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23 de outubro

Hoje é o Dia do Aviador!

NÁDIA TEBICHERANE

Hoje é dia de tirar o calço…
Da máquina e da vida…
De tudo o que impede o vento na cara, o arrepio na pele…
De tudo o que aprisiona a tua alegria, o teu brincar

Hoje é dia de voar…
Hoje é dia de tirar a borracha do chão…
Tirar a poeira do coração

Desembarcar da mesmice do dia e embarcar na emoção
Destravar, desabotoar, desamarrar…

Hoje é dia de voar…
Hoje é dia de bater lata…
Desprogramar, mudar o olhar, deixar levar

A vida é encantada e acontece fora do hangar…
Amanhecer aqui, anoitecer em outro lugar

Hoje é dia de voar

Feliz Dia do Aviador !!!

No dia do aviador e da FAB, conheça homens e mulheres que cruzam o céu do país para salvar vidas

Brasil – Pelos ares, no comando de aeronaves, militares da Força Aérea Brasileira (FAB) cruzam o céu do país em missões especiais. Em comemoração ao Dia do Aviador, celebrado nesta sexta-feira (23).

A data é lembrada na corporação em homenagem ao primeiro voo do 14-Bis, realizado em 1906 pelo brasileiro Alberto Santos-Dumont, no Campo de Bagatelle, na França.

Na FAB, os militares atuam no transporte de órgãos para transplante, assim como lançamento de água para combater incêndios que atingem o Pantanal. Só nos primeiros 14 dias de outubro, 2.536 focos de queimadas destruíram parte do bioma.

Em outra missão, aeronaves decolam para levar insumos à população no combate à Covid-19. As ações também envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde. Confira relatos:

Transporte de órgãos para salvar vidas

Baseado em Brasília, o tenente-coronel Christiano Pereira Haag, de 42 anos, traz no currículo seis mil horas de voo. Ele é o comandante do Esquadrão de Transporte Aéreo da capital, responsável por levar órgãos de doadores a pacientes que há anos aguardam pela possibilidade de uma vida nova.

Tenente-Coronel Aviador Christiano Pereira Haag, da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB

“Transportar um órgão para transplante é uma das missões mais nobres da FAB […] levar esperança de vida para uma pessoa, certamente nos remete à sensação de dever cumprido”, disse.

De janeiro a setembro desse ano, a Força Aérea foi acionada para 151 missões do tipo. Ao todo, 170 órgãos foram transportados, entre fígado (91), coração (40) e rins (33). Nos últimos quatro anos, 993 vidas foram salvas com as doações.

De dentro da aeronave, o coronel Haag é responsável por operar o avião U-100 Phenom. O amor à profissão, na definição do militar, “resume bem como é viver em prontidão”. Em todo país, o transporte de órgãos ocorre 24 horas por dia, sem interrupção.

“Não há motivo maior de orgulho em saber que as suas ações refletirão em esperança e vida para um brasileiro que necessita.”

Pilota de aeronaves

Em função semelhante ao do coronel, a capitão aviadora Bruna Nascentes Teles, de 32 anos, também comanda aeronaves da FAB. A militar ingressou na corporação em 2008, e compartilha do sentimento de prontidão que a profissão exige.

“A partir do momento que somos acionados para alguma missão, sabemos que a vida de alguém depende da nossa agilidade, e por isso é muito gratificante e também uma enorme responsabilidade cumprir a missão, independente do dia ou do horário”, conta.

Capitão aviadora Bruna Nascentes Teles, de 32 anos, da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB

Ao ser perguntada sobre o sentimento ao sair de casa todos os dias para o trabalho, a capitão fala em “gratidão”.

“É muito gratificante saber que estou contribuindo para salvar uma vida. Sempre que possível tento entrar em contato com alguém da equipe médica para saber se o transplante deu certo.”

Combate a incêndios no Pantanal

Em outra missão, como piloto do C-130 Hércules, o capitão Ítalo Holanda De Oliveira, baseado no Rio de Janeiro, comanda o esquadrão que atua no combate a focos de incêndio no Pantanal. As queimadas na região duram mais de dois meses. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) Prevfogo, a área destruída representa 26% do bioma.

Na aeronave da FAB, um sistema lança água sob pressão nos locais atingidos pelo fogo. A capacidade de lançamento é de até 12 mil litros de água a cada abastecimento.

