Acre – Com o objetivo de tornar mais céleres e seguras as operações aeromédicas no Vale do Juruá, o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), que pertence à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ofertou nesta quarta-feira (23), em Cruzeiro do Sul, uma capacitação às equipes do Serviço de Atendimento Móvel com Urgência (SAMU). Desde 7 de abril, o helicóptero Harpia 03 está operacional na região.
As equipes receberam noções de operações aéreas, além de orientações técnicas de como proceder de forma coordenada e segura com o CIOPAER. Bases teóricas como a distância adequada para estacionar a ambulância em relação à aeronave durante resgate de pacientes, a proibição do uso de material pontiagudo durante a operação, os cuidados com o uso de celulares durante o voo, o breafing de passageiros, o check list dos equipamentos usados para o atendimento às vítimas, além do peso adequado para voo do Harpia 03, entre outros, foram abordadas no treinamento.
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom.
“Como foi informado, o CIOPAER passa a atuar de forma ininterrupta no Juruá, prestando diversos serviços, entre eles, o resgate aeromédico de ribeirinhos e populações indígenas que habitam em regiões isoladas. Em função disso, estamos promovendo esse treinamento, cuja meta é elevar a segurança das operações, pois sabemos que cada minuto importa para salvar vidas, e a locomoção por meio dessa aeronave nos possibilita ofertar serviços de excelente qualidade à população”, ratificou o capitão PM e piloto Eduardo Rogério de Tomasio.
Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores das ambulâncias participaram da qualificação. “É um momento muito importante para o SAMU local, pois nos habilita realizar um atendimento de mais qualidade aos pacientes”, reforça Matheus Cameli, gerente administrativo do SAMU em Cruzeiro do Sul.
Conhecimento produz aperfeiçoamento
Os olhos e ouvidos da enfermeira Cliciane da Silva estavam atentos a cada detalhe que era discutido ao longo do treinamento, pois a profissional de saúde entende que para cuidar da vida humana, um bem valioso para famílias, é preciso sempre se atualizar, porque o conhecimento gera aperfeiçoamento. “É um momento de suma importância para todos do SAMU. A partir de hoje, iremos para as missões com maior segurança das nossas funções e passaremos a atuar com mais facilidade”, declarou.
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Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Equipes do SAMU recebem capacitação do Ciopaer para operações aeromédicas no Vale do Juruá, no Acre. Foto: Diego Silva/Secom
Sergipe – A parceria entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 Sergipe) e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) tem transformado a assistência médica no estado, garantindo atendimento rápido e eficaz aos sergipanos em situações críticas. Em quase dois anos de operacionalização, o Serviço Aeromédico do Governo de Sergipe já realizou 246 atendimentos.
Dentre as principais ocorrências atendidas pelo serviço desde sua implantação em 2023, foram registrados pacientes com diversas patologias, como cardiovasculares, obstétricas, traumas, causas clínicas, remoções pediátricas e incidentes com múltiplas vítimas (IMV).
A paciente Maria Cristina da Conceição, 52 anos, do município de Salgado, teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e foi resgatada pelo Serviço Aeromédico no dia 16 de abril, sendo encaminhada ao Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse). A filha da paciente, Milena Conceição, compartilhou a importância do resgate aéreo. “Esse atendimento foi fundamental. Sem o resgate no helicóptero, não sei se minha mãe estaria viva hoje. Isso reforça a importância do trabalho das equipes que dedicam suas vidas a ajudar os outros, e mais pessoas deveriam valorizar esses serviços”, frisou.
Serviço aeromédico do SAMU e do GTA de Sergipe já realizaram 246 atendimentos desde a sua implantação, em 2023. Foto: Divulgação.
O coordenador da Ala Vermelha do Huse, José Edvaldo dos Santos, reforçou a importância do atendimento célere no caso de Maria Cristina, e frisou que as doenças cardiovasculares, especialmente o AVC e o infarto, são condições cujo tratamento é altamente dependente do tempo.
“Quanto mais rapidamente o tratamento é iniciado, menores são as sequelas que o paciente pode sofrer. No caso de um AVC isquêmico, por exemplo, temos uma janela terapêutica muito restrita, que se estende por apenas 4 horas e meia para a administração do tratamento padrão, a trombólise”, explicou.
O médico destacou que todo o esforço para trazer a paciente dentro dessa janela foi crucial para garantir que ela tivesse acesso à medicação vital. “O GTA desempenha um papel fundamental nesse processo, facilitando a transferência rápida do paciente. Vale ressaltar que o Huse é o único centro habilitado a realizar a trombólise em Sergipe, contando com tomografia e neurocirurgião de plantão 24 horas, o que nos permite oferecer um atendimento excepcional e eficaz”, acrescentou José Edvaldo.
Para atender as demandas do Serviço Aeromédico, estão habilitados 29 profissionais, sendo 15 médicos e 14 enfermeiros emergencistas. Em 16 de fevereiro de 2023, foi assinado o Termo de Cooperação nº 001/2023, entre as Secretarias de Estado da Saúde (SES) e Segurança Pública (SSP), para utilização conjunta da aeronave entre o Grupamento Tático Aéreo e o SAMU 192 Sergipe.
Com a iniciativa, Sergipe passou a configurar uma nova realidade na vida dos sergipanos no que diz respeito aos principais serviços de atendimentos móveis de urgência do país. “Quando falamos de atendimento pré-hospitalar móvel, o tempo resposta sempre será um dos principais fatores para aumentar a sobrevida dos pacientes, Salvar cada vida nos motiva para qualificarmos ainda mais os nossos atendimentos. Poder contar com o serviço Aeromédico amplia os recursos para o cumprimento da nossa missão”, destacou o superintendente do SAMU 192 Sergipe, Ronei Barbosa.
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Serviço aeromédico do SAMU e do GTA de Sergipe já realizaram 246 atendimentos desde a sua implantação, em 2023. Foto: Divulgação.
Coordenador da Ala Vermelha do Huse, José Edvaldo dos Santos
Superintendente do SAMU 192 Sergipe, Ronei Barbosa
Paraná – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) receberam dispositivo de transporte aeromédico pediátrico (Babypod). A entrega aconteceu na base do BPMOA, em Curitiba. Foram entregues três equipamentos adquiridos pela Prefeitura de Curitiba por meio do Departamento de Urgência e Emergência (DUE). Um dos dispositivos ficará como reserva técnica.
Desenvolvido com a mesma engenharia aplicada à segurança de pilotos de Fórmula 1, o Babypod é voltado ao transporte de pacientes pediátricos com até 8 quilos, especialmente em casos em que não é possível o uso de incubadoras tradicionais. Com apenas 12,2 quilos, o equipamento se destaca por seu baixo peso, fator fundamental para a autonomia e agilidade de aeronaves, além de proporcionar segurança térmica, resistência mecânica e conforto ao paciente.
O dispositivo inclui tecnologias como espuma de absorção de impacto, ampla câmara de visibilidade para a equipe de saúde e sistema de fixação compatível com kits aeromédicos. Em comparação à incubadora convencional, cujo conjunto pode ultrapassar 100 quilos e comprometer a continuidade operacional da aeronave, o Babypod oferece uma solução mais prática e eficiente para atendimentos em sequência.
