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Hidroavião Jahu

Jaú celebra 90 anos da travessia do hidroavião de João Ribeiro de Barros

São Paulo- A Secretaria de Cultura de Jaú (SP) realiza a Semana “João Ribeiro de Barros” para celebrar os 90 anos da travessia do Hidroavião Jahu. O evento começou no dia 24/04.

“Em 1927, o Hidroavião Jahu se tornava a primeira aeronave do planeta a atravessar o Atlântico Sul. Em homenagem ao aviador jauense que foi o maior responsável pela travessia e se imortalizou como um herói nacional, a Secretaria de Cultura promove nesse período a primeira Semana “João Ribeiro de Barros”, destaca Cléo Furquim, secretária de Cultura e Turismo.

Hidroavião Jahu foi recuperado para exposição (Foto: Divulgação )
Hidroavião Jahu foi recuperado para exposição (Foto: Divulgação )

A abertura da semana aconteceu às 19h30 do dia 24, no Museu Municipal, com cerimônia de abertura da exposição dedicada ao aviador. O acervo conta com medalhas pessoais de João Ribeiro de Barros. Em seguida, o documentário sobre a travessia do Atlântico Sul em duas sessões. A primeira sessão ocorreu na terça-feira (25), às 19h30, no Cinema Municipal, e a segunda, na quarta-feira (26), também às 19h30, na galeria de artes da Casa da Cultura, na Rua Tenente Lopes, 350.

Encerrando a programação da Semana “João Ribeiro de Barros”, a Casa da Cultura recebe uma exposição do Grupo de Plastimodelismos de Marília (GPM), em comemoração ao feito histórico de João Ribeiro de Barros. O público poderá observar a beleza das pequenas aeronaves no sábado (29), das 10h às 16h. Toda a programação é gratuita.

Travessia do aviador jauense completa 90 anos neste ano (Foto: Prefeitura de Jaú / Divulgação/ Arquivo )
Travessia do aviador jauense completa 90 anos neste ano (Foto: Prefeitura de Jaú / Divulgação/ Arquivo )

Fonte: G1.

Exposição: “JAHÚ – Influência de uma época”

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Estará aberta, no Colégio Dominique, na cidade de Ubatuba – SP, a exposição: “JAHÚ – INFLUÊNCIA DE UMA ÉPOCA” que conta com objetos alusivos com cerca de 50 itens, que mostram a influência que o Voo do JAHÚ exerceu na época, em várias áreas, como produtos de consumo, times de futebol de várzea, medalhas alusivas, partituras musicais, filmes mostrando a chegada em várias cidades, músicas, livros e revistas da época.

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Muitos, não têm sequer o conhecimento de que há 87 anos, no dia 28 de Abril, os brasileiros entravam para a história por serem os primeiros das Américas a atravessarem o Oceano Atlântico dispondo de apenas uma aeronave.

Charles Lindbergh realizou a travessia, 23 dias depois dos brasileiros e, como sempre, os norte-americanos ficaram famosos e alegam serem os primeiros. Semelhança com Santos Dumont e os irmãos Wright.

Infelizmente esquecemos rápido nossa História e não cultuamos nossos heróis. Não podemos apenas admirar os heróis e histórias dos outros, temos que avivar sempre a nossa.

Há mais de 15 anos eu pesquiso e coleciono materiais e documentos relacionados ao Hidroavião “JAHÚ” e a Travessia do Atlântico, e senti que deveria expor essa nossa História e deixar uma semente de contribuição para que não caia no esquecimento das gerações futuras.

Então aproveito para convidá-los a visitar a exposição: “JAHÚ – INFLUÊNCIA DE UMA ÉPOCA”, que estará aberta no Colégio Dominique, nos seguintes dias e horários:

Dia 21/08/14 das 15:30 às 18:00hs e dia 22/08/14 das 09:00 às 18:00hs.

