno de 46%.

Air Evac Lifeteam celebra 40 anos salvando vidas em comunidades rurais dos Estados Unidos

Estados Unidos – Em 1985, quando um acidente de carro deixou uma família rural do Missouri esperando por quase uma hora por ajuda, um grupo de profissionais de saúde locais sabia que algo precisava mudar.

Aquele momento levou à criação da Air Evac Lifeteam (AEL), um único helicóptero e uma promessa ousada: levar cuidados intensivos àqueles que não podiam esperar.

Hoje, a Air Evac Lifeteam faz parte da Global Medical Response (GMR), a maior prestadora de serviços aeromédicos e terrestres integrados dos EUA. A AEL opera mais de 150 bases de helicópteros em 18 estados e continua sendo a principal prestadora de serviços de ambulância aérea por helicóptero do país.

“Este aniversário não é sobre olhar para trás”, disse Tony Bonham, vice-presidente e diretor de operações aéreas da AEL. “É sobre seguir em frente com urgência e compaixão. Devemos isso às pessoas que servimos e àquelas que ainda não conhecemos.”

Air Evac Lifeteam celebra 40 anos salvando vidas em comunidades rurais dos Estados Unidos. Foto: Divulgalção

Quarenta anos atendendo ao chamado

A AEL foi a primeira a centralizar sua missão em pacientes isolados clinicamente, colocando aeronaves não em hospitais da cidade, mas no coração das comunidades que mais precisavam delas.

Hoje, mais de 90% dos voos da AEL partem de áreas onde os pacientes enfrentam longos tempos de viagem e acesso limitado a cuidados de trauma. Suas tripulações preenchem essa lacuna crítica, trazendo expertise hospitalar diretamente para o local, muitas vezes quando os segundos mais importam.

Ao longo de quatro décadas, a organização respondeu a centenas de milhares de emergências; Em parceria com mais de 1.000 hospitais e 700 agências de serviços médicos de emergência introduziu tecnologias avançadas de segurança, incluindo óculos de visão noturna e aviônicos atualizados em toda a frota

“Não nos propusemos a criar um programa nacional. Nos propusemos a salvar vidas”, disse Bonham. “Alguém precisava de ajuda e ninguém estava perto o suficiente para chegar a tempo. Então, encontramos um jeito.”

Recentemente, a Air Evac Lifeteam (AEL) premiou o primeiro piloto da empresa que completou mais de 4.000 missões aeromédicas (Leia a história de Fred Finnell)Cada missão reflete uma parceria com serviços de emergência médica (EMS), equipes hospitalares, bombeiros e famílias. Em muitas comunidades, as equipes da AEL são vizinhas, voluntárias e amigas — não apenas socorristas. Sua presença representa segurança diante da incerteza e apoio quando mais importa.

“Em lugares onde a ajuda costumava estar a uma hora de distância, a Air Evac Lifeteam a torna minutos”, disse Bonham. “Levamos uma UTI para um pasto, uma entrada de garagem, um campo de futebol, porque é onde nossos pacientes estão.”

Hoje, a Air Evac é uma provedora participante da AirMedCare Network (AMCN), a maior aliança de membros de ambulâncias aéreas dos Estados Unidos. Por uma modesta taxa anual, os membros não pagam custos diretos apenas quando voam pela Air Evac ou qualquer provedor AMCN participante, tornando o atendimento que salva vidas acessível.

AutoFlight realiza primeira missão de transporte de carga para plataforma de petróleo com eVTOL de 2 toneladas

China – A AutoFlight, em parceria estratégica com a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e a CITIC Offshore Helicopters, anunciou a conclusão bem-sucedida da primeira missão de transporte de carga em plataforma de petróleo offshore do mundo utilizando uma aeronave elétrica de 2 toneladas com decolagem e pouso vertical (eVTOL).

A aeronave CarryAll da AutoFlight, a primeira eVTOL de 2 toneladas do mundo a receber certificação abrangente, incluindo Certificado de Tipo, Certificado de Produção e Certificado de Aeronavegabilidade, executou uma missão de entrega de carga de precisão. A aeronave decolou de uma base de lançamento designada em Shenzhen, transportando suprimentos essenciais, incluindo produtos alimentícios frescos e medicamentos de emergência, completando um voo transoceânico de 58 minutos até a plataforma de petróleo Huizhou 19-3, localizada a 150 quilômetros da costa.

A demonstração bem-sucedida aborda restrições logísticas de longa data nas operações de energia offshore. O transporte marítimo tradicional de carga para as plataformas da CNOOC no Mar da China Meridional exige aproximadamente 10 horas por trânsito, gerando atrasos significativos para entregas de suprimentos críticos e cenários de resposta a emergências. Embora o transporte por helicóptero ofereça capacidades de implantação rápida, os custos operacionais permanecem altos para operações de carga de rotina.

“Este voo representa a convergência de tecnologia aeronáutica inovadora, expertise operacional comprovada e requisitos operacionais offshore reais”, disse Ren Yongyi, Gerente Adjunto do Departamento de Gestão de Crises e Suporte Operacional da CNOOC China Limited, filial de Shenzhen. “Demonstramos com sucesso uma estrutura abrangente de ‘desenvolvimento + operação + aplicação’ para implementação econômica em baixas altitudes.”

Especificações Técnicas e Desempenho

O V2000CG CarryAll incorpora a configuração Lift & Cruise, proporcionando um alcance típico de 200 quilômetros, velocidade máxima de 200 quilômetros por hora e capacidade de carga útil de 400 quilos. Operando no desafiador ambiente do Mar da China Meridional, caracterizado por condições de neblina, altos níveis de névoa salina e umidade, além de condições variáveis de vento forte, o CarryAll demonstrou com sucesso capacidades críticas de voo, incluindo operações verticais de precisão, desempenho estável de voo pairado e navegação transoceânica prolongada.

AutoFlight realiza primeira missão mundial de transporte de carga para plataforma de petróleo com eVTOL de 2 toneladas. Foto: Divulgação.

