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Polícia Federal gasta R$ 26 milhões com dois aviões sem utilização

Brasília – Em meio à crise de refugiados na fronteira do Brasil com a Venezuela, da maior operação de combate à corrupção, que continua em andamento, e diante da necessidade crescente de impedir a entrada de drogas e armas pela fronteira nacional, dois jatos da Polícia Federal, que custaram caro aos cofres públicos, estão parados no hangar da corporação no aeroporto de Brasília por falta de pilotos e por problemas na renovação do contrato de manutenção.

Os aviões prefixo PR-DPF e PR-PFN, segundo o site da ANAC, estão com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida. Além disso, pelo menos dois drones que poderiam ser usados para colher imagens aéreas em operações de risco ou para patrulhar áreas grandes, como a da Amazônia, estão fora de operação.

PR-DPF e PR-PFN ( Ambos estão com a IAM vencida)
PR-DPF e PR-PFN ( Ambos estão com a IAM vencida)

Os jatos são do modelo ERJ 145, fabricados pela ECC Leasing Company Limited, subsidiária da Embraer. O primeiro avião foi adquirido pela PF em 2006. Com o sucesso da compra e com relatórios apontando os benefícios da utilização da aeronave nas operações e no transporte de presos e de materiais usados nas unidades da corporação em território nacional, foi adquirida uma segunda aeronave. Em 2009, a PF passou a contar com os dois aviões. Cada unidade saiu por R$ 13 milhões.

Na ocasião, com o objetivo de resolver o problema da ausência de pessoal para operar os aviões, a PF tentou firmar uma parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o compartilhamento de pilotos.

Mas as negociações não avançaram, pois, de acordo com informações obtidas pelo Correio, a legislação atual determina que os aviões sejam conduzidos por profissionais da corporação ou subordinados ao Departamento de Polícia Federal (DPF), o que não é o caso da FAB. O modelo ERJ 145 tem capacidade para transportar 50 passageiros e pode percorrer distâncias de até 3.500 quilômetros, consideradas longas na aviação.

image (3)No momento da compra da segunda aeronave, a PF também contratou um pacote de serviços destinado àquela que já estava em uso, na intenção de renovar equipamentos e garantir mais confiabilidade na operação de ambas.

Para adquirir os jatos, a corporação apontou a necessidade de obter um “transporte aéreo flexível, rápido, seguro, com os maiores índices de disponibilidade possíveis e com facilidade de execução de serviços de manutenção”.

Quando estavam em operação, os aviões foram usados de forma intensa para transportar presos da Lava-Jato, como o ex-ministro Antônio Palocci e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. No caso de Cunha, o voo ocorreu entre Brasília e Curitiba, onde o ex-parlamentar permanece preso.

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Na ausência dos modelos com maior desempenho, a PF tem usado, por exemplo, o bimotor Beechcraft King Air. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em 7 de abril deste ano, foi transportado num monomotor turboélice, prefixo PR-AAC, considerado mais simples, que também pertence à PF.

Drones

Os modernos Vants Heron I, obtidos pela PF, usados por forças de segurança de diversos países para dinamizar as operações de combate ao tráfico de drogas e fazer mapeamento aéreo e vigilância de grandes áreas, também estão sem uso, acumulando poeira no Aeroporto de São Miguel do Iguaçu, no Paraná. Tratam-se de drones não tripulados, com tecnologia israelense.

Os equipamentos estão parados desde fevereiro de 2016. Reportagem do Correio, publicada no ano passado, revelou que o governo já gastou mais de R$ 150 milhões no projeto. Entre 2011 e 2016, os drones deveriam ter realizado 40 mil horas de voo. No entanto, a atividade foi bem menor: apenas mil horas.

Negociações

A Polícia Federal alega que está tomando medidas para resolver o problema. Em nota enviada à reportagem, a corporação informou que “já se encontram em andamento os procedimentos para contratação de empresa responsável pela manutenção das aeronaves, havendo uma expectativa de que possam estar disponíveis para voo já nos próximos 60 dias”.

Ainda de acordo com a instituição, existe um acordo operacional celebrado entre a PF e a FAB, não somente para a formação de pilotos, mas também para utilização de tripulação conjunta entre as forças, caso necessário, “em modelo que atende plenamente às necessidades do órgão”.

Em relação aos drones, a PF afirmou que “encontra-se em desenvolvimento um acordo de cooperação entre Polícia Federal e a Força Aérea, que visa à operação conjunta de todos os VANTs, com a otimização dos recursos e do custeio dessa ferramenta”.

Fonte: Correio Brasiliense

GRAER da PM da Bahia faz transporte aeromédico de recém-nascida de Ilhéus para Feira de Santana

Bahia – Uma recém-nascida recebeu o transporte aeromédico de uma equipe do Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar na tarde de segunda-feira (20) da cidade de Ilhéus para Feira de Santana.

A bebê, com apenas 3 dias de nascida, apresentava quadro clínico grave, que exigia remoção imediata para uma unidade hospitalar capaz de prover atendimento especializado e mantê-la viva.

GRAER da PM da Bahia faz transporte aeromédico de recém-nascida. Foto: GRAER PMBA.
GRAER da PM da Bahia faz transporte aeromédico de recém-nascida. Foto: GRAER PMBA.

O GRAER chegou em Ilhéus 50 minutos após ter sido acionado e utilizou o avião Grand Caravan com aparato médico a bordo, incluindo incubadora, estrutura necessária para manter os sinais vitais da criança.

Além do médico e do tripulante, a bebê estava acompanhada da mãe e da avó. Após uma hora de voo e desembarcar com segurança, a menina foi transferida para o Hospital Santa Emília.

“O deslocamento por via terrestre, estimado em pelo menos 5 horas, elevaria os riscos da transferência, e o avião da Polícia Militar foi fundamental para uma prestação de socorro ágil e segura para a recém-nascida”, destaca o comandante do Graer, tenente coronel Renato.

Ascom GRAER.

Governo do Mato Grosso do Sul loca avião para transporte de autoridades

Mato Grosso do Sul – Uma empresa de táxi aéreo venceu uma licitação para aluguel de aeronaves por hora para agendas oficiais do governo do Estado. Ao todo, a contratação da companhia pode custar até R$ 1,6 milhão a Mato Grosso do Sul ao longo de um ano, segundo as contas do governo.

O resultado da licitação foi divulgado nesta quinta-feira (9), no Diário Oficial do Estado. A empresa Amapil Táxi Aéreo Ltda foi a vencedora do certame, com o custo de R$ 8,4 mil pela hora do voo e com uma previsão de fornecer até 200 h de aluguel de aeronaves ao Estado.

Beechcraft C90A King Air - Imagem Ilustrativa.
Beechcraft C90A King Air – Imagem Ilustrativa.

As informações constam no edital da licitação publicado pela SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização). Segundo o edital, atualmente, apenas uma aeronave estaria a disposição para atender as agendas oficiais do governo do Estado.

A aeronave, da Coordenadoria de Transporte da Casa Militar, se trataria de um modelo King Air A100, que “periodicamente necessita de manutenção preventiva e corretiva”, ficando indisponível para voos momentaneamente.

“Desta forma, há a necessidade do Governo do Estado dispor de uma alternativa viável para o atendimento das autoridades governamentais, não sofrendo assim, solução de continuidade, principalmente nos compromissos fora do Estado”, diz o edital da licitação.

