Em parceria com a Embaixada Americana, o Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro realizou entre os dias 09 e 13 de julho intercâmbio com o 160th SOAR (Special Operations Aviation Regiment), conhecido como Regimento de Aviação de Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos.
O encontro aconteceu na sede do Grupamento, onde pilotos de helicóptero do GAM, Força Aérea Brasileira e SAER da Polícia Civil receberam capacitação teórica para o uso de NVG (Night Vision Goggles) – Óculos de Visão Noturna.
“Esse treinamento contribuirá para o aprimoramento da capacidade operacional em auxílio às demandas aéreas de Segurança Pública no Rio de Janeiro”, comentou a Cel PM Clarisse, comandante do GAM, durante o treinamento.
Pilotos da Polícia do Rio de Janeiro e FAB recebem capacitação teórica sobre óculos de visão noturna
Pilotos da Polícia do Rio de Janeiro e FAB recebem capacitação teórica sobre óculos de visão noturna
Pilotos da Polícia do Rio de Janeiro e FAB recebem capacitação teórica sobre óculos de visão noturna
Pilotos da Polícia do Rio de Janeiro e FAB recebem capacitação teórica sobre óculos de visão noturna
LUIZ SÉRGIO ALVES
Capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro
Grupamento Aeromóvel (GAM) da PMERJ
A Segurança da Aviação tem evoluído de forma extraordinária, visando garantir a continuidade das operações aéreas e a manutenção em níveis aceitáveis de desempenho. Autoridades aeronáuticas mantêm suas atividades constantes como a atualização de regulamentos e a fiscalização da atividade aérea cujas ferramentas de gerenciamento estão cada vez mais consagradas, ampliando a prevenção de acidentes e permitindo um monitoramento das operações cada vez mais sólido e eficaz.
Nesse contexto, as organizações aéreas de Segurança Pública desempenham um papel de extrema relevância dentro da atividade aérea, ainda abrangidos pelo regulamento geral para Aviação Civil – RBHA 91 em sua subparte k, são responsáveis por cerca de menos de 2% das ocorrências aeronáuticas anualmente no território brasileiro, conforme dados do CENIPA.
Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Foto: Guto Maia.
A atividade aérea de segurança pública, realizada diuturnamente pelos órgãos da Aviação de Estado é repleta de desafios e riscos, como o sobrevoo a baixa altura, uma concessão na norma específica para atender às características próprias do voo policial e exatamente essas características de conveniência e finalidade do voo policial que pretendemos destacar.
Como profissionais da aviação e sobretudo, agentes da Lei, conhecemos profundamente a legislação aeronáutica e todas as suas possibilidades. Como servidores públicos e militares estaduais encarregados de fazer cumprir a Lei, em detrimento das necessidades operativas, em algumas ocasiões, como parte da missão de polícia e bombeiro, precisamos estar em locais onde ninguém gostaria de estar, isto é, sobrevoar locais críticos, onde se faz necessária a intervenção do Estado, representado ali pelos seus órgãos de segurança.
Desta forma, valemo-nos das prerrogativas dispostas na legislação para pousar em locais não homologados e não preparados, com riscos de colisão com obstáculos; realizar sobrevoo abaixo dos mínimos para as operações aéreas, dentre outras. Tais características potencializam o risco assumido e por isso, requerem um gerenciamento da segurança mais profundo e consistente.
Gerenciamento da Segurança Operacional
Envolve uma gama de atividades fundamentalmente ligadas ao planejamento e monitoramento, se possível em tempo real, das condições de operação. Contudo, os conceitos de segurança operacional, de nada servem, se partindo do topo da organização em direção aos níveis de execução, não forem compreendidos.
O gestor de segurança depende da comunhão de fatores atrelados que podem, ou não, contribuir para a manutenção dos níveis aceitáveis de desempenho em segurança operacional, e um desses fatores, talvez o primordial seja a mensagem implícita que é passada diariamente diante das nossas atividades.
