Santa Catarina – O Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina completa 13 anos de operações aéreas em 20 de Janeiro. Às 17h20min desse dia, em 2010, atenderam a primeira ocorrência, um acidente de trânsito envolvendo carro e caminhão na BR-282, com vítima presa às ferragens.
Compunham a tripulação, os pilotos, Maj Lopes e Cap Kemper, o tripulante operacional, Sd Aurélio e os profissionais de saúde do SAMU, o médico Saule e o enfermeiro André. Alguns dias depois, em 02 de fevereiro de 2010, através do Decreto Estadual nº 2.966, foi criado oficialmente o BOA, com sede no município de Florianópolis.
Curiosidade sobre a origem do nome “Arcanjo”.
Em novembro e dezembro de 2008, no Vale do Itajaí, em virtude das fortes chuvas que assolaram a região, foi realizada a “Operação Arca de Noé”. Foi uma das maiores operações de socorro aéreo do país. Foram cerca de 30 helicópteros empregados, das Forças Armadas, Polícias Militares, Corpo de Bombeiro Militar de MG, Polícia Rodoviária Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Como o helicóptero do CBM de Minas é chamado de “Arcanjo” e operou em solo catarinense durante as operações de resgate aéreo, em forma de reconhecimento e por desenvolver as mesmas missões institucionais, foi adotado o nome “Arcanjo” para as aeronaves do BOA/CBMSC.
Números e atuação integrada
Atualmente, o BOA realiza atividades de resgate e transporte aeromédico; combate a incêndios; busca e salvamento; prevenção e proteção ao meio ambiente e missões de defesa civil. Em 13 anos, o batalhão registrou mais de 13.000 ocorrências e quase 11.000 pessoas socorridas.
O BOA atua de forma integrada com a Coordenação Aeroespacial do Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do SAMU – Santa Catarina, com enfermeiros e médicos que tripulam as aeronaves.