O modelo a ser fornecido pela Amapil Táxi Aéreo deve ser uma aeronave bimotora, de porte médio, com capacidade para dois tripulantes e seis passageiros, cabine pressurizada e alcance mínimo de 2 mil quilômetros.

Atualmente, a Amapil já possui um contrato para fornecimento de transporte aeromédico com o Fundo Especial de Saúde de Mato Grosso do Sul, avaliado em mais de R$ 520 mil. O contrato tem previsão para ser encerrado em maio do ano que vem.

Fonte: Midiamax

Consórcio abre processo seletivo para profissionais que atuarão no Suporte Aéreo Avançado de Vida na região do Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas

Minas Gerais – Estão abertas as inscrições para o processo seletivo simplificado do Cistrisul (Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião do Triângulo Sul) para seleção de médicos e enfermeiros para atuar no Suporte Aéreo Avançado de Vida (SAAV).

p8f6Com previsão de entrar em operação na segunda semana de junho, os selecionados vão fazer parte da equipe de saúde que vai atuar no novo helicóptero do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros que atenderá ao Samu Regional Triângulo-Sul, em ocorrências de acidentes graves em rodovias, de busca e salvamento e em casos de transporte de órgãos para transplantes que acontecerem no Triângulo Mineiro e Noroeste do Estado.

As inscrições, que vão até o dia 6 de junho, podem ser feitas na sede da Amvale, situada na rua Gabriel Junqueira, 422, bairro Boa Vista, entre 9h e 17h, exceto sábados, domingos e feriados. O edital está à disposição dos interessados na Amvale e no site www.amvale.org.br.

A aeronave do BOA deve chegar ao heliponto do 8º BBM (Batalhão de Bombeiros Militar), na Universidade, que está em fase final de construção, ainda este mês. De acordo com o tenente-coronel Anderson Passos, comandante do 8º BBM, o primeiro voo operacional deve acontecer em 11 de junho.

Já os três pilotos que serão responsáveis pela operação do helicóptero já estão em Uberaba para fazer os primeiros contatos e providenciar locais de moradia. Todos eles são nascidos em Belo Horizonte, mas dois estavam na base de Varginha.

Fonte: Anvale e JM Online.

Corpo de Bombeiros de Santa Catarina terá nova base para transporte aeromédico em Chapecó

Santa Catarina – A partir de junho deste ano, a população catarinense passará a contar com mais uma base área do Corpo de Bombeiros Militar, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Samu, para transporte de órgãos e pacientes entre unidades hospitalares.

O 1° Pelotão da 3° Cia do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) foi recentemente criado e terá como base um hangar no aeroporto de Chapecó, cuja construção será feita com recursos municipais. Um dos dois aviões do Corpo de Bombeiros Militar que estão sediados em Florianópolis será destinado para a base de Chapecó.

Corpo de Bombeiros de SC terá nova base para transporte aeromédico em Chapecó. Foto: Sgt BM Ewerton Luiz de Oliveira
Corpo de Bombeiros de SC terá nova base para transporte aeromédico em Chapecó. Foto: Sgt BM Ewerton Luiz de Oliveira

O anúncio da ativação do serviço de transporte aeromédico para a região do Oeste catarinense foi dado na manhã de sexta-feira (13), durante solenidade de aniversário de 53 anos de implantação do Corpo de Bombeiros Militar em Chapecó.

O objetivo é melhorar a operacionalização de transporte de órgãos a serem transplantados e de pacientes que precisam de tratamento hospitalar. Atualmente, com as bases de Florianópolis e Blumenau, um paciente que precisa ser removido de uma cidade do Oeste para o Norte do estado, por exemplo, necessita que uma das aeronaves se desloque de Florianópolis ou de Blumenau para o serviço.

“Com a ativação da nova base, o transporte será mais eficaz e rápido. E quando falamos de transporte de vidas ou de órgãos a serem transplantados o tempo é primordial para o sucesso da operação”, explicou o coronel BM João Valério Borges, que participou da solenidade de hoje.

O Tenente Coronel Diogo Bahia Losso, comandante do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar, explica que por dia cinco pessoas atuarão na nova base, sendo um piloto, um copiloto e um apoio em solo do Corpo de Bombeiros, além de um médico e de um enfermeiro do Samu.

Nesta manhã, a aeronave Arcanjo 02 foi apresentada à população de Chapecó. Além do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros Miltiar, os secretários de estado da Saúde, Acélio Casagrande e da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Pinto Junior, além do gerente do Samu no estado, coronel BM João Batista Cordeiro e de outras autoridades estaduais e municipais participaram da solenidade.

Corpo de Bombeiros de SC terá nova base para transporte aeromédico em Chapecó. Foto: Sgt BM Ewerton Luiz de Oliveira
Corpo de Bombeiros de SC terá nova base para transporte aeromédico em Chapecó. Foto: Sgt BM Ewerton Luiz de Oliveira.

Ascom CBMSC
Fotos: Ewerton Luiz de Oliveira- Sargento BM

Prefeitura de Porto Velho discute convênio com Corpo de Bombeiros para transporte aeromédico

Rondônia – A Prefeitura de Porto Velho assinará, em breve, convênio com o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros, para que o GOA faça o transporte aeromédico de pessoas doentes que necessitam de atendimento de urgência, que residem em localidades do Baixo Madeira e nos distritos mais distantes da cidade de Porto Velho.

c971d00a-2551-4986-bac3-7f01048f9aa7O secretário Municipal de Saúde, Orlando Ramires, e a gerente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Marta Cavalcante, reuniram-se com o capitão do GOA, Philipe Maia, para discutirem os termos do convênio, que incluem o cadastramento da aeronave e a contrapartida da Prefeitura e do Estado.

O convênio necessita ainda passar pela aprovação do Ministério da Saúde. Concluído os trâmites legais, o contrato de prestação de serviço será celebrado.

Ascom Prefeitura de Porto Velho.

Operação conjunta apreende mais de 300 quilos de entorpecentes em Itaituba, Pará

Mato Grosso – Operação conjunta entre a Força Aérea Brasileira (FAB), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) do Mato Grosso, Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e Policia Federal, realizada no início da noite de segunda-feira (26), resultou na apreensão de aproximadamente 325 quilos de entorpecentes (cocaína). A aeronave vinda da Bolívia com a droga estava em Itaituba, no Pará.

Operação conjunta apreende mais de 300 quilos de entorpecentes em Itaituba, Pará
Operação conjunta apreende mais de 300 quilos de entorpecentes em Itaituba, Pará

A equipe do Ciopaer decolou do aeroporto Marechal Rondon com um policial federal. Em seguida, pousou em Sinop, onde embarcaram outros dois policiais federais.

De lá, o grupo se deslocou para a pista de pouso próximo a Itaituba, onde estava a aeronave Cessna 210, matrícula PP-HAR, com aproximadamente 325 quilos de cocaína.

Caças da FAB solicitaram o pouso da aeronave, que foi escoltada até a cidade de Jacareacanga. O Gefron acompanhou toda ação. Quando o Ciopaer chegou, o avião já estava em terra. O piloto e um passageiro responsável pela segurança da carga fugiram pela floresta e não foram localizados.