Quando realizamos um sobrevoo arriscando a segurança da tripulação sem necessidade, apenas por crer, que a missão policial já é mesmo arriscada e nada pode ser feito para mudar esse paradigma, estamos transmitindo uma mensagem clara de que a organização nem sempre estará alinhada à sua própria filosofia de segurança, ou seja, que ocasionalmente podemos expor a tripulação a risco em detrimento da missão.
O problema é que cada pessoa tem seus próprios conceitos sobre riscos e limites e esse ruído na comunicação cria uma lacuna perigosa para a atividade aérea.
Risco Assumido
Quando um piloto profissional de fórmula 1 compete esportivamente, extraindo de seu equipamento o máximo possível de rendimento, ele tem um objetivo claro e definido, ganhar a corrida.
Nesse processo há também um risco envolvido, o de sofrer um acidente e se lesionar severamente, até mesmo com risco da própria vida. Esse profissional assume o risco, porém, esse risco está repleto de itens mitigadores, como: regulamento para ultrapassagens; equipamentos de proteção de última geração; monitoramento em tempo real dos principais sistemas do veículo; suporte médico com atendimento no local.
Ou seja, no final das contas, computando todo o histórico de acidentes e traçando um comparativo com as ferramentas tecnológicas utilizadas na competição, ele avalia que pode assumir com segurança a responsabilidade/risco de competir em um veículo a velocidades extremas.
Da mesma forma, qualquer passageiro de transporte aéreo regular, sabe que por diversos fatores, as aeronaves podem se acidentar, mas embarca para sua viagem de férias sem pestanejar.
Tal fato se deve ao ínfimo número de acidentes deste setor da aviação em comparação com o número de viagens realizadas. No caso das operações aéreas de segurança pública, cabe ao gestor mensurar o risco assumido para a consecução daquela missão.
E em alguns casos, chegaremos a conclusão que o risco associado àquela missão extrapola nossa capacidade operacional ou até mesmo diverge da finalidade do voo policial, portanto, um risco que não devemos assumir.
Acidente Sistêmico
A finalidade da Segurança Operacional é estimular o desenvolvimento e a manutenção das operações aéreas com segurança, e para isso utilizamos as ferramentas disponíveis para o gerenciamento da segurança.
Quando gerenciamos os riscos durante o planejamento de uma missão, contamos com as barreiras clássicas para evitar uma ocorrência aeronáutica, assim definidas por Hollnagel, E. (2004) como: “Equipamentos, construções, ou regras que são colocadas para interromper o desenvolvimento de um acidente”.
Quando falamos em desenvolvimento, é importante destacar que nos referimos a um processo contínuo e progressivo que se encontra em curso, e para tanto, precisamos considerar todos os possíveis fatores contribuintes.
Observando o modelo de acidente sistêmico, compreendemos que uma ocorrência aeronáutica pode emergir de qualquer um dos diversos processos rotineiros em curso em nossa organização, cujas barreiras tenham sido desprezadas.
Em uma análise superficial, uma organização aérea que cumpre os regulamentos; realiza seus treinamentos periódicos e utiliza modernos equipamentos aeronáuticos, que por si só, já são repletos de tecnologia embarcada, a princípio está atendendo todos os requisitos previstos conhecidos da doutrina de Safety.
Contudo, em uma análise mais profunda, dada a natureza da missão e as condições de risco do contexto operacional do voo policial, se por um lado, como dito, o simples cumprimento de regulamentos, treinamentos e uso de tecnologia, já atende os requisitos formais, por outro é preciso entender que um número cada vez maior de processos em curso, irá ampliar a possibilidade de eventos não desejados.
Níveis de Segurança
Tal como a teoria de hierarquia das necessidades de Maslow, onde na base da pirâmide encontram-se as prioridades básicas do ser humano, na aviação, a segurança pode também ser escalonada em níveis de prioridades, começando pela base, onde devem ser atendidos requisitos mínimos para seu desenvolvimento seguro, como: Cumprimento dos regulamentos; equipamentos adequados para as missões propostas; EPI’s em quantidade suficiente e espaço físico adequado a demanda operacional.
