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Agências de Aviação dos EUA e da Europa certificam versão aeromédica do jato Phenom 300 da Embraer

Brasil – O jato Phenom 300MED, projetado para operações de evacuação aeromédica (Medevac), recebeu o Certificado de Tipo Suplementar (STC) da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) e da Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA).

O STC foi realizado no Centro de Serviços da Embraer em Fort Lauderdale, Flórida, e será operado pelo cliente lançador, a empresa de fretamento sob demanda GrandView Aviation.

O interior aeromédico do Phenom 300MED foi especificado pela Embraer e desenvolvido e certificado pela empresa de serviços de engenharia Umlaut, parte da Accenture. A Aerolite, que possui mais de 500 interiores aeromédicos entregues no mundo, desenvolveu a solução de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Aérea para o Phenom 300MED.

Agências de Aviação dos EUA e da Europa certificam versão aeromédica do jato Phenom 300 da Embraer. Foto: Richard Maneen.

A Embraer e a Umlaut desenvolveram um conjunto de alternativas de configuração para o Phenom 300MED, que incluem uma ou duas macas, capacidade para carregar uma incubadora e equipamentos médicos adicionais. De acordo com os requisitos de certificação, a Umlaut realizou voo teste de evacuação para confirmar que dois pacientes totalmente incapacitados poderiam ser transportados simultaneamente.

Além disso, foi projetado para ser configurado de forma rápida e fácil, atendendo as diversas necessidades dos profissionais de saúde e dos pacientes. A conversão entre um interior executivo e um aeromédico acontece em menos de 5 horas.

Essa solução está disponível para aeronaves novas e em serviço e é instalada exclusivamente pela Embraer. Segundo a fabricante, o jato Phenom 300MED possui excelente pressurização de cabine, baixos custos operacionais, alta flexibilidade de missão, aviônicos de última geração, além de suas capacidades de velocidade e alcance.

Com uma altitude de cabine de 6.600 pés, os passageiros e a tripulação desfrutam de mais oxigênio na cabine. Esse recurso equivale a uma experiência de voo mais saudável, essencial para a equipe médica e o atendimento ao paciente.

Embraer converterá jato Phenom 300 para transporte aeromédico

Embraer anunciou contrato com a GrandView Aviation para a conversão de um jato Phenom 300MED (STC – Certificado de Tipo Suplementar) para transporte aeromédico. A aeronave será convertida no Centro de Serviços da Embraer em Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos, e operada pela empresa de fretamento de voos sob demanda GrandView Aviation.

“Originalmente, selecionamos o Phenom 300 como nossa plataforma de frota nacional devido à flexibilidade e elevada confiabilidade de utilização. O Phenom 300MED pode ser convertido de uma cabine de passageiros para uma de transporte aeromédico em questão de horas, permitindo máxima eficiência operacional”, disse Jassie Naor, COO da GrandView Aviation.

Embraer assina acordo para produção de primeiro Phenom 300 aeromédico para GrandView Aviation. Foto: Divulgação.

O Phenom 300MED é uma solução exclusiva de transporte aeromédico (MEDEVAC) para a série de jatos Phenom 300 e está disponível por meio de um STC desenvolvido e certificado pela Embraer e a umlaut, utilizando equipamentos da Aerolite. A solução MEDEVAC, que também está disponível para aviões novos, é instalada exclusivamente pela rede de Serviços e Suporte da Embraer.

Com altitude de cabine de 6.600 pés, passageiros e tripulação desfrutam de mais oxigênio na cabine. Esse recurso equivale a uma experiência de voo mais saudável, essencial para a equipe médica e para o atendimento ao paciente.

Outro diferencial do Phenom 300MED é a integração do kit aeromédico da Aerolite. A empresa é líder global em projeto, engenharia, produção e instalação de interiores de transporte aeromédico, com mais de 500 interiores do tipo entregues.

Recentemente, a Embraer anunciou a entrega da 600ª aeronave da série Phenom 300, que entrou no mercado em dezembro de 2009. Desde então, a série acumula mais de 1,2 milhão de horas de voo e está em operação em mais de 35 países.

Embraer assina acordo para produção de primeiro Phenom 300 aeromédico para GrandView Aviation. Foto: Divulgação.

Embraer anuncia o jato Phenom 300MED como solução para o serviço de transporte aeromédico

Brasil – A Embraer anunciou na terça-feira (04), o Phenom 300MED como solução de transporte aeromédico (MEDEVAC) exclusiva para aeronaves da série Phenom 300, disponível também para modificações de jatos em operação, por meio de uma parceria com a umlaut e a Aerolite.

A Embraer e a umlaut estão desenvolvendo em conjunto um novo certificado suplementar de tipo (CTS) utilizando equipamentos aeromédicos da Aerolite. O Phenom 300MED contará com uma ou duas macas, além da capacidade de transportar uma incubadora e equipamentos médicos adicionais, bem como acabamentos de nível hospitalar.

Sendo uma solução criada especificamente para o transporte aeromédico, o jato leve foi projetado para ser rápido e facilmente configurado a fim de atender às diversas necessidades dos profissionais de saúde e dos pacientes.

“Dada a atual crise da saúde, temos orgulho de trabalhar com dois parceiros especialistas em soluções de transporte aeromédico mundialmente reconhecidos. Estamos prontos para imediatamente começar a receber pedidos para esta solução única de ambulâncias aéreas, disse Michael Amalfitano, Presidente & CEO da Embraer Aviação Executiva.”

Outra grande diferença do Phenom 300MED é a integração do equipamento médico da Aerolite. A empresa é líder global no que diz respeito a projeto, engenharia, produção e instalação de interiores de transporte aeromédico. Com mais de 500 interiores do tipo entregues, a empresa oferece a combinação ideal de equipamentos para a missão.

