Mato Grosso do Sul – A doação de órgãos é um ato que salva vidas, mas para que esse gesto se concretize, é essencial uma rede articulada, ágil e comprometida. Foi exatamente isso que aconteceu no dia 27 de maio, quando a CTA (Coordenadoria de Transporte Aéreo) da Casa Militar do Governo de Mato Grosso do Sul realizou uma missão de alta relevância: transportar com urgência o jovem João Vitor Silva de Andrade até São Paulo para a realização de um transplante renal.
João Vitor, que enfrenta a rotina exaustiva da hemodiálise devido a uma doença renal crônica, estava ativo na lista de espera por um órgão. A missão foi acionada após a Faculdade de Medicina da USP comunicar a disponibilidade de um rim compatível, exigindo a chegada imediata do paciente à unidade hospitalar para a realização do procedimento.
O voo partiu de Campo Grande com destino a São Paulo, cumprindo rigorosamente a janela crítica para a realização do transplante, garantindo a segurança e a estabilidade do paciente durante todo o trajeto.
Paciente é transferido de Mato Grosso do Sul para São Paulo para realizar transplante renal.
Goiás – Até o dia 31 de dezembro de 2025, o governador Ronaldo Caiado seguirá à frente do Consórcio Brasil Central (BrC). Sua recondução ao cargo foi formalizada durante a 1ª Assembleia de Governadores do Brasil Central, realizada no auditório do Centro Empresarial CNC, em Brasília, no Distrito Federal (DF), na manhã de quinta-feira (27/02).
A entidade é composta por sete unidades federativas: Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Com a renovação do mandato, Caiado reforça o compromisso de ampliar a cooperação entre os estados consorciados, com ênfase na segurança pública.
“Ao priorizar a segurança neste período, avançaremos tanto em políticas do consórcio quanto em operações conjuntas. Não vamos nos limitar a Goiás. As polícias terão liberdade para atuar de forma integrada nas áreas operacional e de inteligência em todas as unidades federativas”, destacou o governador. “A população não aguenta mais a escalada da violência, a insegurança, o avanço do narcotráfico e a agressividade do crime em todo o país”, completou.
Consócio Brasil Central vai fazer compra bilionária de 26 helicópteros. Fotos: Adalberto Ruchelle e Lucas Diener
Reforço Aéreo
Durante a Assembleia de governadores, o Consórcio lançou um edital para a compra conjunta de 26 helicópteros novos (monomotor e bimotor). O valor estimado para a aquisição total das aeronaves é de aproximadamente 2,4 bilhões de reais, que inclui também acessórios, equipamentos de missão e contratações complementares. Para viabilizar a aquisição, o Banco de Brasília (BRB) anunciou a ampliação da linha de crédito de R$ 500 milhões para R$ 2 bilhões.
Segundo o BrC, a compra compartilhada por meio de consórcio público gerará economias diretas e indiretas para os entes federados. Isso porque a centralização do processo licitatório reduz custos administrativos e garante maior eficiência no cumprimento das exigências legais. A economia em escala é um dos principais benefícios esperados, por permitir a negociação de preços com fornecedores devido ao volume elevado para aquisição.
Com a ata de registro de preços, cada unidade da Federação terá a liberdade de aderir ou não ao contrato, de acordo com as necessidades e o orçamento disponível, garantindo flexibilidade na gestão dos recursos públicos. A compra dos helicópteros ocorrerá por meio de licitação internacional.
Do total de 26 helicópteros, 11 serão destinados ao Distrito Federal, 4 para o Maranhão, 4 para Rondônia, 3 para Goiás, 2 para Mato Grosso e 2 para o Tocantins. A previsão é adquirir helicópteros para operações policiais, aeromédico e transporte.
A alocação das aeronaves foi baseada em estudos técnicos conduzidos por uma comissão técnica especializada formada por representantes das forças de segurança das unidades da Federação que integram o consórcio. Cada governo apresentou sua demanda com base em suas necessidades operacionais.
Segundo o servidor da Secretaria de Segurança Pública e representante do DF no consórcio, coronel BM Flávio Portela, o trabalho técnico desenvolvido foi essencial para nortear as especificações do projeto em todos os estados participantes.“A modernização da frota é um passo importante para aumentar a eficiência operacional e reduzir custos de manutenção, além de oferecer equipamentos mais avançados e adequados às necessidades atuais das forças de segurança”, destacou o coronel Flávio.
Os helicópteros atenderão às demandas de segurança pública e operações estratégicas de diversos órgãos: Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran DF, Secretaria de Segurança Pública, Casa Militar, Centro Tático Aéreo, Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas e Gerência de Aviação.
Mato Grosso do Sul – Na quinta-feira (30), o Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul (GOA-CBMMS) realizou a transferência inter-hospitalar de uma paciente da Santa Casa de Campo Grande para o hospital Albert Einstein, em São Paulo.
A paciente, que se encontra na fila de transplante cardíaco, teve evolução do seu quadro clínico, necessitando de atendimento de alta complexidade em um centro de saúde mais avançado. A Santa Casa e a Central de Transplantes do Estado conseguiram regular a paciente para o Hospital Albert Einstein, referência para o tratamento que a paciente necessitava.
