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Duke Robotics fabrica o drone “Tikad”, chamado de soldado do futuro

Com a missão de salvar vidas e capacitar as tropas com apoio aéreo imediato, a empresa Duke Robotics, com sede na Flórida (USA), desenvolveu o TIKAD – um sistema de armamento totalmente robótico em uma plataforma aérea, a que se referem como The Future Soldier:

  • Operado remotamente e fácil de usar;
  • Capaz de carregar vários tipos de armamento;
  • Tecnologia de estabilização que permite a TIKAD absorver o recuo, identificar a segmentação e precisão de tiro, protegendo as tropas em diversa situações perigosas;
  • Reduz o número de tropas terrestres, reduzindo assim o número de vítimas.

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“Como ex-comandante de Unidade de Missão Especial, eu estive no campo de batalha por muitos anos”, disse Raziel Atuar, CEO da Duke Robotics. “Nos últimos anos, vimos como as necessidades de nossas tropas em nosso campo de batalha mudaram”.

O confronto clássico do exército contra o exército no campo de batalha tornou-se cada vez mais raro, enquanto a guerrilha é agora um lugar comum. O uso de UAVs (veículos aéreos não tripulados) para disparar armas pequenas ainda não foi uma opção viável. Até agora.

“Quando os terroristas operam, eles operam dentro da população civil – impedindo os militares de atirar um míssil em sua área específica”, disse Atuar. “O risco de danos colaterais a civis inocentes é muitas vezes muito alto. A principal solução que lhe resta é o envio de tropas terrestres – mas isso muda o risco para suas tropas, o que muitas vezes leva a feridos e baixas. Mas, pensamos: e se houvesse uma maneira melhor? Então criamos a solução: o TIKAD”.

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“TIKAD é um grande passo no desenvolvimento dos recursos necessários às nossas tropas. À medida que as ameaças aos nossos militares e aqueles em apoio aos nossos objetivos aumentam, os gastos do governo também irão enfrentar esses riscos. Mais do que em qualquer momento da nossa história, capacitar e proteger nossas tropas é de vital interesse nacional”, complementou.

Em junho de 2016, Duke Robotics recebeu o prêmio principal na Conferência de Tecnologia de Combate ao Terrorismo patrocinada pelo United States Defense Department’s Combating Terrorism Technical Support Office (CTTSO), Ministério da Defesa de Israel, Direção de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DDR & D / MAFAAT) e o MIT Enterprise Fórum de Israel.

A empresa afirma que está realizando testes do drone com o exército israelense. A companhia publicou um vídeo com a demonstração do Tikad em busca de financiamento para o produto.

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Projeto de Lei prevê emprego de drones pela Guarda Civil Municipal de Campo Grande

Mato Grosso do Sul – O Projeto Lei Legislativo nº 8.489/17, de 09/05/2017, na Câmara Municipal de Campo Grande prevê que a Guarda Civil Municipal de Campo Grande utilize drones em operações de segurança. A proposta será votada em segunda discussão na sessão da próxima terça-feira, dia 12, no Legislativo municipal.

Projeto de Lei prevê emprego de drones pela Guarda Civil Municipal de Campo Grande.
Projeto de Lei prevê emprego de drones pela Guarda Civil Municipal de Campo Grande. Foto: Câmara dos Vereadores.

Para o vereador que apresentou a medida, Delegado Wellington de Oliveira (PSDB), o projeto se justifica em virtude do “crescente aumento da marginalidade, que causa insegurança à população”.

Segundo a justificativa do Projeto, “a operacionalização de Drones tem como objetivo a fiscalização de bairros e comunidades de difícil acesso, vias públicas, praças e parques. A adoção da tecnologia é mais uma opção na prevenção e combate a criminalidade na Segurança Pública Municipal, bem como instrumento de tomada de decisão em eventos críticos.”

Ainda conforme a justificativa, “com a utilização do drone a GCM passa a ter visualização de 360 graus sobre o cenário analisado, proporcionando inteligência em tempo real para a tomada de decisão em incidentes. Com a atual tecnologia e a escassez de recursos humanos muito pode ser feito em prol da vigilância de próprios do município e fiscalização de grandes públicos. A flexibilidade e mobilidade dos drones fornecem uma maneira de reunir informações adicionais que não podem ser vistas ao nível da rua”.

PROJETO DE LEI 8.489/2017

Autoriza o Chefe do Poder Executivo Municipal a implantação e operacionalização de drones para o apoio às ações de segurança comunitária da Guarda Civil Municipal de Campo Grande.”

A Câmara Municipal de Campo Grande, MS

APROVA

Art. 1° – Fica autorizado ao Chefe do Poder Executivo a implantação e operacionalização de drones para o apoio às ações de segurança comunitária da Guarda Civil Municipal.

Art. 2° O poder Executivo regulamentará a presente lei.

Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, Campo Grande, 09 de maio de 2017.
Vereador Delegado Wellington

Governo do Rio Grande do Sul publica edital para compra de 11 drones

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul vai comprar 11 drones para facilitar o trabalho de nove coordenadorias regionais da Defesa Civil. O pregão eletrônico foi publicado nessa terça-feira (5) no Diário Oficial do Estado. As propostas serão conhecidas no dia 25/09, às 09h00. A expectativa é que até o fim do mês sejam conhecidas as propostas.

Confira o edital: 0639/2017, PROCESSO : 17/0500-0002248-8.

Foto: Mauro Vieira /Agência RBS
Foto: Mauro Vieira /Agência RBS

“Os drones serão usados por essas coordenadorias para análises de risco na fase da prevenção e nas visualizações dos locais atingidos, na fase de resposta e reconstrução, entre outras funções em caso de eventos adversos. A utilização dos drones traz eficiência e economia. Como exemplo de utilização, temos o Estado de Santa Catarina que faz do drone uma nobre ferramenta.”, informou a Defesa Civil por meio de nota.

O sub-chefe da Defesa Civil no Rio Grande do Sul, Tenente-Coronel Jarbas Ávila, ressalta que a tecnologia desse equipamento vai melhorar o trabalho de prevenção e monitoramento. “Os drones são uma tecnologia altamente fácil de ser utilizada e muito econômica se compararmos a uma hora voo de helicóptero. É muito comum e prático a utilização de aeronave para esse tipo de serviço, mas a aeronave tem uma hora de voo muito alta. E vamos economizar com a utilização de drones”, afirmou.

O custo para modernizar o centro operacional da Defesa Civil será arcado pelo Banco Mundial. Não há valor exato de quanto será investido. A expectativa do Governo do Estado é que até o fim do ano, os novos equipamentos já estejam sobrevoando o Rio Grande do Sul.

Com informações de: Band, Imprensa Oficial e Gaúcha.

Departamento de Polícia de Daytona Beach e Embry-Riddle anunciam programa de aviação com drones

EUA – Os pequenos sistemas de aeronaves não tripuladas (sUAS), ou “drones”, em breve ajudarão os policiais e bombeiros de Daytona Beach a encontrar pessoas perdidas e avaliar áreas perigosas após furacões ou outros desastres.

Um novo programa de aviação foi lançado pelo Departamento de Polícia de Daytona Beach (DBPD), em colaboração com os campus Worldwide e Daytona Beach da Embry-Riddle Aeronautical University. O programa formado com uma unidade com cinco policiais e dois drones deverá ser lançado até o final de 2017 ou início de 2018.

O chefe de polícia de Daytona Beach, Craig Capri, investiga um pequeno sistema de aeronaves não tripuladas em uma conferência de imprensa de 10 de agosto de 2017, que também contou com os membros da faculdade de Embry-Riddle Anthony Galante (à esquerda) e Joe Cerreta (centro). Crédito da foto: David Massey
O chefe de polícia de Daytona Beach, Craig Capri, apresenta um drone em coletiva de imprensa, que também contou com os membros da faculdade de Embry-Riddle, Anthony Galante (à esquerda) e Joe Cerreta (centro). Crédito da foto: David Massey.