A entrega do equipamento contou com a presença do superintendente da PRF no Paraná, Fernando César Oliveira, acompanhado de integrantes do Núcleo de Operações Aéreas (NOA) da PRF, do tenente-coronel Juliano Zanuncini, comandante do BPMOA, e sua equipe; da diretora técnica do DUE, Keity Daniela Oliveira Arias; da diretora administrativa do DUE, Katiuscia Vanessa Schiontek, com suas respectivas equipes.
A iniciativa é fruto da integração entre a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, Secretaria da Segurança Pública do Paraná (SESP), Secretaria da Saúde do Estado (SESA), Polícia Militar do Paraná (PMPR), Corpo de Bombeiros (CBMPR) e Polícia Rodoviária Federal.
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PRF recebe Babypod para transporte aeromédico pediátrico em ação integrada com BPMOA e Prefeitura de Curitiba. Foto: Divulgação
PRF recebe Babypod para transporte aeromédico pediátrico em ação integrada com BPMOA e Prefeitura de Curitiba. Foto: Divulgação
PRF recebe Babypod para transporte aeromédico pediátrico em ação integrada com BPMOA e Prefeitura de Curitiba. Foto: Divulgação
Serviço Aeromédico do Oeste Catarinense utilizará dispositivo de transporte neonatal Babypod
Serviço Aeromédico do Oeste Catarinense utilizará dispositivo de transporte neonatal Babypod
Serviço Aeromédico do Oeste Catarinense utilizará dispositivo de transporte neonatal Babypod
Serviço Aeromédico do Oeste Catarinense utilizará dispositivo de transporte neonatal Babypod
Arábia Saudita – A The Helicopter Company (THC) foi lançada em 2019 e é a primeira operadora nacional de helicópteros comerciais da Arábia Saudita. A THC conta com o apoio do Fundo de Investimento Público do país e desempenha um papel central na Visão Saudita 2030 — o roteiro do Reino para a diversificação econômica e o desenvolvimento do setor público.
Embora as operações aeromédicas representem atualmente a maior área de atuação da THC, suas capacidades abrangem todo o espectro de missões de helicópteros — incluindo filmagens aéreas, construção, busca e salvamento, turismo e entretenimento.
De fato, a THC caminhando para se tornar uma das maiores operadoras de helicópteros civis do mundo. Após receber sua primeira aeronave no final de 2019, a empresa expandiu sua frota para 17 helicópteros até 2022. No início de 2024, assinou dois importantes contratos de compra com a Leonardo e a Airbus Helicopters, com planos de receber até 100 helicópteros até o final de 2026 e opções futuras para até 250 aeronaves.
THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC
“A THC visa fornecer transporte seguro e eficiente no Reino, ao mesmo tempo em que se posiciona como líder em aviação na região e um player global neste segmento”, explicou A.J. Baker, diretor comercial da THC. “As contribuições da THC para o crescimento da Arábia Saudita abrangem as três principais áreas de transformação social, cultural e econômica, por meio de serviços que incluem filmagens aéreas, transporte VIP e suporte logístico para eventos como Fórmula 1, Rally Dakar e MDLBEAST Soundstorm, o maior festival de música do Oriente Médio.”
Baker acrescentou que a THC está igualmente focada no desenvolvimento da força de trabalho, com um forte compromisso em atrair e reter talentos locais, em linha com a Visão 2030.
“Empregamos mais de 900 pessoas — sendo mais de 200 pilotos — e integramos, em média, 20 novos funcionários por mês”, disse ele. “A THC está empenhada em desenvolver as habilidades de sua força de trabalho saudita e os talentos locais na área da aviação por meio de uma série de programas personalizados, como o programa Qimam para pilotos e técnicos.”
THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC
Operações aeromédicas da THC
O projeto mais ambicioso da THC até o momento é a criação de um serviço de Ambulância Aérea Saudita — uma rede nacional de ambulâncias aéreas operada em parceria com a Autoridade do Crescente Vermelho Saudita (Saudi Red Crescent Authority – SRCA), organização humanitária nacional na Arábia Saudita, equivalente à Cruz Vermelha em outros países.
“Desde 2022, a THC salvou mais de 5.000 vidas, demonstrando seu comprometimento e eficácia”, disse Baker. “Quando recebemos uma chamada sobre um incidente envolvendo um veículo ou uma caminhada, a THC pretende estar no ar em até 15 minutos com sua equipe especializada.”
Além das operações diárias, a THC também apoia grandes eventos como o Rally Dakar, com cobertura dedicada a serviços médicos de emergência por helicóptero (HEMS).
Olhando para o futuro, a THC pretende expandir a cobertura do HEMS para mais de 90% da população da Arábia Saudita até 2026. Como explicou Baker, assim como em outros países, o sistema de saúde da Arábia Saudita está fortemente concentrado em centros urbanos, deixando as regiões rurais e remotas com acesso limitado a cuidados avançados.
“O HEMS pode preencher essa lacuna transportando pacientes dessas regiões carentes para hospitais especializados nas grandes cidades”, disse ele.
O programa HEMS opera atualmente em 14 bases, com planos de expansão para mais de 20 até o final de 2026 — uma expansão que exigirá pessoal e aeronaves adicionais. A frota HEMS da THC, que agora conta com 15 helicópteros, deverá ser expandida para 23.
THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC
Composição da frota
A THC opera atualmente uma frota de mais de 40 helicópteros em 20 bases na Arábia Saudita. Olhando para o futuro, seu acordo mais recente com a Airbus inclui a entrega potencial de até 120 helicópteros de vários tipos até 2031. Parte do acordo envolve um pedido inicial de oito H125, juntamente com 10 H145.
“Os helicópteros H125 apoiam a prestação da gama de serviços da THC em áreas como trabalho aéreo e turismo”, disse Baker. “Os H145 são usados em diversas funções, incluindo aeromédico e transporte corporativo. Ambos os modelos são usados em apoio ao Rally Dakar.”
Além do acordo com a Airbus, a THC assinou um acordo de compra com a Leonardo para até 130 helicópteros, incluindo o AW109, AW169, AW139 e o AW189K. 20 AW139 serão utilizadas para missões aeromédicas, corporativas e futuras necessidades comerciais emergentes.
“Ambos os tipos de helicópteros são equipados com kit aeromédico de última geração”, disse Baker. “Todos os helicópteros H145 e AW139 também são configurados para operações com óculos de visão noturna [NVG]. Os helicópteros também contam com sistemas avançados de navegação e segurança, incluindo um sistema de reconhecimento de terreno para helicópteros, sistema de alerta de tráfego, radar meteorológico, sistema de proteção contra colisões com fios e diversos sistemas integrados para missões de resgate médico.”
Baker observou que o H145 é particularmente adequado para operações nas regiões montanhosas do sul da Arábia Saudita devido ao seu forte desempenho em altitudes elevadas e à sua eficiência de combustível. Além disso, a maior capacidade de carga útil e o alcance estendido do AW139 o tornam ideal para cobrir as vastas e remotas áreas das regiões central, norte e leste do Reino.
No ano passado, a empresa recebeu 18 helicópteros. Mais de 20 estão programados para chegar em 2025, seguidos por outros 20 em 2026 — uma média de aproximadamente uma entrega de helicóptero a cada três semanas durante o período de três anos.
Em termos do ciclo de vida da frota, Baker disse que a empresa opera suas aeronaves em um ciclo planejado de oito a dez anos.
