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Califórnia Highway Patrol recebe prêmio de “Excelência em Aviação Policial” da IACP

A unidade de aviação da Califórnia Highway Patrol (CHP) recebeu um prêmio de excelência em aviação policial pela Associação Internacional dos Chefes de Polícia (IACP – International Association of Chiefs of Police). Anunciado pela CHP na semana passada, o prêmio foi entregue em outubro na Convenção da IACP em San Diego, Califórnia/EUA.

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Com o apoio da Bell Helicopter, o prêmio anual é apresentado a um gerente ou líder de um programa ou unidade de aviação da polícia que demonstrou iniciativa no aprimoramento de suas operações de segurança, programas de prevenção de acidentes e a eficiência e eficácia da atividade de aviação policial. A IACP diz que os ganhadores do prêmio podem ser de caráter pessoal, nacional ou internacional e de operações de asa fixa, asa rotativa ou não tripuladas.

A CHP atualmente opera uma frota de 30 aeronaves, das quais 15 são helicópteros. A unidade de aviação atualmente no meio de um processo de modernização de sua frota, dando boas-vindas a uma nova aeronave Airbus Helicopters H125 esta semana. Após a entrega da nova aeronave, a CHP terá sete helicópteros Eurocopter AS350B3, um Eurocopter AS350B2, um Bell 206 e seis novos Airbus H125s. A CHP espera, com o tempo, adquirir mais Airbus H125s, substituindo aeronaves mais antigas na frota. Os novos helicópteros da CHP são projetados especificamente com os últimos sistemas de sensores, sistemas de visão aprimorados e tecnologias de aviônicos.

Trabalhando em conjunto com os paramédicos em todo o estado, as aeronaves da CHP são projetadas para operações multimissões. Isso inclui busca e salvamento, suporte de vida avançado e operação policial.

Em julho deste ano, a Comissão de Credenciamento da Aviação da Segurança Pública certificou o Programa de Operações Aéreas da CHP, tornando-o o maior programa de aviação policial dos EUA a ser certificado até o momento.

Nota do site:

Acesse aqui a série de artigos exclusivos do site Piloto Policial sobre a CHP Air Operation

Fonte: Aviation Today

California Highway Patrol – CHP Air Operations – Últimos detalhes – Parte 6

Alex Mena Barreto

Conheça os detalhes finais da atividade aérea da California Highway Patrol, na Califórnia/EUA.

Operações em grandes desastres

Em 2005, a CHP despendeu seus esforços em apoio a região de New Orleans atingida pelo furacão Katrina. Antes da chegada da Guarda Nacional na região, a CHP já operava no local com quatro helicópteros, dois centros móveis de comando de incidentes e mais de 200 policiais.

A CHP tem um manual próprio para regular a política de atuação da unidade aérea em grandes operações de desastres e/ou emergências.  Cada base operacional tem um plano de acionamento de operações de emergência que envolve a mobilização das aeronaves, tripulações e pessoal de suporte (abastecimento, manutenção e comunicação), bem como a previsão de atuação com outras aeronaves, de outras bases da CHP ou de outras unidades aéreas.

Tal manual ainda prevê a existência de um plano de briefing operacional padrão para ser efetuado para as tripulações que vierem de outras regiões, de um plano de obtenção/entrega de suprimentos médicos para acidentes com múltiplas vítimas (suprimentos básicos, como talas, soro, etc em grande quantidades), de transporte de autoridades para os centros de comando do incidente, bem como todas as responsabilidades do comandante da base, segurança de voo e pessoal operacional em relação ao incidente e ao centro de comando de incidente.

Destaca-se no planejamento a existência da descrição em todo o estado da Califórnia de todos os pontos remotos de abastecimento de aeronaves, bem como a disponibilidade de caminhões de abastecimento, descritos preliminarmente em termos de localização, capacidade e acionamento para o caso de necessidade.

Interessante também o briefing de requerimento de área de pouso eventual de helicóptero, descrevendo tamanhos, auxílios de balizamento de fortuna (marcadores de fumaça, farol de veículos, etc), descrevendo tamanhos, riscos, isolamento etc.

Relatórios

A CHP utiliza uma série de modelos de relatórios como forma de prover o controle das informações operacionais da atividade aérea, principalmente no que tangem as requeridas para controle de treinamento e proficiência das tripulações, sendo aqui no Brasil comumente chamado de Relatório Operacional:

Existe ainda um relatório específico para atendimento de ocorrências aeromédicas, referente principalmente a informações da vítima e do atendimento:

Um relatório bastante interessante também utilizado pela CHP nas atividades de resgate aeromédico é chamado de Follow Up, e é preenchido pelo médico que recebe o paciente transportado pelas aeronaves da CHP. Basicamente são três questões a ser respondida pelo médico, além de um campo de sugestões e observações para melhoria do atendimento:

  1. Na sua opinião, a atuação da aeronave e sua equipe foi um fator decisivo para a vida da vítima ? (SIM/NÃO/INDETERMINADA)
  2. Qual foi o resultado da atuação da aeronave e sua equipe para a condição da vítima ? (SIGNIFICANTE/MODERADA/NENHUMA/INDETERMINADA)
  3. De que maneira a recuperação da vítima será beneficiada pela atuação da aeronave e sua equipe ? (SIGNIFICANTE/MODERADA/NENHUMA/INDETERMINADA)

Operações de carga externa (gancho e guincho)

A utilização de aeronaves para efetuar salvamentos na Califórnia é muito comum devido a existência de inúmeros parques e trilhas de caminhadas, que é uma atividade muito comum por lá. Isso aliado a existência de uma cadeia montanhosa com altitudes que atingem mais de 10.000 pés, eleva o risco e a necessidade de um treinamento apurado de tais técnicas pelas tripulações da CHP.

Os helicópteros da CHP são equipados por padrão com um guincho elétrico Breeze Eastern HS29700 com uma capacidade de carga de 450 lbs (205 kg) e um cabo de 50 metros.

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Devido a capacidade de carga do guincho, eles tem como padrão o içamento da vítima e do tripulante (Flight Officer) juntos. Apenas a título de comparação, o modelo mais comum de guincho elétrico em utilização no Brasil tem uma capacidade de carga de 300 lbs (136 kg).

Outra característica interessante desse modelo de guincho elétrico é sua manutenção, que prevê inspeções on-condition anualmente, troca do cabo de aço a cada 1500 ciclos de operação e um overhaul a cada 5 anos ou 2000 ciclos.

As operações de carga externa que envolvam a utilização do gancho e/ou guincho elétrico possuem um manual exclusivo muito interessante.

Nele é previsto todo os procedimentos de treinamento, fraseologia padrão, preparação da aeronave, operação em si e ações em caso de emergência. Ainda é descrito explicitamente quais são os materiais aprovados e suas especificações, como cadeirinhas, mosquetões, freios, cordas, chegando ao limite de descrever quais tipos de nós são aprovados na atividade de carga externa.

Ainda é descrito um minucioso checklist tanto para operações de carga externa com a utilização do gancho de carga quanto com a utilização do guincho elétrico. Uma característica interessante dessa operação é a necessidade mandatória de desarmar o circuit breaker do acionamento elétrico de alijamento (tanto do gancho quanto da espoleta do guincho) no caso de carga externa viva.

Conclusão

Acredito que tenha conseguido transmitir nesses artigos um pouco da qualidade e excelência que a CHP exerce atualmente, tanto em sua atividade aérea como em sua atividade fim.

Gostaria de agradecer publicamente ao Capitão Jerry Pelfanio, Comandante do Office of Air Operations, e em especial ao Sergeant Rick Bookbinder, que de maneira extremamente cortês e profissional me franqueou todo o conhecimento possível a cerca da atividade aérea da CHP.

Galeria de fotos – Asa fixa

Galeria de fotos – AS350B3

Galeria de fotos – Equipamentos

Leia também:

California Highway Patrol – CHP Air Operations – Segurança de Voo e Manutenção – Parte 5

Alex Mena Barreto

Conheça como a unidade aérea da California Highway Patrol, na Califórnia/EUA, lida com a Segurança de Voo e com sua Manutenção Aeronáutica.

Segurança de Voo

Como não poderia ser diferente, a responsabilidade da segurança de voo das atividades aéreas da CHP recai sobre o Comandante do Office of Air Operations, juntamente com um coordenador de segurança de voo e com os Comandantes das bases destacadas.

A responsabilidade da segurança de voo das atividades aéreas da CHP recai sobre o Comandante do Office of Air Operations, juntamente com um coordenador de segurança de voo e com os Comandantes das bases destacadas

A estrutura de segurança de voo prevê a existência de pelo menos um oficial de segurança de voo em cada base destacada, que tem a responsabilidade primária, mas não exclusiva, de:

  1. Monitorar as atividades aéreas com vistas a possíveis práticas ou condições que possam oferecer riscos à atividade;
  2. Promover um ambiente propício para que a questão de segurança esteja sempre em foco durante todas as operações;
  3. Assessorar o comandante da base operacional e comandante da divisão territorial acerca de assuntos afetos a segurança de voo.

São previstas previstas reuniões bimestrais de segurança de voo nas bases operacionais, onde devem ser discutidos os assuntos relativos aos Observed Hazard Reports (OHR – equivalente aos Relatórios de Prevenção do SIPAer), onde as minutas de tais reuniões devem ser encaminhadas para todas as demais bases destacadas.

É prevista a existência de um encarregado de EPI, que juntamente com o Comandante da base e o responsável pela segurança de voo, são responsáveis pela fiscalização da utilização dos equipamentos de proteção individual e de segurança nas operações.