“Esses resultados comprovam tanto a viabilidade técnica quanto a confiabilidade operacional de plataformas eVTOL de larga escala para aplicações no setor de energia offshore”, explicou Kellen Xie, vice-presidente sênior da AutoFlight. O desempenho da aeronave em condições marítimas exigentes demonstra a maturidade da tecnologia de aviação elétrica para implantação comercial em ambientes operacionais complexos.

A CITIC Offshore Helicopters, sendo a maior operadora de helicópteros da Ásia, forneceu suporte operacional abrangente, alavancando mais de quatro décadas de experiência em aviação geral para coordenar a gestão do espaço aéreo e os protocolos de segurança. A missão utilizou a primeira torre de controle de tráfego aéreo digital da China, estabelecendo novos padrões para a integração de eVTOL na infraestrutura de aviação existente. Essa abordagem colaborativa garantiu uma execução perfeita, mantendo os mais altos padrões de segurança durante toda a operação.

Impacto na indústria e aplicações futuras

A missão bem-sucedida estabelece uma base para aplicações eVTOL expandidas em operações de energia offshore. Essas aplicações abrangem transporte eficiente de pessoal para rodízio de tripulação e evacuação médica de emergência, rápida implantação de componentes de alto valor e suprimentos de emergência, capacidades aprimoradas de monitoramento e manutenção por meio de inspeções de instalações e tempos de resposta acelerados para incidentes marítimos e situações de emergência.

A demonstração gerou insights valiosos para a exploração de novas aplicações de aeronaves na produção offshore de petróleo e gás. Com a expansão contínua da economia de baixa altitude e o avanço da maturação da tecnologia eVTOL, as soluções de aviação elétrica, especialmente o eVTOL, estão posicionadas para se tornarem alternativas inovadoras para operações em plataformas offshore, melhorando significativamente a eficiência operacional e os padrões de segurança.

Sorocaba terá serviço de resgate aeromédico a partir de outubro de 2025

São Paulo – Sorocaba e região passarão a contar com o serviço de resgate aeromédico do Comando de Aviação da Polícia Militar (CAvPM). O anúncio foi realizado pelo Governo de São Paulo nesta sexta-feira (15), durante solenidade de inauguração do 55º Batalhão da Polícia Militar do Interior.

Para o resgate aeromédico, que terá início na primeira quinzena de outubro, o Hospital Regional de Sorocaba será a unidade de referência, escolhido pela estrutura hospitalar, existência de heliponto e localização estratégica às margens da Rodovia Raposo Tavares.

A iniciativa tem como finalidade ampliar a capacidade de resposta em situações de emergência e garantir o atendimento rápido a pacientes em estado crítico na região sudoeste do estado com o transporte dos helicópteros da PM. O serviço cobrirá um raio de aproximadamente 20 minutos de voo, equivalente a cerca de 60 quilômetros, podendo ser ampliado conforme a gravidade da ocorrência, especialmente em locais de difícil acesso ou sem suporte avançado.

A assistência é destinada a vítimas de politraumatismos e outras situações graves, como acidentes de trânsito, afogamentos, quedas, acidentes de trabalho e ocorrências com múltiplas vítimas.

O serviço integra o Projeto Resgate, que funciona no estado de São Paulo desde 1989. No período, mais de 14 mil pessoas foram resgatadas com apoio dos helicópteros Águia, além do transporte de mais de 900 órgãos para transplante. O CAVPM possui 11 Bases de Aviação distribuídas no estado e atualmente, o serviço aeromédico é realizado em três: capital paulista, São José dos Campos e Campinas. Sorocaba será a quarta base a receber o serviço.

Região de Sorocaba terá serviço de resgate aeromédico do Comando de Aviação da PM a partir de outubro. Foto: Governo do Estado de São Paulo

“A prioridade é prestar socorro imediato em casos de risco iminente de morte ou de perda de funcionalidade, reduzindo o tempo de chegada ao atendimento especializado e aumentando as chances de recuperação”, explicou a capitão Natália Giovanini, do CAvPM.

A equipe a bordo é formada por médicos e enfermeiros especializados em suporte avançado de vida, treinados dentro das normas de segurança de voo operacional. A aeronave é equipada com monitor e desfibrilador com oximetria, capnografia e pressão arterial não invasiva, ventilador mecânico microprocessado, aspirador, bombas de infusão e medicamentos específicos para sedação e analgesia.

Também contará com materiais para procedimentos de emergência, como drenagem torácica, acesso à via aérea invasiva e partos complicados. Essa estrutura permite a estabilização das vítimas ainda durante o deslocamento, garantindo o socorro até a unidade hospitalar com melhores condições de tratamento.

Águia da PM de SP e GRAU. Foto: Johnny De Chiara.

Deputada de Rondônia apresenta projeto para tornar obrigatório o transporte aeromédico de paciente grave fora de domicílio

Rondônia – A deputada estadual Dra. Taíssa (Podemos) apresentou o Projeto de Lei Ordinária nº 832 de 2025 na Assembleia Legislativa de Rondônia que dispõe sobre a obrigatoriedade de utilização de transporte aeromédico para remoção de pacientes em estado grave, no âmbito do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), no estado de Rondônia.

Segundo o projeto, a Secretaria de Saúde será obrigada a disponibilizar transporte aeromédico seguindo alguns critérios, como: o paciente estiver em estado clínico grave; unidade de origem não possuir estrutura para o atendimento; quando a distância do hospital de referência for superior a 300 km; e houver risco de agravamento do quadro clinico se o transporte for terrestre.

A avalição do paciente deverá ser realizada por pelo menos dois médicos e o transporte poderá ser feito com aeronave do estado, mediante convênio ou por meio de contratação de empresa de táxi aéreo. Aeronaves das Forças Armadas também poderão ser utilizadas, mediante termo de cooperação técnica.

Segundo a Dra. Taíssa, o transporte aéreo é essencial para garantir dignidade e agilidade no atendimento. Com esse projeto, pretende tornar essa prática permanente e expandida para todas as regiões do estado.