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THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC
THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC
THC lidera expansão do serviço aeromédico na Arábia Saudita com investimentos estratégicos e frota de ponta. Foto: THC
Estados Unidos – De acordo com o último relatório mensal de acidentes com aeronaves de asas rotativas da FAA (Administração Federal de Aviação) o número de acidentes fatais aumentou, embora o número total de acidentes tenha diminuído ligeiramente. A análise é feita no atual ano fiscal, que vai de 1º de outubro a 30 de setembro para o governo dos EUA.
Dos 44 acidentes com helicópteros relatados entre outubro de 2024 e março de 2025, 12 foram fatais, resultando em 24 mortes no total. A taxa estimada de acidentes fatais para o período de seis meses foi de 0,87 por 100.000 horas de voo — 68% maior que o mesmo período do ano passado e 29% acima da média de cinco anos. No mesmo período, a taxa geral de acidentes caiu 4% em relação ao ano anterior, para 3,19 por 100.000 horas.
O setor “pessoal/privado” liderou todas as categorias e contabilizou 30% dos acidentes totais e 42% dos acidentes fatais (cinco acidentes fatais e nove fatalidades). As operações de ambulâncias aéreas foram responsáveis por 14% de todos os acidentes e 17% dos acidentes fatais (dois acidentes fatais com seis mortes). Os voos de treinamento contribuíram com 11% do total de acidentes.
A maioria dos acidentes ocorreu em operações da Parte 91 (Aviação Geral), que representaram 64% de todos os acidentes com helicópteros e 67% dos fatais no ano fiscal de 2025 até março. As operações da Parte 135 (Táxi Aéreo) foram responsáveis por 14% de todos os acidentes e 17% dos fatais, enquanto as aplicações aéreas da Parte 137 (Agrícola) foram responsáveis por 9% dos acidentes e 8% dos acidentes fatais.
Aproximadamente 27% dos acidentes com aeronaves de asas rotativas neste ano fiscal resultaram em fatalidade — bem acima das médias históricas de 10 e 42 anos, ambas de 17%. Os dados do relatório excluem aeronaves experimentais, girocópteros e aeronaves de uso público.
Operação de helicópteros (HAA) nos EUA
Nos Estados Unidos, esses tipos de aeronaves são regulamentados pelos padrões de aeronavegabilidade FAR Parte 27 e FAR Parte 29 para helicópteros normais e de categoria de transporte. Atualmente, a presença de helicópteros nos EUA equivale a aproximadamente 13% de toda a atividade da aviação geral e abrange uma frota de aproximadamente 10.000 helicópteros.
No setor aeromédico, segundo dados de 2023 da FAA, existem mais de 1.300 helicópteros aeromédicos (Helicopter Air Ambulance – HAA) transportando cerca de 390.000 pacientes anualmente. São 65 operadores aéreos nos EUA, destes, 51 operaram entre um e nove helicópteros; 7 operaram entre 10 e 99 helicópteros; 5 operaram mais de 100 helicópteros e 2 não tinham helicópteros disponíveis para o serviço.
Estados Unidos – Em 24 de fevereiro de 2025, por volta de 19h45, um helicóptero Airbus EC135, matrícula N930NH, foi destruído quando se envolveu em um acidente perto de Hampstead, na Carolina do Norte. O piloto, o paramédico de voo e a enfermeira de voo ficaram gravemente feridos.
O helicóptero, chamado de “AirLink1” (AL1), era operado pela Integra Aviation LLC. – Apollo MedFlight para o programa de ambulância aérea AirLinkda Novant Health, que fornecia serviços aeromédicos na Carolina do Norte e do Sul.
Segundo o relatório preliminar do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), o piloto do helicóptero AirLink 1 deixou cair seus óculos de visão noturna pouco antes do helicóptero perder o controle e cair ao norte de Wilmington.
O voo, com destino ao Aeroporto Albert J Ellis (OAJ), Jacksonville, Carolina do Norte, partiu do Aeroporto Internacional de Wilmington, Carolina do Norte, por volta de 19h38, após desembarcar um paciente e reabastecer.
Os investigadores disseram que, uma vez fora da área de tráfego do aeroporto, o piloto subiu a 1.000 pés com destino a sua base, em Jacksonville. Ele estava com o piloto automático ligado e estava usando seu óculos de visão noturna (NVG). Pouco depois de atingir 1.000 pés, os NVGs soltaram de seu capacete e ficaram pendurados pelo cabo da bateria.
Em seguida o piloto desconectou os NVGs da bateria, colocou-os no colo e estendeu a mão por cima da cabeça, agarrando a alça do estojo de óculos de visão noturna que estava pendurado na parte de trás do assento do piloto. Ele puxou sobre a cabeça e abriu a bolsa de armazenamento do NVG e colocou os óculos, a bateria e o suporte no estojo. Em algum momento, o estojo dos óculos rolou de seu colo para a esquerda e ele o pegou. Ao fazê-lo, o helicóptero inclinou-se violentamente para a frente e iniciou uma descida.
Segundo o que foi apurado, o paramédico tentou ajudar o piloto. “Ele se ofereceu para ajudá-lo a colocá-los de volta. Ele não conseguia se lembrar exatamente do que o piloto lhe disse, mas foi algo parecido com: ‘Vou tirá-los porque não vamos voar mais’”, disseram os investigadores do NTSB.
Os investigadores do NTSB acrescentaram que o piloto tentou retomar o controle, mas só se lembra de ter batido em árvores. Depois disso, ficou ao lado do helicóptero. O paramédico de voo, no entanto, disse aos investigadores que se lembrava exatamente do que aconteceu quando o helicóptero mergulhou.
“Ele cobriu o rosto com os braços e se lembrava de sentir cada impacto com as árvores”, diz o relatório. “Ele também se lembrava de senti-los atingir o solo e o painel atingindo suas pernas, lama e água atingindo seu rosto e então tudo parou.”
O paramédico e a enfermeira do voo lembram-se do piloto dizendo a ambos: “Pessoal, segurem firme!” momentos antes do impacto. O helicóptero havia caído de lado após atingir o solo. O paramédico ficou preso nos destroços, mas seus colegas de tripulação, juntamente com dois caçadores e dois membros da Patrulha Rodoviária Estadual, conseguiram retirá-lo.
Tanto o paramédico quanto o piloto tiveram uma perna quebrada devido ao acidente. “O piloto estava com o celular no momento e conseguiu fazer uma ligação e enviar um ping com a posição atual para que pudessem ser resgatados”, diz o relatório.
Enquanto esperavam, perguntaram ao piloto o que havia acontecido, ao que ele se desculpou, dizendo: “Deixei cair a bolsa do NVG no coletivo”, de acordo com o relatório. O NTSB acrescentou que todos estavam usando cinto de segurança. O acidente de fevereiro provocou uma resposta do Corpo de Bombeiros do Condado de Pender e de diversas agências. O helicóptero foi destruído.
Bahia – O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Ilhéus realizou no dia 14 de abril a primeira operação de apoio a transporte aeromédico na região sul da Bahia. A ação inédita é fruto de uma parceria com o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros da Bahia e marca um novo momento no atendimento pré-hospitalar de urgência na regional que engloba 11 municípios, incluindo Ilhéus.