A operação foi considerada de risco, em virtude das condições do tempo. A equipe pernoitou em Novo Progresso, no Pará, e retornou nesta terça-feira (27) a Mato Grosso.

Operação conjunta apreende mais de 300 quilos de entorpecentes em Itaituba, Pará
Operação conjunta apreende mais de 300 quilos de entorpecentes em Itaituba, Pará

Ascom SESP/MT.

Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE

Ceará – A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) atuou no resgate de um piloto de ultraleve que sofreu um acidente com o equipamento, na manhã desta segunda-feira (15), em Aquiraz – Área Integrada de Segurança 13 (AIS 13).

Foto: CIOPAER/CE
Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE. Foto: CIOPAER/CE

O piloto realizava sobrevoo no equipamento, quando precisou fazer um pouso forçado em uma propriedade particular. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) também foi acionado para o local. O intervalo entre a decolagem da aeronave da CIOPAer e o socorro à vítima foi de apenas oito minutos.

De acordo com informações colhidas no local, o ultraleve alçou voo em um aeródromo particular e passou algumas vezes por cima do aeródromo. O modelo de pequeno porte perdeu o controle e se chocou contra uma árvore nas proximidades da Lagoa do Catu. No momento do resgate, o ultraleve apresentou um princípio de incêndio, que logo foi controlado.

Em solo, a vítima recebeu os primeiros atendimentos médicos de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), enquanto aguardavam a chegada da aeronave da CIOPAer.

Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE. Foto: CIOPAER/CE
Piloto de ultraleve é resgatado por aeronave da CIOPAer após pouso forçado em Aquiraz, CE. Foto: CIOPAER/CE

O piloto sofreu fraturas nas duas pernas e bateu com a cabeça, algumas vezes, no interior da aeronave, durante o pouso forçado. Após o atendimento inicial em solo, a aeronave Fênix 06, equipada com UTI aérea, foi acionada para ajudar no transporte da vítima até um hospital na Capital.

Foram necessários oito minutos entre a decolagem e o socorro à vítima. Dentro da aeronave da CIOPAer, um médico e uma enfermeira continuaram o atendimento ao paciente até a chegada no hospital. Apesar dos ferimentos, a vítima foi conduzida com lucidez para efetuar exames mais detalhados.

Ascom SSPDS

Equipe do helicóptero da SSP de Tocantins localiza e prende estuprador no interior do Estado

Tocantins – Na manhã desta quinta-feira, (4), a equipe do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer –TO) foi acionada pelo 5º Batalhão da Polícia Militar de Porto Nacional, com a finalidade de auxiliar nas buscas a um adolescente acusado de estuprar uma mulher, no município de Ponte Alta do Tocantins.

Após um primeiro sobrevoo do helicóptero da SSP/TO, ao chegar novamente na área das buscas, na cidade de Porto Nacional, a tripulação conseguiu visualizar um indivíduo correndo com as mesmas características.

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Foi realizado um voo a baixa altura, onde os operadores aéreos, por gestos, deram ordem de parada para o indivíduo, que obedeceu deitando-se no chão. Neste momento, houve o desembarque de um tripulante operacional o qual indicou ao militares em solo onde estava o adolescente infrator e auxiliou-os na captura, o qual foi conduzido para a Delegacia de Polícia para procedimentos legais cabíveis.

Entenda o caso

Na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro de 2017, próximo a cidade de Ponte de Ponte Alta do Tocantins, uma jovem de 20 anos foi estuprada por um adolescente de 16 anos, o qual estava armado com um revólver. Após o fato, a Policia Militar empreendeu diligências na tentativa de fazer a captura do adolescente, não sendo possível localizá-lo.

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Em seguida, os policiais militares prestaram apoio à vítima levando-a, primeiramente ao Hospital de Ponte Alta e, logo após, a jovem foi conduzida até o Hospital de Porto Nacional para que recebesse atendimento e realizasse exame de Corpo de Delito no Instituto Médico Legal (IML), daquela cidade.

Na última quarta-feira, 3, o Delegado Titular de Ponte Alta, Wagner Raiely Pereira Siqueira solicitou ao Instituto de Identificação de Palmas que realizasse a elaboração de um retrato falado do autor, o que foi feito pelos papiloscopistas da Polícia Científica. Após a divulgação da foto o delegado foi informado por populares que o adolescente encontrava-se em Porto Nacional em uma área de mata, nas imediações da cidade.

Desta maneira, foi montada a operação que resultou na localização e na apreensão do menor infrator de 16 anos, por policiais militares com a ajuda de operadores aéreos do CIOPAer-TO.

O menor infrator foi conduzido até a sede à Central de Flagrantes de Porto Nacional, onde a vítima fez o reconhecimento do mesmo como sendo o autor da agressão sexual. O delegado Fabrício Piasse realizou os procedimentos que a lei determina e representou, junto ao Poder Judiciário, pela internação do adolescente, o qual ficará custodiado na sede da 5ª DRPC de Porto Nacional aguardado a decisão da justiça.

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Secretaria de Segurança Pública/TO

Serviço Aeromédico de Rondônia transporta paciente de Ariquemes para Porto Velho

Rondônia – O adolescente de 14 anos que sofreu uma tentativa de assassinato na manhã desta terça- feira (12), no bairro São Luiz, em Ariquemes, foi transportado de avião por volta das 16h00 para a capital, Porto Velho.

De acordo com Mauro Lopes, médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência–SAMU, o adolescente apresentava lesões graves na cabeça, provocadas, aparentemente, por arma branca, tipo faca, o que tornou o quadro clínico complexo rapidamente.

Cessna Grand Caravan do serviço aeromédico realizado por uma empresa de táxi-aéreo contratada pelo Estado.
Avião Cessna Grand Caravan do serviço aeromédico realizado por uma empresa de táxi-aéreo contratada pelo Estado.

O serviço aeromédico realizado por uma empresa de táxi-aéreo contratada voltou a funcionar no município em março deste ano. É um serviço prestado através de convênio entre a Prefeitura Municipal de Ariquemes e Governo do Estado de Rondônia, que viabiliza a transferência de pacientes em estado grave e indicados clinicamente, para Porto Velho.

Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Fabrício Smaha, de janeiro a dezembro deste ano, o número de encaminhamentos para a capital teve redução de mais de 70%. “Nós tínhamos uma média de cento e cinquenta pacientes por mês, colocados na BR para serem transportados para Porto Velho.

Através da otimização do serviço local e melhorias estruturais, com aquisição de equipamentos, aumento de equipe e melhores condições de trabalho, foi possível reduzir esse número para, aproximadamente, quarenta transportes mensais.”

Ainda de acordo com Smaha, recentemente o Serviço Aeromédico foi credenciado pelo Ministério da Saúde e passará a receber recursos que possibilitarão a ampliação do serviço para os pacientes da Região do vale do Jamari, atendidos no município de Ariquemes.

Fonte: AlertaRondônia

Conheça as aeronaves que atuam no combate ao incêndio florestal na Califórnia/EUA

Califórnia/EUA – Uma onda de incêndios da Califórnia destruiu uma área maior que New York e Boston juntas. Até 3 de dezembro, mais de 6.662 incêndios queimaram 505.391 acres este ano. Thomas Fire é um incêndio que arde nos Condados de Ventura e Santa Bárbara, nas cidades de Ventura, Ojai e Santa Paula, e um dos vários incêndios florestais que começou no início de dezembro de 2017, no sul da Califórnia.