A responsabilidade do encarregado de EPI (chamado de ALSE – Unit Aviation Life Support Equipment Officer) é de controlar, manter e inspecionar todo o material de proteção individual e de segurança da base e dos tripulantes, que envolve macacão e jaquetas de voo, capacetes, luvas, etc. Todo equipamento tem um cronograma de inspeção e validade que serve de base para que o encarregado efetue suas inspeções.

Interessante observar a previsão formal do “enxoval” de EPI de cada tripulante, bem como das datas previstas para ser solicitado à OAO a compra destes equipamento em caso de necessidade da base.

Ainda existe a previsão formal de quais EPI devem ser usados em voo e de como devem obrigatoriamente serem usados, como por exemplo: mangas do macacão de voo estendidas e com o velcro ajustado, roupa de algodão sob o macacão de voo, viseira do capacete abaixada e kit de sobrevivência no bolso da perna do macacão.

Neste capítulo, ainda é descrito o aspecto referente a jornada de trabalho e descanso das tripulações, com vistas ao aspecto de fadiga. De maneira superficial, a jornada de trabalho é limitada a 12 horas, podendo ser estendida com a autorização do comandante da base para o limite máximo de um turno de 14 horas.

Inclui-se para contagem de tempo do turno  as chamadas de sobreaviso, sendo utilizado para contagem o horário que o tripulante deixou sua residência. A jornada máxima de horas de voo por turno é de 8 horas. Posterior a um turno de serviço, o tripulante deve ter um descanso obrigatório de no mínimo 10 horas ininterruptas.

Além desses critérios, existe a preocupação em relativizar aspectos operacionais de fadiga, com operações noturnas, voo por instrumentos e utilização de NVG. Sendo assim, utilizam um fator relativo a cada situação para computar a jornada de fadiga de voo.

Por exemplo, operações diurnas tem “fator 1”, enquanto de operações noturnas e IFR tem “fator 1,4”, e operações NVG tem “fator 2”. Sendo assim, se a tripulação voar 1 hora noturna, tal voo equivale a 1,4 hora de um voo normal, se fosse 1 hora de voo com NVG, equivaleria 2 horas de voo normal para critério de jornada.

Além dos critérios acima de jornada diária, existe uma tabela de fadiga acumulada que deve ser observada como fator de risco pela administração da base caso o tripulante se aproxime de seus limites.

Nos casos de missões externas que demandem uma sobrecarga de jornada (ex. desastres naturais), existe neste caso uma matriz mandatória de controle de jornada/horas de voo dos tripulantes como forma de mitigar o risco de fatiga dos mesmos. O limite máximo de tempo dos tripulantes nessas missões é de 15 dias consecutivos.

O programa de reporte voluntário de situações de risco, chamado de OHR – Observed Hazard Report (equivalente ao Relatório de Prevenção aqui no Brasil), segue os mesmos princípio daqui: reporte voluntário de qualquer membro das unidades e caso solicitado, a autoria do reporte é mantida em sigilo.

Já no caso de incidentes e/ou acidentes aeronáuticos, existe toda uma normatização interna da CHP apartada, que envolve a descrição das responsabilidades,  da atuação pós acidente, comunicação do fato e também de investigação em questão.

Manutenção Aeronáutica

A manutenção das aeronaves da CHP é realizada nas próprias bases operacionais por empresas particulares, mediante contrato que prevê a existência de um mecânico/inspetor em tempo integral no local.

A manutenção das aeronaves da CHP é realizada nas próprias bases operacionais por empresas particulares mediante contrato que preve a existência de um mecânico/inspetor em tempo integral no local.

Toda o controle de frota e de potencial dos componentes das aeronaves é feito por um software chamado SkyBooks, que além disso ainda controla o estoque de material e peças de suprimento, equipamentos de apoio de solo e equipamentos médicos.

O sistema SkyBooks é um software comercial baseado em web que provê suporte para as operações de voo, manutenção das aeronaves, e é utilizado de maneira suplementar ao diário de bordo das aeronaves.

Interessante destacar que a regulamentação aeronáutica americana não exige que a certificação ou homologação do local onde será feita a manutenção, exigindo apenas o cumprimento do programa de manutenção previsto pelo fabricante e que tal programa seja efetuado por um profissional certificado (mecânico e/ou inspetor).

Leia também:

California Highway Patrol – CHP Air Operations – Operações Multimissão – Parte 4

Alex Mena Barreto

Entenda um pouco da metodologia de trabalho “multimissão”da atividade aérea da California Highway Patrol, na Califórnia/EUA.

Operações

O modelo funcional das operações das aeronaves da CHP são as que mais se enquadram no conceito brasileiro de “multimissão”, mas apesar das missões a serem executadas serem praticamente as mesmas, a forma de abordagem é completamente diferente.