Visto que a paciente possuir risco de complicações da sua enfermidade, foi necessário acionar o transporte aeromédico do GOA, num avião com suporte de UTI e equipe médica do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul.
Durante o voo, não houve intercorrências e a mulher chegou estável em São Paulo. No pouso, uma Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo aguardava a paciente, conduzindo-a do Aeroporto Campo de Marte até o Hospital Albert Einstein.
O Grupamento de Operações Aéreas realiza transporte de pacientes para transplante de órgãos e tecidos e transferência inter-hospitalar para outros municípios e unidades da federação. Este serviço é ofertado gratuitamente para toda população sul mato-grossense, necessitando para isso que os candidatos estejam devidamente registrados na Secretaria de Saúde e Central de Transplante do Estado.
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Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Grupamento de Operações Aéreas transporta paciente da fila de transplante cardíaco de Campo Grande para São Paulo.
Mato Grosso do Sul – O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS), por meio do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), realizou na quarta-feira (02) mais um transporte. Uma paciente do município de Naviraí, MS, foi levada para São Paulo no avião do CBMMS para realizar cirurgia de transplante de rim.
Após o acionamento, em menos de uma hora, o avião Bombeiro 02 já estava preparado para efetuar o transporte. O Corpo de Bombeiros da Policia Militar do Estado de São Paulo realizou o apoio terrestre com o transporte da mulher ao Hospital do Rim, na zona sul de São Paulo.
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Avião do Corpo de Bombeiros (GOA) realiza transporte aeromédico de Naviraí para São Paulo com paciente que precisava de transplante de rim, MS. Foto: Divulgação
Avião do Corpo de Bombeiros (GOA) realiza transporte aeromédico de Naviraí para São Paulo com paciente que precisava de transplante de rim, MS. Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul – A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), em apoio ao Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, realizou nos últimos 15 dias, evacuações aeromédicas (EVAM) de moradores de regiões afastadas no Pantanal sul-mato-grossense, cujo estado de saúde inspirava cuidados e estavam em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre.
Nesse período, a Marinha realizou a evacuação aeromédica de duas gestantes com sangramento e fortes dores abdominais. Também realizou o transporte de dois homens que haviam caído de cavalo na região de Ladário e de um menino de cinco anos, com quadro de febre alta, dores abdominais e hérnia, que estava em uma localidade a 250 km da cidade de Corumbá.
Para as evacuações aeromédicas foram utilizadas aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61) e todos os deslocamentos foram feitos com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) e, na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com os pacientes para a Santa Casa de Corumbá.
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Em apoio ao Corpo de Bombeiros, Marinha realizou evacuações aeromédicas de moradores de regiões afastadas do Pantanal do MS
Em apoio ao Corpo de Bombeiros, Marinha realizou evacuações aeromédicas de moradores de regiões afastadas do Pantanal do MS
Em apoio ao Corpo de Bombeiros, Marinha realizou evacuações aeromédicas de moradores de regiões afastadas do Pantanal do MS
Mato Grosso do Sul – Equipe do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), unidade subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval da Marinha do Brasil, resgatou na manhã de segunda-feira (02), um ribeirinho de 27 anos que ficou ferido após sofrer queda de cavalo, na Colônia São Domingos, zona rural de Ladário.
O atendimento foi realizado a pedido do Corpo de Bombeiros, tendo em vista a dificuldade de acesso ao local onde a vítima se encontrava. O homem foi transportado até a Santa Casa de Corumbá, acompanhado por um médico do Hospital Naval de Ladário. Após pouso no heliponto do EsqdHU-61, o transporte para o hospital foi feito em uma ambulância do Corpo de Bombeiros.
Helicóptero da Marinha resgata ribeirinho após queda de cavalo na Colônia São Domingos e é levado para hospital em Corumbá, MS. Foto: Divulgação.
Mato Grosso do Sul – Na tarde de terça-feira (13), uma mulher de 53 anos, moradora da região da Nhecolândia, distante cerca de 97 km de Corumbá, foi socorrida por equipe do helicóptero da Marinha do Brasil, depois de cair do cavalo. O Corpo de Bombeiros Militar solicitou o resgate da vítima ao Comando do 6º Distrito Naval.
A mulher apresentava suspeita de fratura nos membros superiores. O resgate foi feito com o auxílio de uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), subordinado ao Comando do 6º DN, e o deslocamento teve acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário.
Na chegada ao heliponto do Esquadrão, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com a paciente para a Santa Casa de Corumbá.
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Ribeirinha vítima de queda de cavalo é transportada pelo helicóptero da Marinha para Santa Casa de Corumbá, MS. Foto: Divulgação
Ribeirinha vítima de queda de cavalo é transportada pelo helicóptero da Marinha para Santa Casa de Corumbá, MS. Foto: Divulgação
Ribeirinha vítima de queda de cavalo é transportada pelo helicóptero da Marinha para Santa Casa de Corumbá, MS. Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul – O Exercício Operacional Tápio, realizado na Base Aérea de Campo Grande, teve início na segunda-feira (17/08) e tem como diferencial as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. A estrutura foi toda planejada para não sobrecarregar o sistema de saúde de Campo Grande (MS).