Mais de 550 aeronaves da série Phenom 300 foram entregues desde que entraram no mercado, em dezembro de 2009, acumulando mais de um milhão de horas de voo. De acordo com a previsão da publicação VREF, a série Phenom 300 deverá manter um dos mais altos valores residuais dentre as aeronaves executivas com até 15 anos.

Embraer colabora em tecnologias e soluções para combater o COVID-19

São Paulo – A Embraer divulgou que está se unindo a empresas e centros de pesquisas no País para colaborar com tecnologias que possam aumentar a disponibilidade de equipamentos e soluções para o combate à COVID-19 no Brasil.

As ações, desenvolvidas em conjunto com a cadeia de fornecedores da Embraer, englobam a fabricação de peças para a indústria de ventiladores e respiradores, a substituição de componentes importados para ventiladores, o desenvolvimento de sistemas de filtros de alta eficiência para transformação de leitos regulares em tratamento intensivo, e estudos para o desenvolvimento de respiradores simples, robustos e portáteis visando a rápida implementação e disponibilidade.

Embraer anuncia parcerias para desenvolvimento de tecnologias no combate ao COVID-19. Foto: Embraer.

Em nota, a empresa explica que um grupo de trabalho já tem conduzido iniciativas em apoio a uma fábrica nacional de respiradores, com previsão de início de produção de peças a partir da próxima semana, em atendimento ao aumento emergencial da demanda por esses equipamentos. “A empresa, em cooperação com os parceiros, já concluiu as análises técnicas e de capacidade produtiva para o atendimento das necessidades identificadas”.

Em parceria com o hospital Albert Einstein, a Embraer está propondo também o fornecimento de apoio técnico para o desenvolvimento de sistemas de exaustão para controle biológico, que pode converter leitos regulares em áreas de tratamento intensivo. “Por meio da tecnologia de filtros de alta eficiência de absorção de partículas de ar, já existentes nos sistemas de ar condicionados das aeronaves, o objetivo é levar esta solução para os hospitais que precisam deste tipo de solução de forma imediata”, explica a empresa.

Outra frente de trabalho está dedicada à análise de fabricação de válvulas de controle e sensores de fluxo que permitam ampliar a capacidade de produção de outra indústria nacional de respiradores, além da adaptação de um modelo de respirador para uso no combate à COVID-19.

Embraer anuncia parcerias para desenvolvimento de tecnologias no combate ao COVID-19. Foto: Embraer.

Portugal aprovou compra de cinco KC-390 para operações SAR, transporte e combate a incêndio florestal

Portugal – O Conselho de Ministros de Portugal aprovou a compra de cinco aviõe KC-390 fabricados pela Embraer. A decisão foi publicada no site oficial do governo do país europeu nesta quinta-feira (11).

O Conselho de Ministros lusitano também aprovou a contratação dos serviços de sustentação logística das aeronaves e do simulador de voo e a aquisição dos equipamentos de guerra eletrônica.

De acordo com o comunicado publicado no site, “a aquisição das aeronaves KC-390 e de um simulador de voo, e respetiva sustentação logística, com as configurações e especificações técnicas, operacionais e logísticas definidas pela Força Aérea, permitirá reforçar as atuais capacidades de transporte aéreo, de busca e salvamento, evacuações aeromédicas e apoio a cidadãos nacionais, especialmente entre o Continente e os Arquipélagos, incluindo-se, também, as capacidades adicionais de reabastecimento em voo e de combate a incêndios florestais, o que possibilita que Portugal disponha de aeronaves com funções de duplo uso (civil e militar), que respondem a necessidades permanentes do país.”

O texto ainda ressalta que “as características da aeronave KC-390 estabelecem um novo padrão para o transporte militar estratégico, até aqui apenas possível de assegurar com aeronaves quadrimotores, de superiores dimensões e capacidades, constituindo-se assim, nesta classe, como a solução que satisfaz integralmente os requisitos definidos pelo Estado Português, bem como os exigidos para participação nas operações militares que poderão decorrer das alianças de que Portugal faz parte.”

Polícia Federal gasta R$ 26 milhões com dois aviões sem utilização

Brasília – Em meio à crise de refugiados na fronteira do Brasil com a Venezuela, da maior operação de combate à corrupção, que continua em andamento, e diante da necessidade crescente de impedir a entrada de drogas e armas pela fronteira nacional, dois jatos da Polícia Federal, que custaram caro aos cofres públicos, estão parados no hangar da corporação no aeroporto de Brasília por falta de pilotos e por problemas na renovação do contrato de manutenção.

Os aviões prefixo PR-DPF e PR-PFN, segundo o site da ANAC, estão com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida. Além disso, pelo menos dois drones que poderiam ser usados para colher imagens aéreas em operações de risco ou para patrulhar áreas grandes, como a da Amazônia, estão fora de operação.

PR-DPF e PR-PFN ( Ambos estão com a IAM vencida)
PR-DPF e PR-PFN ( Ambos estão com a IAM vencida)

Os jatos são do modelo ERJ 145, fabricados pela ECC Leasing Company Limited, subsidiária da Embraer. O primeiro avião foi adquirido pela PF em 2006. Com o sucesso da compra e com relatórios apontando os benefícios da utilização da aeronave nas operações e no transporte de presos e de materiais usados nas unidades da corporação em território nacional, foi adquirida uma segunda aeronave. Em 2009, a PF passou a contar com os dois aviões. Cada unidade saiu por R$ 13 milhões.

Na ocasião, com o objetivo de resolver o problema da ausência de pessoal para operar os aviões, a PF tentou firmar uma parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) para o compartilhamento de pilotos.

Mas as negociações não avançaram, pois, de acordo com informações obtidas pelo Correio, a legislação atual determina que os aviões sejam conduzidos por profissionais da corporação ou subordinados ao Departamento de Polícia Federal (DPF), o que não é o caso da FAB. O modelo ERJ 145 tem capacidade para transportar 50 passageiros e pode percorrer distâncias de até 3.500 quilômetros, consideradas longas na aviação.

image (3)No momento da compra da segunda aeronave, a PF também contratou um pacote de serviços destinado àquela que já estava em uso, na intenção de renovar equipamentos e garantir mais confiabilidade na operação de ambas.

