Minas Gerais – O mais novo helicóptero Airbus H145 do Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV), serviço realizado por meio de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), foi uma das principais atrações da LAAD Defence & Security 2025 – maior feira de defesa e segurança da América Latina.
O evento, realizado no Riocentro, Rio de Janeiro, reuniu autoridades governamentais, representantes das forças armadas, forças policiais, bombeiros, profissionais de emergência e especialistas da indústria nacional e internacional do setor.
O modelo exposto na feira foi adquirido pelo Governo de Minas como parte de um investimento de R$ 182 milhões na renovação e ampliação da frota aeromédica. As duas aeronaves H145 foram entregues em fevereiro deste ano pela Airbus/Helibras.
Equipado com tecnologia de ponta, o H145 é considerado um dos helicópteros mais modernos do mundo para operações aeromédicas. Ele funciona como uma UTI aérea, podendo acomodar até dois pacientes simultaneamente, e é essencial para o atendimento pré-hospitalar em situações críticas, além de resgates em regiões remotas e operações de grande complexidade.
Com a chegada dessas novas aeronaves, o Saav passa a operar com sete helicópteros e dois aviões modelo Cessna Caravan, ampliando a capacidade de atendimento e a cobertura aeromédica em Minas Gerais.
O Saav é um dos maiores prestadores de serviço aeromédico do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Atualmente, o serviço opera bases em Belo Horizonte, Montes Claros, Varginha e Uberaba e está em processo de expansão, com a instalação de novas bases em Juiz de Fora e Governador Valadares. O objetivo é reduzir o tempo de resposta e ampliar o acesso ao atendimento aeromédico em todo o estado.
O presidente da Helibras, Alberto Duek, destacou a importância do investimento realizado pelo Governo de Minas e ressaltou que toda a estrutura aeromédica da aeronave foi desenvolvida por engenheiros brasileiros na unidade da empresa em Itajubá, no Sul de Minas. “Agradeço a confiança da SES-MG e do Corpo de Bombeiros e me sinto orgulhoso ao ver que o helicóptero da Saúde de Minas é um dos destaques da feira”, afirmou.
A comandante do Saav, tenente-coronel Karla Lessa, ressaltou a relevância da parceria entre os órgãos envolvidos no serviço aeromédico. “Minas Gerais possui um dos serviços de atendimento aeromédico mais estruturados do país, garantindo eficiência no atendimento pré-hospitalar e salvando vidas diariamente”, pontuou. Já o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou a trajetória da parceria entre a SES-MG, o CBMMG e o Samu, que há 15 anos fortalece o atendimento de urgência e emergência no estado.
“Além de contar com equipamentos modernos, essa cooperação é fundamental para garantir um serviço ágil e eficiente. Nossa estrutura interliga o transporte terrestre do Samu 192 ao atendimento aéreo, reduzindo o tempo de deslocamento dos pacientes e atuando também no transporte de órgãos para transplantes”, ressaltou.
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Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Divulgação
Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Helibras.
Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Helibras.
Helicóptero da Saúde de Minas é destaque na Laad 2025 e reforça atendimento aeromédico. Foto: Antônio Cotta.
Rio de Janeiro – No dia 17 de março, o SAMU Noroeste Fluminense marcou um momento histórico ao realizar seu primeiro apoio em uma operação aeromédica. Uma equipe da Superintendência de Operações Aéreas (SOAER) foi acionada para realizar o transporte aeromédico de uma criança de 6 anos. O novo helicóptero Airbus H130, adquirido pela Secretaria Estadual de Saúde do RJ e entregue recentemente, foi utilizado na operação.
A menina foi diagnosticada com Taquicardia de Coumel no Hospital São José do Avaí (HSJA), onde ficou internada desde o dia 5 de novembro de 2024. No dia 11 de janeiro de 2025 enfrentou um agravamento crítico do quadro, sofrendo 13 paradas cardíacas, o que levou à necessidade de transferência emergencial para um hospital no Rio de Janeiro.
Agora, com sua saúde estabilizada, a paciente retornou de helicóptero a Itaperuna para continuar seu tratamento perto da família. O SAMU Noroeste Fluminense prestou apoio na fase terrestre da transferência, garantindo o transporte seguro da paciente do aeroporto até o HSJA com uma UTI Móvel.
Para a família, a chegada da criança representa um momento de alívio e gratidão. Ivana Coelho, avó da criança, expressou sua emoção com o retorno da neta. “É uma alegria a chegada da Lorena. Agradeço a Deus por isso e, hoje, com o apoio do SAMU, ela chega em Itaperuna para seguir seu tratamento”, declarou Ivana.
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SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
SAMU Noroeste Fluminense participa da primeira transferência aeromédica de uma criança de 6 anos. Foto: Gabriel Clalp.
Rio de Janeiro – O Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE), no Rio de Janeiro (RJ), realizou no período de 24 a 28 de fevereiro de 2025 mais uma edição do Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM). O curso contou com a participação de 34 militares da área da saúde de diversas organizações da Força Aérea Brasileira (FAB), incluindo Oficiais e Graduados de diversas especialidades.
O principal objetivo do CEVAM é capacitar os profissionais de saúde da FAB para atuar com eficiência e segurança no transporte aeromédico de pacientes. A formação aborda desde os efeitos fisiológicos do ambiente aeroespacial até os protocolos específicos para embarque, desembarque e atendimento a bordo de aeronaves de asas fixas e rotativas. A programação do curso incluiu atividades teóricas e práticas, com simulações de situações reais de evacuação aeromédica, proporcionando aos alunos as competências necessárias para o pronto emprego nas missões operacionais da FAB.
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
A importância do treinamento foi destacada pela Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), Capitão Médica Carla Mutto Ferreira Pontes, que destacou o impacto do CEVAM em sua preparação como médica nas missões de evacuação aeromédica. “O CEVAM foi essencial para minha preparação. A segurança adquirida no curso nos permite atuar com profissionalismo e excelência, garantindo o transporte adequado dos pacientes, seja em operações táticas ou em situações de calamidade”, afirmou.
O Tenente Fisioterapeuta Anderson Moreno de Siqueira, do Grupo de Saúde de Guaratinguetá (GSAU-GW), também ressaltou a relevância da capacitação para sua especialidade. “Foi um curso de excelência, que nos permitiu vivenciar instruções teóricas e práticas nas evacuações aeromédicas, qualificando-nos para o pronto emprego. Como fisioterapeuta, vejo com satisfação a inserção da fisioterapia nas EVAMs, pois essa especialidade pode otimizar significativamente o transporte dos pacientes”, explicou.
Próximo curso
Devido à alta demanda, a DIRSA solicitou a realização de uma edição extra do curso para o mês de dezembro de 2025. Essa crescente procura reflete a relevância do CEVAM, especialmente após as recentes missões de repatriação “Raízes do Cedro” e “Voltando em Paz”.