Esta edição conta com a execução de um Plano de Biossegurança, instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para Evacuação Aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico. Todas essas ações fazem parte do planejamento de saúde elaborado para o Exercício.
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
São cerca de 25 profissionais de saúde, entre médicos, farmacêuticos, dentistas e técnicos de enfermagem, que se somam aos cerca de 70 militares da área médica já alocados na Base Aérea. A estrutura da UCS conta com três módulos, leitos adaptados e 12 profissionais de saúde, para possibilitar o atendimento durante todo o Exercício.
O Plano de Biossegurança conta com testagem, monitoramento dos participantes, orientações frequentes sobre as medidas sanitárias, isolamento social, adaptações de estruturas para eventual recebimento de casos confirmados, pronta-resposta para eventual controle de disseminação do vírus e Evacuação Aeromédica em casos específicos.
H-60L Black Hawk, C-105 Amazonas e H-36 Caracal são algumas das aeronaves da FAB que podem ser adaptadas para realizar Evacuação Aeromédica. No Exercício Operacional Tápio, uma aeronave está de prontidão para eventual transporte de pacientes com coronavírus. No caso de pacientes acometidos por doenças com alto grau de contaminação, o transporte é feito em cápsula de isolamento (maca-bolha), com o objetivo de isolar o paciente do meio externo.
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
“Ter todo esse planejamento e incremento na estrutura nos dá autonomia para atender aos militares do treinamento, evitando deslocá-los para outras unidades médicas fora do Sistema de Saúde da Aeronáutica”, explica a Comandante do Esquadrão de Saúde da Ala 5, Tenente-Coronel Médica Hellen Patrícia Renda dos Santos.
Além de prestar pronto-atendimento aos integrantes do Exercício, a participação de profissionais de saúde em exercícios militares possibilita o treinamento para emprego em situações operacionais reais, tanto no Brasil quanto no exterior.
“Nós, profissionais de saúde militares, podemos atuar em Missões de Paz, nas quais o risco biológico é alto e o sistema de saúde é precário. Por exemplo, áreas de malária, febre amarela, cólera, Ebola e, atualmente, casos de COVID-19. Também podemos prestar assistência a refugiados vulneráveis com doenças endêmicas e levar apoio humanitário em geral, principalmente no atendimento ao Sistema de Cooperação das Forças Aéreas Americanas (SICOFAA)”, ressalta o Major Médico Pascale, responsável pela elaboração do Plano de Biossegurança do Exercício.
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Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Força Aérea realiza o Exercício Operacional Tápio que visa medidas para combate e prevenção ao COVID-19 em Campo Grande, MS. Foto: Soldados Avalhaes e Azuaga/Ala 5
Mato Grosso do Sul – Quem está na fila de espera por um transplante no Brasil sabe que a qualquer momento o chamado pela cirurgia pode acontecer. E quando o telefone toca, o órgão do doador pode estar em qualquer parte do País.
Em Mato Grosso do Sul, só no mês de junho, cinco pessoas tiveram a sorte de encontrar doadores e contaram com o transporte aéreo da Casa Militar. Três pessoas foram para o Paraná e duas para São Paulo.
Como as companhias aéreas estão com horários reduzidos de voo, devido a pandemia de coronavírus, as viagens em aviões do Estado, sem custo ao passageiro, são a única opção para quem busca o transplante. A parceria da Casa Militar com a Central Estadual de Transplantes possibilita que essas viagens sejam organizadas e realizadas em poucas horas.
Desde 2018, quando teve início o transporte de pessoas e de órgãos pela Casa Militar, 30 operações foram realizadas. Chamadas de missões humanitárias, essas viagens contam com o serviço de 32 militares – entre pilotos, copilotos, mecânicos e administrativos.
Aviões da Casa Militar do Mato Grosso do Sul são peça chave em voos de pacientes que precisam realizar transplantes de órgãos. Foto: Edemir Rodrigues
“É uma grande satisfação poder colaborar para uma vida melhor de uma pessoa que precisa de um transplante”, definiu o comandante do Grupamento Aéreo da Casa Militar, tenente-coronel Adalberto Ortale Júnior.
Segundo a coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Claire Miozzo, a distância entre as cidades de Mato Grosso do Sul e a distribuição de voos da malha aérea no Estado sempre foram condicionantes que dificultaram a realização de transplantes. Por isso, o serviço da Casa Militar tem sido satisfatório, devido à agilidade do transporte.
“Quando chamam o paciente para uma cirurgia ele tem que estar lá em poucas horas, em até 10 horas”, explicou.
Em MS, órgãos de doadores são coletados em Campo Grande, Dourados e Três Lagoas para serem transplantados em pacientes daqui ou de outras unidades federativas, conforme listagem da Central Nacional de Transplantes (CNT).
