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São Paulo – Aconteceu na Unidade Social Ilhabela do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), no litoral norte do estado, o curso “Uso de Drones na Perícia Criminal“, realizado pelo Sinpcresp em parceria com a Prefeitura de Ilhabela. Foram três dias de curso para 24 participantes, com início no domingo, três de fevereiro, e encerramento na terça-feira (5).

Servidores da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, dois policiais militares da 3ª Cia do 3º Batalhão de Polícia Ambiental da PM e dois investigadores da Polícia Civil participam do curso ministrado pelo Perito Criminal do Estado do Paraná, Augusto Pasqualini, que apresentou teoria e prática a respeito da utilização de drones na perícia criminal.

O drone é um importante instrumento para o perito examinar terrenos extensos ou danificados por algum fenômeno de origem criminosa ou não. Um equipamento desses pode acrescentar dados que dificilmente poderiam ser detectados sem a sua utilização. O drone tem se mostrado muito eficaz para o levantamento de local, para realizar medições, na constatação de crimes ambientais, na elaboração de maquetes e no atendimento a ocorrências em locais de difícil acesso ou inseguros para os profissionais.

Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo promove curso de Drone, em Ilha Bela

Curso agrada participantes

Peritos de outras cidades elogiaram: “No curso estamos enxergando coisas fantásticas, desde mapeamento com diversos tipos de fotos de áreas gigantes, parte em 3D até medições de locais de difícil acesso”, avaliou Gustavo Fujiki, da EPC de Bragança Paulista.

“Sempre me interessei por drones e assuntos relacionados, por isso, este curso está sendo muito bom e amplo, carregado de conteúdo prático. O curso formará peritos muito capacitados para fazerem exames utilizando drones, um aprendizado grande”, comentou Yuri Mendoza, perito de Crimes Contra o Patrimônio, em São Paulo.

Já Christiane Freitas, do Núcleo de Campinas, ressaltou as possibilidades de trabalho com o drone: “Aprendemos muito sobre o quanto essa tecnologia pode ser útil na perícia. Tínhamos uma visão muito pequena do que poderia ser utilizado e agora vemos que podemos fazer muito mais. Isso incentiva a correr atrás de aprender, inovar e melhorar nos laudos”, concluiu.

A interação com outros profissionais e a oportunidade de aprimoramento foram destacadas pelos participantes do curso, que elogiaram a iniciativa do SINPCRESP.

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