Nessas operações, as equipes de EVAM desempenharam papel fundamental no resgate e transporte de brasileiros em situação de vulnerabilidade no exterior. A experiência adquirida no curso permite que os profissionais da FAB estejam prontos para atuar em operações desse porte, garantindo um atendimento rápido, eficaz e humanizado.
O IMAE, como centro de referência na FAB, cumpre um papel essencial na formação de especialistas para missões de EVAM. Sua atuação no treinamento e capacitação de militares na área da Medicina Aeroespacial fortalece a prontidão operacional da Força Aérea Brasileira, garantindo a segurança e o bem-estar dos pacientes transportados, tanto em missões nacionais quanto internacionais. A excelência do IMAE no suporte aeromédico reforça a capacidade operacional da FAB em cenários complexos e desafiadores.
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IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
IMAE capacita profissionais de saúde da FAB para missões de Evacuação Aeromédica
Rio de Janeiro – Quando um profissional de saúde ou de emergência está socorrendo uma vítima que precisa ser rapidamente transportada para um hospital, ele precisa ficar atento às normas de aproximação de voo do transporte aeromédico, para não oferecer riscos para si mesmo ou para o paciente.
Por isso, colaboradores da saúde e de resposta à emergência do Aeroporto de Maricá e dos hospitais municipais Conde Modesto Leal e Dr. Ernesto Che Guevara participaram na terça-feira (25/02) do treinamento em segurança operacional em voo de asa rotativa.
A parte teórica da capacitação aconteceu no auditório da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), administradora do Aeroporto de Maricá. Já a parte prática foi realizada do Pátio 2 do Aeródromo. O objetivo do encontro foi oferecer conceitos e práticas para uma segurança operacional no transporte de um paciente, visando prevenção de acidentes. A capacitação foi oferecida pela empresa de serviço aeromédico Ambipar à Codemar e à Secretaria de Saúde de Maricá.
“O curso que foi realizado consolida ainda mais a parceria entre o Aeroporto de Maricá e a Ambipar, que é especialista nesse tipo de operação. Todos os participantes tiveram uma experiência muito proveitosa com a realização da aula teórica e puderam fazer um voo de demonstração dos procedimentos como realmente funciona na prática”, explicou o superintendente de Operações da Codemar, Isaac Nascimento.
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Equipe
A equipe que ministrou o treinamento foi composta pela diretora de transporte aeromédico, Dra. Isabela Duarte Almeida, o operador tático operacional Antônio Melo, e o diretor de operações e comandante Daniel Telles.
“Maricá cresceu muito e o aeroporto também. Por isso, é necessária a qualificação dos funcionários, para que eles saibam como se aproximar, como se comportar no ambiente aeromédico. Então, a Ambipar está oferecendo esse treinamento pela segunda vez, principalmente porque agora nós temos um heliponto na cidade, que por sinal, é um dos mais organizados e bem equipados do Rio de Janeiro”, destacou a diretora de transporte aeromédico, Dra. Isabela Duarte Almeida.
Participantes aprovam capacitação
Uma comitiva da Secretaria de Saúde de Maricá, composta pelo secretário Marcelo Velho, o subsecretário Juliano Oliveira, o subsecretário de Urgência e Emergência, Rámon Sánchez, e a diretora geral do Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, Ana Paula Silva, também estiveram presentes no Aeroporto de Maricá.
Ao todo, cerca de 29 pessoas participaram da capacitação. Para Andreia Hespanhol, enfermeira que atua no Posto de Enfermagem do Aeroporto de Maricá há seis meses, é uma oportunidade de ouro poder participar desse tipo de treinamento.
“É sempre importante estar buscando novos conhecimentos, principalmente na área da saúde, que a partir do momento que nós recebemos um chamado é para atender um paciente que é o amor de alguém. Então, a responsabilidade é nossa, temos que ter a segurança pra nós da área da saúde e para o paciente também”, analisou Andreia.
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Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Treinamento prepara profissionais de Maricá para atuação segura em voos aeromédicos. Foto: Leonardo Fonseca
Rio de Janeiro – A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 8º Distrito Naval (Com8ºDN), coordenou no domingo (16) o resgate de um tripulante do Navio Mercante “Tr Lady”, que apresentava sintomas de infarto. A operação foi realizada em conjunto com o Comando em Chefe da Esquadra, garantindo a evacuação aeromédica (EVAM) da vítima para atendimento hospitalar.
O navio encontrava-se a 136 km da costa, na área jurisdicional do Comando da Marinha em São Paulo, quando o tripulante, um cidadão ucraniano de 35 anos, começou a apresentar os sintomas.
A situação foi avaliada remotamente pelo serviço de telemedicina do Salvamar (Serviço de Busca e Salvamento da Marinha) Sueste, que determinou que a remoção imediata era necessária. Para otimizar o resgate, a embarcação foi orientada a seguir para o Rio de Janeiro.
Diante da emergência, o Salvamar Sueste iniciou uma operação de Busca e Salvamento (SAR), acionando a aeronave AH-15B, do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2), da Esquadra Brasileira. A aeronave decolou nas primeiras horas da manhã e, às 5h25, localizou a embarcação.
Marinha do Brasil resgata tripulante ucraniano com suspeita de infarto em navio mercante. Foto: Divulgação.
O tripulante aéreo de resgate do Grupo de Busca e Salvamento (GSAR) desceu até o navio pelo sistema de guincho da aeronave e, com segurança, realizou o resgate do enfermo. O Comandante da aeronave, Capitão de Coverta (Fuzileiro Naval) Jonathas Tomaz Reina, relatou que, após um pouco mais de uma hora de voo, avistaram o navio ao amanhecer. “Resgatamos o paciente içando-o até a aeronave com o nosso tripulante de resgate, já que o navio não oferecia condições de pouso”, disse.
Com o paciente a bordo, o médico da aviação realizou uma avaliação inicial, constatando que ele estava consciente e com estado de saúde estável. Em seguida, a aeronave seguiu para o Aeroporto Santos Dumont, onde o tripulante foi transferido para uma ambulância e encaminhado ao Hospital São Lucas, em Copacabana, Rio de Janeiro (RJ), para atendimento especializado.
O tripulante foi içado com segurança pela equipe de busca e salvamento da Marinha. ”É uma satisfação profissional e pessoal muito grande atuar numa missão como esta e contribuir diretamente na nobreza da salvaguarda da vida humana, corroborando com os valores de abnegação, prontidão e profissionalismo dos nossos militares”, destacou o Comandante Reina.
Marinha do Brasil resgata tripulante ucraniano com suspeita de infarto em navio mercante. Foto: Divulgação.
Rio de Janeiro – A Superintendência de Operações Aéreas (SOAer) da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, conhecida como “Asas que Salvam”, completou três anos de atuação em 2024. Com quase 1.500 horas de voo, a equipe comemora a marca de aproximadamente 700 órgãos transportados e quase 400 recém-nascidos atendidos.