Linga de fogo no Pantanal de MS. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Marcadas na memória, o capitão Ítalo traz as lembranças de uma ação recente de combate ao fogo no Pantanal. Além de ajudar no preservação da fauna e da flora, ele lembra de ajudar brigadistas a escaparem do incêndio.

“Um grupo de brigadistas, que estava atuando em solo, ficou cercado pelo fogo enquanto realizava o trabalho no local. Nós fomos acionados para auxiliá-los”, lembra Ítalo.

O avião em que estava, o C-130, executou o lançamento de água, o que possibilitou que o helicóptero de resgate se aproximasse dos brigadistas, que conseguiram sair ilesos da mata. “Foi muito satisfatório”, diz.

Capitão Italo Holanda De Oliveira, integrante do Esquadrão Gordo, da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB

“De alguma forma, nós estamos ajudando a garantir um bem comum, que é a preservação do meio ambiente, das nossas riquezas naturais e que futuras gerações tenham a oportunidade de usufruir da nossa biodiversidade.”

Transporte de EPIs durante a pandemia

A Operação Covid-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, em apoio à população.

As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde. Na execução dessas atividades, a tenente aviadora Mariana de Bustamante Fontes, de 24 anos, serve no Esquadrão Harpia e opera o helicóptero H-60L Black Hawk.

“Tenho orgulho de levar apoio para onde muitas vezes ninguém mais chega. Dedico minha vida a cumprir as mais nobres missões nas comunidades mais remotas do território brasileiro”, diz.

Tenente Mariana de Bustamante Fontes, de 24 anos, opera helicóptero da FAB. Foto: Wilhan Campos/FAB

Nesses locais, principalmente da Amazônia, o trabalho da militar é essencial, em apoio a populações isoladas. As aldeias atendidas por aeronaves da corporação são consideradas de difícil acesso por terra, e somente embarcações e helicópteros conseguem chegar.

“No caso das comunidades indígenas, as nossas tripulações têm um cuidado mais acentuado. Portanto, a interação é apenas com os chefes dessas comunidades”, explica a tenente.

“Sempre fomos muito bem recebidos e temos a certeza de que os equipamentos transportados para locais inóspitos demonstram o comprometimento de todos os aviadores em integrar cada vez mais o nosso país.”

Durante a pandemia, além de levar ajuda, os militares também precisam reforçar os cuidados com a própria saúde e, assim, evitar a disseminação do vírus entre colegas e os atendidos. Segundo a FAB, nas missões que envolvem proximidade com comunidades indígenas, os tripulantes são testados antes de cada decolagem, além de cumprirem as medidas sanitárias e uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) durante os transportes.

Avião da FAB transporta 13 mil testes rápidos para diagnosticar Covid-19. Foto: FAB/Divulgação

23 de Outubro – Aviador e Piloto

MARCUS VINICIUS BARACHO
Major da PM de São Paulo

Hoje é dia do aviador!
Existe uma diferença entre piloto e aviador.
Aviador é apaixonado pelo que faz, não está preocupado com o status.

Aviador voa em qualquer aeronave porque o importante é voar.
Aviador admira e se emociona quando o mais simples pássaro se projeta aos ares.
Aviador não precisa de uniforme, berimbela, macacão, precisa é da aeronave, aviador não tem horário, se for para voar ele está lá.

Aviador continua amando a aviação, mesmo que não possa mais voar.
Aviadores são todos que veneram a aviação e fazem tudo por ela.
Muitos aviadores são pilotos, mas nem todo o piloto é Aviador.

Parabéns a todos, porque hoje não é dia do piloto, é dia do Aviador!

As OASP desejam um ótimo dia do aviador!!!

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Esse texto foi publicado originalmente em 2011.

23 de outubro – Dia do Aviador

Eduardo Alexandre Beni

Tudo começou na mitologia grega com a lenda de Dédalo e Ícaro. Essa aventura continuou com o ibero Domingo Gonzalez, perdido na ilha de Santa Helena, onde, segundo a lenda, domesticava cisnes selvagens, que, tracionando uma carroça, levava-o à Lua.

Saindo da mitologia e ingressando no campo das invenções, Leonardo da Vinci foi o criador do primeiro esboço, conhecido pelo homem, do helicóptero, pára-quedas, trem de pouso e asas a pedal.