Para adquirir os jatos, a corporação apontou a necessidade de obter um “transporte aéreo flexível, rápido, seguro, com os maiores índices de disponibilidade possíveis e com facilidade de execução de serviços de manutenção”.

Quando estavam em operação, os aviões foram usados de forma intensa para transportar presos da Lava-Jato, como o ex-ministro Antônio Palocci e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. No caso de Cunha, o voo ocorreu entre Brasília e Curitiba, onde o ex-parlamentar permanece preso.

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Na ausência dos modelos com maior desempenho, a PF tem usado, por exemplo, o bimotor Beechcraft King Air. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em 7 de abril deste ano, foi transportado num monomotor turboélice, prefixo PR-AAC, considerado mais simples, que também pertence à PF.

Drones

Os modernos Vants Heron I, obtidos pela PF, usados por forças de segurança de diversos países para dinamizar as operações de combate ao tráfico de drogas e fazer mapeamento aéreo e vigilância de grandes áreas, também estão sem uso, acumulando poeira no Aeroporto de São Miguel do Iguaçu, no Paraná. Tratam-se de drones não tripulados, com tecnologia israelense.

Os equipamentos estão parados desde fevereiro de 2016. Reportagem do Correio, publicada no ano passado, revelou que o governo já gastou mais de R$ 150 milhões no projeto. Entre 2011 e 2016, os drones deveriam ter realizado 40 mil horas de voo. No entanto, a atividade foi bem menor: apenas mil horas.

Negociações

A Polícia Federal alega que está tomando medidas para resolver o problema. Em nota enviada à reportagem, a corporação informou que “já se encontram em andamento os procedimentos para contratação de empresa responsável pela manutenção das aeronaves, havendo uma expectativa de que possam estar disponíveis para voo já nos próximos 60 dias”.

Ainda de acordo com a instituição, existe um acordo operacional celebrado entre a PF e a FAB, não somente para a formação de pilotos, mas também para utilização de tripulação conjunta entre as forças, caso necessário, “em modelo que atende plenamente às necessidades do órgão”.

Em relação aos drones, a PF afirmou que “encontra-se em desenvolvimento um acordo de cooperação entre Polícia Federal e a Força Aérea, que visa à operação conjunta de todos os VANTs, com a otimização dos recursos e do custeio dessa ferramenta”.

Fonte: Correio Brasiliense

Pilotos já podem baixar nos smartphones e tablets o aplicativo FPL BR para envio de planos de voo

fplbr3Atech, empresa do Grupo Embraer, desenvolveu, em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB), o aplicativo FPL BR, para a submissão das mensagens de planos de voo por meio de smartphones e tablets, oferecendo mais segurança e qualidade ao gerenciamento do tráfego aéreo.

O aplicativo é compatível com as plataformas IOS e Android e já está disponível nas lojas App Store e Google Play.

Com ele, pilotos, empresas aéreas e operadores dos serviços de informações aeronáuticas submetem de forma prática, segura e online, seus planos de voo, evitando erros ou incompatibilidade de informações e reduzindo a necessidade de correções manuais.

A solução coloca o país em um novo patamar no domínio da tecnologia de controle de tráfego aéreo. Por compatibilizar informações com demais sistemas, como o SIGMA (Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos), dados da ANAC, Infraero, informações meteorológicas, por exemplo, o aplicativo FPL BR oferece uma nova solução para o setor, em nível mundial, já que as versões existentes no mercado não contam com tal integração como a promovida pela solução da Atech.

Foto: Fábio Maciel/ DECEA
Foto: Fábio Maciel/ DECEA

De acordo com o presidente da CISCEA, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, a primeira fase do processo digital permitiu ao piloto apresentar seu plano de voo pela internet através do Portal de Serviço de Informação Aeronáutica (AISWEB).

“Com a evolução do sistema de tráfego aéreo brasileiro, é possível enviar o plano de voo pelo celular, sem a necessidade do piloto se deslocar até uma Sala de Informações Aeronáuticas (AIS). O plano de voo é processado imediatamente, gerando economia de pessoal e garantia de processo de aprovação de forma segura e eficiente”, descreve o oficial-general.

Até pouco tempo, os pilotos apresentavam os planos de voo via papel e telefone. Agora, com o uso de um smartphone ou tablet, o piloto pode elaborar o plano de voo em qualquer lugar, até mesmo durante uma viagem, na versão off-line e, assim que se conectar à internet, pode transmitir os dados. Uma mensagem aprovando o plano de voo é enviada ao piloto, caso todas as informações estejam corretas.

Foto: Fábio Maciel/ DECEA
Foto: Fábio Maciel/ DECEA

“O plano de voo qualificado é distribuído automaticamente aos órgãos de gerenciamento e controle do tráfego aéreo, tornando o FPL BR a solução mais inovadora e completa neste segmento, agregando ganhos altíssimos a todos usuários e entidades envolvidas”, explica o gerente de Programas da Atech, Carlos Eduardo Elias Ribeiro.

Além disso, o sistema foi desenvolvido para que o piloto elabore o plano de maneira rápida, já que a plataforma é intuitiva e oferece diversas facilidades, como sugestões de rotas ou mesmo clonar uma mensagem de plano de voo, permitindo que o piloto com mínimas ações encaminhe uma nova mensagem de plano de voo.

“Pensamos em uma plataforma ágil e produtiva, que demandasse o menor número de ações por parte do piloto. Além disso, o sistema reduz o risco de falhas no preenchimento dos dados, diminuindo o tempo de aprovação pelos órgãos e a liberação do plano de voo”, destaca Ribeiro.