“A SOAer presta serviços indispensáveis ao Estado do Rio de Janeiro. Quando implantamos a superintendência em 2021, por iniciativa do nosso saudoso ex-secretário Dr Chaves (Carlos Alberto Chaves), sabíamos que o nosso salva-vidas aéreo teria um papel fundamental. Hoje, os bons números deste serviço mostram que nossa equipe fez a diferença na vida de muitos fluminenses”, afirma a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
Helicóptero da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro transportou cerca de 700 órgãos em três anos de atividade.
A agilidade do transporte aéreo, que realiza missões com média de 87 minutos de voo, contribuiu para o aumento dos transplantes de coração e pulmões no estado, especialmente em regiões mais distantes. Em 2024, o órgão mais transportado foi o rim, seguido de coração, fígado e pulmão.
A SOAer, em parceria com o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) da capital, implementou uma incubadora neonatal portátil que pesa menos de 9 kg, substituindo as antigas incubadoras de 115 kg. O investimento da SES-RJ, por meio da Fundação Saúde, foi de R$ 279 mil.
“A incubadora não apenas simboliza um avanço tecnológico, mas também reflete uma abordagem centrada no bem-estar dos pacientes e na eficiência operacional. Essa inovação é um marco na história do transporte neonatal no Rio de Janeiro e reforça o compromisso da SES-RJ em oferecer um serviço de saúde de alta qualidade à sua população”, destacou o tenente coronel Rodrigo Medina, responsável pelo SOAer.
Serviço aeromédico da Secretaria de Saúde do RJ conquista o primeiro lugar em Congresso Aeromédico.
A incubadora, com design ultraleve, permite otimizar o espaço dentro do helicóptero e aumentar a capacidade de combustível. O equipamento oferece mais conforto e segurança para a equipe médica e o bebê durante o transporte, além de facilitar o acesso à criança em caso de necessidade.
Além do helicóptero bimotor AS355NP Esquilo, conhecido como “Verdinho da Saúde“, a Secretaria de Saúde adquiriu por R$ 31 milhões um novo helicóptero monomotor, um Airbus EC 130 T2 (H130).
O novo helicóptero dispõe de uma ampla gama de equipamentos médicos avançados como desfibrilador/cardioversor, ventilador pulmonar, bombas de infusão, sistema de oxigênio, maca, entre outros. A inclusão dessa aeronave na frota irá ampliar o serviço com o incremento do transporte aeromédico adulto.
Novo helicóptero monomotor, Airbus EC 130 T2 (H130), adquirido pela Secretaria de Saúde (SES) em treinamento com os pilotos em Itajubá, MG. Foto: Gabriel Souza. @gabrielll_spotter.
A Marinha do Brasil (MB) realizou no dia 25 de novembro, o 9º Exercício de Resposta a Emergências Nucleares e Radiológicas Navais do calendário de 2024. Nessa oportunidade, foram acionados os Centros de Resposta a Emergências (CARE) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI-PR) e da Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ).
A novidade nesta edição ficou por conta de ter sido empregada uma aeronave durante o exercício em uma simulação de cenário de alta complexidade. A pessoa que estava no papel de radioacidentada foi levada do Centro Experimental Aramar (CEA), em Iperó (SP), para o Hospital Naval Marcílio Dias (HNMD), no Rio de Janeiro (RJ).
O objetivo central do exercício foi demonstrar a adequabilidade das instalações, equipamentos, comunicações, recursos humanos, procedimentos e materiais para mitigar os efeitos de emergências Nucleares e Radiológicas (NBQR), no âmbito da MB.
Na simulação, vítima foi transportada por helicóptero do Centro Experimental Aramar para o Hospital Naval Marcílio Dias. Imagem: Marinha do Brasil.
A atividade, que foi bem-sucedida, também comprovou a capacidade de coordenação e controle do Grupo Executivo do Plano de Emergência do Plano de Emergência Local do Centro Experimental Aramar (GEPE-CEA), que atuou de forma integrada com os diversos atores envolvidos, no Rio de Janeiro e em Brasília.
Dinâmica do exercício
A emergência simulada consistiu em um vazamento na saída do reator do Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT), em Aramar, com simulação de quatro vítimas atingidas. Na sequência, houve acionamento do alarme sonoro e início dos procedimentos de evacuação dos colaboradores que estavam nas instalações radiologicamente afetadas.
Entre outras medidas conduzidas no exercício, houve isolamento de áreas, descontaminação e apoio na triagem e identificação de contaminados e radioacidentados. Quanto às vítimas simuladas, houve uma avaliação, por parte da Equipe de Proteção Radiológica, de triagem segundo os valores de dose radioativa recebida, e o posterior embarque de uma delas em uma aeronave do tipo AH-15B, para condução até o HNMD, no Rio de Janeiro.
O radioacidentado transportado, então, deu entrada na Unidade de Tratamento Intensivo para Radioacidentados (UTIR) do hospital, local onde é oferecido o tratamento adequado para casos dessa natureza. Encontrando-se o cenário sob controle, as ações de respostas à emergência foram encerradas, mantendo-se o isolamento da área afetada para que ações como a perícia técnica pudessem ser iniciadas, conforme padrão de segurança.
Sobre a SecNSNQ
A SecNSNQ é órgão de assistência direta ao Comandante da Marinha, e suas principais tarefas são regular, licenciar, fiscalizar e controlar qualquer tipo de embarcação, privada ou de Estado, que empreguem reatores nucleares como fontes de energia próprias ou para terceiros, nas águas jurisdicionais brasileiras. O intuito dessa atuação é proteger as tripulações, a população, o patrimônio e o meio ambiente contra os efeitos indesejáveis das radiações ionizantes.
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Exercício testou toda a estrutura de resposta a emergências, inclusive atendimento hospitalar a paciente radioacidentado. Imagem: Marinha do Brasil.
O Centro de Acompanhamento de Respostas a Emergências Nucleares e Radiológicas reúne representantes de organizações militares como o Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN) e o Comando de Operações Navais (ComOpNav). Imagem: Cleiton Bezerra.
Remoção de vítima radioacidentada por helicóptero demonstrou a capacidade de lidar com emergências nucleares e radiológicas de alta complexidade. Imagem: Marinha do Brasil.
São Paulo – A Polícia Civil, por meio do Serviço Aerotático (SAT) do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), mobilizou-se em mais um voo pela vida e disponibilizou duas aeronaves para transportar órgãos destinados a transplantes. A ação ocorreu na segunda-feira (23) e resultou na condução de um coração e dois pulmões de Araçatuba até a cidade de São Paulo.
Os órgãos eram de um homem, de 30 anos, de Birigui, que teve morte encefálica após um acidente de trabalho e se encontrava internado na Santa Casa de Araçatuba.