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O protocolo de atendimento de missões segue uma rígida ordem de prioridade de atendimento, onde as missões são divididas em emergenciais e planejadas, e escalonadas em prioridades formalmente previstas no manual de operações:

1) Resgate aeromédico (suporte avançado / suporte básico).
2) Policial solicitando apoio.
3) Ocorrências de gravidade.
4) Perseguições.
5) Distúrbios civis.
6) Busca e salvamento.
7) Transporte de órgãos.
8) Outras emergências.
9) Missões de Segurança interna.
10) Patrulhamento.
11) Fiscalização.
12) Participação de eventos.
13) Transporte.

O manual de doutrina referente a operações, prevê que cada base tenha seu plano de padrões de operações, que contenha:

1) Plano de resposta a acidentes.
2) Protocolo de despacho para ocorrência, baseado nos custos operacionais diretos, metas da CHP e na lista de prioridades de atendimento.
3) Procedimento de atendimento, além dos limites da base operacional, sendo que tal divisão não deve ser um limitante do apoio aéreo.
4) Horário de atuação da base, bem como procedimentos de acionamento fora do horário de operação.

Apesar das aeronaves serem designadas e fixas nas bases destacadas, estas  podem solicitar o apoio de outra aeronave ao OAO (Office of Air Operation) no caso de previsão de um grande período de indisponibilidade de suas aeronaves devido a manutenção programada ou não-programada.

A doutrina da CHP considera como missões de alto risco:

1) Voo em área onde se tem conhecimento ou expectativa de se encontrar fogo hostil, onde a aeronave deve se manter no mínimo a 1000 pés AGL e em constante variação de velocidade bem como manter primariamente como plataforma de observação.
2) Içamento de carga viva no gancho ou guincho.
3) Pouso em áreas não homologadas.
4) Outras missões definidas pela base operacional.

As aeronaves tem como designativo de chamada “CHP” seguido do número de identificação da aeronave, sendo tal designativo usado internamente, quanto para órgãos de controle aéreo e preenchimento de plano de voo.

É previsto um programa de avaliação operacional das bases destacadas, sendo uma avaliação efetuada a cada dois anos pelo OAO, e outra a cada dois anos também (alternados) efetuada pelo próprio efetivo da base, conforme um relatório padronizado.

O manual de operações ainda prevê:

1) Responsabilidade de inspeções pré e pós voo das aeronaves.
2) Documentos obrigatórios na aeronave.
3) Equipamentos obrigatórios, sendo caraterística da operação americana a obrigatoriedade do duplo comando instalado, salvo exceção das missões aeromédicas com vítima a bordo.
4) Itens GO/ NO GO para voos diurnos, noturnos e IFR.

Ainda é descrito de maneira detalhada mínimos operacionais de voo, tanto para aviões quanto para helicóptero, em relação a altitude de voo, uso de oxigênio suplementar, configuração de radar altímetro, mínimo de reserva de combustível, mínimos meteorológicos para decolagem e continuidade do voo, entre outras.

O manual de operações prevê a utilização do seguinte procedimento para pouso em áreas não homologadas:

1) Pouso somente em necessidade extrema.
2) Realização de reconhecimento da área em busca de obstáculos e perigos a alta e baixa altitude.
3) Utilização do conceito ASBATT  (para helicópteros):

A) Amperage (amperagem)
S) Size, surface, slope, security of landing area (características da área de pouso)
B) Barriers – in/around the landing area (existência de obstáculos)
A) Approach – wind considerations, axis of landing area, forced landing area, missed approach routes, and approach angle (planejamento da aproximação)
T) Touchdown – sufficient clearance for helicopter, approaches should be to the ground, if possible, and to a specific point (planejamento do toque)
T) Takeoff – wind considerations, barriers, direction, and type of departure (planejamento da decolagem)

4) Check de pouso e decolagem, envolvendo desempenho da aeronave, luzes exteriores, instrumentos e painel de alarme, combustível, aviônicos/transponder e área livre.
5) Sempre que possível, observar o conceito de cabine estéril durante o pouso e decolagem

Interessante observar a existência nos manuais de previsão de pouso em área não homologada também para as aeronaves de asa fixa.

Leia também:

California Highway Patrol – CHP Air Operations – Treinamento e Seleção – Parte 3

Alex Mena Barreto

Esmiuçando como é o treinamento e a seleção do pessoal da atividade aérea da California Highway Patrol, na Califórnia/EUA.

Treinamento

Todo o treinamento dos pilotos e dos Tactical Flight Officer são coordenados pelo Office of Air Operations, que possui um manual bastante completo acerca do assunto.

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Além dos Chefes dos Pilotos serem instrutores e coordenadores do programa de treinamento, cada base conta com seu próprio instrutor(es) de voo. Ele executa todo o treinamento relativo aos pilotos da respectiva base e encaminha toda a escrituração pertinente para o respectivo Chefe dos Pilotos do OAO (Office of Air Operations). Além disso, o próprio Chefe dos Pilotos realiza ou acompanha o treinamento das bases “in loco” de acordo com uma programação de visita pré-agendada.