Foto: Fábio Maciel/ DECEA
Foto: Fábio Maciel/ DECEA

Nos últimos quatro meses, juntamente com CISCEA (Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo e DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), o aplicativo passou por testes realizados por pilotos, fazendo com que a ferramenta chegasse ao mercado já com toda a robustez exigida e com as validações, atingindo elevado nível de maturidade e eficiência.

“O público-alvo do aplicativo FPL BR são os pilotos, as empresas aéreas e demais usuários do setor”, disse Ribeiro.

“O desenvolvimento do aplicativo FPL BR foi possível devido à expertise da Atech na área de gerenciamento de tráfego aéreo. A empresa atua nesse setor há mais de 20 anos e é responsável por apresentar soluções inovadoras com domínio de tal tecnologia, para garantir sempre mais segurança e agilidade nas demandas de gerenciamento e controle do tráfego aéreo”, conclui o presidente da Atech, Edson Mallaco.

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Embraer retoma em segredo negociações com AgustaWestland para fábrica em SP

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O grupo Embraer retomou, de forma sigilosa, ainda antes do final de 2014, as conversações iniciadas em 2013 com o conglomerado europeu AgustaWestland, para a instalação de uma fábrica no estado de São Paulo – que poderá ser construída em São José dos Campos (sede principal da Embraer), ou no vizinho município de Taubaté (que abriga o Comando de Aviação do Exército).

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Uma fonte do Ministério da Defesa que acompanha o desenrolar dessas negociações informou ao Poder Aéreo, com exclusividade, que os contatos haviam mesmo sido interrompidos (por incertezas derivadas de circunstâncias políticas), mas agora foram restabelecidos com foco no atendimento específico a dois segmentos de mercado: o das aeronaves para atividades off-shore (exploração marítima de petróleo) e o das aeronaves de emprego militar (no Brasil e no resto da América do Sul).

Nesse sentido, os esforços iniciais da nova sociedade no Brasil estarão concentrados na produção das aeronaves AW139, AW189 e o AW149 – este, a versão militar do 189.

Caso os entendimentos entre as partes cheguem a bom termo, a previsão é de que as obras da nova companhia possam ser iniciadas no segundo semestre de 2016.
O AW139 é uma aeronave biturbina para até 15 passageiros, classificada como uma das mais confortáveis e seguras de sua categoria. Na configuração VIP ela transporta entre quatro e oito viajantes, mais dois pilotos. Seus deslocamentos podem atingir os 310 km/h (velocidade máxima). Além disso, o aparelho tem autonomia para cobrir rotas de 1.250 km sem a necessidade de reabastecer.

O AW189 é um modelo de 8,3 toneladas, que deve ser encarado como a versão “operária” – ou mais robusta – do elegante AW139. Sua concepção deriva da experiência e das lições coletadas pela AgustaWestland no lançamento do helicóptero militar AW149. O 189 vem sendo oferecido ao mercado desde 2012, como aeronave ideal para voos de apoio a plataformas de exploração de petróleo fundeadas em alto mar. Sua velocidade de cruzeiro varia entre 270 km/h e 280 km/h, e seu alcance é de até 900 km.

O AW149 é um aparelho biturbina, multifunção, de quase nove toneladas, que transporta até 12 combatentes totalmente equipados (ou cargas externas de 2,7 tons). Apresentado em 2006, com um desempenho em voo muito próximo ao do AW139, serve para dar mobilidade a tropas expedicionárias.

Nota do site Piloto Policial:

Não podemos esquecer dos AW119 Koala, AW109 Grand New e os novos AW169, todos com grande potencial para a aviaçao de segurança pública.

Fonte: Roberto Lopes, para o Poder Aéreo

Embraer e AgustaWestland encerram negociações e é desfeito acordo

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Untitled-1A AgustaWestland e a brasileira Embraer desfizeram nesta sexta-feira (19) o acordo para a instalação de uma fábrica de helicópteros no Brasil. As razões do fim da aliança não foram esclarecidas pelas empresas.

As duas empresas haviam assinado um memorando de cooperação em janeiro deste ano para formar uma joint venture. À época, analistas interpretaram o anúncio como uma forma de a Embraer diversificar suas receitas, que são muito dependentes da aviação comercial.

A empreitada iria bater de frente com a brasileira Helibrás, controlada pela francesa Eurocopter, que atualmente detém cerca de metade do mercado de helicópteros civis. A Helibrás é até hoje a única fábrica de helicópteros do Brasil.

Essa informação foi anunciada pela Embraer através de nota de imprensa:

“São Paulo, Brasil; Cascina Costa, Itália, 19 de abril de 2013 Dando sequência ao comunicado conjunto à imprensa emitido em 21 de janeiro deste ano, relativo ao memorando de entendimentos assinado entre Embraer S.A. e AgustaWestland, companhia do grupo Finmeccanica, as empresas anunciam hoje a decisão conjunta de encerrar negociações sobre o tema sem que tenha sido alcançado acordo para o estabelecimento de uma joint-venture no Brasil”.

Fonte: IstoÉDinheiro, Por Clayton Netz e Embraer.

Duelo no Ar – A guerra entre Embraer e Helibras no mercado bilionário de helicópteros

Época Negócios – Uma antiga rixa entre dois Silva, iniciada ainda nos bancos escolares, pode, se não explicar, ao menos apimentar a histórica rivalidade entre duas grandes companhias brasileiras.

Diz a lenda que Ozires Silva e Nivaldo Alves da Silva já se estranhavam nos corredores do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) no início dos anos 60, quando ainda nem sonhavam em ser, respectivamente, o primeiro presidente da Embraer e o primeiro presidente da Helibras.

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Coincidência ou não, o fato é que ao longo dos anos as desavenças entre as duas companhias só aumentaram. Não são poucos os relatos de rasteiras mútuas, que envolvem desde tentativas de atrapalhar o andamento de contratos já fechados até pressões para que a Força Aérea Brasileira (FAB) cortasse verbas do concorrente. Dentro da Helibras, por exemplo, muita gente enxerga o dedo da Embraer no cancelamento de um dos xodós da companhia, o projeto Heliat, que deveria desembocar no primeiro helicóptero nacional, ainda na década de 90.