“Tudo o que podemos conseguir para proteger nossos cidadãos e nossos visitantes, para mantê-los seguros, vamos fazer”, disse o chefe da polícia de Daytona Beach, Craig Capri, durante uma coletiva de imprensa em 10 de agosto de 2017. “Estou muito entusiasmado sobre esta nova tecnologia, e vai salvar vidas”.

Os cinco oficiais do programa de aviação estão passando por treinamento com a Embry-Riddle para que eles possam se certificar pela Administração Federal de Aviação (FAA) para pilotar drones, disse Capri.

Embry-Riddle lançou o primeiro programa de operações de sistemas não tripulados e autônomos nos EUA em 2011. “Todos os campus – Daytona Beach, Prescott, Arizona e Worldwide têm programas UAS, seja no nível de bacharelado ou pós-graduação “, disse Joe Cerreta, professor associado do College of Aviation da universidade, Daytona Beach.

O programa de aviação da DBPD se baseará no que membros do corpo docente de Daytona Beach e Worldwide aprenderam em estudo feito Oklahoma, onde os alunos utilizaram drones para pesquisar danos após um tornado EF2 em Elk City e localizar um rebanho de gado perdido. Esse trabalho será apresentado na edição de 1º de setembro da revista Researcher da Embry-Riddle e foi considerado o primeiro teste de uma tecnologia UAS emergente (software de “realidade aumentada”) para beneficiar os primeiros atendentes em cenas de desastres.

Anthony Galante, professor assistente de ciência aeronáutica, enfatizou no evento que o programa de aviação da DBPD não violará a privacidade de ninguém. O programa respeitará rigorosamente as diretrizes do Departamento de Justiça relativas ao respeito das liberdades civis, disse Galante, e será “completamente reativo”, abrangendo as operações de busca e resgate e a avaliação das cenas do crime.

A Embry-Riddle ajudará o DBPD com um processo de análise de requisitos para recomendar um UAS “melhor ajustado” para o departamento, disse Cerreta. Como um começo, cinco oficiais começarão a aprender como operar o UAS usando os drones existentes da Embry-Riddle. Cerreta e Galante observaram ainda que a Embry-Riddle ajudará o departamento de polícia a desenvolver e implementar políticas e procedimentos de segurança e gerenciamento transparentes.

Ao estabelecer o novo programa de aviação da DBPD, a universidade aproveitou seus pontos fortes em várias áreas, disse Kenneth Witcher, diretor da Faculdade de Aeronáutica do Campus Worldwide de Embry-Riddle.

“Tivemos que nos perguntar: qual é a melhor abordagem para Embry-Riddle ajudar o departamento de polícia?” Nós decidimos aproveitar nossa capacidade de aprendizagem on-line para o programa e fomos capazes de fazer isso através do Campus Worldwide, mas precisamos ajudar os oficiais a ganhar experiência prática com os drones, então trouxemos professores do Campus Daytona Beach”.

À medida que os oficiais de aviação da DBPD aguardam a aprovação da FAA para buscar uma experiência prática de voo com drone, eles estão realizando cursos on-line, oferecidos através do Escritório de Educação Profissional da Embry-Riddle e da Embry-Riddle Worldwide. “É uma colaboração excelente”, disse Thirtyacre. “Eu ficarei ansioso para ver como o DBPD usará essa tecnologia para melhorar a segurança pública”.

Fonte: Embry-Riddle.

Guarda Civil de Potirendaba utiliza drone no patrulhamento e vigilância da cidade

A cidade de Potirendaba, interior de São Paulo, ganhou há cerca de um mês um reforço tecnológico em seu patrulhamento de segurança: um Drone. A ideia é que o equipamento auxilie a Guarda Civil Municipal em operações específicas de vigilância no município.

Guarda Civil de Potirendaba utiliza drone para melhoria da segurança da cidade
Guarda Civil de Potirendaba utiliza drone para melhoria da segurança da cidade

Os agentes receberam o treinamento para pilotagem do equipamento e sua utilização será para monitorar locais de difícil acesso, casos de ocupações em áreas ambientais ou de risco e eventos com alta concentração de participantes – como shows ao ar livre.

O aparelho adquirido pela prefeitura por R$ 7 mil é um Phantom 4 da chinesa DJI. Para os Guardas, o equipamento é mais um item de monitoramento da cidade, que já possui 150 câmeras nas principais vias e acessos do município. “Esse drone tem diversas finalidades como por exemplo monitorar eventos grandes, chegar em locais de difícil acesso e até apoiar os agentes de saúde, por exemplo, a olhar lotes cercados onde possa haver criadouros de dengue”, comenta um dos agentes.

Guarda Civil de Potirendaba utiliza drone para melhoria da segurança da cidade
Guarda Civil de Potirendaba utiliza drone para melhoria da segurança da cidade

A cidade tem pouco mais de 16 mil habitantes e cerca de 30 guardas municipais. O drone já auxiliou cerca 10 ocorrências desde sua implantação, inclusive na localização de uma motocicleta furtada que estava escondida em uma residência.

O furto da motocicleta aconteceu dentro do estacionamento do Hospital de Potirendaba no dia 21/08 e foi recuperada na manhã do dia 22/08 em uma casa próximo ao hospital. Após receber uma denúncia anônima a Guarda Municipal e a Policia Civil foram ao local e com a ajuda do DRONE, que fazia imagens aéreas em tempo real, conseguiu identificar a moto.

A motocicleta foi apreendida e levada para a delegacia da cidade e entregue à vítima. No local havia dois menores e uma jovem maior de idade. Os adolescentes que estavam na residência foram ouvidos e liberados, já a mulher será investigada no caso.

Polícia Civil do Amazonas recebe equipamentos e drones e cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas

Amazonas – O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Frederico Mendes, e o delegado-geral adjunto da instituição, Ivo Martins, realizaram na manhã desta segunda-feira, dia 4, por volta das 9h30, no auditório José Elcy Barroso Braga, no prédio da Delegacia-Geral, a solenidade de entrega de equipamentos, avaliados em R$ 226 mil.

Os equipamentos foram adquiridos por meio de parceria firmada entre o Sindicato dos Delegados de Polícia de Carreira do Amazonas (Sindepol-AM), Polícia Civil do Amazonas e Procuradoria do Trabalho no Amazonas, por meio da procuradora-chefe Fabíola Bessa Salmito Lima, da 11ª Região do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Polícia Civil do Amazonas recebe equipamentos e drones e cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas. Foto: ERLON RODRIGUES
Polícia Civil do Amazonas recebe equipamentos e drones e cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas. Foto: ERLON RODRIGUES

Drones, câmeras, equipamentos táticos e itens de informática foram doados para reforçar as ações da Polícia Civil do Amazonas. Participaram da entrega o procurador do Trabalho Jeibson Justiniano, do MPT; o delegado Cícero Túlio, representando o Sindepol-AM, além de delegados titulares de Distritos Integrados de Polícia (DIPs), Delegacias Especializadas, Departamentos e Seccionais.

De acordo com Justiniano, a verba utilizada na compra dos equipamentos é proveniente de um acordo firmado entre a Procuradoria do Trabalho e uma instituição de ensino superior, situada em Manaus, por meio da assinatura de Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

“A importância utilizada na compra dos equipamentos é resultado de ações judiciais e inquéritos civis em relação a uma instituição que estava descumprindo a legislação trabalhalista. Devido aos anos em que passou irregular, foi paga uma indenização que, posteriormente, foi convertida nesses bens. Essa parceria é importante para contribuir com instituições atuantes, cujo o retorno das atividades seja, de maneira direta ou indireta, em benefício da sociedade”, declarou Justiniano.