O coração foi transportado por um helicóptero, modelo EC 130B4, que foi apreendido em setembro de 2019 durante a prisão de André do Rap, o qual era um traficante internacional e um dos principais líderes do comércio de drogas no Brasil. Na ocasião, ele foi detido em uma mansão em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Helicóptero apreendido com André do Rap e avião recolhido pela Dise de Americana levaram coração e pulmões de Araçatuba até a cidade de São Paulo.
Para o transporte dos pulmões, por sua vez, foi utilizado um avião, modelo Caravan 208B, apreendido no ano de 2018 pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Americana.
“Estou na polícia há 32 anos e, para mim, é muito gratificante ver algo que era usado no crime para servir à sociedade, para o bem do ser humano”, disse o delegado titular do SAT, João Eduardo Felipe, que autuou diretamente nesta ação, especificamente dentro do helicóptero. “As pessoas só veem a polícia pelo lado de prender criminosos, mas o lado humanitário também precisa ser destacado”, completou.
A necessidade de um transporte rápido dos dois órgãos se deu porque os pulmões necessitam ser transplantados entre 4 e 6 horas após serem retirados, enquanto o coração precisa ser transferido em no máximo 4 horas. A ação também envolveu equipes do Hospital Albert Einstein e do Instituto do Coração – Incor.
Outro voo pela vida
Em uma outra ação do SAT/Dope, no dia 5 deste mês, um helicóptero, modelo Esquilo AS350 B2, foi utilizada para o transporte de um coração de Santos para Campinas. A aeronave também foi apreendida em uma ação de combate ao tráfico de drogas.
Helicóptero apreendido com André do Rap e avião recolhido pela Dise de Americana levaram coração e pulmões de Araçatuba até a cidade de São Paulo.
Rio de Janeiro – O 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN) do Exército participou do 1º Exercício Técnico de Evacuação Aeromédica de DQBRN, no período de 4 a 14 de abril. A atividade aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), coordenado pelo Ministério da Defesa e conduzido pelo Comando do Preparo da Força Aérea Brasileira.
O exercício teve como objetivo treinar tripulações, profissionais de saúde e equipes de descontaminação em situações de evacuação aeromédica envolvendo contaminação de aeronaves por substâncias de origem química, biológica, radiológica ou nuclear.
Foram empregados equipamentos especializados na simulação da descontaminação das aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-97 Brasília e C-95 Bandeirante, com a finalidade de recuperar totalmente as condições operativas daqueles meios aéreos, oferecendo o máximo de segurança aos profissionais embarcados para uma nova missão.
Esse treinamento proporcionou ao batalhão oportunidade de compilar informações sobre ações de descontaminação de grande porte, técnicas mais adequadas, tempo de duração, quantidade de insumos e número de equipes necessárias. Tudo isso serviu para aperfeiçoar os dados de planejamento de DQBRN, visando operações futuras.
Durante a pandemia, muito foi discutido sobre a eficiência dos processos de desinfecção e esterilização, pois muitos profissionais de saúde e tripulações se contaminaram durante suas atividades.
Rio de Janeiro – A Força Aérea Brasileira (FAB) promoveu de 10 a 25 de maio o Exercício Técnico SAR na Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ). O Exercício teve por objetivo treinar os Esquadrões Aéreos da FAB na execução de técnicas de Busca e Salvamento.
Participaram do treinamento os Esquadrões Orungan (1º/7º GAV); Phoenix (2º/7º GAV); Netuno (3º/7º GAV); Puma (3º/8º GAV); Gordo (1º/1º GT); Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS – PARA-SAR). O Exercício foi planejado tendo por base as recomendações dispostas no Manual Internacional Aeronáutico e Marítimo de Busca e Salvamento, o qual define que os países membros devem treinar e mensurar a eficiência, eficácia e aprestamento de suas unidades SAR.
As missões realizadas pelos Esquadrões consistiram em treinar e manter o preparo das Unidades de Busca e Salvamento com padrões de busca visando a encontrar alvos, destroços e até mesmo manequins simulando homem ao mar.
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Força Aérea Brasileira realiza treinamento de busca e salvamento no Rio de Janeiro. Foto: Sargento Neubar, Sargento Costa Ribas
Força Aérea Brasileira realiza treinamento de busca e salvamento no Rio de Janeiro. Foto: Sargento Neubar, Sargento Costa Ribas
Foram realizados, ainda, treinamentos de içamento de tripulantes pelo 3°/8° GAV, a partir do convés de um navio. Na ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Amazônia da Marinha do Brasil (MB). Missões de busca na terra também foram contempladas.
Um dos objetivos do Exercício foi a troca de experiência entre os Esquadrões participantes, por meio de intercâmbios dos tripulantes. Essa vivência proporcionou aprendizagens sobre algumas peculiaridades, bem como a familiarização com as atribuições de cada posto, com foco nas incumbências dos Observadores SAR durante todas as etapas do voo.
“O Exercício Técnico (EXTEC) SAR é uma atividade que tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea de Busca e Salvamento, em Biomas como o da Floresta Amazônica e Mar, e foi dividido em duas fases para um completo aproveitamento dos tripulantes”, informou o Capitão Aviador Rosa, do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV).
Participante do treinamento, a Sargento Bruna Borin falou do aprendizado. “O voo de intercâmbio na aeronave P3-AM do Esquadrão Orungan foi uma experiência enorme para mim, uma oportunidade ímpar de troca de informações e de agregar conhecimentos”, disse.
Força Aérea realiza treinamento de busca e salvamento (SAR) na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Sargento Neubar, Sargento Costa Ribas
Rio de Janeiro – Uma ação integrada permitiu a remoção aeromédica de uma criança de 8 anos de idade, vítima de COVID-19, do noroeste fluminense para a capital, no domingo (06). Por terra e por ar, Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e Marinha do Brasil transportaram o paciente da UPA de Itaperuna para o Hospital Municipal Jesus, em Vila Isabel.
A operação terrestre ficou a cargo do CBMERJ, que contou com duas ambulâncias avançadas com UTI (unidade de tratamento intensivo) e equipe médica. O transporte aéreo foi realizado por uma aeronave UH-15 Super Cougar da Marinha do Brasil, do 1º Distrito Naval, que opera por instrumentos.
Uma ambulância do Bombeiro transportou o paciente do hospital de origem até o aeroporto de Campos, onde o helicóptero da Marinha do Brasil aguardava. Chegando no aeroporto Santos Dumont, outra ambulância do Corpo de Bombeiros, realizou o translado até a unidade hospitalar em Vila Isabel.
O Corpo de Bombeiros adquiriu um helicóptero AW169 da fabricante italiana Leonardo e que opera por instrumentos, mas a pandemia atrasou a entrega. Em breve será utilizada para esse tipo de operação aeromédica.
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Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ. Foto: Divulgação.
Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ. Foto: Divulgação.
Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ. Foto: Divulgação.
Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ. Foto: Divulgação.