Satisfeito esse patamar de necessidades, temos os requisitos intermediários como qualificação para a missão, onde faz-se necessário que as tripulações estejam preparadas para executar aquele tipo de missão, já tendo realizado treinamentos específicos e possuindo larga experiência decorrente de outras missões em cenários semelhantes.
E por último, no nível mais elevado dessa escala, avaliar se o risco assumido está dentro do escopo de atuação da unidade, cabendo ao gestor avaliar se aquela missão, porventura não excede ou diverge da finalidade precípua da atividade aérea de Segurança Pública, cabendo mensurar se o risco a ser assumido para o cumprimento da tarefa realmente justifica o custo que será pago no caso de um insucesso, ou mesmo de um evento não desejado.
Conclusão
Sabemos que a atividade de gerenciamento da segurança operacional é um trabalho silencioso e constante de paciência e esmero, onde dificilmente conseguimos apontar qual medida implementada foi determinante para evitar uma ocorrência aeronáutica, porém, quando um evento indesejado acontece, é certo que nosso sistema de gerenciamento tem falhas, ou até mesmo uma grande janela de oportunidades.
Nesse aspecto, citamos as palavras do General George Smith Patton, Comandante do terceiro exército americano na segunda guerra mundial – “Um bom plano implementado hoje é melhor do que um plano perfeito implementado amanhã”, em suma, um plano razoável e exequível, implementado em tempo hábil pode salvar vidas, sendo mais eficaz que um plano perfeito que talvez nunca seja implementado.
O próximo acidente aéreo em nossa organização já está em curso, cabendo apenas protelá-lo o máximo possível em busca da utopia do acidente zero.
Tal assertiva, deve ser assumida como a busca contínua pela segurança em nossas operações aéreas, impedindo que nossa janela de oportunidades permaneça aberta e vulnerável ao acidente aeronáutico.
Referências:
ICAO. Manual de Gerenciamento da Segurança. Anexo 19. 3. ed. Montreal, 2013. Disponível em: http://www.icao.int/safety/SafetyManagement/Pages/Annex-19,-1st-Edition—Executive-summary.aspx> Acesso em 24 Out 2016.
BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Panorama estatístico da Aviação Brasileira. Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/Anexos/panorama_2016.pdf > Acesso em 24 Out 2016.
HOLLNAGEL, Erick. 2004, Barriers and Accident Prevention.
Publicação autorizada pelo autor. Originalmente publicado na revista O Águia.
Foto: Guto Maia - Concurso de Fotografia Piloto Policial 2013.
Rio de Janeiro – Durante patrulhamento no Arco Metropolitano, na manhã de terça-feira (21/03), em apoio à Operação Mercadoria Legal, a tripulação do helicóptero Fênix 08 do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar realizou prisão de marginal e impediu roubo de carga.
O Arco Metropolitano foi construído para desafogar vias expressas de entrada e saída do Rio de Janeiro, como a Ponte Rio-Niterói, a Avenida Brasil, linhas Vermelha e Amarela e as rodovias Washington Luís e Dutra.
A equipe do helicóptero teve sua atenção voltada para vários caminhões parados na pista e mais a frente observou uma picape Amarok com as portas abertas no meio da pista e pelo menos 04 marginais armados.
Ao avistarem a aeronave iniciaram intensa troca de tiros. Houve revide à injusta agressão pelos profissionais do GAM. A ocorrência e o preso (após ser socorrido) foram encaminhados para a Cidade da Polícia.
A ação policial resultou na prisão de um marginal, um fuzil AR15 Cal 7.62, um colete com proteção balística, 360 pinos de cocaína, um veículo Amarok branco e uma carga de bijuterias.
Rio de Janeiro – O Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar comemorou ontem (21) seu 15° aniversário de criação. O GAM foi criando em 21 de março de 2002 e tem como missão operar exclusivamente na atividade aérea, além de fazer parte do Comando de Operações Especiais (COE) atuando junto ao BPCHOQUE, Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e Batalhão de Ações com Cães (BAC).