Segundo a parlamentar, sua proposta busca garantir que essa prática se torne permanente (Foto: Thyago Lorentz | Secom ALE/RO)
Segundo a parlamentar, sua proposta busca garantir que essa prática se torne permanente (Foto: Thyago Lorentz | Secom ALE/RO).

Projeto de Lei sobre gerenciamento de fadiga humana na aviação pública avança na Assembleia Legislativa de MG

Minas Gerais – O Projeto de Lei (PL) 3.585/25, do deputado Sargento Rodrigues (PL), que tem o objetivo de melhorar a segurança nas operações aéreas realizadas pelos órgãos estaduais de segurança pública, avançou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A proposição recebeu parecer de 1º turno favorável da Comissão de Segurança Pública, na forma de um novo texto, o substitutivo nº 2, proposto pelo relator, deputado Bruno Engler (PL). A comissão debateu, em audiência pública, a rotina de sobrecarga de trabalho dos bombeiros militares lotados no Batalhão de Operações Aéreas, em vista de acidente ocorrido em outubro de 2024, quando um helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu em Ouro Preto (Região Central), causando a morte de quatro militares, um médico e um enfermeiro.

Como desdobramento da reunião, Sargento Rodrigues propôs, com o projeto, alterações na Lei 21.733, de 2015, a qual estabelece diretrizes e objetivos da política estadual de segurança pública. Dessa forma, sugeriu a inclusão de diretrizes acerca da implantação de Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana.

Em sua análise, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ponderou, por meio do substitutivo nº 1, a necessidade de alterações na redação original para que ela não incorresse na invasão de prerrogativas exclusivas do Poder Executivo.

O substitutivo nº 2 aprimora a técnica legislativa e explicita que as alterações propostas dizem respeito aos serviços de operações aéreas vinculados aos órgãos estaduais de segurança. Também consta, entre as medidas da política a adotar, regime de rodízio de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança do trabalho.

O PL 3.585/25 segue agora para análise da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária.

Texto do substitutivo Nº 2 da Comissão de Segurança Pública

Art. 1º – Fica acrescentado ao art. 1º da Lei nº 21.733, de 29 de julho de 2015, o seguinte inciso IX:

“Art. 1º – (…)

IX – desenvolvimento de ações para implantação e atualização do Sistema de Gerenciamento de Risco de Fadiga Humana nos serviços de operações aéreas vinculados aos órgãos estaduais de segurança pública, observado, no que couber, o disposto na Lei Federal nº 13.475, de 28 de agosto de 2017, e nas regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac.”.

Art. 2º – Fica acrescentado ao art. 2º-A da Lei nº 21.733, de 2015, o seguinte inciso V:

“Art. 2º-A – (…)

V – adoção de regime de rodízio de tripulantes e turnos compatíveis com a saúde, a higiene e a segurança do trabalho nos serviços de operações aéreas vinculados aos órgãos estaduais de segurança pública.”.

Art. 3º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Fênix 01 da PMERJ realiza remoção aeromédica de paciente da cidade de Teresópolis para o Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – No dia 23 de maio de 2025, uma operação conjunta realizada pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro garantiu a remoção aeromédica de um paciente que estava internado na cidade de Teresópolis. A missão envolveu a atuação integrada do Grupamento Aeromóvel (GAM) e do Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate (GESAR).

O helicóptero Fênix 01 do GAM, equipado com kit aeromédico, realizou o transporte do paciente até o heliponto no pátio do Batalhão de Choque, na capital carioca, onde foi prontamente recebido pelas equipes do GESAR. Em seguida foi conduzido com segurança em uma ambulância até o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM). O paciente recebeu suporte médico contínuo durante todo o deslocamento aéreo e terrestre.

O GAM possui helicóptero e equipe aeromédica treinada para atender policiais feridos em serviço. Além disso, dentre as ambulâncias do GSAR, estão duas ambulâncias blindadas, denominadas VBOR (Viatura Blindada de Operações de Resgate). Elas são utilizadas em ações de resgate de policiais feridos em áreas conflagradas. O Rio é o único estado do país com esse tipo de veículo.

Equipes do SAMU recebem capacitação do CIOPAER para operações aeromédicas no Vale do Juruá, Acre

Acre – Com o objetivo de tornar mais céleres e seguras as operações aeromédicas no Vale do Juruá, o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), que pertence à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ofertou nesta quarta-feira (23), em Cruzeiro do Sul, uma capacitação às equipes do Serviço de Atendimento Móvel com Urgência (SAMU). Desde 7 de abril, o helicóptero Harpia 03 está operacional na região.

As equipes receberam noções de operações aéreas, além de orientações técnicas de como proceder de forma coordenada e segura com o CIOPAER. Bases teóricas como a distância adequada para estacionar a ambulância em relação à aeronave durante resgate de pacientes, a proibição do uso de material pontiagudo durante a operação, os cuidados com o uso de celulares durante o voo, o breafing de passageiros, o check list dos equipamentos usados para o atendimento às vítimas, além do peso adequado para voo do Harpia 03, entre outros, foram abordadas no treinamento.

Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom.

“Como foi informado, o CIOPAER passa a atuar de forma ininterrupta no Juruá, prestando diversos serviços, entre eles, o resgate aeromédico de ribeirinhos e populações indígenas que habitam em regiões isoladas. Em função disso, estamos promovendo esse treinamento, cuja meta é elevar a segurança das operações, pois sabemos que cada minuto importa para salvar vidas, e a locomoção por meio dessa aeronave nos possibilita ofertar serviços de excelente qualidade à população”, ratificou o capitão PM e piloto Eduardo Rogério de Tomasio.

Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores das ambulâncias participaram da qualificação. “É um momento muito importante para o SAMU local, pois nos habilita realizar um atendimento de mais qualidade aos pacientes”, reforça Matheus Cameli, gerente administrativo do SAMU em Cruzeiro do Sul.