Ação integrada entre Bombeiros e Marinha possibilita o transporte de criança com COVID-19 no RJ. Foto: Divulgação.
Paraná – Na quinta-feira (19), operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública (UAP) da Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Paraná realizaram treinamento na Marinha do Brasil.
O exercício foi realizado na Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa (UTEPAS), na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), no Rio de Janeiro. Médicos, enfermeiros e uma pilota da UAP realizaram o treinamento de escape de aeronave totalmente submersa na água. O exercício simula a queda ou pouso forçado de um helicóptero e os tripulantes executam a saída de forma segura e controlada.
Participaram do treinamento operadores das bases aeromédicas de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba. O objetivo principal foi a capacitação dos profissionais nesse tipo de emergência, incrementando a segurança operacional das operações e das tripulações.
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Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Operadores de suporte médico da Unidade Aérea Pública da Secretaria da Saúde do Paraná treinam escape de aeronave submersa na Marinha
Rio de Janeiro – A Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (Cia DQBRN) participou do Adestramento Conjunto de Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) de DQBRN, promovido pelo Ministério da Defesa (MD). A atividade ocorreu no período de 28 de setembro a 9 de outubro na Escola de Instrução Especializada, situada no Rio de Janeiro (RJ).
O exercício contou com a participação de representações das organizações militares do sistema de DQBRN do Exército Brasileiro, bem como com efetivos da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira.
O treinamento teve como finalidade promover nivelamento doutrinário, padronização dos conhecimentos de DQBRN entre as Forças Armadas, realização de exercícios práticos com interoperabilidade entre as tropas DQBRN das Forças Singulares, troca de experiência no emprego dos equipamentos, proteção radiológica, descontaminação, primeiros socorros aplicados à DQBRN e emprego de frações operacionais em situações de guerra e não guerra.
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Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Treinamento padroniza doutrina de defesa química, biológica, radiológica e nuclear entre as forças armadas. Foto: COpEsp
Rio de Janeiro – O Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (3°/8°GAV), “Esquadrão Puma“, sediado na Ala 12, Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, comemorou seu 40º ano de existência. O Esquadrão opera na Ala 12 desde o início de 2017, com a aeronave H-36 Caracal, equipado com farol de busca, compatível com equipamentos de visão noturna (NVG – Night Vision Goggles)
O Esquadrão realiza missões de Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Exfiltração Aérea, Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico.
O Esquadrão herdou a missão da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO) que participou da campanha brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Integrante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira, a 1ª ELO tinha como missão regular o tiro da artilharia e observar o campo inimigo. Os pilotos e os mecânicos dos aviões eram da FAB e os observadores aéreos, oficiais do Exército.
Toda a trajetória, que começa em 1945, passa pela criação do Terceiro Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (3 EMRA) até a criação do 3º/8º GAV, em 1980.
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O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
Aeronave H-36 Caracal da FAB, na Ala 12 - Base Aérea de Santa Cruz. Sgt Said.
O 3º/8º GAV "Esquadrão Puma" da FAB completa 40 anos de existência. Foto: Sargento Leonardo / Ala 12 e Sargento Johnson / CECOMSAER
Aeronave H-36 Caracal da FAB, na Ala 12 - Base Aérea de Santa Cruz. Sgt Said.
América do Sul – Como resultado da atual crise da saúde, muitos operadores governamentais e privados de helicópteros na América Latina se viram na linha de frente da pandemia e estão desempenhando um papel essencial no apoio aos esforços de seus países no combate ao vírus.
Muitos operadores estão fornecendo transporte médico de emergência para pacientes gravemente enfermos, enquanto outros estão apoiando as autoridades de saúde no transporte de exames e pessoal médico. Também há quem tenha sido fundamental na distribuição de alimentos e medicamentos para comunidades vulneráveis e isoladas. O que todos eles têm em comum é o compromisso infalível de apoiar os concidadãos durante um período difícil e desafiador.
Adaptação às demandas da crise
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
O cotidiano da Coordenação de Operações Aéreas (COA) no Rio de Janeiro foi enormemente impactado pela crise. Antes do surto, as operações de COA geralmente envolviam o transporte do governador e de seus colaboradores próximos. Com a chegada da pandemia, a equipe agora apóia o Corpo de Bombeiros Militares do Estado para realizar o transporte inter-hospitalar de pacientes Covid-19 com seu helicóptero H135.
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Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação
“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes. “Um briefing com as equipes médicas se tornou essencial para preparar o voo e também precisamos dar muita atenção à remoção cuidadosa de nossos equipamentos de proteção depois que o voo terminar. Também desenvolvemos novos protocolos para desinfetar a aeronave, a fim de eliminar o risco de contaminação. ”
“Os procedimentos antes e depois do voo mudaram drasticamente com a crise”, explica o tenente-coronel Marcelo de Carvalho Mendes.
Para proteger o paciente, a equipe médica e os pilotos dentro da cabine do H135, o COA usa uma capsula de isolamento. O dispositivo também reduz o tempo necessário para desinfetar a aeronave entre as missões.
“O maior desafio para a equipe é manter-se emocionalmente forte, pois essa é uma nova doença com muitas incógnitas”, acrescenta Carvalho. “No entanto, nos adaptamos rapidamente ao uso de equipamentos de segurança pessoal, que incluem roupas impermeáveis, luvas, máscaras e óculos – e com esse equipamento de proteção, as operações são conduzidas sem problemas.”
Cerca de 1.200 km ao sul de Rio de Janeiro, no Estado brasileiro do Paraná, o Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas do Paraná (BPMOA) também adotou novos protocolos para proteger as tripulações a bordo de sua frota de H130, conhecida localmente como Falcões.
As operações diárias do BPMOA incluem uma grande variedade de missões, como evacuação aeromédica, busca e salvamento, aplicação da lei e combate a incêndios. No entanto, nos últimos meses, toda a sua frota de helicópteros foi designada para apoiar a Secretaria Estadual de Saúde com os testes de transporte Covid-19 e vacinas H1N1 para os 399 municípios do estado, que cobrem 199.299 km2.
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Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Cobrir um território tão grande com a urgência imposta pela crise foi um desafio para a tripulação, que também precisou adaptar a cabine da aeronave para lidar com as novas missões.
“Antes de cada missão, precisamos remover todos os assentos, exceto os pertencentes aos dois pilotos, e reorganizar rapidamente a cabine para caber nas grandes caixas contendo os testes, etc.”, diz Julio Cesar Pucci dos Santos, comandante-chefe da BPMOA. “A espaçosa cabine do helicóptero e a possibilidade de mudar rapidamente sua configuração de transporte de passageiros para carga são uma grande vantagem”.
No Chile, a Aviação Naval está participando dos esforços do país para combater o COVID-19 com suas frotas Super Puma AS332L, Dauphin AS365 e BO105. Após a crise da saúde, eles expandiram suas operações, dedicadas principalmente a missões de busca e resgate e evacuação aeromédica, para incluir também vôos de patrulha e transporte de pessoal e equipamentos médicos.