De janeiro a maio de 2020, conforme dados da Secretaria de Saúde, três corações, 15 rins e 77 córneas foram transplantados em hospitais de Mato Grosso do Sul. Outros dois corações, nove fígados 12 córneas e 20 rins foram enviados para outros estados.
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Aviões da Casa Militar do Mato Grosso do Sul são peça chave em voos de pacientes que precisam realizar transplantes de órgãos. Foto: Edemir Rodrigues
Aviões da Casa Militar do Mato Grosso do Sul são peça chave em voos de pacientes que precisam realizar transplantes de órgãos. Foto: Edemir Rodrigues
Aviões da Casa Militar do Mato Grosso do Sul são peça chave em voos de pacientes que precisam realizar transplantes de órgãos. Foto: Edemir Rodrigues
Aviões da Casa Militar do Mato Grosso do Sul são peça chave em voos de pacientes que precisam realizar transplantes de órgãos. Foto: Edemir Rodrigues
Aviões da Casa Militar do Mato Grosso do Sul são peça chave em voos de pacientes que precisam realizar transplantes de órgãos. Foto: Edemir Rodrigues
Mato Grosso do Sul – Menino de dois anos, morador na Comunidade Corixão, a cerca de 45 km de Corumbá, foi transportado de helicóptero, na tarde de segunda-feira (22), depois de passar mal. O resgate foi realizado pela Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), após solicitação de apoio do Corpo de Bombeiros.
A criança apresentava quadro de reação alérgica, desmaios e manchas pelo corpo. O deslocamento foi feito com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário. Uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61) foi usada para transportar a criança.
Na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com o paciente e sua mãe para a Santa Casa de Corumbá. A Evacuação Aeromédica (EVAM), emprega helicópteros do Com6ºDN, em cooperação com o Corpo de Bombeiros. Ela ocorre em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre e em caso de comprovada emergência.
Helicóptero da Marinha transporta menino de dois anos da Comunidade Corixão para Corumbá, MS. Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul – O avião do Grupo de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, equipado com recursos de acordo trabalhista, tem servido ao transporte de pacientes infectados pelo novo coronavírus, atuando nas barreiras sanitárias de combate à pandemia.
No começo deste mês, por exemplo, militares apoiaram a repatriação de um brasileiro que mora na Bolívia e foi diagnosticado com a COVID-19. Com receio do agravamento de seu estado de saúde e pela falta de respiradores em Santa Cruz de La Sierra, ele pediu ajuda e foi trazido no avião do GOA para a capital Campo Grande, em uma ação que envolveu a Força Aérea Brasileira, a Força Aérea Boliviana e o Itamaraty, no último dia 5 de junho. O paciente ficou internado na UTI do Hospital Regional e teve alta esta semana.
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Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande, MS. Foto: Divulgação.
Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande, MS. Foto: Divulgação.
Corpo de Bombeiros do MS transporta brasileiro com COVID-19 da Bolívia para Campo Grande, MS. Foto: Divulgação.
Desde o início de funcionamento do serviço aeromédico pelo GOA, em dezembro de 2019, já foram realizadas 17 intervenções. Na última missão, o paciente foi trazido em uma cápsula de isolamento, para garantir a segurança dos demais tripulantes. “O paciente apresentava uma saturação de oxigênio suficiente e não foi necessária a utilização do respirador da aeronave”, explicou o tenente-coronel bombeiro Luidson Noleto, chefe do GOA.
Ele conta que estão estruturando uma equipe de médicos dentro da corporação, a qual irá tripular essa aeronave e um helicóptero para incidentes de maior gravidade. “É um serviço de alta complexidade. Começamos com a aquisição de equipamentos e a manutenção da aeronave. A formação médica está sendo realizada e o próximo passo é a disponibilização efetiva do serviço para a população. Esperamos atender as pessoas mais pobres e que não poderiam pagar por uma assistência dessa natureza”, explicou.
Recursos financeiros
A Vara do Trabalho de Bataguassu recebeu pedido feito pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul de doação de recursos para a aquisição de equipamentos que pudessem qualificar o serviço de resgate aéreo.
O GOA já possuía a aeronave, mas necessitava da instalação de equipamentos e de recursos para a manutenção do avião. Ao ser consultado pela Justiça especializada, o Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu parecer favorável acerca da destinação de valores para o Projeto de Serviço Aeromédico, voltado ao atendimento da rede pública estadual.
Foram doados R$ 182 mil para equipar a aeronave com incubadora neonatal, monitor multiparamétrico, ventilador pulmonar, bomba de infusão, aspirador de secreção elétrico com bateria extra, bolsa de medicamentos, mochila resgate Cruz da Vida, fones de ouvidos com redutor de ruídos e um equipamento de monitoramento instantâneo dos cilindros da aeronave.
O recurso é proveniente de acordo formalizado entre o MPT e indústria frigorífica, homologado na sequência pela Vara do Trabalho de Bataguassu. O montante revertido ao projeto corresponde ao saldo da quarta parcela do compromisso assumido pela empresa.
Avião do Corpo de Bombeiros equipado com recursos trabalhistas auxilia no combate à COVID-19 em MS.