O Grupamento vem ministrando treinamentos e cursos para o público interno (PMERJ) e externo (PF, PRF, Polícias e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil e COTER). Dentro da estrutura física do GAM funciona ainda a Escola de Aviação Civil da Polícia Militar (EsAv).
No início de março profissionais do GAM ministraram instrução no Estágio de Aplicações Táticas realizado pelo Comando de Operações Especiais. O estágio teve a participação de cadetes da Academia de Polícia Militar D. João VI e de alunos do Centro de Aperfeiçoamento de Praças da PM do Rio.
GAM ministrando instrução no Estágio de Aplicações Táticas da PM.
Mais de 180 pilotos de todo Brasil já foram formados em diversos cursos ministrados pelo Grupamento. O GAM conta com uma frota de 07 helicópteros, sendo 04 esquilos AS350, 01 Bell Huey II (blindado), 01 Schweizer CB300 e 01 EC-145 (bimotor). Suas aeronaves são denominadas “Fênix”.
O Grupamento Aeromóvel é comandado pela Ten Cel PM Clarisse Antunes Barros. Nesse mês a Ten Cel PM Clarisse representou a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro na HeliExpo 2017. O objetivo da visita foi conhecer novas tecnologias do mercado aeronáutico mundial.
Ten Cel PM Clarisse, comandante do GAM, representando a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro na HeliExpo 2017.
2° Sargento PM Fernandes Tripulante Operacional
Grupamento Aeromóvel da PMERJ
Esta homenagem foi publicada em um grupo de Tripulantes Operacionais de todas as Unidades de Aviação de Segurança Pública do Brasil, onde o Subtenente Barbosa também participava.
Então, Barbosa silenciou-se.
Nesse momento de reflexão, o 2º Sgt Fernandes, tripulante do GAM e sobrevivente do acidente com o Fênix 03 em 2009 escreveu esse texto e enviou aos familiares e agora compartilha com todos no Piloto Policial.
O que falar quando as palavras lhe faltam?
Como adjetivar uma pessoa se todos os adjetivos lhe caem bem?
Neste momento palavras perdem o sentido diante das lágrimas contidas nas saudades que iremos sentir.
Deus criou o homem para habitar a terra, porém não lhe deu asas para voar. Olhando como era belo o voo de um pássaro, buscou o homem uma forma de voar. O tempo passou e surgiu o helicóptero, máquina que desafia todas as leis, mas que era capaz de voar. Levou o homem de um lado para o outro. Então viu o homem que está máquina poderia ser usada para o bem, ajudando as pessoas. Nas mãos certas poderia salvar vidas. Mas precisaria de um grupo seleto de homens, não poderia ser qualquer um.
Somente os loucos, os corajosos, os de coração humilde e valentes serão capazes de voa lá. O treinamento é duro: sangue, suor , dor, esforço e entrega serão exigidos para poder voa lá.
O subtenente Barbosa meu amigo, meu irmão e também de muitos outros. Foi digno desta honra. Foi um escolhido para entrar neste seleto grupo de homens capazes de dar a sua própria vida em favor dos que necessitam de ajuda.
Profissional impecável no que se propunha a fazer, sempre buscando o aperfeiçoamento para chegar na perfeição. Com um carisma tão grande que só poderia ter sido dado por Deus, tinha uma facilidade grande de fazer amigos.(Não havia quem não gostasse dele).
Como se as operações aéreas fossem o pulsar de suas veias, deixava de ir para casa muitas das vezes só para ajudar as pessoas. Pessoas estas que nem sequer sabiam o seu nome, se tinha filhos, nem se quer um bom dia lhe dava.
Mas ele não se importava com isso, vivia pelo lema de que sempre que a população estivesse dormindo, nós operações aéreas e outros amigos da área de segurança estaríamos acordados protegendo-os .
Trabalhei junto, mas também ri muito e posso dizer que se Deus nos concedesse mais um pouco de vida do seu lado, morreríamos de tanto rir.
A prendi com o Barbosa que a verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bem por alguém que nunca vai descobrir o que você fez.