Os treinamentos descritos no manual vão desde os básicos/inicial aos recorrentes e obrigatórios para manter a proficiência das tripulações. Abaixo segue a lista dos treinamentos recorrentes exigidos como obrigatórios para os pilotos:

1) Treinamento trimestral de proficiência de no mínimo de três horas de voo exclusivas.
2) Treinamento trimestral de instrumento, que deverá incluir no mínimo três aproximações por instrumento, um procedimento de órbita, e no mínimo uma hora de voo exclusiva. Quando realizado em condições simuladas, o piloto deverá utilizar algum equipamento para restringir/limitar sua visão ao painel de instrumentos.
3) Recertificação semestral de operação de carga externa para os pilotos de helicópteros, envolvendo operação com guincho, gancho, “helo cast” e embarque a baixa altura (diurno e noturno).
4) Voo de cheque de proficiência anual.
5) Treinamento anual de proficiência de voo noturno de no mínimo uma hora de voo, incluindo obrigatoriamente procedimentos de emergência.
6) Recertificação anual de operação com NVG.
7) Treinamento anual de proficiência de voo em ambiente montanhoso / altas altitudes, que necessariamente inclui voo em altitudes superiores a 6000 pés AGL e pouso em área restrita (helicópteros) e pouso/decolagem em aeroporto com altitude densidade acima de 6500 pés (asa fixa).
8) Recheque bianual obrigatório da FAA.
9) Treinamento específico para sanar algum tipo de restrição operacional de voo, imposta pelo Departamento ou pela FAA.
10) Treinamento anual de voo em formação.
11) Treinamento anual de instrutores.

Além desses treinamentos, as tripulações devem participar obrigatoriamente de um treinamento de evasão de aeronave submersa (UTEPAS) e utilização do HEED a cada cinco anos.

Todas as bases devem obrigatoriamente revisar todo o treinamento e documentação de sua tripulação quando da realização trimestral do “Unit Safety Training Day”, uma espécie de “Dia da Segurança de Voo”.

O programa de treinamento é tão completo que inclui ainda um programa de treinamento/familiarização para novos comandantes das bases, novos integrantes em posições gerenciais e até mesmo para os comandantes das unidades territoriais (Division Commanders).

Uma característica interessante observada na CHP é a exigência da especialização das tripulações, onde tanto o piloto quanto o Flight Officer voam apenas um tipo de equipamento, ou avião ou helicóptero. Caso o tripulante queira trocar de equipamento, ele deverá passar por todo o treinamento e avaliação no novo equipamento e se aprovado deixa de voar no antigo equipamento.

Não é autorizado o voo em equipamentos alternados, mesmo que o tripulante seja habilitado para tal.

No caso específico dos Flight Officers, além de todo o treinamento específico para tripular as aeronave e utilizar seus equipamentos, ainda é exigida a habilitação como paramédico para que o mesmo possa tripular os helicópteros.

Dentre os treinamentos mais estranhos para nossa cultura brasileira, existe o treinamento dos Flight Officers, pois apesar de não serem necessariamente pilotos, treinam para a atuarem como pilotos no caso de ocorrência de incapacitação do comandante. Tal treinamento é chamado de “pinch-hit trainning” e tem como objetivo capacitar o tripulante para efetuar um pouso seguro da aeronave em caso de emergência. No treinamento “pitch-hit” inicial é prevista a realização de 12 horas de voo, e tal proficiência deve ser checada semestralmente.

Seleção de Pessoal

Toda a política de seleção e classificação de pessoal nas bases operacionais são coordenadas pelo Office of Air Operations (OAO), mas são de responsabilidade dos comandantes das unidades territoriais a qual a base operacional está subordinada.

A movimentação inicial de um novo integrante é provisória até que o mesmo complete o treinamento/certificação apropriada de sua função na unidade, sendo que a partir de então existe a obrigatoriedade que o mesmo permaneça por no mínimo dois anos na função/unidade.

A seleção de efetivo inicia-se com o aparecimento de uma vaga em alguma base operacional, onde a partir de então de efetua uma divulgação para recebimento de inscrições para a posição com o currículo/documentação dos interessados para a vaga.

A documentação inicial exigida basicamente inclui em avaliação de desempenho profissional, antecedentes disciplinares, experiência anterior em bases operacionais e experiência de voo.

Os requisitos básico para seleção de pilotos inclui:

1) Mínimo de dois anos de experiência profissional na CHP.
2) Avaliação de desempenho profissional satisfatória.
3) Licença de piloto comercial.
4) Habilitação de tipo na aeronave requerida.
5) Habilitação de voo por instrumento na aeronave requerida.
6) Certificado médico válido FAA classe I ou II.
7) Mínimo de 300 horas como piloto em comando na categoria de aeronave requerida.
8) Nível de proficiência de voo que permita ao candidato completar satisfatoriamente o treinamento operacional completo do departamento.
9) Habilidade de manter um bom relacionamento profissional.
10) Habilidade de avaliação adequada de situações e realização de corretos julgamentos.
11) Completar satisfatoriamente o treinamento de escape de aeronave submersa com utilização do HEED.
12) Pesar menos de 125 kg.

