- Anúncio -

Mato Grosso – A UTI Aérea do Governo de Mato Grosso fez o transporte do primeiro paciente, na quinta-feira (30). Uma pessoa que sofre de insuficiência renal aguda foi transferida do município de Confresa (1.180 km a Nordeste de Cuiabá) pelo avião (Chayenne) do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), após regulação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

Ela estava em tratamento no Hospital Municipal de Confresa e agora ocupará um leito de UTI do Hospital Estadual Santa Casa, na capital. As equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e do CIOPAER decolaram na manhã de quinta-feira de Cuiabá e retornaram na tarde do mesmo dia. No total foram quatro horas de voo, mais o tempo de espera para liberação médica do hospital de origem.

De acordo com o coordenador do CIOPAER, coronel PM Juliano Chiroli, a estreia do serviço é motivo de alegria e sentimento de dever cumprido. “É um momento histórico que marca a primeira missão aeromédica no Estado de Mato Grosso, na certeza que muitas outras virão, nos quais faremos um trabalho de excelência, trazendo economia aos cofres públicos, e garantindo um serviço para preservar e salvar vidas”.

Economia de recursos públicos

A atividade de transporte aeromédico foi instituída por meio do cooperação entre a SES e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-MT), visando economia aos cofres públicos, já que antes todo o serviço era locado.

De acordo com a Secretaria Adjunta de Regulação, Controle e Avaliação, a SES gasta uma média de R$ 1,5 milhões por mês – R$ 18 milhões ao ano – com a contratação do serviço de UTI Aérea e realiza aproximadamente 70 voos mensais.

Atualmente, o Estado paga R$ 21,65 por quilômetro voado e contrata, em média, 70 mil quilômetros por mês. Desses 70 voos realizados por mês, a SES estima que de 20 a 23 sejam substituídos pela aeronave do Estado. Com o incremento, o Governo prevê uma economia inicial de R$ 5 milhões ao ano, com transporte de paciente em situação de emergência.

- Anúncio -