O delegado-geral adjunto, Ivo Martins destacou que, por meio da parceria entre os órgãos, o valor do acordo foi revertido na compra de equipamentos e materiais, doados pela Procuradoria do Trabalho à Polícia Civil. “Queremos agradecer imensamente a Procuradoria do Trabalho no Amazonas, que por intermédio do Sindepol-AM, conseguiu viabilizar a aquisição desses bens para a Polícia Civil. Esse material irá auxiliar no trabalho diário desempenhado pelos policiais, tanto nas unidades como em operações”, argumentou.

Polícia Civil do Amazonas recebe equipamentos e drones e cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas. Foto: ERLON RODRIGUES
Polícia Civil do Amazonas recebe equipamentos e drones e cria Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas. Foto: ERLON RODRIGUES

Equipamentos

Parte da verba foi aplicado na compra de equipamentos para proporcionar melhorias no trabalho diário do policial. Na ocasião foram recebidos seis rastreadores tipo Spot; três drones modelo Phantom 4, quatro com três baterias sobressalentes; quatro HDs externos de um Terabyte, um HD externo de cinco Terabyte, dois HDs internos de quatro Terabyte, uma filmadora GoPro Hero, duas impressoras coloridas Epson Ecotank L375, 60 scanners Epson Workforce ES-400, uma impressora Office Jet A3 HP e dois notebooks Samsung E21.

Também foram adquiridos com a verba 30 rádios comunicadores RVA 50 Motorola, três tablets, uma câmera digital Canon T5i, além de circuito interno de monitoramento, contendo 16 câmeras Full HD, DVRs, cabo UTP e Painel CFTV Intelbras. Materiais de expediente, como luvas, máscaras, lâminas e óculos, destinados ao Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), foram comprados também.

O delegado-geral, Frederico Mendes, ressaltou a utilização dos materiais nas atividades policiais, bem como na criação do Núcleo de Aeronaves Remotamente Pilotadas (Narp), que vai gerenciar a utilização dos drones durante as operações na capital e no interior.

“Os drones serão utilizados para acompanhar as operações policiais no que rege o levantamento de áreas críticas. As aeronaves irão funcionar como linha de frente, possibilitando uma identificação dos infratores e otimização da atuação em campo”, explicou Mendes.

Ascom AM.

Policiamento Rodoviário de Pernambuco utilizará drone no feriado de 7 de setembro

Pernambuco – Na quarta-feira (06/09), o Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) da Polícia Militar lançou na Rota do Atlântico (PE-09) a Operação Independência, um esforço operacional da unidade na busca pela redução de acidentes e crimes nas rodovias estaduais pernambucanas durante o feriadão de 7 de Setembro.

Policiamento Rodoviário de Pernambuco utilizará drone no feriado de 7 de setembro
Policiamento Rodoviário de Pernambuco utilizará drone no feriado de 7 de setembro.

Com a expectativa da chegada do verão e o aumento no fluxo de veículos em direção às praias localizadas no litoral Norte e Sul de Pernambuco, o Batalhão realizará testes iniciais de fiscalização de trânsito por meio do uso de drones.

A iniciativa, pioneira em rodovias estaduais no Brasil, será testada durante o feriado e ajudará nas ações do BPRv, que visam a redução de acidentes, geralmente ocasionados por infrações relacionadas aos itens de segurança, excesso de velocidade, desatenção e ultrapassagens indevidas.

O drone poderá ser empregado também em operações policiais, como ferramenta de videomonitoramento móvel, que auxiliará o BPRv em ocorrências que envolvam interdição de rodovias, acidentes com veículos transportando produtos perigosos, roubo de cargas e tráfico de drogas.

O equipamento funciona com uma câmera que é interligada a um tablet que fica com o controlador do equipamento, com imagens transmitidas em tempo real, o que facilita a prevenção e agiliza a intervenção do BPRv, já que os policiais repassam imediatamente pelo rádio comunicador qualquer movimento suspeito observado pela visão de cima.

Policiamento Rodoviário de Pernambuco utilizará drone no feriado de 7 de setembro
Policiamento Rodoviário de Pernambuco utilizará drone no feriado de 7 de setembro.

Fonte: SDSPE.

Os drones, a maçã de Newton e a sociedade

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Eduardo de Vasconcellos
Consultor e Mestre em Engenharia de Sistemas

Os entusiastas das novas tecnologias, como os drones e suas aplicações comerciais, costumam enfatizar os benefícios que estes propiciam à economia, à solução de problemas de natureza estratégica, ambiental e logística e à sociedade em geral. A cartilha do lobby anti-regulação segue os mesmos princípios.

Mas não são poucos os exemplos de inovações tecnológicas, cuja utilização disseminada pode gerar inconvenientes, ameaças ou riscos tangíveis, que podem sobrepor-se aos benefícios anunciados. A lida diária de governos, empresas e cidadãos com os efeitos adversos dos ataques cibernéticos às redes sociais e empresariais parece ser assim percebida por parte crescente da população.

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E, além dos drones, vêm aí a internet das coisas, os carros sem motorista, o Uber aéreo, a inteligência artificial (na falta da natural?) e os robôs, para as mais variadas tarefas. Às pessoas caberia, apenas e cada vez mais, desfrutar da comodidade, do tempo livre e das conveniências oferecidas. Será?

De volta aos drones, cujo marco regulatório foi estabelecido por norma específica da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) em maio deste ano, cabe explicação preliminar sobre a dimensão dos riscos à segurança das pessoas e bens no solo, potencialmente associados aos drones de até 25 Kg, para ficarmos apenas nestes.

Consta que o físico inglês Isaac Newton, no século XVII, teria formulado a teoria da gravitação a partir da observação da queda de uma maçã de uma árvore, embaixo da qual estaria sentado. Mais tarde, outras leis de Newton permitiriam determinar a energia (cinética) de corpos em movimento ou em queda em direção ao solo, sujeitos à gravidade e a arrasto aerodinâmico. Para simplificar, usamos aqui uma “unidade de energia” genérica, ou uE (para quem é ligado em física, o Joule).

Como todos sabemos, o impacto de uma maçã de 250 gr que cai de 2 metros de altura, que é de 5 uE, não é suficiente para causar a morte de uma pessoa. Já uma pancada de 80 uE na cabeça, por objeto de 250 gr (maçã ou drone) a 90 Km/h, pode ser fatal. No campo das blindagens automotivas, controladas pelo Exército, impactos de 600-800 uE são suportados por blindagens Nível I, enquanto as de Nível III A suportam 3.000-4.000 uE. Não é difícil ter uma noção prática (visual) da letalidade de choques como estes, comuns no cinema e na TV e, mais e mais, nas ruas das nossas grandes cidades.

Já o impacto da queda, de 120 metros, altura máxima permitida pelo DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), de um drone de 25 Kg, limite da categoria de baixo risco (sic) da ANAC, pode atingir 15.000-20.000 uE, carga de altíssima letalidade para pessoas e de enorme poder destrutivo para veículos, prédios ou infraestruturas críticas. Impactos de 11.000 uE podem ocorrer se um drone de 25 Kg a 110 Km/h, limite do DECEA para esta categoria, colidir com aeronave tripulada carregando passageiros. Ou, por erro ou falha de navegação, com prédio, torre ou tanque de combustível.

Em tal cenário, o modo mais óbvio de se mitigar riscos e acidentes, para nós, leigos, seria a exigência do treinamento e da habilitação do piloto remoto, que vem sendo adotada pela maioria das agências reguladoras da aviação civil no mundo, incluindo a FAA (Federal Aviation Administration), dos EUA. Na Europa, buscando unificação entre países membros, está em curso consulta pública que inclui proposta de subcategorias de peso e requisitos diferenciados de habilitação para o piloto remoto de drones até 25 Kg, incluindo exames teóricos e práticos por entidades certificadas pela EASA (European Aviation Safety Agency).