Pelo menos 98 mil habitantes foram evacuados no sul da Califórnia.
Pelo menos 98 mil habitantes foram evacuados no sul da Califórnia.

Com mais de 234 mil acres queimados, o Thomas Fire é o quinto maior incêndio da história moderna da Califórnia. Está incendiado uma área maior do que toda a cidade de Nova York.

Pelo menos 25.000 casas estão ameaçadas por cinco incêndios florestais, de acordo com a agência de proteção contra incêndios CAL FIRE. Quase 7.000 bombeiros estavam enfrentando o Thomas Fire.  Milhares de bombeiros de Nevada, Arizona, Colorado, Idaho, Oregon, Utah e Washington estiveram envolvidos na luta contra os outros incêndios florestais. Pelo menos 98 mil habitantes foram evacuados no sul da Califórnia.

A medida que as equipes de terra trabalham arduamente para combater os incêndios florestais que tomaram o estado americano da Califórnia/EUA, o apoio aéreo provou ser essencial para atuar no plano de ataque às chamas.

Veja as aeronaves usadas para combater os incêndios por lá

Boeing 747 SuperTanker

O 747 modificado está equipado com um tanque de 24.000 galões (quase 91 mil litros) e um sistema pressurizado que pode despejar retardante de chamas em alta pressão ou simplesmente dispersá-lo enquanto sobrevoa o incêndio.

Foto: Global SuperTanker
Foto: Global SuperTanker

Ao contrário dos helicópteros que podem pairar acima do foco do incêndio, o 747 deve aproximar-se a 140 nós e efetuar a passagem entre 400 e 800 pés acima das chamas para despejar sua carga.

DC-10

O único avião wide-body da aviação comercial em uso para combate a incêndio, o DC-10 usado pela Cal Fire, antigamente voando pela Pan Am e American Airlines, pode transportar 12.000 galões (mais de 45 mil litros) de retardante de chamas que, quando dispersos, criam uma nuvem com 100 metros de largura e por 1.500 metros de comprimento.

De acordo com a Cal Fire, uma carga de DC-10 é equivalente a 12 cargas de uma aeronave-tanque Grumman S-2T e devido ao seu tamanho e a infra-estrutura necessária para suportar a sua operação, este jato é usado apenas para missões de incêndios extensos.

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Grumman S-2T

Conhecido pela sua velocidade e manobrabilidade, o S-2T era inicialmente um avião de guerra anti-submarino da Marinha dos EUA. A Cal Fire agora tem aproximadamente 24 dessas aeronaves turboélice em sua frota.

A aeronave pode efetuar passagens em velocidades de 300 kt com uma carga útil de 1.200 galões (pouco mais de 4.500 litros), sendo comum sua utilização como aeronave inicial de combate aos focos de incêndio.

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Bell UH-1H

Conhecido como “Super Huey”, o UH-1H já foi usado pelo Exército americano para operações de transporte de tropas e carga.

Agora, devidamente modificados, esses helicópteros podem fazer de tudo: transporte da tripulação, lançamento de água e espuma, operações de evacuações aeromédicas e mapeamento infravermelho.

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CL-415 / Bombardier 415 “Superscooper”

Apelidado de Superscooper, esses hidroaviões captam água de lagos e reservatórios através de sistema na parte inferior da fuselagem e podem ser diretamente lançados sobre as chamas ou misturados com um retardante de chamas.

A aeronave da Bombardier pode efetuar passagens a mais de 200 kt com um carga de 1,621 galões (mais de 6 mil litros) de água a bordo.

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Sikorsky S-70 “Firehawk”

O Firehawk é uma versão civil do conhecido helicóptero Blackhawk, comumente usado pelo Exército dos Estados Unidos. A aeronave pode ser usada com um grande tanque de 1.000 galões montado na parte inferior da aeronave ou com um balde operado como carga externa.

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A helicopter drops water while battling the Thomas fire in Ojai, Calif., on Thursday, Dec. 7, 2017. The biggest and most destructive of the windblown fires raking Southern California shut down one of the region's busiest freeways Thursday and threatened Ojai, a scenic mountain town dubbed "Shangri-La" and known for its boutique hotels and New Age spiritual retreats. (AP Photo/Noah Berger)
AP Photo/Noah Berger.

NTSB apresenta relatório preliminar sobre acidente com Bell 407 da Air Methods que deixou 3 vítimas fatais

Estados Unidos – Um helicóptero Bell 407 da operadora aeromédica americana Air Methods acidentou-se perto da cidade de Stuttgart, no Estado de Arkansas/EUA em 19 de novembro. O relatório preliminar da NTSB divulgado recentemente (Relatório NTSB preliminar) informa que o acidente fatal terminou com um incêndio pós-impacto.

Bell Helicopter 407. Foto: KathrynsReport
Bell Helicopter 407. Foto: KathrynsReport

De acordo com o NTSB, a aeronave (N620PA) colidiu com o terreno, tendo como vítima fatal o piloto e os dois membros da equipe médica. O helicóptero sofreu danos substanciais. A aeronave era registrada e operada pela Air Methods, sob a regulamentação de FAR 91. O voo era um traslado noturno, com um plano de voo visual, partindo da cidade de Pines Bluff/Arkansas com o objetivo de pegar um paciente na cidade de Helena/Arkansas, segundo o NTSB.

Segundo o relatório, residentes perto do local do acidente relataram ouvir um “boom” e ver uma bola de fogo. A aeronave caiu em uma propriedade privada às margens de um reservatório. Um incêndio pós-impacto consumiu “a maioria da fuselagem”, informou o NTSB. Todos os principais componentes da aeronave estavam no local do acidente. O NTSB também acrescentou: “várias carcaças de pássaros estavam localizadas nos destroços do helicóptero”.

O local do acidente foi preservado para um exame mais aprofundado. Não houve uma menção explícita ao sistema de combustível no relatório preliminar do NTSB, onde, embora o modelo 407 esteja ausente da lista da FAA que relaciona 17 tipos de helicóptero que cumprem completamente os padrões para sistemas de combustível resistentes a choque (Lista FAA), a Bell afirma que o modelo possui um sistema de combustível resistente a choques compatível com as normas FAA.

Incluído na lista da FAA estão as aeronaves AW109S Power, AW109SP GrandNew, EC120B, EC130T2, EC135 (todos os modelos), MBB-BK117C-2, MBB-BK117D-2, AS350B3 com o motor Safran Arriel 2D (ou o AS350B3e) quando modificado sob o Certificado de Tipo Suplementar SR03931NY, Bell modelos 427, 429 e 505, Cabri G2; AW139 (e AB139), AW169, AW189, MD Helicopters MD600N; Robinson Helicopter R66 e o S-92A da Sikorsky.

A regulamentação da FAA para sistemas de combustível resistentes a choque entrou em vigor em 2 de novembro de 1994, mas apenas aplicadas a helicópteros certificados recentemente. Não havia necessidade de incorporá-los retroativamente em helicópteros certificados antes dessa data.

