GRAer/GO amplia combate ao crime

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Três meses após criação do Comando de Missões Especiais, unidades ganham identidade com viaturas e fardas pretas, viaturas e helicópteros do Grupamento de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar de Goiás serão preto fosco a partir da primeira quinzena de abril.

A nova cor foi escolhida para trazer identidade visual ao Comando de Missões Especiais (CME), criado no fim do ano passado e do qual o Graer faz parte. Há um ano com dois helicópteros, o grupamento ampliou o alcance da polícia com tropa especializada e serviço de inteligência integrado.

A “cor das operações especiais”, como define o comandante do CME, tenente-coronel Wellington Urzêda, não é uma mudança. O preto já faz parte dos uniformes do Comando de Operações Especiais (COE), que também integra o CME. Porém, já foi motivo de polêmica no Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), que deixou de usar o preto no ano passado, após a Operação Sexto Mandamento, e retornou com a opinião de que a cor traz um nível maior de preocupação e medo para os marginais.

“Os helicópteros são para ficar mais identificados e não precisar trocar quando as viaturas mudarem de cor”, explica o tenente-coronel sobre a escolha do CME. “Essa filosofia vai criando uma identidade do CME também”, acrescenta o comandante do Graer, major Ricardo Mendes. O Graer também receberá novos veículos. Mas, além dos falcões, como são conhecidos os helicópteros, o Comando de Operações de Divisas (COD), também parte do CME, terá como cor de viaturas e da farda o preto.

Especialização

Para executar operações especiais, a tropa possui efetivo reduzido – são 51 homens no Graer e 46 na COE –, qualificação e treinamento constante, nesse sentido, eles também acreditam que a cor pode contribuir e reforçar o sentido de combate ao crime, principalmente o tráfico de drogas. Muitos que estão hoje no Graer, por exemplo, também já passaram pela formação da Rotam – que se diferencia por atender apenas a Região Metropolitana de Goiânia – e levam isso como bagagem para a tropa, que hoje, segundo Mendes, é mais especializada.

“Serviu para que eu conhecesse meu limite e respeitasse o do outro”, pontua o major sobre a sua experiência também na Rotam. Ele explica que o trabalho no Graer é mais complexo, principalmente por envolver também a aviação e por isso um grupo de policiais especializados com curso de operações aéreas ou com formação da Rotam traz uma seleção natural para o grupamento e faz diferença na atuação.

Fonte: O Hoje, via GRAer/GO

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