Mato Grosso do Sul – Na noite de sexta-feira (12), a Coordenadoria de Transporte Aéreo da Casa Militar do Mato Grosso do Sul realizou o transporte de uma menina de 14 anos para Curitiba, PR. A jovem tem disfunção renal grave e foi comunicada que em Curitiba (PR) tinha a doação de um rim 100% compatível, porém a viagem até lá deveria ser rápida, pois o tempo isquemia do órgão é de 48 horas.
Como as companhias aéreas estão com horários reduzidos de voo, devido a pandemia de COVID-19, o Projeto Guardiões da Vida procurou apoio para realizar a viagem junto ao Governo do Estado, que já tem histórico de missões de transporte de pessoas e de órgãos Brasil afora.
Além de transporte da jovem, a Casa Militar também fez o transporte de um homem de 31 anos para São Paulo no mesmo dia. O rapaz também espera por um transplante de rim.
Ação rápida da Casa Militar do Mato Grosso do Sul possibilitou menina de 14 receber um rim em Curitiba. Foto: Divulgação
O comandante da aeronave, o tenente-coronel Adalberto Ortale Júnior, destacou que “é uma grande satisfação salvar uma vida ou poder colaborar para uma vida melhor de uma pessoa que precisa de um transplante”.
O tenente-coronel ainda explicou que a Casa Militar tem toda a estrutura voltada para o atendimento da comunidade. “Além do transporte de autoridades e de observação da fronteira, nosso serviço também é voltado para o social”, afirmou o militar.
No ano passado, foram realizadas 30 missões humanitárias de transporte de pessoas e de órgãos. A expectativa é de que esse número aumente neste ano, pois dois hospitais de Campo Grande foram habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplante de coração.
Mato Grosso do Sul – Com suspeita de fratura na clavícula, uma criança indígena de 8 anos foi socorrida por um helicóptero da Marinha do Brasil (1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste – Comando do 6° Distrito Naval). O transporte solicitado pelo Corpo de Bombeiros foi feito na tarde de segunda-feira (1º) na região de Porto Índio (Aldeia Uberaba), a cerca de 150 km de Corumbá, MS.
Segundo a mãe, o menino se machucou ao cair da cama enquanto brincava. O garoto foi acompanhado por um médico do Hospital Naval de Ladário, MS. No desembarque uma ambulância do Corpo de Bombeiros aguardava e levou o menino para a Santa Casa de Corumbá. Ele estava tranquilo, caminhando e iria fazer exame de raio-X.
A Marinha do Brasil realiza resgate de vítimas, com emprego de helicópteros, em cooperação com o Corpo de Bombeiros. Os transportes ocorrem eventualmente em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre. A realização do voo depende, ainda, das condições meteorológicas, período diurno e distância.
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Menino foi socorrido pela Marinha e equipe do Corpo de Bombeiros (Foto: divulgação/Marinha do Brasil)
Menino foi socorrido pela Marinha e equipe do Corpo de Bombeiros (Foto: divulgação/Marinha do Brasil)
Menino foi socorrido pela Marinha e equipe do Corpo de Bombeiros (Foto: divulgação/Marinha do Brasil)
Mato Grosso do Sul – Na tarde de terça-feira (31), mãe e filho foram resgatados pelo Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul após se acidentarem com uma carroça em movimento na região pantaneira de Porto Índio.
O acidente aconteceu na fazenda Bela Vista do Norte e os dois foram levados até o destacamento do Exército de Porto Índio, onde foi realizado o resgate. O local é de difícil acesso, onde o transporte só é possível ser realizado por via fluvial pelo Rio Paraguai ou aéreo.
A mulher de 29 anos estava consciente, orientada e apresentava suspeita de lesão na coluna; o filho dela, de 08 anos, fraturou o braço esquerdo. Após os procedimentos de imobilização, mãe e filho foram transportados pelo avião do Corpo de Bombeiros até o Aeroporto Internacional de Corumbá, onde uma viatura de resgate encaminhou os pacientes para o Hospital de Corumbá.
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Avião do Corpo de Bombeiros do MS resgata mãe e filho vítimas de acidente na região de Porto Índio
Avião do Corpo de Bombeiros do MS resgata mãe e filho vítimas de acidente na região de Porto Índio
Avião do Corpo de Bombeiros do MS resgata mãe e filho vítimas de acidente na região de Porto Índio
Avião do Corpo de Bombeiros do MS resgata mãe e filho vítimas de acidente na região de Porto Índio
Mato Grosso do Sul – Uma mulher de 57 anos foi resgatada por um helicóptero da Marinha do Brasil na tarde de quinta-feira (5), após ser atacada por uma manada de búfalos na região do Pantanal Sul-Mato-Grossense. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima estava no campo acompanhada do esposo.
Conforme os bombeiros, a vítima contou que estava em busca de madeira para a produção de lenha quando foi atacada pelos animais. O homem não ficou ferido, mas a mulher apresentava suspeita de fratura na costela, além de ferimento na cabeça, tórax, virilha e fratura no tornozelo.