As mudanças visavam aumentar o nível de segurança e sobrevivência em um acidente, diminuindo a probabilidade de um incêndio pós-choque ou atrasando seu início. As mudanças exigem recursos que minimizem os vazamentos de combustível induzidos por choque e seu contato com potenciais fontes de ignição de combustível durante e após o acidente e aumentam o tempo em que os ocupantes têm disponível para sair do helicóptero, antes que um incêndio possa se tornar crítico.

Rotor&Wing, SL Fuller. Tradução Piloto Policial.

Servidores do GTA-PE recebem Certificado de Habilitação Técnica de Mecânico de Aeronave

Pernambuco – Após realização de longa preparação, os auxiliares de Manutenção, Cabo PM Fernandes, Lúcio Mauro, Joab e Sargento BM Santos receberam o Certificado de Habilitação Técnica de Mecânico de Manutenção Aeronáutica, emitido pela ANAC.

Diante da legislação vigente, para ser um mecânico de manutenção aeronáutica, o interessado deve se matricular em uma Escola Credenciada para cumprir o Curso Teórico. O Curso é formado do Módulo Básico, Célula, GMP (Grupo Motopropulsor) e Aviônicos.

Servidores do GTA-PE recebem Certificado de Habilitação Técnica de Mecânico de Aeronave

Após o candidato concluir o Módulo Básico e quaisquer um dos outros (Célula, GMP ou Aviônicos), estará apto para prestar a prova da ANAC e poder receber o (CCT) Certificado de Capacitação Técnica. Concluídas todas essas etapas, o aspirante a mecânico deverá acumular três anos de experiência profissional em Oficina Homologada para, finalmente, receber o CHT (Certificado de habilitação Técnica).

Com a CHT em mãos o mecânico pode assinar revisões, manutenções e Inspeções periódicas de aeronaves (Aviões e Helicópteros ). “Após muito esforço, estudos e trabalho, conseguimos receber nosso Certificado de Habilitação Técnica. Além da realização pessoal e qualificação profissional, sem dúvida uma grande conquista para o Grupamento Tático Aéreo.”, disse o Sgt BM Santos.

GTA-PE

Após dois anos, laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil não está concluído

Goiás – Após exatos dois anos, ainda continua sem conclusão o laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil que matou cinco delegados e dois peritos, além de Aparecido de Souza Alves, na época, principal suspeito de uma chacina ocorrida em
abril de 2012, na cidade de Dorvelândia e que deixou sete mortos.

A confirmação da inconclusão do laudo sobre a queda da aeronave é dada pelo próprio Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa), por meio de sua assessoria de imprensa. De acordo com o órgão, a média para conclusão de investigações sobre acidentes aéreos é de 18 meses. A Cenipa não informa nenhuma previsão sobre quando irá concluir o laudo com as causas do acidente.

Após dois anos, laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil não está concluído. Foto: Danilo Bueno

Devido a falta do laudo da Cenipa, também não está fechado o inquérito da Polícia Civil sobre o acidente. “Todo o trabalho da Polícia foi feito, mas não podemos dar o inquérito por concluso sem esse laudo”, explica o delegado Norton Luiz Ferreira, assessor de Comunicação da Polícia Civil.

Seguro

O Helicóptero modelo AW119Ke – Koala, que caiu na cidade de Piranhas (noroeste do Estado), na tarde do dia 8 de maio com oito pessoas era único da Polícia Civil, e dois anos depois uma nova aeronave não foi adquirida. Segundo a Polícia Civil, um valor de aproximadamente R$ 6,5 milhões, referente o seguro da aeronave já está acordado entre Seguradora e Estado, mas ainda não foi pago. “Esse valor deve ser liberado bem em breve e tão logo isso ocorra será aberto um processo licitatório para a compra de uma nova aeronave”, explica delegado Norton Luiz Ferreira.

Considerado um dos maiores acidentes aéreos do Estado, a queda do Helicóptero da Polícia Civil matou delegados Osvalmir Carrasco, Bruno Rosa Carneiro, Antônio Gonçalves, Vinícius Batista Silva e Jorge Moreira; os peritos Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva, e ainda Aparecido Alves, acusado da chacina de Dorvelândia.

Indenizações pendentes

Após dois anos do acidente ainda está em aberto o pagamento das indenizações aos familiares das vítimas. Segundo Gizely Cândida Carrasco, viúva do delegado Osvalmir Carrasco, até o momento só foi pago o “Seguro Reta”, uma indenização obrigatória em caso de acidentes aéreos, que seria equivalente ao Seguro DPVAT, no caso de acidentes de trânsito.

Após dois anos, laudo sobre as causas do acidente com o helicóptero da Polícia Civil não está concluído.

“Ainda está em negociação o valor a ser pago pelo Seguro da Aeronave contratado pelo Estado. Já no caso da indenização por danos morais, nossa expectativa é de receber algo dentro de 30 anos ou mais já que depende de uma ação contra o Estado”, explica Gizely.

Fonte: O Hoje

Governo de São Paulo vende helicóptero para Assembleia de Deus por R$ 1,9 mi

São Paulo – Quase um ano depois de anunciar que venderia seu helicóptero para manter o preço da passagem do metrô, em resposta às manifestações de junho de 2013, o governo de São Paulo conseguiu se desfazer do helicóptero utilizado para o transporte do governador.

Alckmin vende helicóptero do governo para Assembleia de Deus por R$ 1,9 mi.

A Divisão de Finanças e Compras da Casa Militar, através da Concorrência Pública Internacional nº CMIL-001/2014, alienou nessa terça-feria (06), o helicóptero Sikorsky, modelo S-76 A, matrícula PP-EPF, à Igreja Assembléia de Deus – Ministério de Madureira em São Caetano do Sul – SP, pelo valor de US$ 850.043,00.

O helicóptero prestava serviços de transporte do Governador do Estado de São Paulo. O valor mínimo do certame era de US$ 850 mil, ou cerca de R$ 1,9 milhão. Esta foi a quarta tentativa do governo de vender a aeronave. Inicialmente, o preço pedido era R$ 400 mil mais alto.

O pregão foi vencido pela igreja São Caetano do Ministério Madureira da Assembleia de Deus, representada por seu presidente, o pastor Marcos Roberto Dias. Ela foi a única a apresentar propostas.

Fonte: IMESP e Folha de São Paulo

Avião do Governo do Pará faz pouso forçado em Marabá, diz Infraero

Um avião de modelo Caravan, da frota do Governo do Estado do Pará, fez um pouso forçado no Aeroporto de Marabá, no sudeste do Governo Pará.Governo do Pará.Governo do Pará.
estado, na manhã de sábado (3), de acordo com a Infraero no município. O Governo do Estado informou que o avião fazia um voo teste para verificar uma possível falha no sistema de aceleração, detectada durante a visita do governador Simão Jatene ao município de Marabá desde sexta (2). Na ocasião, a aeronave foi usada pela comitiva do Governo do Estado.

Durante o voo de experiência deste sábado a aeronave não levava nenhum passageiro, e a tripulação não sofreu ferimentos. Uma perícia técnica é realizada neste domingo (3) para avaliar os danos causados ao avião durante o pouso e, posteriormente, serão realizados os devidos reparos. A Infraero informou que só vai se pronunciar oficialmente nesta segunda (5).

destaque

Fonte: G1 e Carajás Esportivo.