Neste contexto, a ANAC inova ao englobar na norma, tanto a prática recreacional do aeromodelismo  quanto a operação comercial de drones, com fins lucrativos e obrigações contratuais, bem como, ao dispensar qualquer requisito de certificação de tipo, de aeronavegabilidade e de capacitação e habilitação de pilotos remotos de drones de até 25 Kg, nos limites de altura e velocidade aqui citados, com os drones mantidos no campo de visão do piloto.

Entretanto, pela norma aplicável do DECEA, que, por sua vez, não se aplica aos aeromodelos, operações noturnas podem ser autorizadas se os drones exibirem as devidas luzes de sinalização aeronáutica. O resultado seria algo equivalente a dispensar o exame e a carteira de motorista (categoria C) para dirigir caminhões à noite, sem farol mas com as lanternas ligadas, por estradas mal-iluminadas?

Já em norma específica, o DECEA regula a “operação de aeromodelos fora das áreas adequadas para a prática do aeromodelismo” (?), autorizando o uso de espaços aéreos definidos como não navegáveis, ou, “sombras”, de até 30 m ao redor de prédios ou instalações. Seria de interesse público (e de sua competência) reduzir a segurança, o sossego e a privacidade das pessoas em geral, exatamente nas proximidades de suas residências ou locais de trabalho? E isso, em nome da diversão de uns tantos?

Cabe ainda mencionar que a homologação de drones (sic) pela ANATEL, na realidade, dos equipamentos de radiocomunicação, visa a garantir que as frequências e potências utilizadas não interfiram em outros serviços de telecomunicações, sem oferecer qualquer tipo de proteção a este “elo mais fraco da cadeia sistêmica”, tal como ocorre com os conhecidos links wi-fi de acesso à internet.

Em espaços confinados, como estádios, arenas e centros de convenção, não sujeitos a regulamentação e fiscalização pela ANAC ou DECEA, a operação de drones, ainda que com aparelhos de menor peso e a menores velocidades (nem sempre…), pode envolver energias de 1.000-4.000 uE, condição para acidentes de altíssima severidade, em caso de perda de controle por falha na radiocomunicação ou manobra arriscada do operador.

Notar que não estamos tratando (ainda) de mal intencionados, hackers, criminosos ou terroristas, para os quais os drones podem constituir poderosas (e aterradoras) ferramentas de trabalho. Por ora, isto pode nos tranquilizar, ou nos preocupar ainda mais.

O atento leitor deve ter percebido que se trata aqui de equipamentos, na realidade, de sistemas, de alta complexidade e que envolvem múltiplas disciplinas e tecnologias, além do fator humano, cujas falhas ou operação incorreta podem representar perigos reais à população em geral. Uma atitude de certo “laissez-faire” por parte dos reguladores, em tal contexto, não é de fácil compreensão.

É evidente e urgente a necessidade de debates mais amplos e do estabelecimento de políticas públicas relativas ao tema, dos quais participem segmentos diversificados da sociedade, seus agentes especializados, como, os do direito aeronáutico e das tecnologias de informação e comunicação, da segurança pública e privada, das agremiações de pilotos e de outros serviços aéreos tripulados e, antes que venham a acontecer, da prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos.

Caso contrário, podemos voltar a Shakespeare, 1600, com “mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia”. Só que, desta vez, com riscos mais tangíveis e menos filosóficos.

Autor: Eduardo de Vasconcellos é Mestre (MSc.) em engenharia de sistemas COPPE/UFRJ, consultor de empresas em operações e negócios com RPAS, membro da Association for Unmanned Vehicles International, da Air Traffic Control Association e do International Council for Systems Engineering.  ([email protected])

Fórum DroneShow 2017 acontece em outubro na capital paulista

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São Paulo – O Fórum DroneShow 2017 acontecerá nos dias 24 a 26 de outubro de 2017 na cidade de São Paulo no Hotel Meliá Ibirapuera localizado na zona sul da capital paulista, Av. Ibirapuera, 2534.

O evento terá a finalidade de reunir a comunidade do setor de drones para promover atualização profissional, ampliação de networking, promoção de negócios, avaliação da legislação e debates sobre tendências do mercado.

O Fórum terá duração de 3 dias, contendo 4 cursos e o IV Fórum Empresarial de Drones. Até o dia 31 de agosto o valor de participação para cada atividade é de R$ 396,00. Depois dessa data passa para R$ 495,00 e fica até o dia 30 de setembro. Após essa data ficará em R$ 597,00.

III Fórum de Empresários de Drones aconteceu no dia 08 de maio em São Paulo. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
III Fórum de Empresários de Drones aconteceu no dia 08 de maio em São Paulo. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

No dia 24/10 acontece o curso de “Drones para Mapeamento“, no dia 25/10 acontecem os cursos de “Processamento de Imagens obtidas por Drones” e “Drones para Topografia“. No dia 26/10 acorrerá o último curso, “Drones na Agricultura“.

O IV Fórum Empresarial de Drones acontecerá no dia 26/10, das 09h00 às 17h30min e prevê a participação de entidades reguladoras do setor (ANAC, DECEA e Ministério da Defesa) e, segundo os organizadores, haverá um representante da Polícia Militar do Estado de São Paulo para relatar como estão sendo as fiscalizações aos prestadores de serviços e operadores de drones.

III Fórum de Empresários de Drones aconteceu no dia 08 de maio em São Paulo. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
III Fórum de Empresários de Drones aconteceu no dia 08 de maio em São Paulo. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

A Programação do evento está finalizada e os assuntos foram definidos pela organização, confira:

9h às 9h30 – Histórico do Fórum e pesquisas de mercado elaboradas pela Plataforma Dronegócios.
Palestrante: Emerson Granemann – Fundador da MundoGEO, idealizador da DroneShow e moderador do Fórum Empresarial DroneShow

9h30 às 10h45 – Avaliação dos primeiros meses após a regulamentação do setor.
Debatedores:
• Roberto Honorato – ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil)
• Coronel José Alberto Vargas – DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo)

11h às 12h30 – Tipificação do Aerolevantamento e registro de empresas que usam drones para esta finalidade, no Ministério da Defesa.
Palestrante: Major Jaymerino Pereira da Silva Júnior – Ministério da Defesa

14h às 14h30h – Novidades sobre a habilitação para pilotos BVLOS (acima de 120 metros de altura e além da linha de visada).
Palestrante: Rafael Gasparini – ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil)

14:30h às 15h – Fiscalização oficial e boas práticas do uso de drones.
Debatedores:
• Lincoln Kadota – Representante da AMB (Associação Brasileira de Multirrotores)
• Coronel Paulo Scachetti – Comandante do Grupamento Aéreo da Polícia Militar do Estado de São Paulo
• Carlos Galassi – Diretor da CG Drone

15h às 15h45 – Análise das exigências técnicas e legais nas licitações públicas para contratação de serviços de aerolevantamentos que utilizam drones.
Debatedores:
• Renato Azinelli – Presidente da Engefoto e da ANEA (Associação Nacional de Empresas de Aerolevantamentos)
• Cesar Antonio Francisco – Presidente da Engemap e membro da ANEA
• Edson Jabur – Diretor da VRobotics
• Manoel da Silva Neto – Diretor da Droneng

16h às 17h – Sobre o mercado e a atual regulamentação: com a palavra, os fabricantes nacionais e importadores de drones.
Debatedores:
• Fabricio Hertz – Diretor da Horus
• Ulf Rainer Bogdava – Diretor da Skydrones
• Ramiro Brasil – Diretor da FT Sistemas
• Giovani Amianti – Diretor da XMobots
• Luiz Dalbelo – Gerente da Santiago & Cintra Geotecnologias, representante no Brasil da Sensefly
• Luiz Eduardo R. Passos – Gerente de Produtos da Aldo Componentes Eletrônicos, representante no Brasil da DJI

17h às 17h30 – Próximos passos do Fórum.
Moderador: Emerson Granemann – Fundador da MundoGEO, idealizador da DroneShow e moderador do Fórum Empresarial DroneShow.