Conhecimento produz aperfeiçoamento

Os olhos e ouvidos da enfermeira Cliciane da Silva estavam atentos a cada detalhe que era discutido ao longo do treinamento, pois a profissional de saúde entende que para cuidar da vida humana, um bem valioso para famílias, é preciso sempre se atualizar, porque o conhecimento gera aperfeiçoamento. “É um momento de suma importância para todos do SAMU. A partir de hoje, iremos para as missões com maior segurança das nossas funções e passaremos a atuar com mais facilidade”, declarou.

Serviço aeromédico do SAMU e do GTA de Sergipe já realizaram 246 atendimentos desde a sua implantação, em 2023

Sergipe – A parceria entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Sergipe) e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) tem transformado a assistência médica no estado, garantindo atendimento rápido e eficaz aos sergipanos em situações críticas. Em quase dois anos de operacionalização, o Serviço Aeromédico do Governo de Sergipe já realizou 246 atendimentos.

Dentre as principais ocorrências atendidas pelo serviço desde sua implantação em 2023, foram registrados pacientes com diversas patologias, como cardiovasculares, obstétricas, traumas, causas clínicas, remoções pediátricas e incidentes com múltiplas vítimas (IMV).

A paciente Maria Cristina da Conceição, 52 anos, do município de Salgado, teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e foi resgatada pelo Serviço Aeromédico no dia 16 de abril, sendo encaminhada ao Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse). A filha da paciente, Milena Conceição, compartilhou a importância do resgate aéreo. “Esse atendimento foi fundamental. Sem o resgate no helicóptero, não sei se minha mãe estaria viva hoje. Isso reforça a importância do trabalho das equipes que dedicam suas vidas a ajudar os outros, e mais pessoas deveriam valorizar esses serviços”, frisou.

Serviço aeromédico do SAMU e do GTA de Sergipe já realizaram 246 atendimentos desde a sua implantação, em 2023. Foto: Divulgação.

O coordenador da Ala Vermelha do Huse, José Edvaldo dos Santos, reforçou a importância do atendimento célere no caso de Maria Cristina, e frisou que as doenças cardiovasculares, especialmente o AVC e o infarto, são condições cujo tratamento é altamente dependente do tempo.

“Quanto mais rapidamente o tratamento é iniciado, menores são as sequelas que o paciente pode sofrer. No caso de um AVC isquêmico, por exemplo, temos uma janela terapêutica muito restrita, que se estende por apenas 4 horas e meia para a administração do tratamento padrão, a trombólise”, explicou.

O médico destacou que todo o esforço para trazer a paciente dentro dessa janela foi crucial para garantir que ela tivesse acesso à medicação vital. “O GTA desempenha um papel fundamental nesse processo, facilitando a transferência rápida do paciente. Vale ressaltar que o Huse é o único centro habilitado a realizar a trombólise em Sergipe, contando com tomografia e neurocirurgião de plantão 24 horas, o que nos permite oferecer um atendimento excepcional e eficaz”, acrescentou José Edvaldo.

Para atender as demandas do Serviço Aeromédico, estão habilitados 29 profissionais, sendo 15 médicos e 14 enfermeiros emergencistas. Em 16 de fevereiro de 2023, foi assinado o Termo de Cooperação nº 001/2023, entre as Secretarias de Estado da Saúde (SES) e Segurança Pública (SSP), para utilização conjunta da aeronave entre o Grupamento Tático Aéreo e o SAMU 192 Sergipe.

Com a iniciativa, Sergipe passou a configurar uma nova realidade na vida dos sergipanos no que diz respeito aos principais serviços de atendimentos móveis de urgência do país. “Quando falamos de atendimento pré-hospitalar móvel, o tempo resposta sempre será um dos principais fatores para aumentar a sobrevida dos pacientes, Salvar cada vida nos motiva para qualificarmos ainda mais os nossos atendimentos. Poder contar com o serviço Aeromédico amplia os recursos para o cumprimento da nossa missão”, destacou o superintendente do SAMU 192 Sergipe, Ronei Barbosa.

Serviços aeromédicos da PRF e do BPMOA do Paraná recebem dispositivos para transporte pediátrico

Paraná – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) receberam dispositivo de transporte aeromédico pediátrico (Babypod). A entrega aconteceu na base do BPMOA, em Curitiba. Foram entregues três equipamentos adquiridos pela Prefeitura de Curitiba por meio do Departamento de Urgência e Emergência (DUE). Um dos dispositivos ficará como reserva técnica.

Desenvolvido com a mesma engenharia aplicada à segurança de pilotos de Fórmula 1, o Babypod é voltado ao transporte de pacientes pediátricos com até 8 quilos, especialmente em casos em que não é possível o uso de incubadoras tradicionais. Com apenas 12,2 quilos, o equipamento se destaca por seu baixo peso, fator fundamental para a autonomia e agilidade de aeronaves, além de proporcionar segurança térmica, resistência mecânica e conforto ao paciente.

O dispositivo inclui tecnologias como espuma de absorção de impacto, ampla câmara de visibilidade para a equipe de saúde e sistema de fixação compatível com kits aeromédicos. Em comparação à incubadora convencional, cujo conjunto pode ultrapassar 100 quilos e comprometer a continuidade operacional da aeronave, o Babypod oferece uma solução mais prática e eficiente para atendimentos em sequência.

A entrega do equipamento contou com a presença do superintendente da PRF no Paraná, Fernando César Oliveira, acompanhado de integrantes do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) da PRF, do tenente-coronel Juliano Zanuncini, comandante do BPMOA, e sua equipe; da diretora técnica do DUE, Keity Daniela Oliveira Arias; da diretora administrativa do DUE, Katiuscia Vanessa Schiontek, com suas respectivas equipes.

A iniciativa é fruto da integração entre a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP), Secretaria da Saúde do Estado (SESA), Polícia Militar do Paraná (PMPR), Corpo de Bombeiros (CBMPR) e Polícia Rodoviária Federal.