Sempre há um amanhã e Deus nos dá sempre mais uma oportunidade de fazermos as coisas certas, pois sei que tudo o que Barbosa fez não foi em vão. Tudo o que ele nos ensinou será transmitido há outros que chegam.
A sua parte em fazer um Rio de janeiro melhor foi feita com honra e dignidade.
Uma despedida é necessária antes de podermos nos encontrar outra vez.
Que nossa despedida seja um eterno reencontro.
Não existe amor maior do que este: de alguém que dá a própria vida por causa de seus amigos. João 15:13
Operações aéreas isso é o que somos!
Ao meu amigo – Subtenente Barbosa:
Colaboração: Sub Ten PMCE Gredson – Tripulantes operacional.
Em 1979, no local onde hoje funciona a SAOA, na Lagoa, havia o Departamento Aeropolicial ligado diretamente a Secretaria de Segurança Pública, cujos Secretário e Subsecretário eram Oficiais Generais da Reserva.
Esse Departamento iniciou dois anos antes sob o Comando de um Cel Aviador da FAB chamado Matos e possuía três pilotos contratados. Antonio Hermsdorf Maia, engenheiro diretor da Divisão de Transportes (Ditramar) do Salvamar (então um órgão da SSP) e dois jovens ex-tenentes temporários da FAB que haviam aprendido a voar helicópteros. Aécio Malagutti e Célio Seda Filho, hoje piloto de aviões comerciais de grande porte.
Dois a três anos antes, através de um acordo entre o Governador do Rio de Janeiro e a Marinha, esta cedeu quatro FH1100 (Fairchild Hiller 1100) em troca do asfaltamento da Base aérea de São Pedro da Aldeia.
Essas máquinas ficavam ao ar livre na Lagoa e tinham uma manutenção muito ruim. Duas delas, conhecidas pelas últimas letras dos seus prefixos, o Charlie e o November, eram as mais usadas por terem mais potência. O Oscar (que como o Charlie, possuía esquis altos) era mais fraco e menos usado e o Delta nunca ficou em condições operacionais ideias.
Naquela época, o rádio policial portátil já funcionava bem e a central era conhecida pelo prefixo de CCOS. As aeronaves eram conhecidas pelo prefixo de Gavião 1, 2, 3 e 4. Em 1981, foi criado o Departamento de Operações Aéreas do DER, trazendo em 1982 o primeiro helicóptero Esquilo (AS350) usado pelo Rio de Janeiro.
Médico Abouch Valenty Krymchantowski ao lado da aeronave.
Em 1983, a Polícia Civil nomeou um Delegado e Piloto, chamado Paulo Elia e recebeu o seu primeiro esquilo mantendo os outros FH1100. Houve também um “concurso” para pilotos e um amigo meu, Luís Pires além do próprio Malagutti e do Seda, entraram como pilotos policiais (os primeiros a ingressarem).
Em 1984, no morro do Juramento, houve pane no compressor da turbina do FH1100 e Luís Pires tentou livrar um barraco, batendo em um muro e caindo para a morte de todos os quatro ocupantes, sendo que um deles foi carbonizado ainda dentro da máquina.
Os que conseguiram sair, mas embebidos em QAV (querosene de aviação), morreram queimados ainda no local. Um Detetive da Entorpecentes, chamado Ricardo, ainda foi levado com vida ao hospital, mas morreu algumas horas depois.
O então Capitão Médico e Piloto Abouch Valenty Krymchantowski (serviu no GAM/PMERJ e gentilmente cedeu as fotos da matéria, relatou essa verdadeira odisseia da nossa Aviação Policial), foi o responsável pelo reconhecimento dos corpos no IML.
O pioneirismo e heroísmo frente às dificuldades tornou o Grupamento Aeromóvel (GAM) da PMERJ, referência em Operações Aéreas no Brasil.
Nota:A Marinha do Brasil operou seis helicópteros FH-1100 em missões de emprego geral, de 1968 a 1976. O exemplar em exposição (matrícula “PP-EFN”) pertenceu à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, onde operou de 1976 a 1988, quando foi desativado e doado ao Museu Aeroespacial.