O tempo passou, as empresas cresceram, ficaram menos dependentes de pedidos estatais, miraram áreas diferentes e pareciam ter deixado as diferenças de lado. Os atuais CEOs, Frederico Curado e Eduardo Marson, têm bom relacionamento e existe, hoje, até uma parceria entre as duas. A Atech, do grupo Embraer, por exemplo, é fornecedora de sistemas táticos para aparelhos da Helibras.

A trégua, no entanto, pode acabar. No fim de janeiro, a Embraer anunciou a intenção de criar uma joint venture com a italiana AgustaWestland – uma das cinco grandes do mercado mundial – que deverá desembocar na construção de uma segunda fábrica de helicópteros no Brasil. A única existente hoje é justamente a da Helibras, em parceria com os franceses da Eurocopter. A guerra fria entre as empresas promete esquentar.helicoptero-02

EC725  – A aeronave, usada para transporte pesado, é a principal responsável pelo crescimento recente da Helibras, após a venda de 50 unidades ao governo.

No Radar

A manobra de Embraer e Agusta faz todo o sentido. Enquanto o mercado mundial de helicópteros patina, o Brasil aparece como uma das poucas alternativas de investimento para as fabricantes internacionais. Entre 2012 e 2016 devem ser comercializados no mundo cerca de 5 mil aparelhos. É mais do que os 4,3 mil vendidos entre 2007 e 2011 – auge da turbulência econômica –, mas ainda longe dos mais de 7 mil modelos negociados em períodos anteriores.

A América Latina, com o Brasil à frente, deve ser a região com maior aumento de participação nessas vendas. A expectativa é que, entre novos aparelhos e reposições, o país receba cerca de 600 helicópteros nos próximos quatro anos. O Brasil tem hoje a quinta maior frota global, que deverá ultrapassar a marca de 2 mil aparelhos ainda este ano. Somando aquisições, manutenção, peças, pilotos e serviços, o segmento movimenta R$ 2 bilhões por ano no país.

Esse valor tende a aumentar a taxas superiores a 20% nos próximos anos. Isso porque a aviação comercial atende a cerca de 200 cidades, enquanto há outros 4 mil destinos com demanda por transporte aéreo, segundo estimativas da Associação Brasileira de Aviação Geral. “Conforme a economia cresce, aumenta o número de helicópteros nesses locais”, diz Rodrigo Duarte, presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero.

Ter um helicóptero é um investimento de gente grande. Um modelo executivo de médio porte está na faixa de R$ 3 milhões. Somando salário do piloto, seguro e hangar, o gasto mínimo por mês é de R$ 30 mil. Com manutenção, equipamento e combustíveis, o valor dobra. “Isso sem levar em conta os meses em que o aparelho pode ficar parado enquanto espera alguma peça do exterior”, diz Jorge Bittar, diretor da Associação Brasileira de Táxis Aéreos.

helicoptero-04A129  – Mangusta  O modelo militar pode ser uma opção para substituir os problemáticos helicópteros russos usados pela Força Aérea Brasileira na Amazônia.

É daí que vem o interesse externo: ter uma fábrica no país reduz todos esses números – e resulta num mercado maior. Fabricar por aqui também permite tentar enquadrar os aparelhos nas regras do Finame, programa de financiamento do BNDES com juros menores e com prazo de pagamento maior. Hoje o único helicóptero dentro do programa é o AS350 Esquilo, produzido pela Helibras – o campeão de vendas da empresa.

A dúvida é se o mercado nacional terá demanda para dois fabricantes. “Fora os Estados Unidos, donos de metade da frota mundial, nenhum outro país tem mais de uma fábrica de helicópteros”, diz Jairo Cândido, diretor do Departamento da Indústria de Defesa da Fiesp.

Na Embraer, é claro, existe a percepção de que há espaço para a coexistência – até porque a ideia é usar a fábrica brasileira como base de exportação. Já na Helibras, essa certeza não é tão grande. Paira na cúpula da empresa certa insatisfação com o apoio informal dado pelo governo à formação do consórcio concorrente. “Existe no Planalto uma mentalidade de estabelecer a concorrência a qualquer custo, mesmo no momento em que a principal empresa está se consolidando”, diz um dos diretores da empresa.

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Cardápio ampliado

Lobbies à parte, a entrada da Embraer no segmento de helicópteros representa mais um passo em sua estratégia de diversificação. Há dois anos, a empresa decidiu não avançar sobre o mercado de aviões comerciais de grande porte, dominado por Boeing e Airbus.

Para não ficar restrita aos jatos de médio e pequeno porte, ampliou as atividades para áreas como drones não tripulados, radares, satélites, sistemas eletrônicos… E, agora, helicópteros. “É uma tendência mundial”, diz Marcos José Barbieri Ferreira, professor da Unicamp especializado na área de Defesa. “As fabricantes de aeronaves estão se tornando conglomerados aeroespaciais, atrás de fontes de receita.”

Fabricar helicópteros deveria ser algo simples para quem fez história produzindo veículos mais complexos. Não é. Há uma série de diferenças nos dois processos, algo que não será assimilado da noite para o dia. Por outro lado, lembra o consultor aeronáutico Fernando Arbache, “a Embraer já possui muita experiência com componentes, aerodinâmica e túnel de vento. Ela não vai começar do zero”. Uma das alternativas da empresa é repetir, com os helicópteros, o que vem sendo feito no KC390 (projeto de avião de transporte de grande porte): agrupar componentes e integrar sistemas, deixando, num primeiro momento, a fabricação de itens como radares e rádios para um parceiro internacional. Com o tempo, a Embraer também assumiria a produção destas partes. “Temos décadas de experiência em absorver tecnologia aeronáutica”, afirma um executivo ligado à companhia.

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Agusta Westland AW109  É a principal aposta da parceria entre Embraer e Agusta para o mercado civil e para equipar as polícias militares.