Helicóptero Bell 407 da DOA/PRF participa da Operação Prometeu em Mato Grosso do Sul

A Operação Prometeu foi deflagrada na manhã de hoje (2) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na região sul do Estado, fronteira com o Paraguai. De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), os presos fazem parte de uma organização criminosa que atua há alguns anos na região, praticando remessa de armas, munições, medicamentos, eletrônicos, cigarros, além de roubo e receptação de veículos de carga, falsificação de documentos públicos, entre outros crimes .

Helicóptero participa da Operação Prometeu em Mato Grosso do Sul.

Foram presas 21 pessoas até o momento e ainda 12 estão foragidos. Foram apreendidas 10 armas de fogo, 80 munições de diversos calibres, máquina de contar dinheiro, sete cheques, R$ 60,5 mil em dinheiro, três veículos, um cavalo trator com ocorrência de roubo, uma motocicleta avaliada em R$ 80 mil e aproximadamente 500 kg de agrotóxico.

Helicóptero participa da Operação Prometeu em Mato Grosso do Sul. 2

Fonte: Correio do Estado (via Aviação Federal – Notícias Aeronáuticas)

Procedimentos por uso de aeronave da PRF pela ministra Ideli são arquivados

A Procuradoria Geral da República arquivou procedimento administrativo instaurado para apurar a utilização de aeronave da Polícia Rodoviária Federal pela ministra chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, em agendas oficiais em Santa Catarina. Segundo a decisão, assinada pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, não se verifica nos autos elaborados pelo Ministério Público Federal de Santa Catarina elementos que configurem qualquer ilícito penal.

Da mesma forma a Comissão de Ética Pública da Presidência também decidiu no dia 24/02 arquivar o processo para apurar se a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, usou de maneira indevida um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal empregado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para resgate de feridos em acidentes.

Comissão de Ética arquiva processo sobre uso de helicóptero por IdeliO relator do caso, conselheiro Horácio Pires, já havia apresentado seu voto em 29 de janeiro, na última reunião do colegiado, recomendando advertência ética à ministra. Mas, na ocasião, outro conselheiro, Mauro Menezes, pediu vista do processo (mais tempo para avaliar). Horácio Pires apresentou novo voto nesta segunda-feira (24).

Segundo ele, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou documentos da Corregedoria-Geral da Polícia Rodoviária Federal afirmando que o convênio entre o Samu e a PRF esteve suspenso entre agosto e dezembro de 2012 e que, a partir de janeiro de 2013, foi reestabelecido, e a aeronave passou a ser usada apenas para transporte entre hospitais.

Desde então, o transporte de feridos, diz o voto, passou a ser feito prioritariamente pelo Corpo de Bombeiros, ficando a aeronave da PRF “em segundo plano”, já que, por decreto, também é destinada a escolta de autoridades.

“Embora continue sustentando, com a melhor doutrina, que a ética administrativa tem como único objetivo o bem da coletividade e que os deslocamentos da Sra. Ministra, no Estado de Santa Catarina e nas datas indicadas, não dizem respeito, em princípio, á destinação do órgão ministerial do qual é titular, creio que as conclusões a que chegou a Comissão de Sindicância da Corregedoria-Geral da PRF, não autorizam, em parte, o decisum que prolatei”, afirmou Horácio Pires em seu voto.

Em seu voto, ele ainda recomenda vetar o “uso múltiplo” de veículos destinados ao atendimento de emergências médicas, e diz que é indispensável que os órgãos responsáveis por esses veículos observem os procedimentos de autorização de uso.

Voto vista

Mauro Menezes, conselheiro que havia pedido vista, apresentou nesta segunda-feira (24) um relatório, que serviu para Horácio Pires mudar seu parecer. Ele cita o decreto 1.655/1995, na qual são especificadas as atribuições da Polícia Rodoviária Federal, entre as quais “executar medidas de segurança, planejamento e escolta” nos deslocamentos do presidente da República e de ministros.

“Não se pode concluir, como parecem transparecer as notícias que deram azo à abertura do procedimento, que a finalidade exclusiva ou mesmo prioritária do helicóptero Bell 407 de propriedade da PRF seja o atendimento a vítimas de acidentes de trânsito. Na verdade, a priorização de uma ou outra atividade é decorrente do equacionamento da utilização da aeronave pelo órgão”, justificou Mauro Menezes.

Ele destacou ainda que não se configura desvio de função do equipamento, já que escoltar autoridades é uma de suas atribuições. Ele cita, para justificar, que todos os deslocamentos de Ideli sob análise da comissão foram “regularmente processados e documentados” no âmbito administrativo da PRF.

Mauro Menezes também afirma que, à ministra, cabia somente solicitar a utilização do helicóptero. E que caberia à PRF planejar e operacionalizar o transporte.

“A documentação trazida aos autos demonstra que foi da PRF a escolha do meio de transporte e da aeronave a ser utilizada, bem como do modo de compatibilização com o serviço de atendimento médico”, afirmou em seu voto.

Menezes conclui, ainda, que “não ocorreu infração em razão da suposta finalidade eleitoral da visita”, já que a legislação proíbe a participação de autoridades somente nos três meses anteriores à eleição. Ele afirma que não houve infração ética e ainda votou pela manutenção do texto que permite o uso múltiplo de aeronaves da PRF.

Uso do helicóptero

Segundo reportagem do jornal “Correio Braziliense”, publicada no início de outubro, a ministra usou o helicóptero, conveniado ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em viagens em Santa Catarina, seu estado de origem.

O jornal afirmou que, nessas viagens, Ideli participava de entregas de casas populares, inauguração de obras e lançamento de projetos do governo. Ainda de acordo com a reportagem, o helicóptero é usado para remoção de pacientes graves resgatados em acidentes e em tragédias naturais no estado.

Ainda segundo a reportagem, investigação do Ministério Público Federal de Santa Catarina apontou que, em três dias em que Ideli usou o helicóptero, houve 52 acidentes com 73 feridos e dois mortos nas estradas do estado.

Essa não é a primeira vez que a ministra Ideli Salvatti é investigada pela Comissão de Ética. Motivada por uma representação feita pelo PSDB, em 2012, o colegiado abriu procedimento para esclarecer denúncia de que uma empresa contratada pelo Ministério da Pesca na época em que Ideli comandava a pasta teria doado recursos para o PT em Santa Catarina. Após apuração, a comissão decidiu arquivar o caso.

Fonte: G1 e Adjori

Fantástico mostra operação com VANT da Polícia Federal

No chão, ele não parece nada discreto. Mas quando decola, o pequeno monomotor se transforma em um espião silencioso. Este é o Vant, sigla para o veículo aéreo não tripulado, da Polícia Federal. A missão dele: produzir imagens de pessoas e lugares suspeitos.

O resultado, aqui embaixo, é esse: “Polícia Federal, abre a porta”, ordena um policial federal durante uma operação. Em 2009, o governo brasileiro comprou duas aeronaves dessas de uma empresa de Israel. Preço total: R$ 80 milhões.

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O Vant tem quase 17 metros de envergadura, 9 de comprimento, consegue voar 37 horas seguidas, sem abastecer, a 204 quilômetros por hora e alcança uma altura de 10 mil metros e não leva armamentos.

“Ela é uma aeronave muito silenciosa. Tem uma câmera com uma precisão muito grande. A gente consegue acompanhar alvos além de 10 quilômetros”, diz Álvaro Marques, gerente do Projeto Vant.