Será possível participar deste IV Fórum presencialmente ou acompanhar online (neste caso, as perguntas poderão ser feitas via chat). Poderão participar do evento, as pessoas que já estão ou querem empreender no setor e também os contratantes dos serviços que desejam conhecer o potencial e as aplicações da tecnologia.

Em paralelo ao Fórum, haverá uma Mostra de Tecnologia Embarcada e Drones com acesso restrito aos inscritos em uma ou mais atividades do Fórum DroneShow.

Desconto Especial

Para os profissionais das Organizações Públicas que pretenderem participar do evento terão desconto especial (10%) oferecido pela organização do Fórum (MundoGeo).

Para fazer sua inscrição basta enviar e-mail para Jarbas Raichert Neto, MundoGEO: [email protected] ou ligar para (41) 3338-7789, dizendo que teve conhecimento do evento através do Portal Piloto Policial – Drone Policial e passar os dados e assuntos de interesse (4º Fórum de Empresários de Drones e/ou cursos e seminários Droneshow).

DECEA publica AIC sobre emprego de drones por órgãos de Segurança Pública e pela Receita Federal

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) publicou nova regulamentação contendo os procedimentos e responsabilidades necessárias para o acesso ao espaço aéreo brasileiro para as aeronaves remotamente pilotadas operadas pelos órgãos de Segurança Pública, Defesa Civil e Receita Federal.

Drone utilizado pela Polícia Militar de São Paulo.
Drone utilizado pela Polícia Militar de São Paulo.

Essa regras valerão para as operações realizadas exclusivamente pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ferroviária Federal, Polícias Civis, Polícias Militares, Corpo de Bombeiros Militares e Receita Federal do Brasil.

A Circular de Informações Aeronáuticas (AIC) N – Nº 24/17 passará a vigorar a partir do dia 28 de agosto. A AIC está disponível no site do DECEA para consulta. As regras da Circular serão aplicadas para as RPA que possuam Peso Máximo de Decolagem (PMD) igual ou inferior a 25 Kg.

O regulamento trata das responsabilidades do operador e aponta a necessidade dos órgãos adotarem medidas de prevenção, visando à garantia da segurança da população, animais e propriedades no solo. A norma estabelece ainda a elaboração de procedimentos padronizados de operação e de segurança de voo, além de prover meios de coordenação para que os pilotos (operadores) possam realizar suas operações com um nível adequado de segurança.

O DECEA vem atualizado seus regulamentos e a atenção dada pelo órgão às operações realizadas pelo Estado propicia o emprego seguro dessa nova tecnologia em prol da segurança das pessoas e do patrimônio.

AIC  N  24/17 – 28 AGO 2017

Saiba mais:

DECEA publica AIC sobre emprego de drones por Guardas Municipais e órgãos da Administração Pública

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) publicou nova regulamentação contendo os procedimentos e responsabilidades necessárias para o acesso ao espaço aéreo brasileiro para as aeronaves remotamente pilotadas operadas por Órgãos ligados aos Governos Federal, Estadual ou Municipal.

Drone é usado em São Paulo no serviço da Guarda Municipal. Programa Dronepol.
Drone usado em São Paulo no serviço da Guarda Municipal. Programa Dronepol.

Essa regras valerão para as operações realizadas exclusivamente pelas Guardas Municipais, Prefeituras, Ministérios, Secretarias, Agências Reguladoras e Organizações Militares.

A Circular de Informações Aeronáuticas (AIC) N – Nº 23/17 passará a vigorar a partir do dia 28 de agosto. A AIC está disponível no site do DECEA para consulta. As regras da Circular serão aplicadas para as RPA que possuam Peso Máximo de Decolagem (PMD) igual ou inferior a 25 Kg.

Segundo o regulamento as operações aéreas dos órgãos ligados ao Governo compreendem as atividades típicas de prevenção relacionadas à saúde pública, da população e de fiscalização e acompanhamento, como: recadastramento imobiliário, monitoramento de segurança e combate a endemias.

O regulamento trata das responsabilidades do operador e aponta a necessidade dos órgãos adotarem medidas de prevenção, visando à garantia da segurança da população, animais e propriedades no solo. A norma estabelece ainda a elaboração de procedimentos padronizados de operação e de segurança de voo, além de prover meios de coordenação para que os pilotos (operadores) possam realizar suas operações com um nível adequado de segurança.

O DECEA vem atualizado seus regulamentos e a atenção dada pelo órgão às operações realizadas pelo Estado propicia o emprego seguro dessa nova tecnologia em prol da segurança das pessoas e do patrimônio.

AIC  N  23/17 – 28 AGO 2017

Saiba mais:

Drone é apreendido ao sobrevoar unidade prisional com celulares

Minas Gerais – Na madrugada da última quarta-feira (15.08), um Agente de Segurança da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia, conseguiu apreender um drone que sobrevoava os pavilhões da Unidade Prisional. O aparelho transportava dois celulares e carregadores destinados a presos da Penitenciária.

Drone é apreendido ao sobrevoar unidade prisional com celulares.
Drone é apreendido ao sobrevoar unidade prisional com celulares.

A direção da Penitenciária confeccionou o Boletim de Ocorrência e irá apurar o caso por meio de um procedimento administrativo interno. O drone e os celulares foram encaminhados para a Polícia Civil, que investigará o fato.

Para a Superintendente de Segurança Prisional da SEAP, Sara Simões Pires, a ação da Unidade merece reconhecimento por ter evitado a entrada de objetos ilícitos na Penitenciária. “Os servidores estão atentos ao cumprimento de suas funções, e seguem as determinações da Secretaria em prol da segurança.”

O Secretário de Estado de Administração Prisional, Desembargador Francisco Kupidlowski, elogiou a atuação da equipe de Agentes de Segurança Penitenciários que estava de plantão e reforçou o compromisso da Secretaria em promover cada vez mais ações de prevenção e repressão à entrada de objetos ilícitos nas unidades prisionais do Estado.

Defesa Social de Minas Gerais.

Conflitos Agrários – PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano

Bahia – A CIPE/Mata Atlântica (CAEMA), Companhia Independente de Policiamento Especializado em bioma de mata atlântica, tem utilizado Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) nas operações de cumprimento de mandados judiciais de reintegração de posse.

PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.
PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.

O equipamento é essencial para aumentar a consciência situacional por meio do levantamento aéreo de informações sobre as áreas de conflito, através do monitoramento da movimentação de pessoas e, também, é essencial para promover a estratégia de tomada de decisão, a fim de melhor distribuir os policiais no terreno conflagrado e alcançar os resultados esperados com a operação.

No dia 25 de julho, no município de Caravelas, o RPAS foi utilizado, pela primeira vez, em conflitos agrários. Entre os dias 31 de julho e 2 de agosto, as reintegrações de posse ocorreram no município de Santa Cruz Cabrália, em conjunto com o 8º BPM/Porto Seguro, para o cumprimento de ordem da Justiça Estadual.

Nesta terça-feira (15), no município de Eunápolis, durante o atendimento ao cumprimento de mandado de reintegração de posse expedido pela Justiça Federal e em apoio à Polícia Federal, o RPAS foi mais uma vez utilizado tendo contribuído para garantir a integridade física dos envolvidos, para evitar conflitos e para concorrer positivamente com o sucesso dos resultados da operação.

A aeronave remotamente pilotada e o piloto remoto foram cedidos da frota e do efetivo do 8º BPM/Porto Seguro, respectivamente. Essa unidade tem alcançado importantes resultados práticos com o uso de RPAS na segurança pública, sendo possível, principalmente, identificar alvos e comportamentos agressivos de grupos de pessoas, antes da chegada dos policiais militares à área de atuação.

Assim, potencializa-se o emprego de pessoal, preserva-se a integridade física dos envolvidos, além de garantir a efetividade dos resultados das operações desenvolvidas em prol da estabilidade da sociedade baiana.

PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.
PM utiliza drones em reintegrações de posse no extremo sul baiano. Foto: Divulgação.

Comunicação Social CIPE/Mata Atântica (CAEMA).

DJI diz que está desenvolvendo opção para pilotos poderem voar sem transferência de dados pela Internet

EUA – O exército dos EUA disse recentemente que estava removendo todo o equipamento DJI de suas operações devido a “vulnerabilidades cibernéticas”, no que foi um golpe para a imagem pública do fabricante chinês de drones.

Em resposta, a empresa DJI publicou Press Release informando que está desenvolvendo um novo modo de dados locais que estará disponível nas próximas semanas para versões futuras de aplicativos DJI. Isso impedirá o tráfego de internet de seus aplicativos de controle de voo, a fim de fornecer garantias de privacidade de dados para governos e empresas.

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Os aplicativos de controle de voo do DJI rotineiramente se comunicam pela internet para que um drone tenha os mapas locais mais relevantes e os dados de georreferência, as versões mais recentes do aplicativo, os requisitos corretos de freqüência de rádio e energia e outras informações que melhorem a segurança e a funcionalidade do voo. Quando um piloto habilitar o modo de dados locais, as aplicações DJI pararão de enviar ou receber dados através da internet, dando aos clientes garantias sobre a privacidade dos dados gerados durante seus voos.

“Estamos criando o modo de dados locais para atender às necessidades de nossos clientes corporativos, incluindo organizações públicas e privadas que estão usando a tecnologia DJI para realizar operações sensíveis em todo o mundo”, disse Brendan Schulman, vice-presidente de políticas e assuntos jurídicos da DJI. “A DJI está empenhada em proteger a privacidade das fotos, vídeos e registros de voos de seus clientes. O modo de dados locais proporcionará garantias adicionais aos clientes com maiores necessidades de segurança de dados “.

Como bloqueia todos os dados da Internet, o uso do modo de dados locais significa que as aplicações DJI não atualizarão mapas ou informações de georreferência, não notificarão os pilotos de restrições de voo ou atualizações de software recém-emitidas e poderão resultar em outras limitações de desempenho.

No entanto, proporcionará um nível aprimorado de garantia de dados para voos sensíveis, como os que envolvem infra-estrutura crítica, segredos comerciais, funções governamentais ou outras operações similares.

A DJI disse reconhecer a importância da privacidade de dados para seus clientes e que não coleciona ou tem acesso a registros de voos de usuários, fotos ou vídeos, a menos que o usuário opte por compartilhar aqueles, sincronizando os logs de voos com servidores DJI, carregando fotos ou vídeos para o site SkyPixel da DJI ou enviando fisicamente o drone para o DJI para realização de serviço.

O modo de dados locais está em desenvolvimento há vários meses e será incluído em versões futuras de aplicativos DJI, começando nas próximas semanas. Os aplicativos do DJI incluem DJI GO, DJI GO 4, DJI XT Pro, DJI Pilot e Ground Station Pro, que são executados em smartphones e tablets que controlam o drone ou se conectam à unidade de controle remoto do drone. O recurso do modo de dados locais pode não estar disponível em locais onde uma conexão à internet é necessária ou altamente recomendável devido a regulamentos ou requisitos locais.

PSAAC e ALEA pretendem desenvolver padrões que abordem o uso seguro, eficiente e ético de drones pela segurança pública

EUA – A Comissão de Credenciamento de Aviação de Segurança Pública (PSAAC) divulgou no dia 01/08 o primeiro rascunho de padrões para o uso de sistemas de pequenas aeronaves não tripuladas (Small Unmanned Aircraft System – sUAS) – drones – por agências de segurança pública americanas e canadenses.

Thehigherlearning.com
Polícia estadual de Michigan foi a primeira agência a receber autorização do FAA para emprego de drone em 2015. Thehigherlearning.com

À medida que a integração da tecnologia sUAS nas operações de segurança pública aumenta, a PSAAC e a Airborne Law Enforcement Association (ALEA) elaboraram norma para desenvolver padrões que abordem o uso seguro, eficiente e ético de aeronaves não tripuladas para todas as missões de segurança pública.

Os novos padrões sUAS contêm cinco seções e também fornecem orientações sobre o uso tático, legal e ético das sUAS:

  • Administração,
  • Operações de Voo,
  • Segurança,
  • Treinamento,
  • Manutenção.

Os padrões fornecem um conjunto de melhores práticas para as agências que já estão usando, ou considerando o uso de pequenas aeronaves não tripuladas (drones). A adesão a essas normas garantirá à comunidade civil que sua agência de segurança pública está operando de acordo com práticas bem estabelecidas, seguras, eficientes e éticas.

Os membros da ALEA poderão rever o rascunho dos padrões da sUAS e enviar seus comentários, recomendações ou preocupações on-line através do portal disponibilizado no site da ALEA entre os dias 1 de agosto e 30 de setembro de 2017.

Os Padrões com comentários serão revisados por ambos os Conselhos. Uma vez adotada, a versão final dos Padrões será publicada e estabelecerá os padrões e diretrizes de melhores práticas da indústria para unidades de segurança pública – UAS nos EUA e no Canadá.

A Comissão de Credenciamento de Aviação de Segurança Pública é uma organização sem fins lucrativos fundada para promover operações aéreas seguras, eficazes e eficientes em segurança pública através do cumprimento voluntário dos padrões de melhores práticas.

Clique aqui e confira a MINUTA

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Exército dos EUA interrompe o uso dos drones DJI por causa de “vulnerabilidades cibernéticas”

EUA – De acordo com um memorando do exército dos EUA obtido pelo site sUAS News, o Laboratório de Pesquisa do Exército e a Marinha americana concluíram que existem riscos operacionais associados ao equipamento DJI. A medida tem como motivo o aumento do risco de “vulnerabilidades cibernéticas” com produtos da empresa chinesa.

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O  exército dos EUA baseia suas decisões em dois documentos. O primeiro intitulado “A vulnerabilidade da tecnologia DJI UAS e vulnerabilidades de usuários” é um relatório classificado em maio de 2017 pelo Laboratório de Pesquisa do Exército.

O segundo documento é um memorando da Marinha denominado “Riscos Operacionais com Saudações para DJI Family of Products” também datado de maio de 2017.

Falando ao sUAS News via e-mail, o gerente de relações públicas do DJI, Michael Perry, disse que “Estamos surpresos e desapontados por ler relatórios sobre a restrição não autorizada do exército dos EUA sobre os drones de DJI, pois não fomos consultados durante a decisão. Estamos felizes em trabalhar diretamente com qualquer organização, incluindo o exército dos EUA, que tem preocupações sobre a gestão de problemas cibernéticos. Falaremos com o exército dos EUA para confirmar o memorando e entender o que é especificamente designado por ‘vulnerabilidades cibernéticas'”.

Um porta-voz do Exército dos EUA respondeu ao sUAS News através de e-mail que “Podemos confirmar que essa orientação foi emitida, no entanto, estamos atualmente revisando a orientação e não podemos comentar mais neste momento”.

Até a data desse memorando, tanto o exército quanto a marinha dos Estados Unidos utilizavam mais de 300 dispositivos da DJI. Nos casos de drones comuns, acessíveis ao público normal, a DJI armazenava em servidores nos EUA, China e Hong Kong informações pessoais dos usuários, indo de dados dos usuários até as fotos e vídeos produzidos com os dispositivos, passando pelo posicionamento exato das aeronaves.

Ainda em maio desse ano, a sUAS News publicou uma denúncia que mostrava que esses dados registrados pelos drones civis da DJI chegavam a ser acessíveis por meio de uma simples procura na ferramenta de busca da Google, tudo sem consenso dos usuários.