THC expande serviço aeromédico na Arábia Saudita com aquisição de helicópteros Airbus e Leonardo

Arábia Saudita – A The Helicopter Company (THC) foi lançada em 2019 e é a primeira operadora nacional de helicópteros comerciais da Arábia Saudita. A THC conta com o apoio do Fundo de Investimento Público do país e desempenha um papel central na Visão Saudita 2030 — o roteiro do Reino para a diversificação econômica e o desenvolvimento do setor público.

Embora as operações aeromédicas representem atualmente a maior área de atuação da THC, suas capacidades abrangem todo o espectro de missões de helicópteros — incluindo filmagens aéreas, construção, busca e salvamento, turismo e entretenimento.

De fato, a THC caminhando para se tornar uma das maiores operadoras de helicópteros civis do mundo. Após receber sua primeira aeronave no final de 2019, a empresa expandiu sua frota para 17 helicópteros até 2022. No início de 2024, assinou dois importantes contratos de compra com a Leonardo e a Airbus Helicopters, com planos de receber até 100 helicópteros até o final de 2026 e opções futuras para até 250 aeronaves.

THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC

“A THC visa fornecer transporte seguro e eficiente no Reino, ao mesmo tempo em que se posiciona como líder em aviação na região e um player global neste segmento”, explicou A.J. Baker, diretor comercial da THC. “As contribuições da THC para o crescimento da Arábia Saudita abrangem as três principais áreas de transformação social, cultural e econômica, por meio de serviços que incluem filmagens aéreas, transporte VIP e suporte logístico para eventos como Fórmula 1, Rally Dakar e MDLBEAST Soundstorm, o maior festival de música do Oriente Médio.”

Baker acrescentou que a THC está igualmente focada no desenvolvimento da força de trabalho, com um forte compromisso em atrair e reter talentos locais, em linha com a Visão 2030.

“Empregamos mais de 900 pessoas — sendo mais de 200 pilotos — e integramos, em média, 20 novos funcionários por mês”, disse ele. “A THC está empenhada em desenvolver as habilidades de sua força de trabalho saudita e os talentos locais na área da aviação por meio de uma série de programas personalizados, como o programa Qimam para pilotos e técnicos.”

THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC

Operações aeromédicas da THC

O projeto mais ambicioso da THC até o momento é a criação de um serviço de Ambulância Aérea Saudita — uma rede nacional de ambulâncias aéreas operada em parceria com a Autoridade do Crescente Vermelho Saudita (Saudi Red Crescent Authority – SRCA), organização humanitária nacional na Arábia Saudita, equivalente à Cruz Vermelha em outros países.

“Desde 2022, a THC salvou mais de 5.000 vidas, demonstrando seu comprometimento e eficácia”, disse Baker. “Quando recebemos uma chamada sobre um incidente envolvendo um veículo ou uma caminhada, a THC pretende estar no ar em até 15 minutos com sua equipe especializada.”

Além das operações diárias, a THC também apoia grandes eventos como o Rally Dakar, com cobertura dedicada a serviços médicos de emergência por helicóptero (HEMS).

Olhando para o futuro, a THC pretende expandir a cobertura do HEMS para mais de 90% da população da Arábia Saudita até 2026. Como explicou Baker, assim como em outros países, o sistema de saúde da Arábia Saudita está fortemente concentrado em centros urbanos, deixando as regiões rurais e remotas com acesso limitado a cuidados avançados.

“O HEMS pode preencher essa lacuna transportando pacientes dessas regiões carentes para hospitais especializados nas grandes cidades”, disse ele.

O programa HEMS opera atualmente em 14 bases, com planos de expansão para mais de 20 até o final de 2026 — uma expansão que exigirá pessoal e aeronaves adicionais. A frota HEMS da THC, que agora conta com 15 helicópteros, deverá ser expandida para 23.

THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC

Composição da frota

A THC opera atualmente uma frota de mais de 40 helicópteros em 20 bases na Arábia Saudita. Olhando para o futuro, seu acordo mais recente com a Airbus inclui a entrega potencial de até 120 helicópteros de vários tipos até 2031. Parte do acordo envolve um pedido inicial de oito H125, juntamente com 10 H145.

“Os helicópteros H125 apoiam a prestação da gama de serviços da THC em áreas como trabalho aéreo e turismo”, disse Baker. “Os H145 são usados ​​em diversas funções, incluindo aeromédico e transporte corporativo. Ambos os modelos são usados ​​em apoio ao Rally Dakar.”

Além do acordo com a Airbus, a THC assinou um acordo de compra com a Leonardo para até 130 helicópteros, incluindo o AW109, AW169, AW139 e o AW189K. 20 AW139 serão utilizadas para missões aeromédicas, corporativas e futuras necessidades comerciais emergentes.

“Ambos os tipos de helicópteros são equipados com kit aeromédico de última geração”, disse Baker. “Todos os helicópteros H145 e AW139 também são configurados para operações com óculos de visão noturna [NVG]. Os helicópteros também contam com sistemas avançados de navegação e segurança, incluindo um sistema de reconhecimento de terreno para helicópteros, sistema de alerta de tráfego, radar meteorológico, sistema de proteção contra colisões com fios e diversos sistemas integrados para missões de resgate médico.”

Baker observou que o H145 é particularmente adequado para operações nas regiões montanhosas do sul da Arábia Saudita devido ao seu forte desempenho em altitudes elevadas e à sua eficiência de combustível. Além disso, a maior capacidade de carga útil e o alcance estendido do AW139 o tornam ideal para cobrir as vastas e remotas áreas das regiões central, norte e leste do Reino.

No ano passado, a empresa recebeu 18 helicópteros. Mais de 20 estão programados para chegar em 2025, seguidos por outros 20 em 2026 — uma média de aproximadamente uma entrega de helicóptero a cada três semanas durante o período de três anos.

Em termos do ciclo de vida da frota, Baker disse que a empresa opera suas aeronaves em um ciclo planejado de oito a dez anos.