Após o recebimento e avaliação da documentação dos candidatos, o Office of Air Operations (OAO) efetua um teste de avaliação nos candidatos. De acordo com a conveniência, os candidatos são classificados em uma lista ordenada para suas respectivas posições, como piloto de avião, piloto de helicóptero e tripulante (Flight Officer).

A partir de então, com a ocorrência de claros nas respectivas funções nas bases operacionais, os candidatos são chamados e reavaliados para que então sejam designados para iniciar o respectivo treinamento operacional na unidade.

O treinamento de pilotos e tripulante (Flight Officer) deve durar no máximo seis meses.

Após a aprovação final no treinamento, os tripulantes ainda estão sujeitos a uma séria de avaliações, e que caso sejam falhas implicam na retirada do mesmo do voo.

Resumidamente, são causas para ser transferido compulsoriamente da atividade aérea:

1) Reprovação em exame obrigatório do FAA.
2) Perda do certificado médico do FAA e falta de capacidade de reobtê-lo em até seis meses da perda.
3) Falha em completar satisfatoriamente a reavaliação anual de proficiência de voo.

Outra observação interessante na política de pessoal diz respeito a manutenção do peso corpóreo da tripulação. A política adotada prevê que o tripulante que atingir 120 kg deverá ser formalmente notificado que ele atingiu a “zona de atenção”, e caso o mesmo atinga 125 kg, ele é retirado do voo e tem 90 dias para retomar o peso abaixo de 125 kg, caso contrário é transferido da atividade aérea. O controle de peso é feito e registrado trimestralmente quando da realização dos “unit safety training day”.

Confira as fotos:

Leia também:

California Highway Patrol – CHP Air Operations – Conhecendo a Unidade – Parte 2

Alex Mena Barreto

Visitando o Office of Air Unit e a base da Golden Gate Division da California Highway Patrol, na Califórnia/EUA.

Toda a atividade aérea da CHP é coordenada pelo Office of Air Operations, chefiada por um Capitão. O Capitão do Office of Air Operations (OAO) seria ao equivalente ao Comandante de uma unidade aérea com bases descentralizadas.

O Office of Air Operations (OAO) é subordinado ao Assistant Commander Field, equivalente ao subcomandante geral da CHP, e tem o mesmo nível hierárquico que um comandante de divisão territorial (Division Commanders).

O Office of Air Operations (OAO)  tem como missão prover o assessoramento em todos os assuntos relacionados à aviação, bem como criar, implantar e fiscalizar padrões e manuais de operações, bem como programas de segurança operacional, treinamento de pessoal, realização e acompanhamento de contratos de manutenção aeronáutica.

Também é responsável pela administração do orçamento do programa, especificação e aquisição de aeronaves, equipamentos e alterações técnicas, conduzir investigações de acidentes/incidentes aeronáuticos do departamento e lidar com assuntos ligados a aviação junto a FAA.

O Office of Air Operations é composto pelo comandante, chefe dos pilotos de helicópteros, chefe dos pilotos de aviões, coordenador de manutenção aeronáutica (aviões e helicópteros), coordenador de segurança operacional, coordenador aeromédico / paramédico, coordenador de projetos especiais e pessoal de suporte administrativo. Apesar da extensa lista de atribuições o efetivo do Office of Air Operations (OAO) envolve uma equipe de menos de dez pessoas no escritório.

O Chefe dos Pilotos (Chief Pilots) – existe um para asa fixa e um para helicópteros – é responsável por coordenar e acompanhar todo o treinamento inicial e recorrente dos pilotos, que é feito pelos instrutores de voo das próprias bases. O Chefe dos Pilotos é responsável pela padronização dos instrutores das bases e, na medida do possível, pelo voo anual de recheque dos pilotos.

O escritório físico que gerencia toda a atividade aérea fica no prédio do QG da CHP, na cidade de Sacramento, Califórnia/EUA. E quebrando um paradigma brasileiro, não fica em um aeroporto!

Diferentemente dos exemplos no Brasil, os comandantes territoriais (Division Commanders) são diretamente responsáveis por suas operações aéreas (bases) e pela fiscalização de que as mesmas estejam de acordo com os manuais e padrões emitidos pelo Office of Air Operations.

Base da Golden Gate Division

A infraestrutura aeroportuária nos Estados Unidos, em especial na Califórnia, é primorosa. Independente do aeroporto ser doméstico ou internacional, aviação executiva ou aviação geral, eles são enormes.

Logo, a base operacional da Divisão Golden Gate da CHP fica localizada em um “pequeno” aeroporto na cidade de Napa, a cerca de 60 km a nordeste de San Francisco.

A base também não poderia deixar de ser “pequena”, com duas grandes edificações, sendo uma para a parte administrativa e outra para a hangaragem das aeronaves. As instalações são bastante adequadas e primam pela funcionalidade.