Kevin Pomanski escreveu um artigo interessante no início deste ano sobre a coleta de dados do DJI e disse: “Agora compartilho que há uma situação sobre a coleta de informações relacionadas ao UAS em curso por um longo período de tempo. Envolve o uso de drones DJI para coletar dados de áudio, vídeo e telemetria em todos os voos do globo. Os detalhes aqui compartilhados são talvez conhecidos por um número limitado de proprietários e usuários mundiais da tecnologia DJI. Eu sinto que esse tipo de conhecimento é algo que cada piloto de UAS e toda pessoa / empresa / agência precisa entender”.

Agências federais americanas, recentemente, proibiram drones “estrangeiros” de sobrevoar eventos do governo, a menos que tivessem equipamentos feitos na América. Alegaram ter preocupações de segurança, pois acreditam que os dados podem estar sendo compartilhados inconscientemente.

DJI é a marca de drone mais vendida na América do Norte, de acordo com a Skylogic Research. Os analistas da Goldman Sachs e Oppenheimer estimaram em 2016 que o DJI tinha cerca de 70% do mercado comercial mundial e consumidor de drones. Os analistas da Goldman estimaram que o mercado, incluindo o militar, valeria mais de US$ 100 bilhões nos próximos cinco anos.

Outra notícia foi a proibição de voos de drones em qualquer lugar perto das bases militares (mais especificamente, a menos de 400 pés das conhecidas 133 bases militares dos EUA) e foi dada permissão para derrubar esses drones quando apropriado, mas isso parece apontar para algo muito mais delicado e sofisticado – o medo dos estados estrangeiros de obter dados visuais, geográficos e informações das atividades militares dos EUA.

Quais são as ameaças?

Oficialmente, o exército dos EUA evoca a “maior conscientização das vulnerabilidades cibernéticas associadas aos produtos DJI” para justificar a proibição. Até agora, parece que nenhuma violação ou ataque de segurança real foi cometido através de produtos DJI. Assim, esta é uma medida preventiva baseada em uma vulnerabilidade potencial. Mas de que tipo de vulnerabilidade estamos falando?

Essencialmente, um drone é uma aeronave em movimento que transporta uma câmera e vários sensores capazes de distribuir sua posição precisa por GPS e rastrear alguns espectro de freqüência de rádio (banda de 2,4 GHz e 5,8 GHz).

Em outras palavras, este é um potencial espião capaz de produzir imagens de alta definição e inteligência, juntamente com uma localização precisa. Como os drones DJI gravam todas as informações em sua memória interna (ou através de um tablet e telefone), esses dados podem ser recuperados por uma entidade hostil. Independentemente, algumas imagens e coordenadas GPS não são muito úteis. No entanto, todos juntos, esta enorme quantidade de dados pode ajudar a desenhar uma imagem maior em locais estratégicos. Pense nas bases dos EUA no exterior. Um drone que voe sobre a área poderia distribuir o tipo de unidades presentes.

Além disso, a maioria dos produtos DJI são usados em conjunto com a aplicação DJI em um smartphone. Assim, a aplicação tem acesso aos dados e sensores do telefone (câmera, microfone, rede Wi-Fi local, contatos, etc.).

A crescente popularidade dos drones aumentou as preocupações de privacidade e segurança.

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Tradução

ASSUNTO: interromper o uso da Dajiang Innovation (DJI) Corporation Unmmaned Aircraft Systems

1. Referências:

a. Relatório do Laboratório de Pesquisa do Exército (ARL), “Ameaças e vulnerabilidades da tecnologia DJI UAS”, datado de 25 de maio de 2017 (Classificado).

b. Memorando da Marinha, “Riscos Operacionais com Saudações para DJI Family of Products”, datado de 24 de maio de 2017.

2. Contexto: os produtos DJI Unmanned Aircraft Systems (UAS) são os programas não corporativos de registro comercial mais utilizados pelo Exército. A Direção de Engenharia de Aviação do Exército emitiu mais de 300 certificados de aeronavegabilidade para os produtos DJI em apoio a várias organizações numa variedade de missões. Devido ao aumento da conscientização sobre as vulnerabilidades cibernéticas associadas aos produtos DJI, é indicado que o Exército dos EUA interrompa o uso de todos os produtos DJI. Esta orientação aplica-se a todos os DJI UAS e a qualquer sistema que empregue componentes elétricos DJI ou software, incluindo, mas não limitado a, computadores de voo, câmeras, rádios, baterias, controladores de velocidade, unidades de GPS, estações de controle de mão ou dispositivos com aplicativos de software DJI instalados .

3. Determinação: Cesse o uso, desinstale todos os aplicativos DJI, remova todas as baterias / suportes de armazenamento dos dispositivos e garanta que o equipamento esteja seguro.

Com Informações de TECMundo, BBC, Reuters, Cinema5D, FstopperssUAS News.

Drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obriga dois voos a abortarem o pouso

Portugal – A presença de um drone nas proximidades do Aeroporto de Lisboa obrigou, no domingo (6), dois voos a abortarem o pouso, tendo um deles divergido para o Aeroporto do Porto, confirmou nesta terça-feira a agência Lusa, ANA – Aeroportos.

“Confirmamos que recebemos informações, onde vários comandantes reportaram à NAV [entidade responsável pela gestão do tráfego aéreo] a existência de um drone na aproximação da pista 03, fora do alcance visual a partir do aeroporto. A situação foi comunicada à PSP”, disse a ANA – Aeroportos de Portugal em comunicado.

Aeroporto de Lisboa. Foto: Reuters.
Aeroporto de Lisboa. Foto: Reuters.

O Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) disse que recebeu uma chamada às 18h45 de domingo, sobre a presença de um ‘drone’ (veículo aéreo não tripulado) sobrevoando a Avenida Estados Unidos da América, em Lisboa, acrescentando que, quando os policiais chegaram ao local, “já não encontraram nada”.

A ANA diz que não foi necessário fechar o aeroporto, mas a ocorrência afetou vários voos.

“O aeroporto não esteve fechado, no entanto, de forma preventiva, duas aeronaves foram instruídas pela torre de controle interromper a aproximação, uma das quais decidiu divergir para o Porto”, sublinha a gestora dos aeroportos nacionais.

Fonte oficial da NAV explicou que um avião da companhia aérea Ryanair, proveniente de Marselha, “foi instruído” pela torre de controle a abortar uma primeira aproximação quando já estava na fase final da mesma, tendo pousado uns minutos depois sem qualquer problema.

O segundo voo trata-se de um avião da Easyjet, proveniente de Paris, que, depois de também ter abortado o pouso, seguindo instruções dadas pelos controladores de voo, optou por divergir para o Aeroporto do Porto.

A NAV acrescenta que os pousos no Aeroporto de Lisboa “estiveram suspensas entre as 18h40 e as 18h52” e que o incidente com o ‘drone’ “atrasou o pouso de outros cinco voos”.

Na resposta escrita, a ANA – Aeroportos reconhece que estas ocorrências devem ser analisadas com “a máxima seriedade”.

“Todas as situações que podem representar um risco para a segurança dos voos são consideradas com a máxima seriedade. Tratando-se de um incidente no espaço aéreo, sugerimos o contacto com a NAV e com a ANAC [Autoridade Nacional da Aviação Civil] para coleta de informação mais pormenorizada sobre o incidente”, salienta a ANA – Aeroportos.

A aviação civil reportou até esta terça-feira, 17 ocorrências com ‘drones’ desde a entrada em vigor do regulamento (13 de janeiro), que proíbe o voo destes aparelhos a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e descolagem dos aeroportos.

Estes incidentes com ‘drones’, quase todos registados nas proximidades dos aeroportos de Lisboa e do Porto, acontecem quando estes aparelhos violam o regulamento e aparecem na vizinhança, nos corredores aéreos de aproximação aos aeroportos ou na fase final de aterragem, a 400, 700, 900 ou a 1.200 metros de altitude, segundo alguns destes relatos.

