Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento do serviço. Iniciamos uma nova fase, entrevistando profissionais do setor através do Canal do YouTube do Portal.
No Brasil, segundo a ANAC, o transporte aeromédico é explorado por 44 empresas de táxi-aéreo(RBAC 135) e as operações de resgate, salvamento e remoções aeromédicas são realizadas por operadores públicos e que seguem regulamentação específica (RBAC 90).
Na segunda-feira, dia 07 de dezembro, às 19h30, Marcelo Graciotti, piloto da Air Jet Táxi Aéreo, será protagonista de live sobre “os desafios das operações aeromédicas no Brasil“. Será uma conversa com Eduardo Beni, editor do Portal Resgate Aeromédico e serão abordados os seguintes temas:
Experiência da Air Jet nos transportes durante a pandemia;
Desafios para a realização das operações aeromédicas no Brasil;
São Paulo – O grupo que controla a operadora de planos de saúde Prevent Senior possui um negócio de aviação cuja demanda explodiu com a pandemia. Trata-se da Air Jet, empresa de táxi aéreo especializada em voos aeromédicos.
Com a pandemia do novo coronavírus, a Air Jet viu a demanda por suas UTIs aéreas crescer 546%, e ampliou a oferta do serviço para terceiros. De acordo com o presidente da Prevent Senior, Fernando Parrillo, 68% dos voos realizados pela companhia nos últimos meses atenderam a outras empresas ou particulares. O serviço é gratuito para beneficiários da Prevent Senior, que tem foco no público idoso.
Para saber mais sobre o serviço aeromédico da Air Jet, CLIQUE AQUI.
Dos pacientes transportados na pandemia, 80% eram pessoas com a COVID-19. Para transportar esses pacientes, a empresa comprou macas especiais que permitem o total isolamento dos doentes em uma espécie de bolha.
A Air Jet possui hoje três helicópteros, dois aviões adaptados, além de oito aeronaves executivas. Dois dos helicópteros foram usados no socorro após o desastre da barragem da Vale em Brumadinho (MG). A companhia já encomendou outros dois helicópteros modelo H 145 D3, da Airbus, que estão em fabricação e custam 10 milhões de dólares cada.
Também negocia a aquisição de mais um Learjet 45, aeronave com capacidade para transportar 8 ou 10 passageiros em viagens interestaduais e internacionais. A previsão é investir 150 milhões de reais em aeronaves no médio prazo. A intenção é ter a possibilidade de fazer remoções de pacientes que estejam na Europa, caso necessário.
“Aqui estamos mais acostumados com as ambulâncias, mas a remoção aérea já é bem comum nos Estados Unidos. Acreditamos que isso vai crescer no Brasil. As pessoas vão entender que ter um transporte adequado e seguro faz parte do sistema de atendimento. Nossa meta é ser uma referência nesse serviço”, afirma Parrillo.
A empresa também realiza voos executivos, um serviço que, na visão de Parrillo, deve crescer após a pandemia. “Quem pode, quer evitar entrar em um avião com muitas pessoas, então tem muita gente contratando voos executivos”, diz. A empresa leva em média uma hora para transformar uma aeronave comum em uma voltada para o transporte aeromédico e vice-versa.
Desde o início da pandemia, o número de funcionários da Air Jet subiu de 38 para 65 e o faturamento está na casa dos 100 milhões de reais ao ano, usando projeções dos números atuais.
Além dos investimentos em aeronaves pela Air Jet, a Prevent Senior prevê investir 350 milhões de reais, incluindo a abertura de quatro novas unidades hospitalares. A empresa se prepara para inaugurar em julho um novo hospital na região do Morumbi, na zona sul de São Paulo, desenhado para ter suítes exclusivas para os acompanhantes de pacientes internados. A unidade está agora em fase de treinamento dos funcionários.
São Paulo – Para agilizar a remoção de pacientes graves diagnosticados com COVID-19, a Air Jet Táxi Aéreo, uma das empresas do grupo que controla a Prevent Senior, possui dois helicópteros e dois jatos preparados como UTIs Aéreas, além de equipes treinadas para atender com segurança o paciente e sua família.
As aeronaves são dotadas de cápsulas de isolamento conectadas a equipamentos médicos que incluem respiradores. O atendimento aéreo está previsto no plano de saúde e já é utilizado pela operadora para outras enfermidades. Sem custos adicionais aos beneficiários da Prevent, os serviços também estão disponíveis ao mercado.
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As quatro aeronaves estão aptas a fazer o transporte de pacientes de São Paulo e de outras regiões do Brasil. A sede da Air Jet fica no Aeroporto Campo de Marte, zona norte de São Paulo. Uma aeronave já foi utilizada na semana passada para transportar uma paciente de Marília para a capital.
Os helicópteros AS365N2, EC135 e os dois jatos Learjet (31 e 45) possuem espaço para transportar dois profissionais de saúde, piloto, copiloto e paciente. As tripulações seguem as orientações governamentais e de segurança, utilizando equipamentos de proteção individual (IPI) e realizando a higienização da aeronave em cada transporte.
Aeromédico do Brasil – O portal Resgate Aeromédico iniciou uma série de entrevistas com os protagonistas do aeromédico brasileiro para conhecer melhor o funcionamento dos operadores aeromédicos públicos e privados.