ENDEREÇO:

Rua dos Gerânios, 10 – Jardim Carolina

Ubatuba-SP

Fone: (12) 3832-5387

www.colegiodominique.com.br

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A GEASC Auditoria, o Aeroclube de Ubatuba, o Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA), a Pousada Manobra e o Restaurante Alentejano apoiam a iniciativa e a entrada é franca.

Nesta exposição, procuro divulgar o grande feito de João Ribeiro de Barros e seus companheiros na intrépida travessia do Atlântico em 1927 e mostrar, através do meu acervo, as influências exercidas pelo Voo do JAHÚ, na cultura brasileira da época e que perdurou durante décadas.

O Voo do JAHÚ foi um evento estrondoso no Brasil e repercutiu não só onde os aviadores pousaram, mas em todo o Território Nacional, tendo sido homenageado em diversos produtos, desde times de futebol de várzea, até produtos de consumo, como bebidas e cigarros e até estabelecimentos comerciais, que mudavam seu nome, para homenageá-los e ainda aproveitar o momento de divulgação do nome “JAHÚ”.

O Governo do Estado de São Paulo, através da Lei Estadual nº 9.933/98, instituiu a data de 28 de Abril como comemorativa da Travessia do Atlântico.

A exposição conta com cerca de 50 itens e curiosidades, que na época, homenageavam o JAHÚ, como produtos de consumo, tais como cigarros, bebidas, além de medalhas comemorativas; poesias etc.

Na área de filatelia, selos de 1929, 1934 e 1977, este último com editais e envelopes de primeiro dia;

Nos esportes , também exerceu influências: camisas e emblemas de times de futebol de várzea que foram batizados em homenagem ao JAHÚ.

Revistas em quadrinhos dos anos 70 contando a história da travessia.

Na área de audiovisual, filmes que mostram o pouso no Recife, no Rio de Janeiro, em Santos e quando estava exposto no Museu Paulista, além de músicas alusivas gravadas por Francisco Alves, Mário Zan, corais e outros intérpretes.

O Voo do JAHÚ influenciou pessoas, que posteriormente, foram destaque:

Na Aviação: o comandante Severiano Lins (pioneiro na aviação comercial), confessou que foi durante as comemorações da chegada do JAHÚ no Recife que teve o interesse pela aviação;

Na Música, o conhecido “Almirante”, ganhou este apelido durante os desfiles de comemoração da chegada no Rio de Janeiro;

No Futebol: o jogador “JAHÚ” recebeu o apelido na década de 30, pois quando subia para cabecear, abria os braços e diziam que parecia o JAHÚ;

No Basquete: a jogadora “JAHÚ Miragaia”, ganhou o apelido ao nascer, na época em que o JAHÚ chegava ao Brasil.


Organizador:

Alexandre Ricardo – Pesquisador

(11) 97633-1181

e-mail: [email protected]


JAHÚ – Influência de uma época

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Você sabia que já faz 86 anos que um brasileiro realizou a primeira travessia do Oceano Atlântico com uma aeronave ?

Assista à entrevista do historiador Alexandre Ricardo Batista contando a epopeia do piloto brasileiro João Ribeiro de Barros que, a bordo da aeronave Jahú, entrou para a história da aviação ao ser o primeiro das Américas a cruzar o oceano Atlântico em 1927.

Parte 1

Parte 2

Conheça o Hidroavião Jahú restaurado

Foi a paixão pela aviação e a admiração pelos mestres que cruzam e cruzaram os nossos céus, que levaram o Helipark a assumir um grande desafio: restaurar o hidroavião Jahú, primeiro avião a cruzar o Atlântico pilotado por um brasileiro, em 1927, e único “sobrevivente” mundial entre as 170 unidades produzidas na Itália durante a década de 20.

A história desta epopéia do Cmte. João Ribeiro de Barros e os diferentes paradeiros deste patrimônio histórico sempre interessaram à presidência e à diretoria da empresa. Mas, foi em 2003 que os destinos do Jahú e do Helipark se cruzaram de verdade.