Segundo relatório da FAA, acidentes com ambulâncias aéreas representam 14% do total de acidentes com helicópteros nos EUA

Estados Unidos – De acordo com o último relatório mensal de acidentes com aeronaves de asas rotativas da FAA (Administração Federal de Aviação) o número de acidentes fatais aumentou, embora o número total de acidentes tenha diminuído ligeiramente. A análise é feita no atual ano fiscal, que vai de 1º de outubro a 30 de setembro para o governo dos EUA.

Dos 44 acidentes com helicópteros relatados entre outubro de 2024 e março de 2025, 12 foram fatais, resultando em 24 mortes no total. A taxa estimada de acidentes fatais para o período de seis meses foi de 0,87 por 100.000 horas de voo — 68% maior que o mesmo período do ano passado e 29% acima da média de cinco anos. No mesmo período, a taxa geral de acidentes caiu 4% em relação ao ano anterior, para 3,19 por 100.000 horas.

O setor “pessoal/privado” liderou todas as categorias e contabilizou 30% dos acidentes totais e 42% dos acidentes fatais (cinco acidentes fatais e nove fatalidades). As operações de ambulâncias aéreas foram responsáveis ​​por 14% de todos os acidentes e 17% dos acidentes fatais (dois acidentes fatais com seis mortes). Os voos de treinamento contribuíram com 11% do total de acidentes.

A maioria dos acidentes ocorreu em operações da Parte 91 (Aviação Geral), que representaram 64% de todos os acidentes com helicópteros e 67% dos fatais no ano fiscal de 2025 até março. As operações da Parte 135 (Táxi Aéreo) foram responsáveis ​​por 14% de todos os acidentes e 17% dos fatais, enquanto as aplicações aéreas da Parte 137 (Agrícola) foram responsáveis ​​por 9% dos acidentes e 8% dos acidentes fatais.

Aproximadamente 27% dos acidentes com aeronaves de asas rotativas neste ano fiscal resultaram em fatalidade — bem acima das médias históricas de 10 e 42 anos, ambas de 17%. Os dados do relatório excluem aeronaves experimentais, girocópteros e aeronaves de uso público.

Operação de helicópteros (HAA) nos EUA

Nos Estados Unidos, esses tipos de aeronaves são regulamentados pelos padrões de aeronavegabilidade FAR Parte 27 e FAR Parte 29 para helicópteros normais e de categoria de transporte. Atualmente, a presença de helicópteros nos EUA equivale a aproximadamente 13% de toda a atividade da aviação geral e abrange uma frota de aproximadamente 10.000 helicópteros.

No setor aeromédico, segundo dados de 2023 da FAA, existem mais de 1.300 helicópteros aeromédicos (Helicopter Air Ambulance – HAA) transportando cerca de 390.000 pacientes anualmente. São 65 operadores aéreos nos EUA, destes, 51 operaram entre um e nove helicópteros; 7 operaram entre 10 e 99 helicópteros; 5 operaram mais de 100 helicópteros e 2 não tinham helicópteros disponíveis para o serviço.

Acidentes fatais com helicópteros aumentam em março nos EUA.

Investigação do NTSB aponta falha do piloto ao deixar cair óculos de visão noturna sobre o coletivo do helicóptero

Estados Unidos – Em 24 de fevereiro de 2025, por volta de 19h45, um helicóptero Airbus EC135, matrícula N930NH, foi destruído quando se envolveu em um acidente perto de Hampstead, na Carolina do Norte. O piloto, o paramédico de voo e a enfermeira de voo ficaram gravemente feridos.

O helicóptero, chamado de “AirLink1” (AL1), era operado pela Integra Aviation LLC. – Apollo MedFlight para o programa de ambulância aérea AirLink da Novant Health, que fornecia serviços aeromédicos na Carolina do Norte e do Sul.

Segundo o relatório preliminar do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), o piloto do helicóptero AirLink 1 deixou cair seus óculos de visão noturna pouco antes do helicóptero perder o controle e cair ao norte de Wilmington.

O voo, com destino ao Aeroporto Albert J Ellis (OAJ), Jacksonville, Carolina do Norte, partiu do Aeroporto Internacional de Wilmington, Carolina do Norte, por volta de 19h38, após desembarcar um paciente e reabastecer.

Os investigadores disseram que, uma vez fora da área de tráfego do aeroporto, o piloto subiu a 1.000 pés com destino a sua base, em Jacksonville. Ele estava com o piloto automático ligado e estava usando seu óculos de visão noturna (NVG). Pouco depois de atingir 1.000 pés, os NVGs soltaram de seu capacete e ficaram pendurados pelo cabo da bateria.

Em seguida o piloto desconectou os NVGs da bateria, colocou-os no colo e estendeu a mão por cima da cabeça, agarrando a alça do estojo de óculos de visão noturna que estava pendurado na parte de trás do assento do piloto. Ele puxou sobre a cabeça e abriu a bolsa de armazenamento do NVG e colocou os óculos, a bateria e o suporte no estojo. Em algum momento, o estojo dos óculos rolou de seu colo para a esquerda e ele o pegou. Ao fazê-lo, o helicóptero inclinou-se violentamente para a frente e iniciou uma descida.

Segundo o que foi apurado, o paramédico tentou ajudar o piloto. “Ele se ofereceu para ajudá-lo a colocá-los de volta. Ele não conseguia se lembrar exatamente do que o piloto lhe disse, mas foi algo parecido com: ‘Vou tirá-los porque não vamos voar mais’”, disseram os investigadores do NTSB.

Os investigadores do NTSB acrescentaram que o piloto tentou retomar o controle, mas só se lembra de ter batido em árvores. Depois disso, ficou ao lado do helicóptero. O paramédico de voo, no entanto, disse aos investigadores que se lembrava exatamente do que aconteceu quando o helicóptero mergulhou.

“Ele cobriu o rosto com os braços e se lembrava de sentir cada impacto com as árvores”, diz o relatório. “Ele também se lembrava de senti-los atingir o solo e o painel atingindo suas pernas, lama e água atingindo seu rosto e então tudo parou.”