Segundo a corporação, a mulher vive com a família na região do Taquari, próximo ao Porto do Sairu, região rural de Corumbá. Os bombeiros teriam recebido um chamado de socorro, mas não conseguiram ir de barco até o local por conta do rio estar assoreado e também ser local de difícil acesso.
A mulher foi encaminhada para Corumbá pelo helicóptero da Marinha e, logo depois, encaminhada ao pronto-socorro municipal da cidade por ambulância do Corpo de Bombeiros.
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Helicóptero da Marinha resgata mulher atacada por búfalos selvagens em Corumbá, MS. Foto: Marinha do Brasil/Divulgação.
Helicóptero da Marinha resgata mulher atacada por búfalos selvagens em Corumbá, MS. Foto: Marinha do Brasil/Divulgação.
Mato Grosso do Sul – Através da cooperação entre o Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e o Corpo de Bombeiros Militar, na tarde de quinta-feira (28), uma vítima de acidente com arma branca foi resgatada e encaminhada ao hospital em Aquidauana.
O acidente aconteceu na Fazenda Bahia Negra, Pantanal de Aquidauana e pela gravidade do ferimento seria necessária celeridade no atendimento. Foi acionado o Centro Integrado de Operações de Segurança – CIOPS, em Campo Grande, para que o helicóptero Pelicano da FAB auxiliasse o resgate e removesse a vítima até o ponto de pouso do 9º BEComb, em Aquidauana.
Segundo informações a vítima estava trabalhando na construção de uma cerca e ao realizar a poda de uma árvore feriu a perna esquerda com perda considerável de sangue. Após ser removida do local pelo helicóptero a vítima foi encaminhada ao serviço médico no hospital de Aquidauana pela guarnição bombeiro militar de prontidão.
Exército, Força Aérea e Corpo de bombeiros resgatam trabalhador que feriu a perna em Pantanal de Aquidauana, MS. Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul – Vazamento de gás, vítimas com fraturas expostas, reféns e até artefato de bomba foram as situações simuladas em treinamento realizado na manhã de quarta-feira (20) no shopping Campo Grande, localizado na Avenida Afonso Pena. O estabelecimento passou pelo procedimento e os brigadistas reproduziram os procedimentos de risco com a ajuda do Corpo de Bombeiros de Campo Grande.
A simulação que contou com 150 atores e colaboradores durou aproximadamente 1h40 e teve apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Choque, Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), do Grupamento Aéreo da PM, e de acadêmicos de cursos da área de saúde de universidades particulares, além de alunos do Senai e Senac.
A ação começou por volta das 8h15 dentro da praça de alimentação do estabelecimento simulando o vazamento de gás e até uma pequena explosão. A reprodução ensinou como seria a evacuação do local e todas as pessoas foram direcionadas para as portas laterais do cinema que fica em frente a praça. Mesmo grande parte do público correndo já para a área externa, bombeiros e brigadistas fizeram o atendimento de algumas “vítimas” ainda próximo ao local do vazamento.
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Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
O protocolo, segundo Corpo de Bombeiros, tem como objetivo ensinar como funcionários e clientes como proceder em casos semelhantes a esse, com ações rápidas, evitando o pânico. Considerada a “vítima” mais grave da simulação, com fratura na perna, uma das atrizes foi resgatada e transportada por helicóptero do Grupamento Aéreo Polícia Militar que pousou no estacionamento principal do shopping.
Equipes do Batalhão de Choque e do Bope também participaram da ação e reproduziram um desarmamento de bomba na praça de alimentação e na negociação de um refém e prisão de sequestrador próximo aos restaurantes na entrada do shopping.
Para o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Paulo Hussley, o treinamento foi solicitado pelo shopping mas faz parte de lei de prevenção do Corpo de Bombeiros que orienta que seja feito um simulado dessa magnitude anualmente.
“É um simulado real, tivemos apoio de várias instituições com o objetivo de tratar de um sinistro dentro do shopping Campo Grande utilizando a própria brigada. O objetivo principal, é verificar se a brigada do shopping estava funcionando de forma correta e se acontecer um sinistro real como eles iriam se comportar”, disse.
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Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Simulado de situações de risco envolveu BOPE, SAMU e Grupamento Aéreo da PM em Campo Grande, MS. Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado
Mato Grosso do Sul – O Curso de Busca e Salvamento (CBS) 2019 foi encerrado com uma cerimônia militar ocorrida em Campo Grande (MS), no dia 10 de outubro, presidida pelo Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Augusto Cesar Abreu dos Santos. A solenidade marcou a entrega do gorro laranja e do brevê que simbolizam a atividade de Busca e Salvamento. Conhecido tradicionalmente como Curso SAR (do inglês, Search and Rescue), o CBS tem por finalidade preparar, técnica e profissionalmente, os militares para o cumprimento das ações de Busca e Salvamento e Busca e Salvamento em Combate.
Concluíram o curso 36 militares de diversas especialidades e Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB), além de um militar da Marinha do Brasil. Durante a cerimônia, foi realizado o juramento SAR pelos formandos, e a homenagem ao Sargento Pedro Henrique Pereira da Silva Benevides, que foi o Aluno Destaque.