No Brasil, segundo a ANAC, o serviço aeromédico privado é explorado por cerca de 39 empresas de táxi-aéreo. A Air Jet Táxi Aéreo é uma delas. Nesse setor há também operadores públicos. Os Corpo de Bombeiros Militares, Polícias Militares, Polícias Civis, Polícia Rodoviária Federal e Secretarias de Segurança Pública realizam atividades de resgate e transporte aeromédico.
Dessa vez vamos falar sobre a operadora aeromédica Air Jet Táxi Aéreo. O piloto Marcelo Jorge Graciotti, Gerente de Operações, e equipe, nos ajudaram com as respostas e com a matéria.
A Air Jet Táxi Aéreo, habilitada pela ANAC, atua desde 2012 sob nova direção e além de seguir rigorosamente as normas da ANAC, mantém equipe capacitada para transporte aéreo executivo, aeromédico e serviços aéreos especializados. Cada detalhe é cuidadosamente planejado para proporcionar a melhor experiência de voo, de acordo com as necessidades do cliente.
A empresa dispõe de modelos de aeronaves capazes de atender a diferentes missões e são homologados para a prestação dos serviços de táxi aéreo (TPX), transporte aeromédico e serviço especializado (SAE). Os comandantes são experientes e treinados anualmente em simuladores homologados no exterior.
RA: Quais aeronaves vocês operam? Quantas estão destinadas ao transporte aeromédico?
Air Jet: Atualmente, a Air Jet opera seis helicópteros e um jato, sendo um helicóptero AS365N2 (Dauphin) já habilitado para operações aeromédicas. Em breve, mais dois helicópteros e um jato vão ingressar no serviço aeromédico, pois estão em fase final de certificação. A frota atual é composta por um Bell 206 Jet Ranger, um AS350B3, um AS350B2, um AS365N2, um EC135, um EC155 e um avião Learjet 31.
RA: Como é a seleção e formação das tripulações?
Air Jet: A seleção é baseada na experiência necessária para o desempenho seguro de cada função. Todo tripulante admitido passa por uma série de treinamentos de voo e de solo antes de entrar em operação. Envolvem, inclusive, treinamentos em simuladores de voo fora do país para garantir a segurança e a excelência dos serviços prestados.
RA: Vocês possuem contratos com outros Estados para realizar a atividade aeromédica?
Air Jet: Realizamos voos por demanda, que são solicitados pelos próprios clientes.
RA: Vocês realizam atendimento aeromédico privado e/ou público? Como funciona?
Air Jet: No momento, realizamos apenas atendimento privado, que é solicitado pelo médico, familiar ou responsável pelo paciente em contato direto com a Air Jet. O processo é rápido e simples para que a agilidade no atendimento seja garantida, bem como a segurança.
RA: Como é feita a regulação do transporte aeromédico na Air Jet?
Air Jet: O médico responsável da Air Jet entra em contato com o médico responsável pelo paciente no hospital de origem, que realiza uma triagem para o estabelecimento dos protocolos, garantindo, assim, um atendimento focado nas necessidades daquele paciente durante o transporte.
RA: Vocês seguem a regulamentação da ANAC? Para voar na modalidade aeromédica é preciso autorização?
Air Jet: Sem dúvida. Seguimos rigorosamente as regulamentações da ANAC, até mesmo porque, para prestar serviço aeromédico, a empresa tem que estar certificada pela ANAC.
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RA: Como é formada a equipe aeromédica da aeronave?
Air Jet: A equipe é formada por um médico, um enfermeiro e até dois pilotos.
RA: Pretendem ampliar a frota de aeronaves?
Air Jet: Estamos prontos para isso, até mesmo como consequência do crescimento da demanda.
RA: Pretendem ampliar o serviço?
Air Jet: A Air Jet já possui em seu portfólio outros serviços, além do aeromédico, como táxi-aéreo, voo panorâmico e os Serviços Aéreos Especializados (SAE). A ampliação dos serviços é consequência da demanda de mercado.
RA: Onde fica a base de operações? São quantas bases?
Air Jet: A base da Air Jet Táxi Aéreo está localizada no Aeroporto Campo de Marte, em frente ao Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Sua localização permite fácil acesso à Marginal do Tietê e ao corredor norte-sul, uma das mais importantes vias de trânsito da cidade. Possui estacionamento próprio, com segurança 24 horas e sala VIP climatizada, com TV a cabo, Wi-Fi e banheiro privativo.
RA: Quais equipamentos aeromédicos possuem na aeronave? Pretendem adquirir algo específico?
Air Jet: As aeronaves adaptadas para o serviço aeromédico possuem todos os equipamentos avançados necessários para prestar um atendimento com toda a qualidade e segurança, como ventiladores, cardioversor, bomba de infusão adulto e pediátrica, incubadora e autopulse.
RA: Vocês fazem treinamento de CRM ou algum voltado para a segurança das operações?
Air Jet: Sempre! Nossa prioridade é a segurança; e os treinamentos constantes servem para garantir a segurança e a excelência dos nossos serviços.
RA: Vocês voam sempre com dois pilotos no aeromédico, por quê?
Air Jet: Sim. Seguimos rigorosamente às regras da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC. Atualmente, a regra não permite que se faça voos por instrumento com apenas um piloto, com passageiros a bordo. O voo com apenas um piloto é realizado estritamente em condições visuais.
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