O Fantástico foi conhecer a estação de comando. Ela é refrigerada. Do lado direito, tem alguns computadores, simuladores de voo e mais aqui a frente, o piloto que basta para ele o toque, dar um clique no mouse para manter a aeronave no ar. De outro lado, tem o operador das câmeras.

Antenas parabólicas e um satélite fazem a conexão entre o Vant e a estação de comando. A aeronave pode ser controlada a mais de mil quilômetros de distância. Ou seja, de São Paulo, o piloto conseguiria comandar o avião em Porto Alegre.

Quase tudo no Vant é automático e programado. Mesmo se houver uma falha de comunicação, se ele perder o contato com a base, seus comandos e rotas são pré-definidos. Ele pode voltar para casa e pousar, sem ajuda de ninguém.

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Em testes há mais de quatro anos, o Vant, finalmente, participou da sua primeira grande operação.
Nos últimos sete meses, a Polícia Federal investigou uma quadrilha de contrabandistas de cigarros na região de fronteira, entre o Paraná e o Rio Grande do Sul.

Lá do alto, o esquema foi filmado em detalhes. O espião aéreo descobriu, por exemplo, que, por trás desse depósito, existia um longo caminho de terra usado por veículos carregados de cigarros.

Também identificou, uma a uma, as propriedades dos criminosos. Em sítios, o contrabando era colocado no fundo falso de caminhões. “Você consegue ver a rotina dos alvos, com precisão”, explica Álvaro Marques.

Os caminhões seguiam o mesmo percurso: da fronteira com o Paraguai até a cidade de dois vizinhos, mais conhecida como a capital nacional do frango, no sudoeste do Paraná, sede da quadrilha. Depois, o contrabando ia principalmente para Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul.

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“Essas organizações criminosas normalmente movimentam valores grandes. Uma carga de 250 caixas de cigarro pode valer até R$ 400 mil. Então, isso estimula o ingresso principalmente dos jovens na criminalidade, aqui da região, por conta do lucro fácil”, explica Indira Bolsoni Pinheiro, procuradora da República.

A polícia precisava saber quem estava por trás, no comando da quadrilha, e usou também escutas telefônicas, autorizadas pela Justiça. E aí, apareceu o nome de um Policial Civil. Investigador na cidade de dois vizinhos, Jair Roberto Pasa é acusado de receber dinheiro para dar informações à quadrilha.

Num telefonema, ele avisa um contrabandista que a Polícia Federal acabou de prender um comparsa.

Jair: Os “federal” pegaram ele, lá. Ele falou que sabe quem que é o dono do caminhão.
Contrabandista: Mas é louco esse cara.
Jair: Mas nem liga agora. Os “federal” tão com ele lá.
Contrabandista: Então, tá bom.

Com a investigação concluída, faltava prender os integrantes da quadrilha.Madrugada de quinta-feira passada. Da base, em São Miguel do Iguaçu, interior do Paraná, o Vant, o veículo aéreo não tripulado, decola para o teste final.

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A cem quilômetros da base aérea, 130 agentes da Polícia Federal, estão prontos para cumprir mandados de prisão e de busca, em quatro cidades.

O Vant já está a caminho dos alvos. Em cascavel, a Polícia Federal se prepara para uma viagem de quase três horas. As equipes vão sair em intervalos de 5 minutos, descaracterizadas, para evitar despertar atenção dos olheiros.
São quase 200 quilômetros de viagem numa estrada movimentada e cheia de buracos. Já o Vant chega rapidamente aos depósitos e aos sítios utilizados para o contrabando.

Três agentes chegaram de helicóptero e se escondem no mato, aguardando o melhor momento para fazer a prisão. O Vant alerta.

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Vant: informo que, no lado oposto ao rio, do outro lado da casa, a rua que dá acesso, tem algum animal lá, provavelmente cachorro.
Agentes: Positivo, positivo. Tem um cão ali. A gente tá ouvindo ele latir.

Como ainda está escuro, a aeronave usa suas duas câmeras de vídeo de alta resolução ligadas com infravermelho. Oito acusados são presos.

O policial civil Jair Roberto Pasa, acusado de receber dinheiro para dar informações à organização, foi preso na casa dele. O advogado diz que “o policial é inocente. E que conhecer pessoas investigadas não significa cooperação nos crimes. E, que, é função de Jair Pasa se embrenhar em lugares não muito bem frequentados para obter informações de pessoas não muito distintas”.

No céu, o Vant ainda trabalha: ajuda o pessoal que está neste helicóptero a descer no lugar certo.

“Mesmo sem conhecer o terreno, a gente tem essa vantagem tática do Vant estar fornecendo informações precisas sobre o terreno, sobre o posicionamento dos criminosos”, afirma Eduardo Betini, agente da Polícia Federal.

Fantástico: a gente olha pra cima e não vê o Vant mas o dia tá de céu azul, assim.
Martin Purper, chefe da operação: é mas o Vant está lá e estão nos observando nesse momento. Que a ideia, é poder possibilitar a polícia um mecanismo maior. Uma outra ferramenta de investigação.

Depois de dez horas de voo, termina a missão.

Vant: a base Vant agora se retira do palco das operações e retorna para a base. Uma boa missão aí e bom retorno.

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A Justiça já bloqueou os bens da quadrilha, avaliados em R$ 10 milhões. E a polícia se concentra agora para encontrar dois homens apontados como os chefes dos contrabandistas: Celso Cândido da Silva, apelido: Caveira. E Claudemir Polak Mendes, o Tenente.

As forças de segurança das principais potências mundiais já usam aviões não tripulados. Dos mais variados tipos e tamanhos, eles fazem de monitoramento a incêndios a lançamento de bombas e mísseis.

Faixa de Gaza, novembro de 2012. Ahmed Jabari: chefe militar do Hamas, a organização radical islâmica da Palestina. Acusado de atos terroristas contra Israel, era procurado havia pelo menos 5 anos. Foi morto quando estava dentro de um carro. Um míssil saiu de um avião não tripulado israelense.

O uso desses aviões é objeto de discussão. A ONU, por exemplo, investiga a morte de civis provocada em ataques de aviões não tripulados na África e no Oriente Médio. Outra discussão é quanto à entrada no espaço aéreo, sem permissão dos governos locais.

No Brasil, o Tribunal de Contas da União questionou o valor dos dois Vants: R$ 80 milhões, e pediu ajustes nos contratos. O processo é sigiloso. Segundo a Polícia Federal, tudo já está resolvido.

Uma das próximas missões do espião aéreo é ajudar na segurança da Copa do Mundo. “Realmente, vai facilitar as investigações. Trazer mais segurança também para os próprios policiais que estão investigando”, destaca Indira, procuradora da República.

Fonte: G1

Helicóptero Sikorsky S-76 do Governo de São Paulo fica sem comprador

São Paulo – Anunciada logo após os protestos de junho pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) como uma das medidas para compensar o recuo no aumento das tarifas de trem e metrô, a venda do helicóptero usado pelo tucano fracassou.

Nenhuma proposta pela aeronave Sikorsky, modelo S-76 A, matrícula PP-EPF, foi apresentada na última quarta-feira (16) na abertura dos envelopes da concorrência internacional feita pela Casa Militar. O valor mínimo do helicóptero (ano 1983) fixado pelo governo era de US$ 1,02 milhão, ou R$ 2,21 milhões.