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
O Capitão de Infantaria Bruno Casas do Nascimento, um dos concludentes do curso, ressaltou a amplitude de utilização dos conhecimentos adquiridos em diversas áreas. “Acho a missão de Busca e Salvamento muito nobre. Com os conhecimentos adquiridos durante o curso, além de resgatar vidas que é a função primordial, vou poder utilizá-los nas instruções de formação dos cadetes, pois sirvo atualmente na Academia da Força Aérea [AFA]. Para mim, foi um sonho que consegui concretizar”, enfatizou.
O Comandante do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), Tenente-Coronel de Infantaria Igor Costa Cabral, parabenizou os militares pela conclusão do curso. “A partir de hoje, os senhores mudarão suas vidas, a forma de olhar uma decolagem, a forma de esperar pelo retorno de amigos ou desconhecidos, e irão dedicar de maneira única sua vida em prol de outros, apenas pela nobre missão de salvar”, destacou.
O curso tem a duração de, aproximadamente, três meses e possui diversas instruções desenvolvidas em ambiente de montanha, selva e mar, entre outras. Para o pleno desenvolvimento dessas fases em todo o Brasil, o CBS contou com o apoio de diversas Unidades da FAB, como: Ala 12, Ala 8, Esquadrão Hárpia (7°/8° GAV), Esquadrão Puma (3°/8° GAV), AFA, e os Grupamentos de Apoio de Pirassununga (GAP-YS), dos Afonsos (GAP-AF) e de Manaus (GAP-MN).
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Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Força Aérea Brasileira forma 37 novos militares com especialidade em busca e salvamento. Foto: Soldado Avalhaes / Soldado Azuaga
Mato Grosso do Sul – O Corpo de Bombeiros e equipe do helicóptero Harpia 01 do Grupo de Policiamento Aéreo (GPA), foram acionados para fazer o resgate de uma bebê de 11 meses, que foi atingida por uma chave de roda. Segundo a mãe da criança, o acidente havia ocorrido há três dias. No entanto, como eles residem em uma fazenda no Pantanal e a vítima apresentou melhoras no fim de semana, o contato somente foi possível durante a manhã de terça-feira (15).
No dia do acidente, conforme depoimento de familiares e o dono da fazenda, a bebê teve febre e diarreia pouco tempo após ser atingida pelo objeto metálico. Houve melhora, porém, os mesmos sintomas apareceram novamente, além de desidratação e a suspeita de Traumatismo Crânio Encefálico (TCE). “Foi aí que a mãe e o dono da fazenda assustaram e acionaram socorro. Nós não sabemos como aconteceu esse acidente e as circunstâncias devem ser apuradas”, explicou Ramires.
O comandante da aeronave, tenente-coronel PM Rosalino Gimenez Filho, informou que o uso do helicóptero neste tipo de situação é fundamental devido a sua agilidade e versatilidade, uma vez que a região não possui pista para pouso de avião e o transporte por outros meios demandava muito tempo. Após avaliação por socorristas do GPA e do Corpo de Bombeiros, a menina acompanhada da mãe foi removida para o Hospital de Corumbá onde deu entrada em situação estável sendo internada para observação e exames.
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Helicóptero da PM socorre criança ferida em fazenda no Pantanal. Foto: Divulgação
Helicóptero da PM socorre criança ferida em fazenda no Pantanal. Foto: Divulgação
Mato Grosso do Sul – A Justiça garantiu que uma paciente com hepatite e sua acompanhante tenham direito a uma transferência em UTI aérea para o Centro de Transplante de Órgãos Sólidos, em um hospital de São Paulo.
O município de Campo Grande tentou contestar a decisão, mas, por unanimidade, os desembargadores da 2ª Câmara Cível negaram provimento ao agravo de instrumento interposto pelo Município contra a decisão de primeiro grau que determinou a transferência para São Paulo.
Consta nos autos que a paciente foi diagnosticada com Hepatite Aguda com Insuficiência Hepática Aguda. A recomendação médica foi clara ao constatar que a agravada precisa de um transplante hepático e a falta deste poderia acarretar até o óbito. Por conta disso, o médico entrou em contato com o hospital de São Paulo, conseguiu uma vaga para a paciente e, para que consiga ocupar a determinada vaga, necessita de transporte em UTI aérea, pois o caso é grave e precisa de acompanhamento exclusivo.
No agravo, o município alega que está com ausência de estrutura para viabilizar e custear integralmente a referida transferência. Contesta também que a paciente optou por realizar todo o tratamento em instituição privada e depois solicitou a transferência por conta de verba pública, logo suas atitudes se contradizem. O município afirma que não há necessidade da realização do procedimento, pois não existe um requerimento administrativo à paciente.
O relator do processo, Des. Nélio Stábile, considerou que nada impede da agravada ter arrecadado fundos para o tratamento da sua grave doença, mediante ajuda de familiares e amigos, uma vez provado que ela é auxiliar de enfermagem e não possui condições para arcar com o custo do procedimento requerido.
