Paraná – A ultrassonografia já tem seu uso bem definido na emergência, mas os modernos aparelhos portáteis agora permitem realizar o exame já na fase pré-hospitalar (na rua), enquanto o paciente é conduzido ao hospital.
A portabilidade do equipamento e protocolos rápidos de fácil execução para não especialistas, estão permitindo uma nova abordagem do exame secundário no APH.
O Ultrassom é capaz de diagnosticar lesões ameaçadoras da vida como hemoperitônio, tamponamento cardíaco e pneumotórax, o que torna sua execução relevante para pacientes que precisam procedimentos invasivos ao chegarem à emergência ou que necessitam transferência para centros de referência, acelerando o processo diagnóstico e reduzindo mortalidade.
A equipe do serviço aeromédico do SAMU 192 Regional de Maringá está utilizando o equipamento da marca GE que possui alta tecnologia para definir lesões complexas no paciente grave que antigamente ocorriam somente quando o doente chegava ao hospital.
“Maringa é o segundo serviço aeromédico do país a implementar essa tecnologia e desponta no cenário nacional como referência em integração e qualidade nos serviços de resgate do Samu e Corpo de Bombeiros”, disse o médico Maurício Medeiros Lemos do SAMU.