Estão designadas para a base 4 aeronaves, sendo dois helicópteros AS350B3 (designativo H-30 e H-32) e dois aviões Cessna T206H (designativo A-31 e A-37).

Todas as aeronaves são completamente equipadas. Destaca-se aqui que todas as aeronaves de asa fixa são completamente equipadas para o cumprimento de missões de patrulhamento, com sistemas de imageamento térmico, downlink, moving maps e uma grande suíte de rádios policiais.

O sistema de imageamento térmico utilizado são os L-3 Wescam’s MX-15, que possui uma excelente capacidade operacional.

Um problema observado pela unidade foi acerca do “pod” de instalação de sistema de imageamento térmico nas aeronaves Cessna T206H, onde as primeiras aeronaves foram equipadas com o “pod” do imageador (“gimbal”) junto a fuselagem, mas verificou-se que tal instalação acarreta muito arrasto e turbilhonamento, prejudicando a atuação aerodinâmica do estabilizador horizontal.

Após identificado o problemas, as instalações das aeronaves posteriores foram efetuadas em um “pod” junto da asa esquerda das aeronaves, onde não ocorre mais esse problema.

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Apenas para se ter uma ideia da capacidade do sistema de L-3 Wescam’s MX-15, o avião a cerca de 800 pés AGL consegue uma aproximação de zoom capaz de identificar as características de uma arma de fogo. Impressionante.

Já os helicópteros, são completamente equipados para atividade policial no estilo “multimissão”, o que inclui moving maps, rádios policiais, sistema de imageamento térmico Axsys, guincho elétrico, gancho de carga, farol de busca, radar altímetro e completamente equipado para operações aeromédicas.

Devido a característica americana de tripular os helicópteros policiais com apenas piloto e tripulante (Tactical Flight Officer), no caso da CHP esses últimos possuem uma formação bem eclética, que inclui o treinamento para operação dos aviônicos em missões policiais, treinamento em operações de salvamento a altura e também são paramédicos.

Além de terem um treinamento chamado de “pitch-hit”, que os habilita a pilotar a aeronave no caso de incapacidade do piloto.

Já os helicópteros, são completamente equipados para atividade policial no estilo “multimissão”, o que inclui moving maps, rádios policiais, sistema de imageamento térmico Axsys, guincho elétrico, gancho de carga, farol de busca, radar altímetro e completamente equipado para operações aeromédicas.Uma das características mais impressionantes em relação às operações aéreas brasileiras é a forma de abordagem na missão aeromédica com o helicóptero.

No caso de acionamento para uma missão desse tipo, a aeronave é reconfigurada pelo próprio tripulante (Flight Officer) antes da decolagem, ou até mesmo no local da ocorrência.

Essa reconfiguração inclui a retirada dos comandos do posto do 2P, retirada do banco e instalação da maca longitudinal. Posteriormente o banco do 2P é instalado nos trilhos atrás do banco do 1P, onde o paramédico irá prestando a assistência à vitima em voo. Apesar de parecer complicado, a reconfiguração não leva mais de cinco minutos.

Os helicóptero da CHP atualmente operam sistemas de imageamento de duas marcas, uma da Axsys e outra da FLIR. Segundo os operadores, o primeiro sistema chama a atenção pela qualidade da imagem, mas peca pela falta de funcionalidades voltadas para a atividade policial, enquanto que o sistema da FLIR destaca-se pela existência dessas funcionalidades mas possui uma imagem aquém do primeiro.

Os helicóptero da CHP atualmente operam sistemas de imageamento de duas marcas, uma da Axsys e outra da FLIR. Segundo os operadores, o primeiro sistema chama a atenção pela qualidade da imagem, mas peca pela falta de funcionalidades voltadas para a atividade policial, enquanto que o sistema da FLIR destaca-se pela existência dessas funcionalidades mas possui uma imagem de aquém do primeiro.

A base opera com um efetivo de 13 pilotos e 13 tripulantes, sendo 7 também paramédicos, além de um mecânico contratado. A base mantém uma operação 24/7 com helicópteros e das 06h às 16h com as aeronaves de asa fixa. Os turnos das tripulações são de dez horas diárias, quatro turnos por semana, completando 40 horas semanais.

Toda a manutenção e inspeção é em regra efetuada na própria base por um mecânico particular contratado em regime de exclusividade. Via de regra, esse mecânico é contratado como o equivalente a uma pessoa jurídica, e não como funcionário da CHP.

A base presta suporte aéreo policial para os Departamentos policiais da região da Baia de San Francisco, abrangendo 12 condados. Apesar de ser estranho essa extrapolação da área de atuação, ela é baseada nas metas principais da CHP, sendo a primeira a proteção da vida, prevenção de acidente e danos, e complementarmente maximizar o serviço público e prover assistência e apoio a outras agências de segurança pública.

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Alex Mena Barreto

Conheça um pouco da unidade aérea da California Highway Patrol, os “CHiPs” dos lendários Jon Baker e Frank Poncherello, na Califórnia/EUA.