“O objetivo dos vôos de patrulha é verificar a conformidade da quarentena e garantir que o cordão sanitário seja respeitado”, diz o capitão Francisco Uribe, chefe de comunicação da aviação naval. “Também estamos apoiando as autoridades de saúde com o transporte de médicos especialistas para algumas das áreas mais remotas do país”.
No início de abril, a equipe de helicópteros do AS365 transportou dois médicos da região sul de Magallanes para Puerto Edén, uma das aldeias mais isoladas e habitadas do Chile na Ilha Wellington, perto da Antártida, para testar a população e isolar possíveis casos.
No início de julho, foi a vez do Marinha BO105 voar para a cidade mais austral do mundo, Puerto Williams, na região antártica do Chile, para fornecer à população local exames médicos e orientações para se proteger contra o COVID-19.
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Transferência de pacientes inter-hospitalares (IHT)
Como em muitos outros países, as autoridades de saúde chilenas se esforçam para evitar a super saturação de hospitais em áreas metropolitanas de alta densidade, como Santiago. Como resultado, a divisão de suporte aéreo de Carabineros do Chile, a polícia chilena, vem realizando ativamente transferências inter-hospitalares com seus helicópteros EC135.
“O uso de um helicóptero para tais transferências reduz o tempo de transporte em mais da metade, e o tempo é crucial no transporte de pacientes graves para o hospital”, diz o coronel Belisario Vega Hermosilla, chefe da Prefectura Aérea.
A primeira dessas missões ocorreu em maio, quando Carabineros foi chamado para transferir um paciente do hospital Luis Tisné, na capital Santiago, para um hospital na cidade de Talca, na região de Maule. “Existem cerca de 256 km entre esses dois hospitais e o transporte rodoviário levaria quase três horas. Com o helicóptero, conseguimos levar o paciente a Talca em apenas uma hora ”, acrescenta Vega Hermosilla.
Para realizar essas operações delicadas, a Carabineros treinou suas equipes de helicópteros para integrar dispositivos de isolamento do paciente (PID), que são uma maneira eficaz de conter o ambiente do paciente e, assim, reduzir o risco de contaminação. Protocolos muito rigorosos também foram introduzidos para preservar a saúde da tripulação e dos passageiros, como equipamento de proteção individual completo (EPI) e descontaminação reforçada da cabine.
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação
Operadores de helicópteros comerciais juntam esforços humanitários
A crise da saúde também afetou seriamente os negócios de muitos operadores de helicópteros comerciais. Alguns deles, como Ecocopter Equador e Rent A ‘Kopter no Panamá, se adaptaram à situação e reorientaram sua atividade no apoio a projetos de solidariedade em seus respectivos países.
A Ecocopter Equador colaborou com a Fundação Cecilia Rivadeneira, sediada em Quito, para transportar alimentos, termômetros, máscaras e outros equipamentos de proteção individual para comunidades vulneráveis nas cidades isoladas da Anedéia de Ambato e outras cidades do norte do país.
“Após um ano de operações no Equador, é importante que nossa empresa participe de ações humanitárias em apoio às comunidades locais”, diz Gustavo Junovich, CEO da Ecocopter Equador. “Estes são tempos difíceis para todos nós e iremos apenas superar essa crise ajudando uns aos outros ”, acrescenta.
Sediada na Cidade do Panamá, a principal operação da Rent A ‘Kopter é o transporte de passageiros, mas as medidas restritivas adotadas pelas autoridades para impedir a propagação do vírus colocaram em risco suas atividades. À luz das condições atuais, a empresa colocou seus helicópteros H125 e H130 à disposição do governo panamenho e participou ativamente do “Plano Panamá Solidário”, em apoio às comunidades mais desfavorecidas do país.
“Voamos para áreas de difícil acesso nas províncias de Chiriquí, Colón e Darién para distribuir alimentos e bens essenciais à população”, diz o chefe de operações, Jack Betesh.
“Voamos mais de 80 horas e atravessamos o país para chegar a aldeias a 400 km de nossa base. Nossa equipe está extremamente comprometida em ajudar os mais vulneráveis nesses tempos difíceis e, apesar da distância, sentimos que estamos ‘transportando esperança’ para os necessitados. ”
Operadores de helicóptero fornecem serviços vitais para combater o COVID-19 na América latina. Foto: Divulgação. Foto: Divulgação.
Rio de Janeiro – No período de 13 a 23 de julho, na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, aconteceu o Exercício Técnico de Busca e Salvamento (EXTEC SAR) e o Exercício Operacional de Busca e Salvamento (SAREX II). Um dos objetivos foi o aperfeiçoamento da interoperabilidade entre a Aeronáutica e a Marinha do Brasil.
As atividades promoveram uma operação simulada para aperfeiçoamento, manutenção e padronização dos Esquadrões que realizam missões de Busca e Salvamento no mar e em terra e dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Aeronáutico (ARCC) e as Unidades Aéreas da Força Aérea Brasileira (FAB).
Nas proximidades da Ilha da Marambaia, o Esquadrão Puma operou a aeronave H-36 Caracal com treinamento de convés (içamento de maca e de pessoal), em conjunto com o Navio Patrulha Oceânico da Marinha do Brasil. Com duas decolagens diárias, totalizando oito horas de voo por dia, o Esquadrão Pelicano também conseguiu atingir os objetivos do exercício.
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Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
O treinamento levou em consideração as peculiaridades de uma missão real no mar, como o deslocamento de alvos, em virtude das correntes marítimas e do vento; do efeito de espelhamento da superfície, provocado pelos raios solares; e também as dificuldades de localização espacial, provocada pela falta de referências.
Os Esquadrões Phoenix, Netuno e Gordo também participaram do treinamento. O Esquadrão Gordo realizou treinamentos específicos envolvendo procedimentos de lançamento de bordo, que consiste na entrega de kits de sobrevivência contendo botes salva-vidas e alimentos para as vítimas. Durante o treinamento, foram realizadas 13 missões, totalizando aproximadamente 50 horas de voo.
Célula de Acompanhamento de Desempenho Operacional (CADO)
O Exercício Técnico SAR conta com uma nova ferramenta para avaliar as missões de Busca e Salvamento: a Célula de Acompanhamento de Desempenho Operacional (CADO). Valendo-se do modelo já funcional na Aviação de Caça, a CADO tem como objetivo realizar um levantamento de dados que sirvam de base para análise de desempenho das atividades executadas.
Na prática, a Célula de Acompanhamento recebe ao longo do dia os resultados das missões de treinamento, esses resultados são analisados de modo a identificar possíveis pontos de melhoria. Cabendo a CADO avaliar se aquilo que é diferente pode ser apresentado como uma melhor alternativa, e não julgar quem fez certo ou errado.
