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Conheça o Hidroavião Jahú restaurado

Foi a paixão pela aviação e a admiração pelos mestres que cruzam e cruzaram os nossos céus, que levaram o Helipark a assumir um grande desafio: restaurar o hidroavião Jahú, primeiro avião a cruzar o Atlântico pilotado por um brasileiro, em 1927, e único “sobrevivente” mundial entre as 170 unidades produzidas na Itália durante a década de 20.

A história desta epopéia do Cmte. João Ribeiro de Barros e os diferentes paradeiros deste patrimônio histórico sempre interessaram à presidência e à diretoria da empresa. Mas, foi em 2003 que os destinos do Jahú e do Helipark se cruzaram de verdade.

O Jahú estava no hangar da Polícia Militar, no Campo de Marte (SP), e após tantos anos de idas e vindas, e alguns poucos reparos mal-sucedidos para reduzir a quantidade de cupins e mantê-lo de pé, o “pássaro de fogo” – como era chamado na época – gritava por socorro. O grito foi ouvido inicialmente pelo Diretor Técnico do Helipark que, sensibilizado pelo estado da aeronave, reuniu presidência e diretoria com uma idéia: vamos retornar o Jahú às condições originais. Foi o suficiente, nem foi preciso insistir.

O que parecia ser bastante complicado, tanto do ponto de vista técnico quanto burocrático, se transformou num sonho, e a partir daí parecia fácil. O Jahú é um patrimônio público, tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo) e tem como fiel detentor a FSD (Fundação Santos Dumont). Portanto, a partir daí, foi necessária uma longa jornada em busca de inúmeras autorizações para trazer o Jahú aos hangares do Helipark, o que ocorreu em abril de 2004.

Com o acordo firmado entre todas as partes interessadas (Ministério da Aeronáutica – IV Comar, FSD e Condephaat), em outubro de 2004, pôde-se começar a pensar na parte técnica do restauro. O caminho inicial incluiu uma longa pesquisa, no intuito de encontrar os materiais originais que garantiriam a fidelidade do restauro. Os itens não encontrados no mercado precisaram ser desenvolvidos para o avião, como os pregos de cobre utilizados em toda a sua extensão.

O desafio demandou a compra de equipamentos e montagem de uma oficina especialmente para o restauro. O trabalho começou com o retorno do avião à situação original, retirando de seu casco pedaços de madeira e outros materiais inadequados, que foram instalados em reparos anteriores. Da mesma forma, um longo período de avaliação foi necessário até a descoberta da cor exata do avião, que durante muito tempo foi exposto em um tom mais escuro do que o original.

O trabalho envolveu grande parte da equipe de colaboradores do Helipark, além de dois voluntários e o apoio de algumas empresas – veja o quadro abaixo – A Aeronáutica Italiana também demonstrou interesse no restauro do Jahú, e prometeu contribuir com a parte traseira do avião. Em setembro de 2005, a Itália enviou ao Brasil um avião para transporte do estabilizador horizontal, o profundor e os dois montantes do estabilizador traseiro, para avaliação e recuperação pelos técnicos italianos. No entanto, até o término do restauro completo do Jahú pelo Helipark, estas peças ainda não haviam retornado, e a empresa produziu réplicas idênticas para exposição.

O trabalho realizado no Jahú foi motivo de homenagens à equipe Helipark. O Presidente da empresa foi outorgado com a Medalha Mérito Santos-Dumont, pelo Ministério da Defesa, e também recebeu a comenda da Legião do Mérito da Academia Brasileira de Engenharia Militar, no grau de “Alta Distinção”.

A Câmara Municipal de Jaú outorgou a medalha João Ribeiro de Barros ao Presidente, a Vice Presidente ao Diretor Técnico da empresa. O time que trabalhou diretamente no restauro também recebeu, do Ministério da Defesa, a Medalha Bartolomeu de Gusmão.

Assim como a viagem de João Ribeiro de Barros, o restauro do Jahú não teve qualquer apoio financeiro do poder público. Após 3 anos e meio e mais de 12 mil horas de trabalho, o Helipark concluiu sua missão, e entregou um novo Jahú à população brasileira. Hoje, ele não pode voar, mas pode continuar contando a sua história… uma história de sonho que se transformou em realidade.

Atualmente, o Jahú pode ser visitado no Museu Asas de Um Sonho, em São Carlos (SP).

Confira mais fotos:

Fonte: Helipark.

 

Helipark é o novo centro de serviços AgustaWestland no Brasil

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A AgustaWestland, uma empresa Finmeccanica, anunciou a nomeação do Helipark, em São Paulo, Brasil, como seu novo Centro de Serviços Autorizados AgustaWestland para a sua gama de helicópteros comerciais.

A nomeação do Helipark no Brasil será seguida, nos próximos meses, com a nomeação de novos Centros de Serviços Autorizados AgustaWestland em outros países da América Latina, incluindo Argentina, Chile e Colômbia, ampliando ainda mais sua rede de serviços de manutenção e suporte.

O Helipark é o maior centro de serviços da América Latina especializados em helicópteros. Suas instalações têm toda a estrutura necessária, incluindo hangares espaçosos e modernos para a realização de uma ampla gama de serviços de manutenção e suporte. Convenientemente localizado na área metropolitana de São Paulo, o Helipark é capaz de lidar com grande movimento de helicópteros, oferecendo instalações confortáveis para as tripulações e passageiros.

A rede de serviços autorizados e centros de reparação de pás da AgustaWestland superou 70 em todo o globo. Nos últimos quatro anos a AgustaWestland nomeou mais de 30 novos centros de serviços autorizados e centros de reparação de pás, expandindo sua rede e honrando seu compromisso em oferecer serviços de apoio local à sua crescente base de clientes.


Fonte: AgustaWestland.


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