FAB treina policias estaduais para fiscalizar uso de drones

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Após drones provocarem o fechamento de aeroportos pelo país, o DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) da FAB (Força Aérea Brasileira) e ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) têm feito treinamentos com policiais civis e militares nos Estados para fiscalizar o uso desses equipamentos no país.

“Nós estamos desenvolvendo um trabalho com as policiais locais nos estados para que eles próprios possam utilizar drones em suas operações e também possam atuar na fiscalização de aeronaves e contribuir para a segurança do espaço aéreo”, afirmou o coronel Jorge Vargas, da FAB.

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No carnaval deste ano, por exemplo, uma operação conjunta da Polícia Militar e da Policia Civil da Bahia apreendeu cinco drones e autuou seus pilotos. Os equipamentos estavam sem as documentações emitidas pelas ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações).

A ANAC afirma que antes mesmo da publicação da regulação do órgão sobre drones, a Secretária de Segurança Pública do Ministério da Justiça vem participando de reuniões e recebendo todo o suporte possível para a disseminação das regras sobre o uso dos equipamentos.

Investigação

No caso dos quatro drones que prejudicaram o funcionamento de aeroportos pelo país, a Polícia Federal tem feito investigações em conjunto com a FAB e a ANAC.

O incidente mais expressivo foi em novembro de 2017, em São Paulo. Pilotos de aviões que se preparavam para pousar no aeroporto de Congonhas alertaram a torre de controle de que um drone sobrevoava a cabeceira de uma das pistas de pouso e decolagem. O aeroporto foi fechado por duas horas, impedindo o pouso de 49 aviões e a decolagem de outros dois.

Em março deste ano, um outro caso ocorreu no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). No mesmo dia, um outro drone já tinha prejudicado as operações do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO).

Já em setembro, o aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), foi fechado por 20 minutos. Nenhuma das investigações foi finalizada.

Fonte: R7, Márcio Neves.

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