A dificuldade da Embraer é mais política e institucional do que técnica. Poucos dias após o anúncio do acordo com a AgustaWestland, a companhia italiana viu-se no centro de um megaescândalo de corrupção. Pertencente ao grupo Finmeccanica – segundo maior conglomerado industrial do país, atrás apenas da Fiat –, a empresa foi acusada de criar um esquema de suborno para vencer uma concorrência de US$ 670 milhões na Índia. O controlador da empresa foi parar na cadeia e o presidente executivo colocado em prisão domiciliar.

O imbróglio virou motivo de constrangimento na empresa brasileira. A Embraer espera o desenrolar do caso antes de anunciar qualquer avanço na fusão com os italianos. “Tudo tem de ser esclarecido para que essa parceria possa sair do papel”, diz o executivo. Enquanto aguarda o desfecho da novela italiana, a empresa segue estudando o mercado. Neste momento, avalia quais modelos poderiam ser produzido por aqui. No segmento civil, há o AW109, mais leve, para transporte executivo e por forças policiais, e o AW139, mais pesado, voltado para o mercado de óleo e gás, menina dos olhos dos fabricantes por conta do pré-sal.

Na área militar, uma das possibilidades é realizar o sonho dos comandantes da Aeronáutica: produzir um helicóptero nacional de ataque. Hoje são usados os modelos russos Mil Mi35, comprados em 2008 e cuja experiência de uso não tem sido boa. Softwares ineficientes, sistema elétrico incompatível, manuais em cirílico, manutenção complicada, tudo isso faz com que a frota passe mais tempo na oficina do que no céu de Porto Velho, onde estão baseados para ações na Amazônia. A partir da parceria com os italianos, a Embraer acredita ser possível trocar os aviões russos pelo A129 Mangusta, uma versão modesta do modelo americano Apache, que pode se enquadrar no orçamento da FAB se for fabricado no país.

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Estratégia de defesa

“Quem entrar no mercado vai ter de passar por todo o processo de aprendizado que já superamos”, diz Marson, CEO da Helibras. Foram 35 anos de uma história cheia de altos e baixos. Nos difíceis tempos de crise econômica dos anos 80, a empresa chegou a produzir apenas um aparelho por ano. Quase fechou as portas. Hoje, a capacidade anual, de 36 helicópteros Esquilo, mal atende à demanda. Em seu cardápio estão os modelos Super Puma e Pantera, para o segmento militar, e o modelo leve Esquilo, para a aviação executiva. O grande salto aconteceu em 2008, com a assinatura de um contrato de R$ 5,2 bilhões para o fornecimento de 50 helicópteros EC725 – capazes de transportar 11 toneladas e até 30 passageiros – para as Forças Armadas e a Presidência da República.

O contrato gerou uma revolução na Helibras. A empresa investiu R$ 420 milhões na ampliação da fábrica, que mais do que dobrou de tamanho – afinal, metade dos componentes tem de ser feita no Brasil até 2017. Quando os novos prédios foram inaugurados, no fim de 2012, os funcionários se dividiram. Quem foi trabalhar nas instalações modernas, aprovou. Difícil foi consolar os que ficaram nos prédios antigos. Não demorou muito para que os edifícios fossem apelidados de Dubai e Mumbai, respectivamente. Agora, a empresa está reformando Mumbai.

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Esquilo –  Trata-se de um campeão de vendas da Helibras. Desde que o modelo começou a ser fabricado no Brasil, nos anos 80, foram vendidas 500 unidades.

O salto, entretanto, não ficou limitado à parte física. A empresa recebeu da Eurocopter a capacitação máxima em engenharia, igualando-a às principais unidades do grupo na França, Alemanha e Espanha. O número de engenheiros saltou de nove para 70 e o de funcionários mais que triplicou, saindo de 250 para 870 – até o fim do ano, deve bater na casa dos mil.

O faturamento não cresceu no mesmo ritmo: passou de R$ 200 milhões para cerca de R$ 300 milhões. Marson considera os números normais. “Estamos no pico de investimento e no mínimo de faturamento do contrato, como era previsto”, diz. “A partir de agora, as curvas vão se inverter.” A expectativa é chegar a R$ 1 bilhão de receita até 2020.

Essas mudanças são o suficiente para enfrentar um rival como a Embraer? Marson acredita que sim e diz ter munição extra no bolso. A de maior calibre é o projeto de um helicóptero 100% nacional para atender o mercado mundial. Segundo ele, o martelo sobre o modelo – se terá uma ou duas turbinas, leve ou médio, militar ou civil – será batido no fim do ano.

A partir de 2014, o projeto terá uma equipe exclusiva de engenheiros e ganhará espaço nas prioridades do grupo. Ainda assim, serão pelo menos dez anos até a primeira máquina sair da linha de montagem. No curto prazo, a estratégia é reforçar a rentável atividade de manutenção e ampliar o mercado para o EC725, após a entrega das 50 unidades ao governo. A empresa vê espaço para pelo menos mais 100 unidades, especialmente na versão civil, o EC225.

A ambição é usar o aparelho no mesmo segmento visado pela Embraer, o de óleo e gás, no Brasil e em países como Angola e Venezuela. Será, então, o capítulo internacional do histórico duelo.

helicoptero-07Fonte: Época Negócios. Por Marcelo Cabral (texto).
Fotos: Filipe Redondo.

Embraer se associa a Avibrás para atuar no mercado brasileiro de VANT

A Embraer Defesa e Segurança e sua associada AEL Sistemas S.A., subsidiária da empresa israelense Elbit Systems Ltd., anunciam a entrada da Avibras Divisão Aérea e Naval S.A. no capital social da Harpia Sistemas S.A., a fim de desenvolver de forma conjunta o mercado de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) no Brasil. Deste modo, a Avibras passará a deter uma participação de 9% das ações da empresa enquanto a AEL Sistemas responde por 40% da composição acionária. A Embraer Defesa e Segurança permanece como acionista majoritária, com 51% das ações.

