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AS350 B2

Corpo de Bombeiros de SC publica edital para aquisição de cápsulas de isolamento e kits de transporte aeromédico

Santa Catarina – O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina publicou licitação para aquisição de dois kits de transporte aeromédico, um para o helicóptero modelo AS350B2 (Esquilo) e outro para o avião modelo EMB-820C (Carajá), além de duas cápsulas de isolamento de paciente para o esquilo AS350B2 para o Batalhão de Operações Aéreas (BOA). O valor estimado para o investimento é de R$ 262.972,67.

Segundo justificativa para a aquisição, as aeronaves do BOA não possuem kits aeromédicos instalados e com esses equipamentos poderão receber repasse de recursos financeiros oriundos do Ministério da Saúde. Além disso, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), para o transporte aeromédico de pacientes com suspeita ou com diagnóstico confirmado de Covid-19 ser possível é preciso seguir protocolos rígidos que inclui a utilização de Cápsulas de Isolamento de Paciente.

As descrições dos kits para as aeronaves estão detalhadas no termo de referência do edital e inclui diversos itens. Com essa aquisição, o BOA pretende realizar o transporte das vítimas em um sistema adequado que propicie completa segurança e conforto tanto para os tripulantes e equipe de saúde, como para o paciente.

A abertura da sessão do Pregão Eletrônico N° 053-20-CBMSC está prevista para acontecer a partir das 09:00 horas do dia 27 de novembro de 2020.

Vítima de acidente de trânsito é resgatada pela equipe aeromédica do Arcanjo 01 em Alfredo Wagner, SC.

Com valor do seguro, governo do Acre adquire novo helicóptero para operações de resgate e segurança

Acre – O Governo do Estado do Acre fechou acordo para a compra de um novo helicóptero em substituição a aeronave acidentada em janeiro deste ano. A aquisição que está sendo feita em São Paulo (SP) pela seguradora é o mesmo modelo do anterior, um AS350B2 (Esquilo), porém mais novo, moderno e com menos horas de voo.

Com capacidade para transportar 6 pessoas, incluindo a tripulação, o helicóptero fabricado em 2013 possui cerca de 500 horas de voo. A aeronave de asas rotativas, que terá o designativo de Harpia 04, tem previsão de chegar ao Acre e ser incorporada a frota do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) até o próximo mês de setembro.

O governador Gladson Cameli acompanhou todo o processo de compra e nesta quarta-feira (29), na companhia do diretor de Transporte Aeronáutico do Gabinete Militar, tenente-coronel Carlos Augusto Negreiros, e do coordenador do Ciopaer, Nayck Trindade de Souza, conheceu o novo helicóptero do governo, na capital paulista.

Cumprindo agenda governamental na capital paulista, Gladson Cameli conheceu nova aeronave do Estado, que será utilizada nas mais diversas missões Foto: Divulgação.

O gestor explicou a importância histórica do transporte aéreo para salvar vidas na Amazônia, sobretudo no Acre. Devido as suas peculiaridades geográficas, muitas regiões do estado são apenas acessíveis com o auxílio deste tipo de aeronave.

“O transporte aéreo no nosso estado não é luxo, mas uma necessidade, principalmente para as populações que vivem nos lugares mais remotos e distantes das cidades. A vinda desse helicóptero será muito importante para darmos continuidade aos serviços realizados com muita competência pelos nossos guerreiros do Ciopaer em todos os municípios acreanos. O nosso objetivo é fortalecer ainda mais a frota de aeronaves do governo para que possamos atender quem mais precisa e ajudar a salvar vidas”, afirmou Cameli.

Criado em 2009, o Ciopaer realiza missões aeromédicas, operações de busca e salvamento e é um importante aliado da Segurança Pública no enfrentamento à criminalidade. O coordenador Nayck Trindade comemorou a aquisição e enfatizou que a chegada do helicóptero era bastante aguardada.

No início de 2019, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) cedeu um avião bimotor Sêneca III com capacidade para seis passageiros e que já está sendo utilizado nas mais diversas atribuições. Também em setembro do ano anterior, a Justiça Federal em São Paulo confirmou a cessão de uso de um helicóptero modelo AS350B2 (Esquilo) para o governo acreano.

“Já iniciei conversas para que possamos obter o nosso terceiro helicóptero sem nenhum custo para os cofres públicos. A nossa intenção é que esta futura aeronave fique baseada, exclusivamente, no aeroporto de Cruzeiro do Sul para que possa atender mais de 250 mil pessoas que moram no Vale do Juruá”, finalizou Gladson.