O Jahú estava no hangar da Polícia Militar, no Campo de Marte (SP), e após tantos anos de idas e vindas, e alguns poucos reparos mal-sucedidos para reduzir a quantidade de cupins e mantê-lo de pé, o “pássaro de fogo” – como era chamado na época – gritava por socorro. O grito foi ouvido inicialmente pelo Diretor Técnico do Helipark que, sensibilizado pelo estado da aeronave, reuniu presidência e diretoria com uma idéia: vamos retornar o Jahú às condições originais. Foi o suficiente, nem foi preciso insistir.

O que parecia ser bastante complicado, tanto do ponto de vista técnico quanto burocrático, se transformou num sonho, e a partir daí parecia fácil. O Jahú é um patrimônio público, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e tem como fiel detentor a FSD (Fundação Santos Dumont). Portanto, a partir daí, foi necessária uma longa jornada em busca de inúmeras autorizações para trazer o Jahú aos hangares do Helipark, o que ocorreu em abril de 2004.

Com o acordo firmado entre todas as partes interessadas (Ministério da Aeronáutica – IV Comar, FSD e Condephaat), em outubro de 2004, pôde-se começar a pensar na parte técnica do restauro. O caminho inicial incluiu uma longa pesquisa, no intuito de encontrar os materiais originais que garantiriam a fidelidade do restauro. Os itens não encontrados no mercado precisaram ser desenvolvidos para o avião, como os pregos de cobre utilizados em toda a sua extensão.

O desafio demandou a compra de equipamentos e montagem de uma oficina especialmente para o restauro. O trabalho começou com o retorno do avião à situação original, retirando de seu casco pedaços de madeira e outros materiais inadequados, que foram instalados em reparos anteriores. Da mesma forma, um longo período de avaliação foi necessário até a descoberta da cor exata do avião, que durante muito tempo foi exposto em um tom mais escuro do que o original.

O trabalho envolveu grande parte da equipe de colaboradores do Helipark, além de dois voluntários e o apoio de algumas empresas – veja o quadro abaixo – A Aeronáutica Italiana também demonstrou interesse no restauro do Jahú, e prometeu contribuir com a parte traseira do avião. Em setembro de 2005, a Itália enviou ao Brasil um avião para transporte do estabilizador horizontal, o profundor e os dois montantes do estabilizador traseiro, para avaliação e recuperação pelos técnicos italianos. No entanto, até o término do restauro completo do Jahú pelo Helipark, estas peças ainda não haviam retornado, e a empresa produziu réplicas idênticas para exposição.

O trabalho realizado no Jahú foi motivo de homenagens à equipe Helipark. O Presidente da empresa foi outorgado com a Medalha Mérito Santos-Dumont, pelo Ministério da Defesa, e também recebeu a comenda da Legião do Mérito da Academia Brasileira de Engenharia Militar, no grau de “Alta Distinção”.

A Câmara Municipal de Jaú outorgou a medalha João Ribeiro de Barros ao Presidente, a Vice Presidente ao Diretor Técnico da empresa. O time que trabalhou diretamente no restauro também recebeu, do Ministério da Defesa, a Medalha Bartolomeu de Gusmão.

Assim como a viagem de João Ribeiro de Barros, o restauro do Jahú não teve qualquer apoio financeiro do poder público. Após 3 anos e meio e mais de 12 mil horas de trabalho, o Helipark concluiu sua missão, e entregou um novo Jahú à população brasileira. Hoje, ele não pode voar, mas pode continuar contando a sua história… uma história de sonho que se transformou em realidade.

Atualmente, o Jahú pode ser visitado no Museu Asas de Um Sonho, em São Carlos (SP).

Confira mais fotos:

Fonte: Helipark.

 

Exposição: “JAHÚ – Influência de uma época”

A partir do dia 07 de Junho de 2012, acontece uma exposição no Museu TAM, na cidade de São Carlos, onde está exposto o JAHÚ. Nesta exposição, através de ítens de coleção pessoal de Alexandre Ricardo, será mostrado a influência que o JAHÚ exerceu em diversas áreas, na época da Travessia. Essa exposição tem entrada franca.