O paramédico e a enfermeira do voo lembram-se do piloto dizendo a ambos: “Pessoal, segurem firme!” momentos antes do impacto. O helicóptero havia caído de lado após atingir o solo. O paramédico ficou preso nos destroços, mas seus colegas de tripulação, juntamente com dois caçadores e dois membros da Patrulha Rodoviária Estadual, conseguiram retirá-lo.

Tanto o paramédico quanto o piloto tiveram uma perna quebrada devido ao acidente. “O piloto estava com o celular no momento e conseguiu fazer uma ligação e enviar um ping com a posição atual para que pudessem ser resgatados”, diz o relatório.

Enquanto esperavam, perguntaram ao piloto o que havia acontecido, ao que ele se desculpou, dizendo: “Deixei cair a bolsa do NVG no coletivo”, de acordo com o relatório. O NTSB acrescentou que todos estavam usando cinto de segurança. O acidente de fevereiro provocou uma resposta do Corpo de Bombeiros do Condado de Pender e de diversas agências. O helicóptero foi destruído.

Acesse os relatórios:

Investigação aponta falha de piloto que deixou cair óculos de visão noturna antes da queda do helicóptero perto de Wilmington. Foto: Divulgação

SAMU de Ilhéus apoia pela primeira vez o transporte aeromédico de vítimas de acidente de trânsito

Bahia – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Ilhéus realizou no dia 14 de abril a primeira operação de apoio a transporte aeromédico na região sul da Bahia. A ação inédita é fruto de uma parceria com o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros da Bahia e marca um novo momento no atendimento pré-hospitalar de urgência na regional que engloba 11 municípios, incluindo Ilhéus.

A estreia do serviço ocorreu após um grave acidente automobilístico na cidade de Gandu, onde quatro vítimas foram resgatadas, duas delas em estado grave. O helicóptero do GOA pousou no estádio municipal da cidade, onde foi montada uma base emergencial com estrutura médica para estabilização dos pacientes. As vítimas foram transferidas para o Hospital Prado Valadares, em Jequié, por uma questão estratégica de logística.

“Esse era um sonho antigo do nosso SAMU. Estou há 12 anos na instituição e ver isso se concretizar é uma grande conquista para toda a região. Agora temos acesso a um suporte fundamental para salvar vidas em situações críticas”, afirmou o diretor do SAMU de Ilhéus, Dr. Jonatas Pinto.

O serviço aeromédico está disponível para todos os municípios da regional de Ilhéus. A equipe do GOA é composta por militares do Corpo de Bombeiros e profissionais de saúde do SAMU de Salvador, por meio de articulação com o coordenador estadual do SAMU, Dr. Ivan Paiva.

Além de comemorar a primeira operação bem-sucedida, o município já projeta novos avanços. De acordo com Dr. Jonatas, existe o plano de criar uma base própria de atendimento aeromédico em Ilhéus, com equipe fixa e, futuramente, até uma aeronave exclusiva para a região.

O prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior, é um dos principais articuladores para o fortalecimento do SAMU na cidade. Foi por meio de sua atuação junto ao Governo do Estado que a parceria com o GOA e com o SAMU de Salvador foi viabilizada. “O prefeito tem sido um grande aliado nesse processo. Ele está à frente das negociações para ampliar nossa estrutura e garantir que tenhamos, em breve, um serviço aeromédico totalmente sediado aqui”, destacou o diretor do SAMU.

A chegada do serviço representa um salto de qualidade na assistência em saúde de urgência para os moradores de Ilhéus e dos municípios vizinhos, reforçando o compromisso da gestão municipal com o cuidado e a vida.

Núcleo de Operações Aéreas da PRF inicia atividades no Ceará

Ceará – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Ceará recebeu no dia 9 de abril uma aeronave de asa rotativa, modelo AW119 – Koala, que será utilizada em ações de segurança pública, bem como atuará no projeto aeromédico, desenvolvido em cooperação com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/CE).

O equipamento integra a frota nacional de aeronaves da PRF e passará a atender a um cronograma de ações operacionais das Bases de Operações Aéreas da PRF, com missões previstas para a capital cearense, incluindo o interior do estado, e outros estados da região Nordeste.

A chegada da aeronave marca o início das atividades do Núcleo de Operações Aéreas da PRF no Ceará, importante reforço para as operações integradas na segurança pública e nos serviços de saúde, ampliando a capacidade de resposta em situações que exigem deslocamento ágil e atendimento especializado por via aérea.

Helicóptero da PRF e SAMU realizam resgate de paciente em Pernambuco. Foto: Divulgação.

Novo helicóptero Airbus H145 do SAAV de Minas Gerais é destaque na LAAD 2025

Minas Gerais – O mais novo helicóptero Airbus H145 do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), serviço realizado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), foi uma das principais atrações da LAAD Defence & Security 2025 – maior feira de defesa e segurança da América Latina.

O evento, realizado no Riocentro, Rio de Janeiro, reuniu autoridades governamentais, representantes das forças armadas, forças policiais, bombeiros, profissionais de emergência e especialistas da indústria nacional e internacional do setor.

O modelo exposto na feira foi adquirido pelo Governo de Minas como parte de um investimento de R$ 182 milhões na renovação e ampliação da frota aeromédica. As duas aeronaves H145 foram entregues em fevereiro deste ano pela Airbus/Helibras.

Equipado com tecnologia de ponta, o H145 é considerado um dos helicópteros mais modernos do mundo para operações aeromédicas. Ele funciona como uma UTI aérea, podendo acomodar até dois pacientes simultaneamente, e é essencial para o atendimento pré-hospitalar em situações críticas, além de resgates em regiões remotas e operações de grande complexidade.

Com a chegada dessas novas aeronaves, o Saav passa a operar com sete helicópteros e dois aviões modelo Cessna Caravan, ampliando a capacidade de atendimento e a cobertura aeromédica em Minas Gerais.