A estreia do serviço ocorreu após um grave acidente automobilístico na cidade de Gandu, onde quatro vítimas foram resgatadas, duas delas em estado grave. O helicóptero do GOA pousou no estádio municipal da cidade, onde foi montada uma base emergencial com estrutura médica para estabilização dos pacientes. As vítimas foram transferidas para o Hospital Prado Valadares, em Jequié, por uma questão estratégica de logística.
“Esse era um sonho antigo do nosso SAMU. Estou há 12 anos na instituição e ver isso se concretizar é uma grande conquista para toda a região. Agora temos acesso a um suporte fundamental para salvar vidas em situações críticas”, afirmou o diretor do SAMU de Ilhéus, Dr. Jonatas Pinto.
O serviço aeromédico está disponível para todos os municípios da regional de Ilhéus. A equipe do GOA é composta por militares do Corpo de Bombeiros e profissionais de saúde do SAMU de Salvador, por meio de articulação com o coordenador estadual do SAMU, Dr. Ivan Paiva.
Além de comemorar a primeira operação bem-sucedida, o município já projeta novos avanços. De acordo com Dr. Jonatas, existe o plano de criar uma base própria de atendimento aeromédico em Ilhéus, com equipe fixa e, futuramente, até uma aeronave exclusiva para a região.
O prefeito de Ilhéus, Valderico Júnior, é um dos principais articuladores para o fortalecimento do SAMU na cidade. Foi por meio de sua atuação junto ao Governo do Estado que a parceria com o GOA e com o SAMU de Salvador foi viabilizada. “O prefeito tem sido um grande aliado nesse processo. Ele está à frente das negociações para ampliar nossa estrutura e garantir que tenhamos, em breve, um serviço aeromédico totalmente sediado aqui”, destacou o diretor do SAMU.
A chegada do serviço representa um salto de qualidade na assistência em saúde de urgência para os moradores de Ilhéus e dos municípios vizinhos, reforçando o compromisso da gestão municipal com o cuidado e a vida.
Santa Catarina – Há um ano, o Governo de Santa Catarina implantou o aeromédico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Meio Oeste, com um avião baseado em Joaçaba (4ª Companhia do BOA). Desde o dia 10 de abril de 2024, inúmeras vidas foram salvas. O serviço atendeu 162 ocorrências, voou492 horas e transportou 152 pacientes com o avião Arcanjo 04.
As equipes aeromédicas realizam transferências de pacientes em estado crítico, resgatam pacientes em locais de difícil acesso, transportam insumos de saúde, carga e órgãos para transplante, reduzindo significativamente o tempo de deslocamento até unidades de saúde especializadas.
Para o enfermeiro, Douglas Gonçalves, que participou do primeiro voo e faz parte da equipe do Arcando 04, foi um grande desafio. “Sabemos que nossos esforços para levar agilidade e humanização a todos os catarinenses valeu a pena. Através dos céus levamos o amor de um membro da família, levamos esperança aos entes queridos que ficam em solo, isso é gratificante”, considera Douglas.
“Esse marco reforça o compromisso do SAMU com a saúde pública e a importância do investimento contínuo em tecnologias e capacitação para ampliar mais o alcance do atendimento aeromédico. O sucesso deste primeiro ano é reflexo do esforço conjunto entre profissionais da saúde, bombeiros, forças de segurança e órgãos públicos”, ressalta Marcos Fonseca, superintendente de Urgência e Emergência.
Com esta iniciativa, a cobertura aeromédica do estado garante que todo catarinense está a 20 minutos de ser socorrido por uma aeronave. “Com uma equipe altamente treinada, composta por médicos, enfermeiros e pilotos experientes, cada missão é realizada com precisão e dedicação para dar assistência a quem mais precisa, sempre com agilidade, segurança e excelência”, reforça Dionísio Medeiros, diretor da APH Móvel.
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Batalhão de Operações Aéreas (BOA) em Joaçaba, representado pela 4ª Companhia/BOA.
Segundo a comandante da 4ª Companhia do BOA, capitão Fernanda Corrêa Reck, a presença do Arcanjo 04 representa um avanço significativo para a saúde e segurança da população catarinense.
Ceará – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) do Ceará recebeu no dia 9 de abril uma aeronave de asa rotativa, modelo AW119 – Koala, que será utilizada em ações de segurança pública, bem como atuará no projeto aeromédico, desenvolvido em cooperação com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU/CE).
O equipamento integra a frota nacional de aeronaves da PRF e passará a atender a um cronograma de ações operacionais das Bases de Operações Aéreas da PRF, com missões previstas para a capital cearense, incluindo o interior do estado, e outros estados da região Nordeste.
A chegada da aeronave marca o início das atividades do Núcleo de Operações Aéreas da PRF no Ceará, importante reforço para as operações integradas na segurança pública e nos serviços de saúde, ampliando a capacidade de resposta em situações que exigem deslocamento ágil e atendimento especializado por via aérea.
Helicóptero da PRF e SAMU realizam resgate de paciente em Pernambuco. Foto: Divulgação.
Minas Gerais – O mais novo helicóptero Airbus H145 do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), serviço realizado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), foi uma das principais atrações da LAAD Defence & Security 2025 – maior feira de defesa e segurança da América Latina.
O evento, realizado no Riocentro, Rio de Janeiro, reuniu autoridades governamentais, representantes das forças armadas, forças policiais, bombeiros, profissionais de emergência e especialistas da indústria nacional e internacional do setor.
O modelo exposto na feira foi adquirido pelo Governo de Minas como parte de um investimento de R$ 182 milhões na renovação e ampliação da frota aeromédica. As duas aeronaves H145 foram entregues em fevereiro deste ano pela Airbus/Helibras.
Equipado com tecnologia de ponta, o H145 é considerado um dos helicópteros mais modernos do mundo para operações aeromédicas. Ele funciona como uma UTI aérea, podendo acomodar até dois pacientes simultaneamente, e é essencial para o atendimento pré-hospitalar em situações críticas, além de resgates em regiões remotas e operações de grande complexidade.
Com a chegada dessas novas aeronaves, o Saav passa a operar com sete helicópteros e dois aviões modelo Cessna Caravan, ampliando a capacidade de atendimento e a cobertura aeromédica em Minas Gerais.
O Saav é um dos maiores prestadores de serviço aeromédico do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Atualmente, o serviço opera bases em Belo Horizonte, Montes Claros, Varginha e Uberaba e está em processo de expansão, com a instalação de novas bases em Juiz de Fora e Governador Valadares. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e ampliar o acesso ao atendimento aeromédico em todo o estado.
O presidente da Helibras, Alberto Duek, destacou a importância do investimento realizado pelo Governo de Minas e ressaltou que toda a estrutura aeromédica da aeronave foi desenvolvida por engenheiros brasileiros na unidade da empresa em Itajubá, no Sul de Minas. “Agradeço a confiança da SES-MG e do Corpo de Bombeiros e me sinto orgulhoso ao ver que o helicóptero da Saúde de Minas é um dos destaques da feira”, afirmou.
A comandante do Saav, tenente-coronel Karla Lessa, ressaltou a relevância da parceria entre os órgãos envolvidos no serviço aeromédico. “Minas Gerais possui um dos serviços de atendimento aeromédico mais estruturados do país, garantindo eficiência no atendimento pré-hospitalar e salvando vidas diariamente”, pontuou. Já o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou a trajetória da parceria entre a SES-MG, o CBMMG e o Samu, que há 15 anos fortalece o atendimento de urgência e emergência no estado.
