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Brasília – A regularização de pistas de pouso na região amazônica foi tema de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e a secretária especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Sílvia Waiãpi, foi uma das convidadas.

A Saúde Indígena utiliza as pistas para retirar pacientes de aldeias de difícil acesso e também para levar equipes de saúde e medicamentos para os indígenas residentes na região amazônica. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 135 pistas de áreas indígenas estão cadastradas. Destas, no entanto, 112 têm restrições para pousos e decolagens por não terem um Plano Básico de Proteção do Aeródromo que indica condições topográficas da pista para evitar o choque das aeronaves com árvores ou morros.

Homologação de pistas de pouso vão melhorar atendimento de urgência na Saúde Indígena. Nucom/Sesai.

Técnicos da Sesai garantem que há outras 74 pistas que não possuem registro e por isso não estão nos números da Anac. Na audiência promovida pelas comissões de Viação e Transportes; de Direitos Humanos e Minorias; e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, a Secretária Sílvia Waiãpi disse que apesar da obrigação de regularizar as pistas ser da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, a Sesai decidiu dar as mãos com a instituição para acelerar a regularização.

“O Governo Federal está unido para solucionar os problemas que afetam os povos indígenas.” garantiu Sílvia. O assessor técnico da Saúde Indígena, Fabrício Farias explanou sobre as atividades já realizadas pela SESAI que garantiram a regularização de pelo menos cinco que estão em processo de homologação e seis em processo de levantamento topográfico. “Nosso objetivo é regularizar pelo menos 30 até o final de 2019” afirmou Fabrício.

Homologação de pistas de pouso vão melhorar atendimento de urgência na Saúde Indígena. Nucom/Sesai.
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