O Saav é um dos maiores prestadores de serviço aeromédico do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Atualmente, o serviço opera bases em Belo Horizonte, Montes Claros, Varginha e Uberaba e está em processo de expansão, com a instalação de novas bases em Juiz de Fora e Governador Valadares. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e ampliar o acesso ao atendimento aeromédico em todo o estado.

O presidente da Helibras, Alberto Duek, destacou a importância do investimento realizado pelo Governo de Minas e ressaltou que toda a estrutura aeromédica da aeronave foi desenvolvida por engenheiros brasileiros na unidade da empresa em Itajubá, no Sul de Minas. “Agradeço a confiança da SES-MG e do Corpo de Bombeiros e me sinto orgulhoso ao ver que o helicóptero da Saúde de Minas é um dos destaques da feira”, afirmou.

A comandante do Saav, tenente-coronel Karla Lessa, ressaltou a relevância da parceria entre os órgãos envolvidos no serviço aeromédico. “Minas Gerais possui um dos serviços de atendimento aeromédico mais estruturados do país, garantindo eficiência no atendimento pré-hospitalar e salvando vidas diariamente”, pontuou. Já o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou a trajetória da parceria entre a SES-MG, o CBMMG e o Samu, que há 15 anos fortalece o atendimento de urgência e emergência no estado.

“Além de contar com equipamentos modernos, essa cooperação é fundamental para garantir um serviço ágil e eficiente. Nossa estrutura interliga o transporte terrestre do Samu 192 ao atendimento aéreo, reduzindo o tempo de deslocamento dos pacientes e atuando também no transporte de órgãos para transplantes”, ressaltou.

Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Antônio Cotta.

Helicóptero cai no mar durante transporte aeromédico no Japão

Japão – Um helicóptero aeromédico, modelo EC135, matrícula JA555H, caiu no mar no último domingo (06), próximo à ilha de Tsushima, na província de Nagasaki, durante uma missão de transferência de paciente para um hospital em Fukuoka. A bordo estavam seis pessoas e três delas morreram no acidente, incluindo a paciente e seu acompanhante.

A aeronave, conhecida no país como Doctor Heli, decolou do aeroporto de Tsushima às 13h30 (horário local) com destino ao Hospital Fukuoka Wajiro, em um voo estimado em 45 minutos. Por volta das 14h50, a Guarda Costeira do Japão recebeu um alerta de desaparecimento da aeronave. Equipes de resgate foram acionadas imediatamente, com o envio de duas aeronaves e três embarcações.

Minutos depois, os socorristas localizaram o helicóptero invertido, parcialmente submerso no mar, e encontraram três sobreviventes agarrados a coletes e boias infláveis: o piloto de 66 anos, o mecânico da aeronave de 67 anos e a enfermeira de 28 anos. Os três foram resgatados com vida e levados a hospitais da região, apresentando quadro de hipotermia, porém conscientes e estáveis.

Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.

As buscas prosseguiram até que uma aeronave da Força Aérea do Japão localizou os corpos do médico de 34 anos, da paciente de 86 anos e do seu cuidador (acompanhante) de 68 anos. Todos foram encontrados presos na cabine e sem sinais vitais. Os óbitos foram confirmados na chegada ao Hospital Fukuoka Wajiro.

O helicóptero, operado pela SGC Saga Aviation Co., prestava serviço de transporte aeromédico sob responsabilidade do Hospital Fukuoka Wajiro e estava equipado para atender emergências médicas de alta complexidade, incluindo suporte avançado de vida a bordo. A missão fazia parte da estrutura integrada de resposta rápida a emergências médicas do sistema japonês.

Os flutuadores do helicóptero foram acionados, o que sugere um pouso de emergência na água, entretanto, as causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo investigadas pela Guarda Costeira e e pelo Conselho de Segurança de Transporte do Japão.

Novo helicóptero Airbus H130 do SOAER do Rio de Janeiro já voou mais de 36 horas em favor da vida

Rio de Janeiro – A Superintendência de Operações Aéreas (SOAer) da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro recebeu seu primeiro helicóptero Airbus H130 totalmente equipado para missões aeromédicas (suporte avançado de vida), incluindo uma incubadora para transporte neonatal.

Chamado de Saúde 02, a aeronave entrou em operação no dia 17 de março de 2025 e já realizou 18 transportes aeromédicos neonatais e 13 transportes de órgãos. Já são mais de 36 horas voadas em favor da vida. A outra aeronave operada pelo SOAER é um helicóptero bimotor AS355NP (Saúde 01).

Novo Airbus H130 do SOAER já realizou x transportes aeromédicos no Rio de Janeiro. Foto: Helibras.

Com capacidade para dois pilotos, uma maca e até três membros da equipe de saúde, o H130 possui piloto automático, controle ativo antivibração e outros sistemas de segurança. Com amplo espaço interno, é possível acessar o paciente durante o voo com facilidade. Com grandes portas deslizantes, a cabine facilita o embarque e desembarque da maca, equipamentos e da equipe de saúde. Além disso, o apresenta baixos níveis de ruído e vibração, proporcionando maior conforto aos pacientes e tripulantes.

Segundo o Tenente-Coronel Medina, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro e superintendente do SOAer, “A introdução desse helicóptero traz dois fatores principais: a possibilidade de voar com copiloto, o que aumenta ainda mais a segurança, e o espaço interno da aeronave, que facilita o trabalho das equipes médicas”.

Em quatro anos de operação, o grupamento realizou somente com o Saúde 01 mais de 725 transportes de órgãos e, em dois anos e meio atuando com o SAMU, mais de 430 crianças foram transportadas, consolidando sua atuação nos 92 municípios do estado. Agora com o Saúde 02 incorporado à frota, os números devem aumentar.

“É uma grande satisfação saber que o povo do Rio de Janeiro terá à disposição um equipamento com tecnologia de ponta e alto desempenho para salvar vidas”, disse Alberto Duek, Presidente da Helibras.

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