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Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Esquadrões da FAB realizam treinamento para aperfeiçoar técnicas de busca e salvamento (SAR). Foto: Sargento Johnson / CECOMSAER e Sargento Neubar / Ala 12
Rio de Janeiro – A cerimônia de abertura do VI Encontro Nacional de Bombeiras Militares (ENBOM) aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de março, no Teatro Caixa Nelson Rodrigues, no Centro do Rio. O Rio de Janeiro foi o Estado anfitrião do evento, que chega à sexta edição este ano.
O governador Wilson Witzel esteve presente, ao lado do secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr. O encontro foi marcado por muitas homenagens e também por uma palestra sobre direito das mulheres, proferida pela juíza Tula Mello. A Banda Sinfônica da corporação fechou a noite com canções especiais para o público.
Na ocasião, um minuto de silêncio foi dedicado às vítimas da forte chuva que caiu na região Sudeste nesta semana. Entre elas, estão dois militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo que morreram durante um salvamento na Baixada Santista.
Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação.
A major Karla Lessa, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foi homenageada com a medalha “Mérito Avante Bombeiro“. A militar pilotava o helicóptero EC145 responsável pelos primeiros salvamentos na tragédia de Brumadinho em virtude do rompimento uma uma barragem de minério de ferro.
Cerca de 400 militares de todo o país participam do encontro, promovido pelo Conselho Nacional de Corpos de Bombeiros. Na programação aconteceram rodadas de palestras e debates com diversos assuntos do universo de uma bombeira militar – carreira, inteligência emocional, poder de gestão pessoal, desafios e expectativas no ambiente de trabalho.
Foi a primeira vez que o Rio de Janeiro recebeu este evento. Atualmente, cerca de 20% do efetivo do Corpo de Bombeiros fluminense é composto por mulheres nas áreas médicas, mas que também ocupam postos de combatentes, guarda-vidas, entre outros.
Bombeira de garra
O encerramento do VI Encontro Nacional de Bombeiras Militares foi marcado pela realização da “Bombeira de Garra”, uma competição entre as tropas. Equipes compostas por quatro mulheres disputaram o título de corporação mais ágil nos quesitos salvamento terrestre, aquático e combate a incêndio. A finalidade da atividade foi incentivar a prática esportiva pelas bombeiras militares e reciclar conhecimentos nas áreas operacionais.
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Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião : Divulgação
Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
A Major BM Karla Lessa foi agraciada com a Medalha Molly Williams. Foto: Divulgação
Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
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Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
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Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
Encontro Nacional de Bombeiras Militar teve Rio de Janeiro como estado anfitrião: Divulgação
Rio de Janeiro – A Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), coordenou as atividades do Exercício Técnico SAR (Search And Rescue – Busca e Salvamento) de 2019. O Exercício tem por objetivo adestrar os Esquadrões participantes na execução de técnicas necessárias ao cumprimento da ação de Força Aérea – Busca e Salvamento, possibilitando identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento do processo de preparo das Unidades Aéreas subordinadas ao Comando de Preparo.
Neste ano, o Exercício foi dividido em duas fases. A primeira etapa ocorreu de 03 a 07 de junho e também foi sediada na Ala 12. Na oportunidade, o Esquadrão Puma (3º/8º GAV) realizou o treinamento de içamento de tripulantes, a partir do convoo de um navio. Nessa ocasião, foi utilizado o Navio Patrulha Oceânico, que agregou mais conteúdo aos participantes do Exercício, com o foco na interoperabilidade entre a Marinha do Brasil (MB) e a Força Aérea Brasileira (FAB).
A segunda fase do Exercício ocorreu no período de 04 a 20 de novembro e reuniu os seguintes Esquadrões: Orungan (1°/7° GAV), sediado na própria Ala 12; Phoenix (2º/7º GAV), na Ala 3; Esquadrão Netuno (3º/7º GAV), na Ala 9; e Pelicano (2º/10ºGAV) e Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), oriundos da Ala 5.
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Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12
Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12
Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12.
Ao longo de 15 dias, esses Esquadrões operacionais participaram de diversas atividades, com o objetivo de aprimorar as técnicas de Busca e Salvamento, tanto em um cenário terrestre quanto no marítimo. Umas das metas do treinamento foi a implantação de uma doutrina de buscas, no cenário terrestre, por parte dos Esquadrões da Aviação de Patrulha.
A estratégia adotada pela direção foi a de possibilitar a troca de experiências entre as Unidades de Patrulha, especializadas em buscas no mar, e o Esquadrão Pelicano, especialista em busca na terra.
A troca de conhecimentos auxiliará as equipagens de Patrulha nos estudos para a implantação de uma doutrina para atuação no cenário terrestre. Ainda durante o Exercício, o Esquadrão Pelicano treinou o lançamento do Bote SAR, que garante uma maior sobrevida ao náufrago, em caso de avistamento no mar, aumentando as chances de resgate com vida, enquanto aguarda a chegada de alguma unidade de salvamento.
“A Ala 12 gerenciou todos os seus recursos para prover os meios necessários, criando um ambiente favorável para a capacitação dos recursos humanos e a interação homem-máquina, tornando-os um conjunto extremamente eficaz na missão de salvar vidas”, concluiu o Chefe do Estado-Maior da Ala 12, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Santos de Faria.
Esquadrões da Força Aérea realizam treinamento de Busca e Salvamento na Ala 12 no Rio de Janeiro. Foto: Ala 12
Rio de Janeiro – Um acidente com um ônibus na BR-040, na Serra de Petrópolis (RJ), deixou um homem e uma mulher mortos e mais de 50 feridos por volta das 6h da manhã de domingo (27).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu no km 99, sentido Rio de Janeiro, na altura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ainda segundo a PRF, o ônibus saiu da pista e bateu contra um barranco. Helicópteros do Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros e ambulâncias da concessionária Concer foram usados para resgatar as vítimas, que foram levadas para os hospitais Moacyr Rodrigues do Carmo e Adão Pereira Nunes, ambos em Duque de Caxias.
De acordo com a assessoria do Hospital Moacyr do Carmo, 32 pessoas deram entrada na unidade vítimas do acidente. Dessas, algumas chegaram com ferimentos leves e foram liberadas e outras permanecem internadas.
Outros 24 feridos foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes. Um deles não resistiu e morreu e outras 23 vítimas permanecem internadas. Entre os feridos, estão cinco crianças, uma delas em estado grave. O grupo participava de uma excursão que vinha de Minas Gerais para passar o domingo em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Uma parte do grupo veio de Belo Horizonte e os outros de Conselheiro Lafayete.
Helicópteros do GOA e ambulâncias da Concer realizam resgate de vítimas de acidente com ônibus na BR-040, RJ. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro – Uma criança de cinco anos, que estava internada desde quinta-feira (15) no setor de Pediatria do Hospital Geral de Guarus (HGG) com uma doença hematológica, foi transferida no início da tarde de sexta-feira (16), para o Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Rio de Janeiro.