“Além de contar com equipamentos modernos, essa cooperação é fundamental para garantir um serviço ágil e eficiente. Nossa estrutura interliga o transporte terrestre do Samu 192 ao atendimento aéreo, reduzindo o tempo de deslocamento dos pacientes e atuando também no transporte de órgãos para transplantes”, ressaltou.
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Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Divulgação
Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Helibras.
Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Helibras.
Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Antônio Cotta.
Japão – Um helicóptero aeromédico, modelo EC135, matrícula JA555H, caiu no mar no último domingo (06), próximo à ilha de Tsushima, na província de Nagasaki, durante uma missão de transferência de paciente para um hospital em Fukuoka. A bordo estavam seis pessoas e três delas morreram no acidente, incluindo a paciente e seu acompanhante.
A aeronave, conhecida no país como Doctor Heli, decolou do aeroporto de Tsushima às 13h30 (horário local) com destino ao Hospital Fukuoka Wajiro, em um voo estimado em 45 minutos. Por volta das 14h50, a Guarda Costeira do Japão recebeu um alerta de desaparecimento da aeronave. Equipes de resgate foram acionadas imediatamente, com o envio de duas aeronaves e três embarcações.
Minutos depois, os socorristas localizaram o helicóptero invertido, parcialmente submerso no mar, e encontraram três sobreviventes agarrados a coletes e boias infláveis: o piloto de 66 anos, o mecânico da aeronave de 67 anos e a enfermeira de 28 anos. Os três foram resgatados com vida e levados a hospitais da região, apresentando quadro de hipotermia, porém conscientes e estáveis.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
As buscas prosseguiram até que uma aeronave da Força Aérea do Japão localizou os corpos do médico de 34 anos, da paciente de 86 anos e do seu cuidador (acompanhante) de 68 anos. Todos foram encontrados presos na cabine e sem sinais vitais. Os óbitos foram confirmados na chegada ao Hospital Fukuoka Wajiro.
O helicóptero, operado pela SGC Saga Aviation Co., prestava serviço de transporte aeromédico sob responsabilidade do Hospital Fukuoka Wajiro e estava equipado para atender emergências médicas de alta complexidade, incluindo suporte avançado de vida a bordo. A missão fazia parte da estrutura integrada de resposta rápida a emergências médicas do sistema japonês.
Os flutuadores do helicóptero foram acionados, o que sugere um pouso de emergência na água, entretanto, as causas do acidente ainda são desconhecidas e estão sendo investigadas pela Guarda Costeira e e pelo Conselho de Segurança de Transporte do Japão.
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Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Imagem divulgada pela 7ª Sede Regional da Guarda Costeira do Japão no momento do resgate das pessoas que estavam a bordo do helicóptero acidentado.
Rio de Janeiro – A Superintendência de Operações Aéreas (SOAer) da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro recebeu seu primeiro helicóptero Airbus H130 totalmente equipado para missões aeromédicas (suporte avançado de vida), incluindo uma incubadora para transporte neonatal.
Chamado de Saúde 02, a aeronave entrou em operação no dia 17 de março de 2025 e já realizou 18 transportes aeromédicos neonatais e 13 transportes de órgãos. Já são mais de 36 horas voadas em favor da vida. A outra aeronave operada pelo SOAER é um helicóptero bimotor AS355NP (Saúde 01).
Novo Airbus H130 do SOAER já realizou x transportes aeromédicos no Rio de Janeiro. Foto: Helibras.
Com capacidade para dois pilotos, uma maca e até três membros da equipe de saúde, o H130 possui piloto automático, controle ativo antivibração e outros sistemas de segurança. Com amplo espaço interno, é possível acessar o paciente durante o voo com facilidade. Com grandes portas deslizantes, a cabine facilita o embarque e desembarque da maca, equipamentos e da equipe de saúde. Além disso, o apresenta baixos níveis de ruído e vibração, proporcionando maior conforto aos pacientes e tripulantes.
Segundo o Tenente-Coronel Medina, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro e superintendente do SOAer, “A introdução desse helicóptero traz dois fatores principais: a possibilidade de voar com copiloto, o que aumenta ainda mais a segurança, e o espaço interno da aeronave, que facilita o trabalho das equipes médicas”.
Em quatro anos de operação, o grupamento realizou somente com o Saúde 01 mais de 725 transportes de órgãos e, em dois anos e meio atuando com o SAMU, mais de 430 crianças foram transportadas, consolidando sua atuação nos 92 municípios do estado. Agora com o Saúde 02 incorporado à frota, os números devem aumentar.
“É uma grande satisfação saber que o povo do Rio de Janeiro terá à disposição um equipamento com tecnologia de ponta e alto desempenho para salvar vidas”, disse Alberto Duek, Presidente da Helibras.
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Novo Airbus H130 do SOAER já realizou x transportes aeromédicos no Rio de Janeiro. Foto: Helibras.
Novo Airbus H130 do SOAER já realizou x transportes aeromédicos no Rio de Janeiro. Foto: Helibras.
Novo Airbus H130 do SOAER já realizou x transportes aeromédicos no Rio de Janeiro. Foto: Helibras.
Minas Gerais – O Sistema Integrado de Atendimento a Trauma e Emergência (SIATE) da Prefeitura de Uberlândia realizou, nesta quinta-feira (3), o primeiro atendimento aeromédico com helicóptero Pegasus da Polícia Militar de Minas Gerais.
A equipe integrada realizou o transporte aeromédico de dois pacientes entre o Hospital Municipal e Maternidade Dr. Odelmo Leão Carneiro e o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). Tripulada por dois policiais militares da 2ª Base Regional de Aviação do Estado (Brave) e dois profissionais de saúde do SIATE, a aeronave pousou por volta das 15h30 no estacionamento do Hospital Municipal.
A equipe trouxe um paciente do sexo masculino, de 71 anos, que necessitava de internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Depois, levou outro paciente, de 81 anos, para a colocação de um marcapasso, que é implantado apenas no HC-UFU.
O transporte entre as unidades hospitalares levou o tempo médio de três minutos. “O transporte aeromédico de hoje marca o início da nossa parceria a fim de garantir mais agilidade no atendimento médico. É um grande avanço para a população de Uberlândia na redução do tempo de resposta no atendimento médico”, contou o secretário de Saúde, Adenilson Lima.
Com o helicóptero Pegasus da Polícia Militar (PM), a Prefeitura de Uberlândia, por meio do SIATE, terá condições de oferecer um atendimento mais rápido, especialmente, em situações críticas que exigem urgência e ocorrem em locais de difícil acesso.
O Brasil registrou 2.907 casos de incidentes do Sistema de Busca e Salvamento em 2024, dos quais 30 evoluíram para operações de busca e salvamento, incluindo casos aeronáuticos, marítimos, homem ao mar e evacuações aeromédicas. Os números constam no Anuário SAR (Search and Rescue) elaborado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e referem-se especificamente aos casos com a participação da Força Aérea Brasileira (FAB).
O relatório aponta ainda que 21 pessoas foram resgatadas com vida com a participação da FAB. O esforço aéreo total para as missões SAR acumulou cerca de 234 horas de voo, distribuídas entre as diversas missões e regiões de atuação.