A California Highway Patrol (CHP) é um departamento de polícia estadual da Califórnia, que tem jurisdição sobre as rodovias do estado e também atua como policia estadual, pois em 1995, a CHP fundiu-se com a Califórnia State Police (CSP).

Apesar de inicialmente estranha a nós brasileiros, a CHP é mundialmente famosa por ter sido inspiradora do seriado “ChiPs”, com os lendários Jon Baker e Frank Poncherello.

Além de suas atribuições de patrulhamento, a CHP também realiza outros tipos de missões, incluindo segurança física de instalações e locais sensíveis (como a sede do governo estadual, instalações nucleares e a ponte Bay Bridge) e a segurança pessoal da alta cúpula da administração do estado, como Governador, juízes e outros dignitários.

A CHP também trabalha em parceria com os departamentos de polícias locais, provendo auxílio em investigações, patrulhamento e outros trabalhos conjuntos. Apesar de sua missão principal ser relacionada com as rodovias, o departamento possuiu plena competência e autoridade para exercer seu “poder de polícia” em qualquer lugar do estado da Califórnia.

A CHP é subdividida territorialmente em 8 divisões, e sua sede fica na cidade de Sacramento, capital do estado da Califórnia/EUA.

Atualmente, a CHP é o maior departamento de polícia estadual dos Estados Unidos, com 11.300 funcionários, sendo desses mais de 7.800 Officers (policiais uniformizados).

Apenas como curiosidade, a CHP possui uma frota de mais de 2.500 viaturas de patrulhamento e 361 motocicletas, sendo mais de 1.900 desses veículos dotados de câmeras, que segundo estudo aumentam a segurança do patrulheiro, auxilia a produção de prova processual e reduz o número de reclamações e queixas.

A CHP teve um orçamento previsto para o ano fiscal de 2011-2012 de cerca de 1,9 bilhões de dólares.

Outra característica interessante, é que a CHP é responsável em todo o estado pelo atendimento e despacho de todas as ligações 911 (emergência) provenientes de aparelhos celulares, realizando cerca de 7,3 milhões de atendimentos 911 e mais 8.500 prisões por crimes graves (“felony”) no ano de 2010.

Guardadas todas as proporções, a CHP é um departamento de polícia que mais se assemelha a estrutura de segurança pública brasileira, que é baseada em polícias estaduais.

CHP Air Operations Program

Como não poderia deixar de ser, a unidade aérea da CHP (Office of Air Operations) é proporcional ao seu tamanho e estrutura.

A CHP começou seu programa de aviação em 1960 com a utilização de aeronaves de asa fixa utilizadas para patrulhamento das estradas e áreas rurais. Já operou helicópteros BO-105, MD500, Jet Ranger, entre outros.

Atualmente, o departamento possui uma frota total de 30 aeronaves, que incluí 15 aeronaves de asa fixa (14 Cessna T206H e 1 Cessna 182) e 15 helicópteros (11 Eurocopter AS350B3, 1 AS350B2, 2 Bell 206L4 e 1 OH-58A).

CHP Helicopter

A frota de helicópteros da CHP foi renovada em meados de 2000/2001, sendo adquiridas novas aeronaves AS350B3, sendo que algumas aeronaves desse modelo já atingiram mais de 13.000 horas de voo, sendo uma das mais voadas no mundo no modelo B3.

A CHP AOP tem um orçamento anual que varia entre 10 e 12 milhões de dólares anuais, e no ano de 2009 teve os seguintes resultados operacionais:

a) 23.185 horas de voo:
– 12.641 horas de voo em aviões
– 10.544 horas de voo de helicópteros
b) 16.109 missões realizadas;
c) 5.510 missões de busca e salvamento;
d) 408 missões aeromédicas;
e) Participou no apoio de 1.381 prisões;
f) 55 vidas salvas.

O departamento possui sua frota distribuída em oito bases destacadas, cada uma designada para uma divisão territorial. As bases são subordinadas (“direct management”) às Divisões territoriais, enquanto que o departamento (Office of Air Unit) tem a responsabilidade de coordenar (“program coordination”) as bases.

Todas as bases possuem aeronaves de asa fixa e helicópteros e tem como característica o perfil multimissão, que incluem: patrulhamento, apoio e suporte as equipes em terra, salvamento terrestre e aquático e resgate aeromédico, entre outras.

As aeronaves, tanto de asa fixa quanto de helicópteros, são tripuladas nos moldes americanos, somente por dois tripulantes: Piloto e Flight Officer.

A formação e treinamento dos pilotos de asa fixa e helicóptero são completamente diferenciados e eles não são autorizados a operarem ambos os equipamentos, mesmo que habilitados. Por exemplo, caso um piloto de asa fixa queira tornar-se piloto de helicóptero, necessariamente deixará de voar operacionalmente as aeronaves de asa fixa e vice-versa.

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