VANT Falcão - Avibrás

Pelo acordo firmado entre as três empresas, a Harpia também passará a contar com o projeto Falcão em sua linha de produtos, o que reforça o conteúdo nacional da parceria. O Falcão está sendo desenvolvido pela Avibras para uso das Forças Armadas brasileiras e será capaz de realizar missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio à direção de tiro, avaliação de danos, vigilância terrestre e marítima.

“A entrada da Avibras aumenta a participação nacional na Harpia Sistemas, que passa a cumprir todos os requisitos de uma Empresa Estratégica de Defesa, de acordo com a lei 12.598”, disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança e Presidente do Conselho de Administração da Harpia. “Além disso, a Harpia contará com a competência técnica da Avibras”.

“A sinergia das competências técnicas e industriais das três associadas da Harpia, somada ao legado de alto conteúdo tecnológico nacional do Projeto Falcão, resultarão em uma solução de ARP de alta competitividade no Brasil e no Exterior”, disse Sami Hassuani, presidente da Avibras.

“A Avibras traz para a empresa o melhor do know-how que foi desenvolvido de forma autônoma no Brasil em aeronaves não tripuladas fazendo da Harpia, que já contava com as extensas capacidades da Embraer e da AEL, uma empresa que agrega todos os elementos necessários para o desenvolvimento no Brasil, com sucesso, de ARPs de última geração que atenderão às necessidades do nosso País”, disse Shlomo Erez, Presidente da AEL Sistemas S.A.

Sobre a Avibras
Fundada em 1961, a Avibras é uma empresa 100% nacional, especializada em engenharia, que projeta, desenvolve e fabrica produtos para os mercados de defesa e civil. Sua ampla linha de produtos de defesa inclui sistemas de foguetes de artilharia, mísseis autônomos e guiados, sistemas de defesa antiaérea, sistemas de armamento para aeronaves, veículos militares blindados, aeronaves remotamente pilotadas, viaturas de comando e controle e integração de sistemas complexos.

Sobre a AEL Sistemas
A AEL Sistemas (www.ael.com.br) é uma empresa brasileira com sede em Porto Alegre. Há mais de duas décadas, dedica-se ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos, militares e civis, para aplicações em veículos aéreos, marítimos e terrestres, tripulados e não tripulados. Em 2001 a AEL Sistemas tornou-se uma subsidiária da Elbit Systems Ltd., a maior empresa fabricante de produtos de defesa de Israel cuja propriedade não é do governo israelense, e em 2011 a Embraer Defesa e Segurança adquiriu 25% de participação acionária na AEL Sistemas.

Sobre a Embraer Defesa e Segurança
Com mais de 40 anos de experiência no fornecimento de plataformas e sistemas superiores para Forças Armadas de todo o mundo, a Embraer Defesa e Segurança tem presença crescente no mercado global e cumpre papel estratégico no sistema de defesa do Brasil. O portfólio da Embraer Defesa e Segurança inclui aviões militares, tecnologias de radar de última geração, veículos aéreos não tripulados (VANT) e sistemas avançados de informação e comunicação, como as aplicações de Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (C4ISR). Os aviões e as soluções militares da Embraer estão presentes em mais de 50 forças armadas de 48 países

Fonte: Embraer

Embraer e Helibras: jogo de xadrez no mercado de helicópteros brasileiro

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EmbraerApesar de ser o quarto anúncio recente de que um fabricante de helicóptero irá abrir uma linha de produção no Brasil, não há como negar que o anúncio da “joint venture” Embraer/AgustaWestland no mercado de helicópteros é um movimento de peso no tabuleiro. Veja a repercussão na notícia pela análise de mercado da Embraer (jornal Valor Econômico) e da Helibrás (jornal Brasil Econômico).

 


 

Embraer amplia atuação para reduzir risco

A criação de uma joint venture entre a Embraer e a companhia de helicópteros AgustaWestland, controlada pelo grupo italiano Finmceccanica, anunciada recentemente, é mais uma demonstração do plano estratégico de diversificação de atividades da fabricante brasileira.

O acordo entre a fabricante brasileira e a AgustaWestland, segundo informou a Embraer, pode levar à produção dos helicópteros da marca italiana no país, tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina.

Segundo uma fonte ouvida pelo Valor, um dos focos da nova empresa são os mercados militar e de segurança pública, hoje dominado pela Helibras, fabricante de helicópteros no Brasil e controlada pelo grupo francês Eurocopter.

Entre os negócios que chamam a atenção dos fabricantes de helicópteros atualmente é a concorrência da Marinha brasileira, que prevê a aquisição de 24 helicópteros multimissão para substituir a sua frota de Esquilo até 2015. Segundo o Valor apurou, a Marinha já enviou os pedidos de proposta para as empresas interessadas.

Há 35 anos no Brasil, a Helibras detém a liderança em todos os mercados onde atua, sendo 80% no segmento de segurança pública, 66% no militar e 48% no mercado civil. O presidente da empresa, Eduardo Marson, disse que não teme a concorrência, pois não é fácil chegar ao estágio em que se encontra a Helibras hoje, com mais de 700 helicópteros produzidos no Brasil, inclusive com alto valor agregado, como o modelo EC 725, que está sendo fornecido para as Forças Armadas.

“Competição é competição, mas esperamos que as regras sejam válidas para todos. O valor agregado dos nossos helicópteros é medido pelo BNDES “, afirmou Marson, referindo-se ao projeto de nacionalização do 725.

A decisão da Embraer de entrar no mercado de helicópteros, segundo o executivo, não afeta os planos da Helibras de continuar investindo no Brasil e muito menos de prosseguir com o projeto de um centro de engenharia que vai permitir ao país projetar um helicóptero nos próximos seis anos.