O Brasil ocupa destaque no cenário internacional do Programa Cospas-Sarsat, apesar do obstáculo cultural dos falsos alertas. Um fator responsável por esses números são os acionamentos equivocados das balizas de emergência (Transmissores Localizadores de Emergência – ELT e EPIRB), equipamentos embarcados na grande maioria das aeronaves e embarcações que são acionados em casos de emergência por uma ação voluntária ou por um impacto sofrido.
O sinal captado por satélites é transmitido aos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (SALVAERO) através do Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC). Ao longo de 2024, foram recebidos 1.236 sinais de alerta, dos quais 19 foram reais, 607 de mau uso, 114 sinais devido a mau funcionamento dos equipamentos, 54 ativações voluntárias, além de outros sinais indevidos, completando o total de 935 falsos alertas.
Segundo o Chefe da Divisão de Busca e Salvamento (DSAR) do Subdepartamento de Operações do DECEA, Major Aviador Bruno Vieira Passos, os dados apresentados no Anuário SAR 2024 atestam a eficiência e a capacidade de resposta dos órgãos SAR no Brasil, evidenciando avanços na doutrina e na operação.
“A redução de incidentes que evoluem para operações reais e a melhoria nos processos de detecção e resposta são pontos positivos. No entanto, a alta incidência de falsos alertas continua sendo um desafio, demandando maior conscientização dos operadores de balizas”, pontuou.
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Incidentes SAR no Brasil: 2.907 registros e o desafio dos falsos alertas. Foto: DECEA
Incidentes SAR no Brasil: 2.907 registros e o desafio dos falsos alertas. Foto: DECEA
Incidentes SAR no Brasil: 2.907 registros e o desafio dos falsos alertas. Foto: DECEA
Mato Grosso – O Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) recebeu uma plataforma de treinamento aerotático para aprimorar a qualificação dos servidores que atuam na base de Várzea Grande (localizada no Aeroporto Internacional Marechal Rondon) e na unidade descentralizada de Sorriso.
Além de capacitar os servidores da unidade, o simulador também auxiliará na instrução de policiais Militares, policiais civis e bombeiros militares. A plataforma de treinamento, avaliada em R$ 1,3 milhão, é oriunda de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e proporciona a máxima fidelidade, simulando as condições reais de um voo.
CIOPAER recebe plataforma de treinamento aerotático em Mato Grosso. Foto: Divulgação.
Na plataforma podem ser treinados o embarque e o desembarque, bem como a utilização de carga externa, que envolvem o uso do Bambi Bucket (helibalde de combate a incêndios florestais), cesto (utilizado para resgate de vítimas conscientes), além do uso de uma maca com a técnica McGuire (vítimas que necessitam estar imobilizadas).
Dentro dos treinamentos de embarque e desembarque, também estão incluídos as técnicas de rapel e os procedimentos conhecidos como “Mata Leão” e “Preguiça”, nos quais os operadores aerotáticos ficam agarrados ao esqui da aeronave.
O comandante do CIOPAER, tenente coronel PM Ernesto Xavier Lima Junior explica que anteriormente, esses treinamentos eram realizados com a aeronave em voo, o que gerava um custo ao Estado, mas agora, com a plataforma, os treinamentos serão aprimorados e ainda trarão economia de R$ 240 mil ao mês, chegando a R$ 2,8 milhões ao ano.
“Buscamos primeiramente a redução de despesas, além de ampliar a quantidade de treinamentos. O custo estimado de uma hora de voo do nosso helicóptero é de aproximadamente R$ 8 mil. Dessa forma, conseguiremos atender todos os operadores, manter a frequência dos treinamentos e, ao mesmo tempo, reduzir custos”, afirmou.
Considerando uma hora de treinamento por dia, a economia estimada é de R$ 240 mil por mês, já que a aeronave não será mais utilizada para esse fim, sendo substituída pela plataforma.
“Os treinamentos têm como objetivo aprimorar a qualificação técnica dos operadores, garantindo a manutenção do nível de segurança das operações e dos voos, além de otimizar os recursos, assegurando economia e maior disponibilidade da aeronave para os atendimentos”, finalizou o comandante.
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CIOPAER recebe plataforma de treinamento aerotático em Mato Grosso. Foto: Divulgação
CIOPAER recebe plataforma de treinamento aerotático em Mato Grosso. Foto: Divulgação
São Paulo – Um avião particular de um frigorífico de Estrela d’Oeste (SP) realizou um voo gratuito para auxiliar o transporte de um pulmão captado para transplante no fim da manhã do dia 28 de março. O avião levou médicos de São Paulo até São José do Rio Preto (SP) para realizar a captação do pulmão em um hospital particular da cidade. Foram quatro horas de cirurgia até retirada do órgão.
A aeronave saiu da capital às 11h30 e chegou em Rio Preto às 12h15. Em seguida, por volta das 18h, o órgão foi levado para um receptor internado no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP – (Incor), na capital paulista. Após a retirada, o pulmão pode ficar até 6 horas na caixa para transporte.
A ação faz parte de um programa do governo estadual chamado “TransplantAR Aviação Solidária“, que foi lançado em setembro de 2024, com o objetivo de agilizar e baratear os custos de transporte de órgãos para transplante. A iniciativa pioneira não acarreta custos aos cofres públicos e utiliza de forma voluntária helicópteros e aviões particulares autorizados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
A ação tem participação do Instituto Brasileiro de Aviação (IBA), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saúde. A Associação Brasileira de Operações Aeromédicas (ABOA) também apoia o programa.
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Avião particular ajuda no transporte de órgão com incentivo do programa TransplanAR Aviação Solidária em SP. Foto: G1.
Avião particular ajuda no transporte de órgão com incentivo do programa TransplanAR Aviação Solidária em SP. Foto: G1.
Avião particular ajuda no transporte de órgão com incentivo do programa TransplanAR Aviação Solidária em SP. Foto: Divulgação
Avião particular ajuda no transporte de órgão com incentivo do programa TransplanAR Aviação Solidária em SP. Foto: G1.
Alagoas – O Departamento Estadual de Aviação (DEA) realizou no dia 28 de março o transporte aeromédico de uma criança de 1 ano e 9 meses que nasceu com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável, uma condição cardíaca congênita grave que exige tratamento especializado.
O menino havia sido encaminhado para o estado de São Paulo por meio da Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade (CERAC), onde passou por uma cirurgia cardíaca de alta complexidade no Hospital de Base de São José do Rio Preto. Após o sucesso do procedimento, foi autorizada sua transferência de volta ao estado de origem, para dar continuidade ao acompanhamento clínico em unidade hospitalar alagoana.
A equipe do DEA decolou de Maceió às 7h30 da manhã da quinta-feira (27), com destino ao interior paulista. O retorno do menino aconteceu por volta das 16h, com o pouso no Aeroporto Divaldo Suruagy, em Marechal Deodoro, sede do DEA. De lá, o paciente teve transferência imediata para uma unidade de saúde, onde continuará seu processo de recuperação.
Departamento Estadual de Aviação de Alagoas realiza transporte de criança de 9 meses com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável. Foto: Lucas Henrique / Ascom DEA.
“Operações como a do retorno do menino mostram a importância de uma aviação pública preparada e comprometida com a vida. Trabalhamos com planejamento, precisão e sensibilidade para garantir que cada missão seja realizada com segurança e eficiência.”, disse o Coronel André Madeiro, diretor-presidente do DEA.