Helicóptero do Governador Geraldo Alckmin.

Se a venda tivesse sido realizada, o governador iria se deslocar com o helicóptero Águia, da Polícia Militar. Alckmin usou o helicóptero do governo do Estado para buscar o filho, a nora e os dois netos no Aeroporto Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos, em dezembro do ano passado, gerando polêmica.  O tucano não tinha compromisso oficial no local naquele dia.

A aeronave partiu do Palácio dos Bandeirantes rumo ao aeroporto de Guarulhos. Lá, a aeronave teve autorização para pousar no pátio 6, chamado de pátio vip do aeroporto.

O governador e a primeira-dama, Lu Alckmin, foram então ao encontro da família, que vive no México. Depois de aguardarem os trâmites de alfândega e imigração, voltaram todos para o Palácio dos Bandeirantes.

O governo estadual afirmou que o tucano tinha o direito de usar a aeronave para buscar a família porque se tratava de um veículo de representação à disposição do governador, que se “destina a qualquer dos seus deslocamentos enquanto ele estiver no exercício do cargo, 24 horas por dia”.

O Palácio dos Bandeirantes citou ainda como exemplo decreto do governo federal que trata do uso dos veículos pelo presidente, o vice-presidente e ministros de Estado Não há uma lei estadual que trate do uso das aeronaves. Há normas colocadas pela Casa Militar, que é subordinada ao gabinete do próprio governador.

Aviões comprados há dois anos são capazes de carregar três toneladas de água

“Os aviões adquiridos há dois anos são fabricados apenas para essa finalidade e o DF é o único que possui esses equipamentos em toda a América Latina”, explicou o tenente-coronel da corporação Mauro Sergio de Oliveira Chefe do Centro de Comunicação Social.

Aviões comprados há dois anos são capazes de carregar três toneladas de água.O Grupamento de Aviação Operacional realiza constantemente demonstrações de combate ao fogo e revela o poder de extinção de incêndios das aeronaves, além de servir como treinamento para os pilotos que fizeram curso de dois meses nos Estados Unidos para operar o avião.

“Utilizamos o Air Tractor em ocorrências no meio do cerrado, quando não há moradias próximas e longe de áreas urbanas, pois são três toneladas de água jogadas a uma altura de 30 metros e a aeronave em um velocidade de 250 km/h, o que pode ser perigoso”, complementou o tenente-coronel.

Mauro de Oliveira disse, ainda, que a utilização desses aviões no combate a incêndios é necessária quando os terrenos são acidentados, de difícil acesso, e que o abastecimento é feito no próprio Aeroporto Internacional de Brasília, onde ficam estacionados.

Os quatro militares habilitados para operar as aeronaves, importadas do Canadá – que custaram R$ 1,9 milhão cada – têm autonomia para decidir quanto de água será liberado, explicou o tenente-coronel.

Fonte: Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal

Conheça o Hidroavião Jahú restaurado

Foi a paixão pela aviação e a admiração pelos mestres que cruzam e cruzaram os nossos céus, que levaram o Helipark a assumir um grande desafio: restaurar o hidroavião Jahú, primeiro avião a cruzar o Atlântico pilotado por um brasileiro, em 1927, e único “sobrevivente” mundial entre as 170 unidades produzidas na Itália durante a década de 20.

A história desta epopéia do Cmte. João Ribeiro de Barros e os diferentes paradeiros deste patrimônio histórico sempre interessaram à presidência e à diretoria da empresa. Mas, foi em 2003 que os destinos do Jahú e do Helipark se cruzaram de verdade.

O Jahú estava no hangar da Polícia Militar, no Campo de Marte (SP), e após tantos anos de idas e vindas, e alguns poucos reparos mal-sucedidos para reduzir a quantidade de cupins e mantê-lo de pé, o “pássaro de fogo” – como era chamado na época – gritava por socorro. O grito foi ouvido inicialmente pelo Diretor Técnico do Helipark que, sensibilizado pelo estado da aeronave, reuniu presidência e diretoria com uma idéia: vamos retornar o Jahú às condições originais. Foi o suficiente, nem foi preciso insistir.

O que parecia ser bastante complicado, tanto do ponto de vista técnico quanto burocrático, se transformou num sonho, e a partir daí parecia fácil. O Jahú é um patrimônio público, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e tem como fiel detentor a FSD (Fundação Santos Dumont). Portanto, a partir daí, foi necessária uma longa jornada em busca de inúmeras autorizações para trazer o Jahú aos hangares do Helipark, o que ocorreu em abril de 2004.

Com o acordo firmado entre todas as partes interessadas (Ministério da Aeronáutica – IV Comar, FSD e Condephaat), em outubro de 2004, pôde-se começar a pensar na parte técnica do restauro. O caminho inicial incluiu uma longa pesquisa, no intuito de encontrar os materiais originais que garantiriam a fidelidade do restauro. Os itens não encontrados no mercado precisaram ser desenvolvidos para o avião, como os pregos de cobre utilizados em toda a sua extensão.

O desafio demandou a compra de equipamentos e montagem de uma oficina especialmente para o restauro. O trabalho começou com o retorno do avião à situação original, retirando de seu casco pedaços de madeira e outros materiais inadequados, que foram instalados em reparos anteriores. Da mesma forma, um longo período de avaliação foi necessário até a descoberta da cor exata do avião, que durante muito tempo foi exposto em um tom mais escuro do que o original.

O trabalho envolveu grande parte da equipe de colaboradores do Helipark, além de dois voluntários e o apoio de algumas empresas – veja o quadro abaixo – A Aeronáutica Italiana também demonstrou interesse no restauro do Jahú, e prometeu contribuir com a parte traseira do avião. Em setembro de 2005, a Itália enviou ao Brasil um avião para transporte do estabilizador horizontal, o profundor e os dois montantes do estabilizador traseiro, para avaliação e recuperação pelos técnicos italianos. No entanto, até o término do restauro completo do Jahú pelo Helipark, estas peças ainda não haviam retornado, e a empresa produziu réplicas idênticas para exposição.

O trabalho realizado no Jahú foi motivo de homenagens à equipe Helipark. O Presidente da empresa foi outorgado com a Medalha Mérito Santos-Dumont, pelo Ministério da Defesa, e também recebeu a comenda da Legião do Mérito da Academia Brasileira de Engenharia Militar, no grau de “Alta Distinção”.

A Câmara Municipal de Jaú outorgou a medalha João Ribeiro de Barros ao Presidente, a Vice Presidente ao Diretor Técnico da empresa. O time que trabalhou diretamente no restauro também recebeu, do Ministério da Defesa, a Medalha Bartolomeu de Gusmão.

Assim como a viagem de João Ribeiro de Barros, o restauro do Jahú não teve qualquer apoio financeiro do poder público. Após 3 anos e meio e mais de 12 mil horas de trabalho, o Helipark concluiu sua missão, e entregou um novo Jahú à população brasileira. Hoje, ele não pode voar, mas pode continuar contando a sua história… uma história de sonho que se transformou em realidade.

Atualmente, o Jahú pode ser visitado no Museu Asas de Um Sonho, em São Carlos (SP).

Confira mais fotos:

Fonte: Helipark.

 

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