A Helibras investiu R$ 420 milhões na construção de uma nova fábrica em Itajubá (MG) para atender à produção de helicópteros para as Forças Armadas Brasileiras e também para a modernização da frota de helicópteros do Exército. O número de funcionários será multiplicado por quatro e em 2015 chegará a mil.

Questionada sobre a escolha da AgustaWestland para fazer uma parceria na área de helicópteros, a Embraer informou que “está sempre avaliando oportunidades na indústria aeronáutica que incluam também a transferência de tecnologia, e entende que há oportunidades no Brasil e na América Latina para os produtos AW”.

A empresa comentou ainda que considera a AgustaWestland uma parceira confiável, com uma série moderna e abrangente de produtos, tecnologia e soluções para atender às diversas exigências de toda a região.


 

Helibras já reage ao anúncio da Embraer de fabricar helicópteros

A possibilidade de a Embraer tornar-se fabricante de helicópteros brasileira pode ser uma pulga atrás da orelha, mas não afeta os planos da Helibras — até agora a única indústria da América Latina nesse mercado — de manter sua estratégia de conseguir projetar o primeiro helicóptero no Brasil e comemorar 35 anos de atuação no país com grande expectativa de crescimento de produção e de novas contratações.

“Nós já fabricamos 700 helicópteros e temos desenvolvido tecnologia para ampliar cada vez mais a participação do produto nacional em nossas aeronaves. Não se consegue isso de uma hora para outra”, comemora Eduardo Marson Ferreira, presidente da Helibras, em entrevista exclusiva ao BRASIL ECONÔMICO.

Caso seja consolidado, o acordo da Embraer com a Agusta traz para dentro do Brasil uma concorrência global, já que as quatro maiores fabricantes mundiais de helicópteros são justamente a franco-alemã Eurocopter (dona de 75% da Helibras), a italiana Agusta, a Sikorsky (EUA) e a Bell (EUA). “Acho que seria o caso de perguntarmos: qual outro país tem duas fabricantes de helicópteros em um mesmo local?”, questiona Marson, ponderando que um cenário assim deve trazer aumento de concorrência por mão-de-obra, fornecedores e tecnologia — e não apenas de produção e venda —, algo que, até então, só tem sido viável no mercado americano, o maior do mundo, especialmente na área militar.

Considerando a alta expectativa de crescimento da demanda brasileira, alguns especialistas acreditam que haja espaço para esse tipo de concorrência, caso ela realmente se concretize. Não é a primeira vez que a Agusta sugere investir em uma linha de fabricação brasileira, mas só agora passa a contar com uma parceria de peso como esta da Embraer.

No entender do presidente da Helibras, contudo, talvez seja preciso olhar com mais atenção o comunicado distribuído pela fabricante brasileira de aviões. “O texto fala especialmente em um acordo de marketing. Penso que essa seria a prioridade da parceria”, diz.

Com uma nova fábrica inaugurada em Itajubá (MG) em outubro — que envolveu o investimento de US$ 430 milhões —, a Helibras começa a cumprir um grande acordo para fornecer 50 aeronaves para as Forças Armadas Brasileiras. A previsão de Marson é de que, a partir do ano que vem, grande parte dessa encomenda seja entregue, num processo que deve terminar em 2017. Por enquanto, ele conta, já saíram da fábrica cinco helicópteros.

Foi justamente a criação da Estratégia Nacional de Defesa pelo governo brasileiro, em 2008, um dos principais fatores que impulsionaram a parceria entre a Helibras e a Eurocopter. Atualmente, 11% do valor agregado nos modelos entregues às Forças Armadas são nacionais, ou seja, composto por peças e componentes fabricados por indústrias brasileiras. Mas, até 2017, as aeronaves militares estarão sendo entregues com 50% de índice de nacionalização, segundo Marson.

A Helibras também produz um dos modelos de maior comercialização, o Esquilo, hoje com 48% de peças e componentes brasileiros. “Na versão policial do Esquilo já alcançamos mais de 50% de nacionalização”, diz. Todo esse crescimento já permitiu que a empresa ampliasse de 260 para 750 o número de seus funcionários. Até o ano que vem, eles devem somar 950.


Fonte: Valor Econômico (via clipping Exército) e Brasil Econômico

Embraer e AgustaWestland: esforços conjuntos na América Latina

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A Embraer S.A. e a AgustaWestland, empresa controlada pela italiana Finmeccanica, anunciaram hoje a assinatura de um memorando de entendimentos (MoU) visando a criação de uma joint-venture no Brasil. O acordo pode levar à produção dos helicópteros AgustaWestland no país, direcionados tanto para o mercado comercial quanto militar no Brasil e na América Latina.

Embraer faz acordo para entrar na produção de helicópteros. Foto: modelo AW169 na versão policial

“Este é um passo importante para a Embraer, em continuidade à expansão dos nossos negócios”, disse Frederico Fleury Curado, Diretor-Presidente da Embraer. “Estamos certos de que a combinação de habilidades e competências da Embraer e da AgustaWestland gerará valor para os clientes da região.”

“Estamos satisfeitos com a assinatura deste memorando de entendimentos com a Embraer e esperamos trabalhar em conjunto para estabelecer uma joint-venture no Brasil voltada à fabricação e comercialização de helicópteros”, disse Bruno Spagnolini, CEO da AgustaWestland. “O Brasil é um importante mercado para a AgustaWestland e acreditamos que ter uma presença industrial neste país ajudará nosso negócio a prosperar ainda mais em um dos mercados de maior crescimento do mundo.”

Estudos preliminares realizados pelas duas companhias mostram um grande potencial de mercado para helicópteros bimotores, de capacidade média, especialmente para atender as demandas apresentadas pelo mercado de óleo e gás. Outros setores-chave, tais como transporte executivo e o segmento militar, também mostram um potencial promissor. Os parceiros visam a estabelecer a joint-venture em poucos meses, tão logo seja alcançado o acordo final e obtidas as aprovações necessárias.

Fonte: EMBRAER

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