“O transporte do Joaquim simboliza o cuidado que o Estado tem com os seus cidadãos, especialmente os mais vulneráveis. A aviação integrada à saúde permite que pacientes em alta complexidade tenham acesso rápido ao tratamento e à continuidade do cuidado com dignidade”, afirmou a tenente-coronel Elaine Monteiro, diretora de Controle Interno do DEA.
Elaine Monteiro fez questão de destacar o Programa Salva Mais, coordenado pelo DEA,em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL).
Departamento Estadual de Aviação de Alagoas realiza transporte de criança de 9 meses com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável. Foto: Lucas Henrique / Ascom DEA.
Minas Gerais – Nesta segunda-feira (31), a Prefeitura de Uberlândia assinou Termo de Cooperação Técnica com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e ampliou a capacidade de atendimento do Sistema Integrado de Atendimento a Trauma e Emergência (SIATE).
Com essa parceira serão realizadas operações aeromédicas com o helicóptero Pegasus da 2ª Base Regional do Comando de Aviação do Estado (2ª BRAvE – Comave). A equipe será composta por médicos e enfermeiros do SIATE e pilotos da PM. Cerca de 50 profissionais do SIATE já passaram por treinamentos teóricos e práticos.
O convênio tem validade de cinco anos e serão investidos, anualmente, o montante de R$ 435,6 mil para custeio das operações, totalizando ao final do convênio R$ 2,1 milhões. A solenidade aconteceu no Auditório Cícero Diniz, do Centro Administrativo Municipal, e na Praça Cívica, e contou com a presença do governador do Estado, Romeu Zema e do prefeito de Uberlândia, Paulo Sérgio Ferreira.
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Prefeitura de Uberlândia e Polícia Militar unem forças e implantam o serviço aeromédico na região
Prefeitura de Uberlândia e Polícia Militar unem forças e implantam o serviço aeromédico na região
“Hoje, é um dia muito importante para Uberlândia. Com essa parceria damos um passo significativo no fortalecimento da saúde e do atendimento de emergência na cidade, que já vem realizando um trabalho exemplar por meio do SIATE. A utilização do transporte aeromédico complementará nosso trabalho, garantindo a redução significativa no tempo de resposta nos locais mais distantes e de difícil acesso. Será um diferencial fundamental, um importante recurso a mais, permitindo que vidas sejam salvas com maior rapidez”, destacou o prefeito Paulo Sérgio.
“Uberlândia e o prefeito Paulo Sérgio estão de parabéns. Esse helicóptero salva vidas. Significa tratamentos mais rápidos, já que as pessoas que precisam deste atendimento passam a ter condições de se recuperar com muito mais agilidade. Em uma região como essa, que tem uma área rural tão dinâmica, tão grande, com tantas pessoas trabalhando, esse tipo de transporte aeromédico se torna ainda mais importante”, disse o governador Romeu Zema.
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Prefeitura e PMMG ampliam estrutura do SIATE com transporte aéreo em Uberlândia. Foto: Valter de Paula - Secretaria de Comunicação/PMU
Prefeitura e PMMG ampliam estrutura do SIATE com transporte aéreo em Uberlândia. Foto: Araípedes Luz – Secretaria de Comunicação/PMU
O SIATE
Criado pela Prefeitura de Uberlândia e operado desde 2019, em parceria com o comando local do Corpo de Bombeiros, o SIATE é um serviço de atendimento pré-hospitalar. O trabalho em Uberlândia é feito por equipes mistas. As ambulâncias que atuam no sistema são compostas por bombeiros, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de contar com o apoio de uma regulação médica própria para avaliação dos pedidos de socorro que chegam pelo número 193.
Todo o atendimento acontece em parceria com o Corpo de Bombeiros. Ao observarem a necessidade de atendimento médico, direcionam os chamados para a regulação médica, que fica na base do SIATE, no bairro Jardim Patrícia. Se a equipe identificar a necessidade de um resgate, enviará uma ambulância ou UTI Móvel com os profissionais necessários para o atendimento.
A parceria entre Prefeitura e Corpo de Bombeiros facilitou à população acionar, via 193, atendimentos de casos clínicos, trânsito e traumas diversos. Em 2024, foram registradas 29.846 chamadas na central. Destas ocorrências, 7.204 foram resolvidas pela equipe médica por telefone. Ou seja, a própria regulação médica solucionou o atendimento, sem a necessidade de enviar uma viatura ao local.
Além disso, com um serviço mais completo, principalmente com a presença da regulação médica, 96% das ocorrências pré-hospitalares de 2024 foram solucionadas em até uma hora, ou seja, dentro do que os profissionais chamam de “Período de Ouro”, que é o momento mais adequado para atendimento. As Unidades de Atendimento Integrado (UAIs) e Hospital Municipal complementam o serviço, recebendo pacientes oriundos de 15.704 ocorrências recebidas via SIATE.
Prefeitura e PMMG ampliam estrutura do SIATE com transporte aeromédico em Uberlândia. Foto: Araípedes Luz – Secretaria de Comunicação/PMU
Rio Grande do Sul – O Governo do Rio Grande do Sul está analisando a aquisição de um avião multifunção, seminovo, voltado para atender urgências, emergências, transporte de órgãos para transplantes e outras demandas específicas de segurança pública, defesa civil e saúde.
O valor estimado é de R$ 95 milhões. O governo do estado tem atualmente dois aviões. Um deles é um Caravan, turboélice monomotor. O outro é um modelo King Air, turboelice bimotor.
A aquisição do equipamento será mais uma das medidas que o Estado adota seguindo a diretriz de resiliência perante eventos que causam prejuízos nas mais diversas formas. Um exemplo são as enchentes de maio de 2024, quando foi necessário buscar cilindros de oxigênio de outros Estados para atender à demanda local.
A aeronave em questão terá autonomia de cerca de 3.500 quilômetros e capacidade para transportar de oito a onze pessoas. O avião receberá estruturas que facilitam o translado de pacientes de alta complexidade, o envio ou recebimento de equipamentos médicos e a movimentação de órgãos para transplante.
Além de atuar em situações de saúde, também servirá para que os profissionais da segurança pública possam agir com mais rapidez em casos de calamidade, visando ao socorro de vítimas ou em ocorrências que coloquem a sociedade em risco.
A proposta da aeronave multifunção está em análise pela Secretaria da Reconstrução Gaúcha (Serg). Com a aprovação da Serg, será feita uma licitação internacional. A escolha de uma aeronave seminova ocorre pois o tempo máximo de entrega é de 360 dias, enquanto o de uma nova é de 24 meses. Além disso, a aeronave já terá a homologação de materiais que compõem o kit aeromédico, adequado para o transporte de enfermos em condições graves.
Nova Zelândia – A operadora aérea Search and Rescue Services (SRSL) da Nova Zelândia fez um pedido de quatro helicópteros Airbus H145 para reforçar suas operações de serviços médicos de emergência (EMS). Esses helicópteros se juntarão à frota existente de aeronaves H145 e BK117 da SRSL.
A Central Air Ambulance Rescue Limited (CAARL) e a SRSL são instituições de caridade registradas, cujos acionistas são os cinco fundos de caridade regionais (os Shareholder Trusts). A CAARL fornece serviços de ambulância aérea com helicóptero sob um contrato conjunto com a Health New Zealand (Te Whatu Ora) e a Accident Compensation Corporation (ACC). A CAARL fornece esses serviços por meio de sua entidade detentora de Certificado de Operador Aéreo (AOC), a SRSL.