Colisão com linhas de alta tensão causou acidente durante combate a incêndio florestal em Portugal

Portugal – O relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) de Portugal publicado no dia 14 de julho, apontou que a colisão com linha de transmissão foi um dos fatores contribuintes para o acidente do helicóptero que combatia incêndio florestal em Sobrado, Valongo, distrito do Porto, no dia em 5 de setembro de 2019 e que causou a morte do piloto.

O relatório final explica que, quando se aproximava para o segundo lançamento de água, “ao transpor um obstáculo constituído por linhas de alta tensão”, o helibalde e o rotor de cauda do AS350 B2, tocaram nos cabos, levando à perda de controle do aparelho.

“A perda de controle da aeronave foi inevitável e consequente queda em rotação, percorrendo uma distância total de 84 metros até se imobilizar sobre o seu lado esquerdo, seis segundos após o impacto com os cabos. Após a colisão com o solo, de imediato deflagrou um incêndio intenso que consumiu a aeronave na totalidade. O piloto e único ocupante da aeronave foi ferido fatalmente”, apontou o GPIAAF.

Comandante da aeronave de 36 anos era ainda piloto militar da Força Aérea Portuguesa, na Esquadra 751, sediada no Montijo, que opera o helicóptero EH-101 em missões de busca e salvamento, e também comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, distrito do Porto, que, “no momento do acidente, estava entre outras, combatendo o incêndio no terreno”.

O piloto descolou de uma base privada da Afocelca (grupo Navigator), em Valongo, distrito do Porto, com uma equipa de cinco bombeiros e o equipamento de combate a incêndios composto por cesto e balde. Após desembarcar a equipe de intervenção no solo, e de ter sido posicionado o helibalde, o piloto voou para um ponto de água próximo para o primeiro abastecimento e descarga no incêndio.

Repetido o ciclo, na segunda aproximação ao incêndio e em coordenação com um outro meio aéreo que operava no local, “o piloto, conhecedor da existência e localização” das linhas elétricas, “define a trajetória para a segunda largada”.

“Após transpor uma primeira linha devidamente sinalizada de alta tensão, composta por 14 condutores, a aeronave e o balde suspenso colidiram com uma segunda linha. Esta segunda linha, composta por 8 condutores, estava posicionada a uma cota inferior e a cerca de 45 metros de distância horizontal da primeira”, conta o relatório.

As linhas nas quais o helicóptero colidiu não estavam sinalizadas, mas a investigação ressalva que, “atendendo à atual regulamentação, tal sinalização não é requisito, uma vez que estavam na área de influência de outra linha mais alta sinalizada”.

Após a colisão, sem rotor de cauda nem estabilizador vertical, o aparelho “iniciou um voo descontrolado até colidir com o terreno”. Segundo o relatório, o piloto registava 180 horas de experiência de tempo total de voo no modelo AS350 B2, maioritariamente em operações de combate a incêndios, em que participava desde 2018.

Na parte da avaliação de risco, o GPIAAF sublinha que, ao cenário físico e às condicionantes verificadas, “não se pode excluir que para o acidente tenha contribuído um outro fator adicional, nomeadamente que o piloto sentisse um ou vários tipos de pressão, como: pressão mental decorrente da operação, pressão motivacional e pressão dos pares”.

“Estando o piloto combatendo um incêndio por via aérea quando no terreno estavam bombeiros voluntários em relação à qual, além da partilha do espírito de missão e de uma relação de companheirismo, havia também uma ligação hierárquica onde o piloto era o comandante dessa corporação, não se pode excluir que pudesse haver, em determinado grau, uma propensão para desvalorizar ou relativizar os riscos, em busca do melhor sucesso no rápido domínio do incêndio”, salienta o relatório.

No entanto, segundo os investigadores, “a atitude mental com foco nas condições do voo é determinante nas necessárias e constantes avaliações do risco requeridas a um piloto com as inúmeras ameaças apresentadas no cenário vivenciado, especialmente em situações de voo em que não existem regras concretas e rigorosas de atuação, como é o caso destas operações junto a linhas aéreas”.

Ceará empresta helicóptero esquilo da CIOPAer para operações de Defesa Civil no Rio Grande do Norte

Ascom SSPDS

Ceará – A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS) emprestou ao Rio Grande do Norte uma das dez aeronaves pertencentes à frota da sua Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). O empréstimo ocorreu após pedido da governadora do estado vizinho, Fátima Bezerra, uma vez que a única aeronave de lá precisou deixar de ser utilizada.

O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, André Costa, explicou que o equipamento do Ceará foi solicitado via ofício. “Fomos procurados pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte para cessão temporária de uma aeronave. Utilizamos o acordo do pacto integrador – que é uma iniciativa do Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp) – para ceder a aeronave”, afirmou o secretário. O secretário informou também que os custos com o equipamento ficam a cargo do estado vizinho. “As despesas referentes à manutenção e combustível serão custeadas pelo Rio Grande do Norte”, detalhou.