Moradores do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, receberam a visita do Papai Noel nesta quinta-feira (20). O “Bom Velhinho” chegou num helicóptero da Polícia Militar e desceu de rapel para distribuir cerca de 300 brinquedos para as crianças da comunidade.
Vestido com um traje azul, cor do uniforme da corporação, Papai Noel entregou bicicletas, videogames, bolas, bonecas, entre outros brinquedos, no CIEP Salvador Allende ao lado da sede da UPP. Durante a festa as crianças se divertiram com música, animação, pula-pula, bolo e refrigerantes. Tudo foi feito graças ao apadrinhamento dos policiais da UPP Macacos e funcionários de instituições que promovem projetos sociais na comunidade.
Um grande cerco para combater o tráfico de drogas, roubo a residências e de carros, além do golpe conhecido como “saidinha de banco”, foi montado na manhã de quarta-feira (19) pelo Grupamento Aeromarítimo em conjunto com homens do 12º BPM (Niterói). Cinquenta homens foram destacados para a ação que contou com 15 viaturas, dois helicópteros e dois ônibus da PM. O alvo principal foram as comunidades do Caniçal e do Morro da Boa Esperança, na Região Oceânica de Niterói.
O tenente-coronel Miguel Francisco Ramos, comandante do GAM, explicou as peculiaridades da área onde aconteceu a operação.
“É uma região muito grande, com cerca de 200 mil moradores, condomínios luxuosos, mas cercados de comunidades carentes. Para se ter uma ideia, um imóvel na área está avaliado em cerca de meio milhão de reais”, informou.
O comandante do GAM ainda destacou a ousadia dos criminosos que agem na região.
“Os bandidos chegam a furtar as câmeras de vigilância dos condomínios para atrapalhar as investigações e, portanto, não possam ser reconhecidos”, completou.
Quando chegou na Estrada Francisco da Cruz Nunes, o comboio se separou, mas voltou a se reunir na comunidade Caniçal, onde os helicópteros deram vários voos rasantes sobre as casas. Apesar do aparato policial, nenhum tiro foi disparado.
As equipes se concentraram em revistar suspeitos, principalmente em motos. Somente um homem, que foi encontrado com apostas do jogo do bicho, e outro que estava com a documentação do carro ilegal foram detidos na ação e levados para o Destacamento de Policiamento Ostensivo (DPO) do Cafubá.
Na Boa Esperança, agentes armados de fuzis, metralhadoras e pistolas vasculharam becos e vielas. Não houve apreensão de drogas ou armas, mas pelo menos 10 rapazes foram levados para averiguação na 81ª DP (Itaipu), sob suspeita de ligação com o tráfico de drogas na comunidade.
O Morro da Boa Esperança, de acordo com levantamento da PM, disputa a venda de drogas na região com as comunidades do Jacaré e do Inferninho. Atualmente os conflitos são constantes. De binóculos, traficantes dessas duas comunidades teriam acompanhado a movimentação da polícia ontem no local.
Números – Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), de janeiro a outubro deste ano houve aumento do crime de roubo a residências de 157 casos para 187 em Niterói. Já os números de roubos de carros no mesmo período na cidade são maiores: de 1678 para 2475.
A Bell Helicopter, trabalhou em conjunto com um fornecedor terceirizado para desenvolver uma solução personalizada e avançada para a Polícia Militar Rio de Janeiro. Projetada, desenvolvida e certificada pela Bell Helicopter e LifePort Inc., esta blindagem específica adiciona segurança e proteção para os pilotos, passageiros e tripulantes, mantendo ainda uma ampla cabine, manobrabilidade e eficiência.
A Secretária do Ambiente, Marilene Ramos, e o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira, apresentaram o helicóptero adquirido pelo Inea.
Defesa@Net –Co-piloto conta com detalhes a heróica missão que entrou para a história da aviação brasileira. Helicóptero do PM do Rio de Janeiro foi alvejado por pelo menos trinta bandidos. Fênix 02 prestou apoio à aeronave abatida e realizou a primeira missão de Combate-SAR em território nacional.
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