A SRSL, como provedora, fornece todos os serviços operacionais e funções administrativas associadas ao CAARL, incluindo gerenciamento de operações, fornecimento de pilotos, tripulação de saúde e de aviação, gerenciamento de frota e gerenciamento de manutenção da frota.
Os Shareholder Trusts apoiam as operações de ambulância aérea em nível local. Cada Shareholder Trust fornece um helicóptero e equipamento operacional para a SRSL e uma base para as operações a serem conduzidas.
“A integração dos helicópteros H145 nas operações da SRSL destaca nossa visão compartilhada de aproveitar soluções avançadas de helicópteros para aprimorar as capacidades de resposta, ao mesmo tempo em que melhora os padrões de segurança”, disse Christian Venzal, Diretor Executivo da Airbus Helicopters na Austrália e Nova Zelândia.
Existem cerca de 1.740 helicópteros da família H145 em serviço ao redor do mundo, registrando mais de oito milhões de horas de voo. No total, há cerca de 600 helicópteros da família H145 implantados para missões HEMS em todo o mundo.
BK117 utilizado em resposta à devastação causada pelo ciclone Gabrielle. Seus esforços foram amplamente ajudados por helicópteros extras e membros da tripulação de Otago e Taupo. Foto de Liam Clayton.
Pernambuco – Na tarde desta sexta-feira (28), um helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) caiu durante as buscas por uma adolescente de 13 anos, sequestrada no início da semana em Santa Maria da Boa Vista, no Sertão do São Francisco.
O acidente ocorreu no distrito de Caraíbas, zona rural de Santa Maria da Boa Vista, próximo à fronteira com a Bahia. A aeronave, identificada como Defesa 02 e matrícula PR-EPE, transportava quatro tripulantes, sendo dois pilotos e dois operadores aerotáticos que, felizmente, não sofreram ferimentos.
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Helicóptero da polícia sofre acidente durante as buscas por adolescente sequestrada em Santa Maria da Boa Vista, PE
Helicóptero da polícia sofre acidente durante as buscas por adolescente sequestrada em Santa Maria da Boa Vista, PE
Helicóptero da polícia sofre acidente durante as buscas por adolescente sequestrada em Santa Maria da Boa Vista, PE
O acidente ocorreu cerca de 20 minutos após o helicóptero ter decolado. As circunstâncias do ocorrido serão apuradas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II) da Força Aérea Brasileira, a quem compete a investigação de acidentes aeronáuticos nesta região.
As buscas pela adolescente continuam intensas. A operação conta com equipes especializadas da Polícia Militar, incluindo o Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), além de bombeiros militares com cães farejadores, drones equipados com câmeras térmicas e outras aeronaves do GTA.
A menina foi sequestrada na manhã da última terça-feira (25), quando retornava de Curaçá, na Bahia, para Caraíbas, em Pernambuco, acompanhada de sua mãe e do irmão de quatro anos. Eles aceitaram uma carona de um conhecido da família. Durante o trajeto, o criminoso agrediu e amarrou a mãe da adolescente, que conseguiu escapar com o filho menor, enquanto a menina foi levada no porta-malas do veículo.
Inglaterra – Em 2024, as equipe de médicos, paramédicos e pilotos especialistas da London’s Air Ambulance tratou de mais pacientes do que nunca. De acordo com a instituição de caridade, a demanda pelo serviço está em seu “nível mais alto de todos os tempos”.
Foram atendidos 2.058 pacientes em 2024 com os helicópteros ou com os veículos de resposta rápida (serviço comunitário de medicina de emergência que atende chamadas de emergência nas casas das pessoas). O serviço possui dois helicópteros H135 (G-LAAA e G-LAAB) que operam das 08:00 ao pôr do sol e nove veículos de resposta rápida modelo Volvo XC90s que garantem cobertura 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Os números “preocupantes” destacam a “necessidade contínua e urgente de cuidados pré-hospitalares avançados na capital”, disse a instituição de caridade. Ela lançou um novo plano de 15 anos que descreve como o financiamento “continua crítico”.
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Quantidades de missões realizadas por distritos de Londres.
A instituição de caridade que fornece uma equipe avançada de trauma para pessoas gravemente feridas em Londres.
Foto: London's Air Ambulance.
Segundo dados divulgados pelo serviço de ambulância aérea de Londres, foram realizadas 358 intubações de sequência rápida, 228 transfusões de sangue, 176 linhas arteriais femorais, 47 toracotomias e três usos de REBOA (Resuscitative Endovascular Balloon Occlusion of the Aorta) – técnica médica que consiste na expansão de um balão endovascular para controlar sangramento interno. A maioria desses procedimentos somente a equipe pode fornecer no local.
A agressão foi a lesão mais comum, resultando em 488 pacientes (24%). Lesões relacionadas ao transporte resultaram em 357 pacientes (17%), quedas em 301 pacientes (15%), lesões médicas em 273 (13%) e acidentes em 173 (8%). Também houve 466 pacientes que tiveram outros mecanismos de lesão ou mecanismos desconhecidos (23%), que incluem queimaduras, esmagamentos e acidentes industriais.
Ao longo de todo o ano, o serviço levou um paciente ao hospital 16 vezes. “Levar um paciente ao hospital não é o principal objetivo: quando as pessoas em Londres sofrem ferimentos traumáticos com risco de vida, nossas equipes podem fornecer a ajuda de que precisam, realizando procedimentos médicos inovadores e complexos no local. Quando o paciente está pronto para ser transportado, nós o acompanhamos em uma ambulância rodoviária até, geralmente, o centro de trauma mais próximo”, disse Jonathan Jenkins, presidente-executivo da London’s Air Ambulance Charity.
Em 2024, 606 dos pacientes (41,8%) foram levados para o Royal London Hospital por estrada, 396 pacientes (27,3%) foram levados para o St Mary’s Hospital, 216 pacientes (14,9%) para o King’s College e 172 (11,9%) para o St George’s.
Vanguarda para salvar vidas
Após uma campanha de arrecadação de fundos bem-sucedida de dois anos, com uma meta de £ 15 milhões, o serviço conseguiu comprar dois novos helicópteros H135 que entraram em serviço no outono passado. 95% do financiamento da instituição de caridade dependente da doação de pessoas da comunidade.
“As pessoas desta cidade se uniram para garantir o futuro da nossa frota de helicópteros — agora, pedimos seu apoio contínuo para garantir que permaneçamos na vanguarda para salvar vidas. 2.058 pacientes não são apenas uma estatística. Por trás desse número estão pessoas como nós, com redes de amigos, familiares e entes queridos que foram afetados. Sabemos que o trauma nunca para. Mas nós também não”, disse Jonathan Jenkins.
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A instituição de caridade que fornece uma equipe avançada de trauma para pessoas gravemente feridas em Londres.
Foto: London's Air Ambulance.
A instituição de caridade que fornece uma equipe avançada de trauma para pessoas gravemente feridas em Londres.
Foto: London's Air Ambulance.
A instituição de caridade que fornece uma equipe avançada de trauma para pessoas gravemente feridas em Londres.
Foto: London's Air Ambulance.