Aeronaves da Ciopaer no Cariri. Foto: Virgilio Sawaki/Arquivo Pessoal

O titular da SSPDS explicou ainda a primeira missão que será desenvolvida no Estado potiguar. “Nessa primeira semana a missão é inclusive de caráter humanitário. O Estado vai acompanhar e sobrevoar as regiões onde tem várias famílias passando por dificuldades por conta das enchentes. Então é uma ação em que conseguimos apoiar nossos irmãos potiguares, assim como em outras situações fomos ajudados por eles e por outros estados. A gente está sempre a postos para apoiar aqueles que precisam da nossa ajuda”, finalizou André.

Na quinta-feira (25), a aeronave Fênix 03 (AS350B2 – esquilo) com equipe foi enviada ao Estado. “Nós enviamos além da aeronave, um piloto e um mecânico”, explicou o tenente coronel Marcus Costa, relações públicas e piloto da CIOPAer. Ele acrescentou ainda o que a aeronave fará em missão no estado vizinho. “Lá, a prioridade é o monitoramento de barragens e açudes em situação de alerta, além da realização de voos de segurança”, afirmou Marcus Costa.

Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual

A ação é possível graças à participação dos dois estados no Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual. O pacto estabelece o compromisso entre os estados, no desenvolvimento de ações de segurança preventivas, ostensivas, repressivas, de combates a incêndios, buscas, salvamento e resgate pré-hospitalar, além de atividades de defesa civil, incluindo as atividades das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar e da Perícia Forense.

Participam do pacto: a União, o Distrito Federal e os estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins.

Saiba mais

A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) da SSPDS tem a terceira maior frota policial de aeronaves do Brasil, considerando todos os tipos de aeronave, e a maior em aeronaves biturbina e em voo por instrumentos, o que resulta em autonomia de sobrevoo a qualquer hora e em qualquer ponto do Estado, diminuindo o tempo médio de resposta para ocorrências a 30 minutos.

Atualmente, a Ciopaer dispõe de dez aeronaves em operação. Os equipamentos reforçam a atuação policial em resgates, missões, combate a incêndios e monitoramento do meio ambiente na Capital e no Interior.

Helibras entrega Esquilo modernizado para a Gendarmeria Argentina

A Helibras entregou no final de novembro à Gendarmeria Nacional Argentina um helicóptero Esquilo AS350 B2 que passou por um processo de modernização na fábrica da empresa, em Itajubá.

O negócio faz parte de iniciativa da companhia em buscar novos mercados diante da retração da economia no Brasil, e prevê também o fornecimento de aeronaves Esquilo para o mercado internacional.  O primeiro desses helicópteros é um novo AS350 B2 fabricado em Itajubá (MG) para um cliente do Equador, que deverá sair da empresa nas próximas semanas.

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No caso do Esquilo modernizado para a Gendarmeria Argentina, a aeronave tinha sido fabricada e entregue pela Helibras em 1989, para cumprir missões de segurança interna e defesa nacional delegada pelo Estado Argentino, para dissuadir e responder a ameaças, crises, contingências e incidentes de segurança.

O AS350 recebeu o upgrade da versão B para B2, o que representa a instalação de um novo motor, Arriel 1D1, de novas pás do rotor principal e traseiro, além da modernização de aviônicos e indicadores. Para o operador, o upgrade é um processo bastante vantajoso especialmente em grandes frotas por oferecer maior capacidade e vida útil para a aeronave por um valor menor do que o de um helicóptero novo.

“Como a Gendarmeria opera 11 aeronaves da nossa marca, sendo seis Esquilos, temos a expectativa de estender esse serviço para o restante da frota e estamos prontos para apoiar essas modernizações”, afirma Dominique Andreani, vice-presidente de Negócios e Serviços da Helibras.

“Para a prestação de serviços a clientes da América Latina, a empresa trabalha em estreita colaboração com as demais subsidiárias da região (Airbus Helicopters Chile, Cono Sur e México) dentro da política do grupo de oferecer o melhor serviço aos clientes. E nosso interesse envolve não apenas modernizações e manutenção, mas também fornecimento de helicópteros produzidos em nossa fábrica”, completa.

Com o aumento da potência do motor de 641 shp para 732 shp, o novo Esquilo B2 da Gendarmeria Nacional da Argentina terá maior peso máximo de decolagem (passando de 1.950 kg para 2.250 kg), melhor velocidade de cruzeiro e maior desempenho operacional para trabalhos aéreos. A equipe da oficina da Helibras também realizou a Inspeção “C” e a pintura geral do helicóptero.

Fonte: Helibras.

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