Há mais de quinze anos Alexandre Ricardo pesquisa e coleciona materiais e documentos referentes ao JAHÚ e a Travessia do Atlântico, que completou no último dia 28 de abril, 85 anos.

O objetivo da exposição é apresentar as influências que o JAHÚ exerceu na época. Diversos estabelecimentos trocaram seu nome para “JAHÚ”, bebidas, inclusive uma cerveja fabricada ainda hoje artesanalmente em Santa Catarina, diversas partituras musicais de canções em homenagem ao JAHÚ, poemas, times de futebol de várzea, alguns existentes, ainda hoje, de Jundiaí-SP, Santos-SP, do bairro da Penha, em São Paulo-SP, Paraty-RJ, e de Santo Antonio da Patrulha-RS, medalhas, selos, envelopes de primeiro dia emitidos em comemoração aos 50 anos da travessia, livros, jornais, etc.”

SOBRE A EXPOSIÇÃO

A exposição relembra a história do piloto João Ribeiro de Barros que, a bordo da aeronave Jahú, entrou para a história da aviação ao ser o primeiro das Américas a cruzar o oceano Atlântico em 1927.

Um bimotor feito de madeira todo revestido por lona. O hidroavião italiano de 4,5 toneladas que o paulista João Ribeiro de Barros realizou um sonho. Em outubro de 1926, ele e mais três tripulantes brasileiros saíram de Genova, na Itália, rumo a São Paulo.

O piloto batizou a aeronave de Jahú em homenagem à cidade onde ele nasceu. “Muito curioso também e a gente está curioso para ver como foi essa história”, disse a administradora Cláudia Santiago.

Barros foi o primeiro piloto das Américas a cruzar o oceano Atlântico. Uma aventura marcada por muitas dificuldades. Seriam 13 horas de viagem, mas o trajeto levou cinco meses. Em uma das paradas, os tripulantes encontraram no tanque de combustível água, terra e sabão.

Eles também encontraram um pedaço de metal dentro do motor. Foram duas sabotagens que quase derrubaram o avião. “Até hoje ninguém descobriu quem tentou. Um país da América do Sul, que nem era conhecido na época, tentar algo grandioso que só as grandes nações conseguiam. Então realmente tinha muita gente que tinha interesse que eles não conseguissem a travessia”, explicou o curador da exposição Alexandre Baptista.

O Jahú também teve que fazer um pouso forçado em alto mar. “Porque o avião não se sustentava mais no ar. Foi constatado que uma porca soltou dos montantes do motor, acertou a hélice e, por pouco, não atingiu um tubo de combustível. Se atingisse certamente explodiria”, disse.

Mesmo com o susto, a aeronave chegou a São Paulo. A ousadia de Barros, que foi registrada em livros, letras de músicas e selos, agora está exposta no museu da TAM.

“Dá para resumir em uma frase só: É um ato heroico”, disse o administrador Luiz Carvalho.

DIAS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DO MUSEU:

De quarta a domingo, das 10h às 16h
Entradas permitidas somente até às 15h

PREÇOS DO MUSEU:
Até 6 anos de idade e acima de 65 anos não pagam.
Professores, estudantes, de 7 a 12 anos e de 60 a 65 anos com documento comprobatório, o valor é R$12,50.
Para adultos o valor é R$ 25,00.
Todas as quartas-feiras o Museu TAM (www.museutam.com.br) receberá o público com entrada franca, e também atenderá de forma gratuita entidades públicas e ONGs, de quarta a sexta-feira por meio de agendamento previamente marcado.

ENDEREÇO:
Rodovia SP 318, km 249,5 – Água Vermelha São Carlos SP
CEP 13578-000
COORDENADAS AÉREAS:
Latitude 21°52’35” S | Longitude 047°54’12”W

Foto: Alexandre Ricardo / Fonte: G1

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