O Padre Bartholomeu de Gusmão, invetor do balão a ar quente em 1709 fez a proeza de fazer seu balão voar por quase 4 metros de altura (20 palmos). Esse fato ocorreu mais de 60 anos antes do épico vôo (2.000 m) dos irmãos Montgolfier  em Paris, no ano de 1783.

Em 19 de outubro de 1901, quanto tudo começou, Alberto Santos Dumont voou com o balão-dirigível N° 6, com 33 metros de comprimento e 622 m cúbicos, cujo objetivo era circundar a torre Eiffel em um tempo máximo de 30 minutos e assim o fez.

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Mas foi em uma tarde do dia 23 de outubro de 1906 que, Alberto Santos Dumont, alçou vôo no campo de Bagatelle, Aeroclube de França, por seus próprios meios motrizes, com o 14-bis que rolou por 100 metros e levantou vôo, tendo percorrido 60 metros em 7 segundos, em um vôo nivelado a poucos metros do solo.

Santos Dumont arrebatou os 3.000 francos de prêmio.  A aeronave possuía uma envergadura das asas de 12 metros e a fuselagem tinha 10 metros, sendo equipado com um trem de pouso triciclo.

Este foi o primeiro vôo de um aparelho mais pesado que o ar. Os irmãos Wright, dos EUA, reclamam para si este feito. Mas, diferentemente de Santos Dumont, que fez seu vôo em um circuito pré-estabelecido sob testemunho oficial de especialistas, jornalistas e da população parisiense, os irmãos Wright realizaram seu suposto vôo em uma fazenda, sem testemunhas.

O nº 19 chamado inicialmente de “Libellule“, posteriormente de “Demoiselle” era um pequeno avião monoplano de asa alta com 5,10m de envergadura, 8m de comprimento e pesando pouco mais de 110 Kg com Santos-Dumont a bordo.

14-bis.jpgAlcançou facilmente 200m de distância e velocidades de mais de 100 Km/h, sendo a última aeronave construída por Santos Dumont.

Ao longo do tempo, a invenção de Santos Dumont foi se aperfeiçoando até chegar aos modernos aviões de hoje. Por seu pioneirismo e sua ousadia, Alberto Santos Dumont é considerado o Pai da Aviação, tendo recebido inúmeras honrarias por seu feito.

Em homenagem ao primeiro vôo de Santos Dumont, 23 de outubro é considerado o Dia do Aviador. A Lei n° 218, de 4 de julho de 1936 , declara 23 de outubro o dia do aviador, em homenagem ao primeiro voo da história, realizado nesta data, em 1906. Em 2006, através da Lei nº 11.262 de 30 de dezembro de 2005 , foi declarado o Ano Nacional Santos Dumont, o Pai da Aviação.

demoiselle1.jpg

LEI Nº 218, DE 4 DE JULHO DE 1936

Institui o Dia do Aviador 23 de outubro

O Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sancciono a seguinte lei:

Art. 1º Fica instituido, no Brasil, o Dia do Aviador que será celebrado em 23 de outubro de cada anno, providenciando os poderes públicos para que essa commemoração tenha sempre condgna celebração cívica, desportiva e cultural, esta especialmente escolar, e accentuando-se a iniciativa do notável brasileiro Santos Dumont, quanto á prioridade do vôo em apparelho mais pesado do que o ar.

Art. 2º Revogam-se as disposições em contrario.

Rio de Janeiro, 4 de julho de 1936, 115º da Independência e 48º Republica.

GETÚLIO VARGAS

Dia do Aviador – O mel de um espinho

NÁDIA TEBICHERANE

Toda vez que escrevo algo para o Dia do Aviador menciono o espírito livre de todos vocês. A coragem e a forma como disponibilizam a vida para esse desafio que é voar.

Estava, como sempre, lendo um livro e a autora dizia que “a vida era como lamber o mel de um espinho.” Imediatamente pensei na aviação. Penso que colocar o macacão todos os dias e voar deve ser um misto de prazer e perigo, desafio e equilíbrio, de aventura e respeito.

Há muita alegria e emoção por estar no céu, mas há também o compromisso com a segurança e a responsabilidade inerente a tudo isso.

O espinho da aviação é um fato, pode ser muito feio e precisamos respeitar, evitar.

Mas, nesse dia tão especial, eu quero desejar a todos vocês aviadores que continuem por muito e muito tempo a lamber o mel dessa delícia que é voar.

Feliz Dia do Aviador.

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