O desembargador citou que outro importante argumento é o fato da vaga destinada ser vinculada ao SUS, sendo assim o argumento que o município utilizou sobre destino ser particular, em nada influencia. Ressaltou que, se a paciente comprovou não ter condições financeiras para custear a transferência referida, é dever do ente público garantir o seu direito à vida. Ainda relatou que o procedimento teve o parecer do NAT favorável ao pedido da agravada.
“O artigo 196, da Constituição da República, preceitua que a saúde é direito do cidadão e dever dos entes públicos, garantido mediante o acesso universal e igualitário. Nesse contexto, resta evidente que incumbe ao Estado (em sentido lato) agir de modo isonômico em relação a todos os indivíduos”, concluiu o relator.
Mato Grosso do Sul – Um exercício simulado de acidente com produto perigoso realizado na manhã de sexta (30), na altura do km 466 da BR-163/MS, em Campo Grande (MS), reuniu 16 instituições de trânsito e equipes de resgate que atuam em Mato Grosso do Sul, visando promover a integração entre as equipes.
O exercício simulou um acidente envolvendo dois veículos de passeio e um caminhão tanque carregado com combustível (gasolina e diesel). Na simulação, um dos veículos invade a pista contrária e se choca com o caminhão, que tomba e acaba derramando o produto perigoso.
Simulado de acidente na BR-163/MS promove integração de órgãos de trânsito e de resgate. Foto: Ângelo Smaniotto
Ao tentar desviar, o outro veículo capota e sai da rodovia. Para dar mais realismo à cena, o caminhão foi abastecido com água, o que exigiu das equipes a adoção de medidas necessárias para conter o vazamento.
A simulação exigiu ainda a mobilização de equipes para socorrer as vítimas, interpretadas por voluntários e artistas da Cruz Vermelha MS. No caso, oito pessoas tiveram de ser resgatadas, sendo que uma estava ilesa, duas com ferimentos leves, uma moderada, outras duas em estado grave e duas em óbito. Uma das vítimas em estado grave, inclusive, teve de ser transportada até o hospital pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal de MS.
De acordo com o gestor de Atendimento da CCR MSVia, Luiz Fernando De Donno, a ação vai muito além da integração entre as entidades. “Estamos sempre trabalhando em busca de inovações no intuito de salvar e preservar vidas. Quem ganha é a sociedade, com serviços cada vez melhores, principalmente em situações tão urgentes como são os acidentes”, explica.
Simulado de acidente na BR-163/MS promove integração de órgãos de trânsito e de resgate. Foto: Ângelo Smaniotto
“O evento de hoje demonstra a importância não só da atuação da Cruz Vermelha Brasileira na ajuda humanitária à população local, mas também da união de instituições do terceiro setor e de órgãos públicos, que juntos beneficiam diretamente a sociedade. Neste simulado conseguimos mobilizar e envolver seis, dos nove departamentos da instituição, entre eles o voluntariado, a comunicação, logística, psicologia, gestão de riscos e desastres e primeiros socorros” afirma Tácito Nogueira, presidente da Cruz Vermelha no Mato Grosso do Sul.
O exercício envolveu as seguintes equipes:
Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) da CCR MSVia,
Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul,
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU),
Cruz Vermelha de Mato Grosso do Sul,
Polícia Rodoviária Federal (PRF/MS),
Polícia Militar Rodoviária de Mato Grosso do Sul (PMMS),
Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA/MS),
Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS),
Coordenadoria Geral de Perícias, Defesa Civil Estadual,
Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran),
Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul),
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA),
Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Energisa, e
Transportadora Kátia Locatelli que cedeu o caminhão para o cenário.
Simulado de acidente na BR-163/MS promove integração de órgãos de trânsito e de resgate. Foto: Ângelo Smaniotto
Mato Grosso do Sul – Dois voos pela vida foram realizados pelas equipes que realizam transplante de órgãos em Mato Grosso do Sul neste final de semana. Na sexta feira (26), mesmo com condições de tempo desfavorável, a aeronave da Casa Militar do Estado decolou para Três Lagoas, para dar apoio à Central Estadual de Transplante (CET), sendo que nesta operação foram viabilizados a doação de dois rins que seguiram para São Paulo (SP) e um fígado que seria doado para um paciente de Brasília (DF).
Já na manhã de sábado (27), a aeronave partiu novamente em apoio à CET para levar a equipe até Dourados, sendo que desta vez a operação envolveu a doação de dois rins que seguiram para São Paulo (SP), mais um fígado para o DF e as córneas para um paciente de Campo Grande.
No total, foram nove órgãos que irão beneficiar quem espera por essa ajuda. Somente neste ano, foram realizadas 14 missões deste tipo pelo Estado através das aeronaves operadas pela Casa Militar.
A expectativa da equipe é que esse trabalho seja reforçado e ainda mais dinâmico em breve pela Casa Militar, que contará com o reforço de uma nova aeronave, adquirida pelo Governo do Estado, que vai reforçar a logística da CET, viabilizando inclusive a retomada do transplante de coração pela Santa Casa de Campo Grande.
Casa Militar de Mato Grosso do Sul realiza dois voos para transplante de órgãos. Foto: Correio do Estado