O transporte foi feito por um helicóptero do Corpo de Bombeiros em uma ação conjunta da equipe médica do hospital municipal com a Secretaria Estadual de Saúde. No início do mês de julho, uma criança de um ano foi transferida para o Hospital Federal da Lagoa.
“Foi um trabalho em conjunto de toda nossa equipe, diagnosticar a doença e depois conseguir a vaga e a transferência da criança. Antes de tudo agradeço a todos os funcionários do hospital e os envolvidos nesta operação. Mostra que com todas dificuldades que enfrentamos o trabalho, o empenho e o dever supera tudo”, disse o superintendente do HGG, Dante Pinto Lucas.
Moradora do Parque Alvorada, a fiscal de caixa Ana Silvia Rodrigues da Costa, mãe da criança de cinco anos, contou que chegou ao HGG na manhã de quinta e rapidamente foi atendida pela equipe médica da unidade. “O atendimento aqui foi ótimo. O exame demorou cerca de 40 minutos e os médicos pediram para repetir. Minha família foi muito bem atendida”, agradeceu Ana Silvia.
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Helicóptero do Corpo de Bombeiros do RJ realiza transferência de criança com doença hematológica do HGG para o INCA. Foto: Divulgação
Helicóptero do Corpo de Bombeiros do RJ realiza transferência de criança com doença hematológica do HGG para o INCA. Foto: Divulgação
Helicóptero do Corpo de Bombeiros do RJ realiza transferência de criança com doença hematológica do HGG para o INCA. Foto: Divulgação
Helicóptero do Corpo de Bombeiros do RJ realiza transferência de criança com doença hematológica do HGG para o INCA. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro – O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) recebeu novas viaturas e equipamentos operacionais. As aquisições, que somam mais de R$ 22 milhões, são frutos de investimentos dos recursos da taxa de incêndio e do Gabinete de Intervenção Federal (GIF).
Entre os itens da aquisição estão 72 viaturas, 70 macas-prancha, 10 motobombas, 1.100 capacetes de combate a incêndio, dois botes infláveis, 360 equipamentos de proteção respiratória e 3 macas envelopes para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA).
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Macas envelopes para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBERJ.
Macas envelopes para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBERJ.
Macas envelopes para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBERJ.
Macas envelopes para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do CBERJ.
“É importante termos áreas do estado equipadas, não necessariamente somente com homens, mas com equipamentos também. Estamos mobiliando nossas unidades para dar maior agilidade ao Corpo de Bombeiros no combate aos incêndios, principalmente nas áreas mais secas, como no caso do Noroeste Fluminense. É importante também ressaltar que esses materiais foram adquiridos com a taxa de incêndio, um recurso extra que entra nos cofres do Corpo de Bombeiros. É um fundo auditado pelo Tribunal de Contas e, no nosso governo, tem sido muito bem empregado”, destacou o governador Wilson Witzel.
“Nossos equipamentos são selecionados por uma comissão do Estado-Maior Geral. Essas aquisições tendem sempre a acompanhar os itens que atendem as melhores corporações do mundo. É o caso do capacete. Essa é segunda geração do mais moderno do mundo, usado na França, por exemplo. Além de proteger e dar segurança à tropa, essa peça é um motivo de orgulho para todos os bombeiros”, comentou o comandante-geral do CBMERJ, coronel Roberto Robadey Jr.
Anuário 2018
Encerrando o mês de julho em comemoração ao Dia Nacional do Bombeiro e aos 163 anos do CBMERJ, houve o lançamento da 3ª edição do Anuário da corporação.
A publicação é um balanço dos serviços prestados em 2018, com o registro de socorros realizados, números relacionados ao efetivo e aos materiais empregados no dia a dia da instituição, além de dados da área técnica, do sistema de ensino e instrução e de atividades culturais.
310.090 atendimentos foram realizados pelo Corpo de Bombeiros RJ no Estado, uma média de 861 por dia;
as viaturas operacionais percorreram 4.337.700 km, o equivalente a 11 viagens à lua ou 1.039 vezes o trajeto do Oiapoque ao Chuí;
as aeronaves da corporação somaram 826 horas no ar em atividades de resgate. Ao todo, o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) prestou socorro a 538 pessoas. Oitenta e três voos foram realizados para transporte de órgãos e tecidos no Estado para fins de transplante;
o serviço de salvamento marítimo atendeu mais de 25 mil vítimas no território fluminense. Janeiro foi o mês que registrou maior demanda, cerca de 250 eventos por dia.
das 58 mil vítimas de trânsito assistidas pelos bombeiros em 2018, 24 mil estavam pilotando motocicletas.
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Corpo de Bombeiros RJ recebeu novas viaturas e equipamentos operacionais. Foto: Divulgação
Corpo de Bombeiros RJ recebeu novas viaturas e equipamentos operacionais. Foto: Divulgação
Corpo de Bombeiros RJ recebeu novas viaturas e equipamentos operacionais. Foto: Divulgação
Corpo de Bombeiros RJ recebeu novas viaturas e equipamentos operacionais. Foto: Divulgação
Rio de Janeiro – Militares da Ala 12, localizada no Rio de Janeiro (RJ), participaram na quarta-feira (24/07), do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA) do ano de 2019.
A atividade foi realizada com uma aeronave H-36 Caracal, operado pelo Esquadrão Puma (3º/8º GAV), e reuniu 36 integrantes da área de apoio logístico, segurança de voo, inteligência, operações e saúde da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz.
Durante o treinamento, foram ministrados procedimentos de emergência na aeronave, de acionamento real e de abordagem com vítima e transporte até o Esquadrão de Saúde.O curso visa garantir uma eficaz transição da operação normal para operação em emergência do aeródromo e vice-versa. Para isso, busca-se a coordenação dos esforços dos envolvidos e ainda preservar as evidências para uma investigação, dando prioridade ao socorro das possíveis vítimas.
Segundo o Capitão Aviador Fernando Andrade Côrtes, coordenador do curso, o treinamento é de extrema importância para a Ala 12, uma vez que proporciona aos envolvidos um cenário próximo do real de uma emergência aeronáutica no aeródromo de Santa Cruz.
“Permite a possibilidade de reproduzir a tensão e as dificuldades que poderão ser Clique aqui para baixar a imagem original encontradas pelos envolvidos, para que, ao final, seja alcançado o êxito no socorro às vítimas, preservação da aeronave e normalização das operações aéreas de uma Organização Militar”, comentou o Oficial.
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Militares da Força Aérea da Ala 12 no Rio de Janeiro participaram do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA). Fotos: Sargento Neubar / Ala 12
Militares da Força Aérea da Ala 12 no Rio de Janeiro participaram do primeiro treinamento de Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA). Fotos: Sargento Neubar / Ala 12