Dois dos últimos incidentes com ‘drones’ aconteceram na tarde de 10 de julho, no Porto, e na manhã seguinte, em Lisboa: Em 10 de junho um Airbus 320 da Brussels Airlines “passou por um ‘drone’ que estava à sua direita”, a 1.800 metros de altitude, pelas 13h45, pouco depois de ter descolado do Aeroporto do Porto, disse fonte aeronáutica à Lusa.

Pelas 08h de 11 de julho, na zona de Alcântara, um Embraer 190 da TAP, proveniente de Nice, em França, reportou um ‘drone’ a 600 metros de altitude, quando se preparava para aterrar no Aeroporto de Lisboa.

O Conselho de Ministros aprovou em julho o decreto-lei que estabelece um sistema de registo obrigatório de ‘drones’, impondo um seguro de responsabilidade civil e criando um regime sancionatório, para reforçar a segurança dos cidadãos e proteger o setor. O documento irá ainda para consulta pública.

Fonte: Agência de Notícias de Portugal, via Expresso.

Helicóptero e drone foram utilizados pela PM da Bahia em operação de erradicação da maconha

Bahia – Uma das maiores plantações de maconha no estado foi descoberta na manhã desta terça-feira (8), na região norte do Estado. Estima-se que 200 mil pés da droga, que correspondem a aproximadamente 30 toneladas, eram cultivados entre os distritos de Ilha Redonda, em Curaçá, e Pedra Branca e Ibó, em Abaré.

Helicóptero e drone são utilizados pela Polícia Militar na descobre de plantação de maconha.
Helicóptero e drone são utilizados pela Polícia Militar na descobre de plantação de maconha.

O comandante da Companhia Independente de Policiamento Especializado/Caatinga da Polícia Militar, major Wildon Reis, esclarece que foi utilizado um drone para localizar a plantação.

“Esta ferramenta é fundamental para a descoberta deste e de outros cultivos da droga na região”, destacou, mencionando ainda o empenho das equipes de inteligência das unidades envolvidas na ação. A região fica próxima ao ‘Polígono da Maconha’, como é conhecida o conjunto de 13 municípios localizados entre os estados da Bahia e de Pernambuco.

Além da Cipe/Caatinga participam da operação equipes do Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar, do 20º BPM e da 45ª CIP (Curaçá). As unidades permanecem na roça, promovendo a retirada da droga. Major Wildon Reis acredita que serão necessários mais de 10 dias para concluir a retirada de toda a plantação, que será posteriormente incinerada.

Helicóptero e drone são utilizados pela Polícia Militar na descobre de plantação de maconha.
Helicóptero e drone são utilizados pela Polícia Militar na descobre de plantação de maconha.

Fonte: Ascom BA/Kelly Hosana.

Polícia Marítima de Portugal apreende drone que filmava acidente de avião na Costa de Caparica

Portugal – A Polícia Marítima portuguesa deteve o operador de um drone e seu aparelho quando filmava o local onde uma aeronave, com duas pessoas, havia feito um pouso de emergência na faixa de areia da praia de São João, Costa da Caparica, nessa terça-feira (02). O avião atingiu duas pessoas, que faleceram.

Foto: Vítor Mota
Foto: Vítor Mota

As duas vítimas são um homem de 56 anos e uma menina de 8 anos de idade que se encontravam na praia e foram surpreendidas quando a aeronave efetuou o pouso, não conseguindo evitar o choque. Os dois ocupantes da aeronave realizavam voo de instrução. O aluno e o instrutor saíram ilesos do acidente.

Os agentes apreenderam o drone e o rádio controle do proprietário do equipamento a fim de saberem onde ficaram armazenadas as imagens obtidas, explicou o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional. O operador foi detido para identificação e porque não estava autorizado a operar o drone naquele local, adiantou o porta-voz, Coelho Dias.

O drone surgiu no local depois que o avião fez o pouso de emergência. Além dos investigadores da polícia, também foram para o local agentes responsáveis do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF). O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo também participou da operação.

Foto: Vítor Mota
Foto: Vítor Mota

Com informações de DN, Sabado e Autoridade Marítima Nacional.

Portugal passará a exigir registro dos Drones e contratação de seguro de responsabilidade civil

Portugal – O Governo português aprovou nesta quinta-feira, 27 de Julho, um decreto-lei que estabelece um sistema de registo obrigatório das aeronaves remotamente pilotadas (chamadas de drones) e institui a obrigatoriedade de contratação de seguros de responsabilidade civil que cubram eventuais danos provocados a terceiros por estes aparelhos. (Saiba mais)

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Este diploma visa também estabelecer restrições do ponto de vista da segurança da navegação aérea, tipificando novas infrações aplicáveis à operação deste tipo de aeronave e instituindo um regime sancionatório no caso de descumprimento destas normas, bem como todas as medidas cautelares de segurança, que ficam a cargo da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A norma irá disciplinar a utilização das aeronaves remotamente pilotadas, através da criação de novos mecanismos legais que permitirão uma supervisão e fiscalização mais eficaz da comercialização e utilização destas aeronaves em nível nacional, procurando dissuadir a eventual prática de atividades ilícitas com drones, enquanto não vigorar um regime uniforme de âmbito internacional ou europeu sobre a matéria.

Paralelamente, o Governo anunciou que no próximo mês serão feitos “testes de segurança relativamente à possibilidade de instalação de radares de detecção remota” deste tipo de aeronave nas zonas de proteção dos aeroportos.

O diploma, que ainda poderá ser alterado na sequência da consulta pública, procura dar resposta às preocupações de segurança que surgem devido a condução desse tipo de equipamento próximo de aeroportos e aviões, causando muita insegurança. O Governo estima que as novas regras estejam em vigor no último trimestre deste ano.

De acordo com o ministro do Planeamento, Pedro Marques, que já tinha antecipado as linhas gerais da proposta, o novo regime prevê “o registo dessas aeronaves a partir de um peso de 250 gramas”.

Caso a compra seja feita numa loja física o registo será feito pelo vendedor. Quando a aeronave é de “construção própria” ou de compra online estão previstos mecanismos “alternativos” de registo. O seguro de responsabilidade civil será obrigatório acima de 250 gramas.

“O objetivo é reforçar a segurança dos cidadãos em geral, o direito à privacidade dos cidadãos – este registo também nos permite ter conhecido da operação deste tipo de aeronave que em muitos casos são utilizadas para registo de imagem – e permite-nos ter maior capacidade de prevenção a possíveis incidentes de segurança”, sustentou o ministro.

A proposta baseia-se em ideias que estão sendo debatidas na europa, num regulamento que deverá ser aprovado no próximo ano. O objetivo do Governo é antecipar algumas regras. As aeronaves de maior peso não poderão ser operadas por pessoas com idade inferior a 16 anos a não ser acompanhadas por adultos.

Pedro Marques admite alterações no diploma na sequência da discussão pública. “Mas o objetivo é claro, é o reforço da segurança mas também da operacionalidade deste setor”.

No Brasil já existe o registro dos drones através do sistema da ANAC denominado SISANT e também para suas operações através do sistema denominado SARPAS do DECEA. O Seguro de responsabilidade civil também é obrigatório para os drones acima de 250 gramas.

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Comunicado do Conselho de Ministros.

Equipe do CICCR do Paraná realiza treinamento sobre uso de drones

Paraná – Policiais do 10º Distrito Policial de Curitiba passaram por uma instrução técnica sobre utilização e normas para uso de drones com representantes do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Segurança Pública do Paraná, na tarde de terça-feira (25).

O capitão da PM Eduil Nascimento Junior e o escrivão Rodrigo Taborda Ribas, ambos do CICC, foram os responsáveis por repassar informações teóricas e explicações sobre veículos aéreos não tripulados (VANT), conhecidos como drone, à equipe da unidade policial (com área de atuação na região do Sítio Cercado, Pinheirinho e Umbará), chefiada pelo delegado Rinaldo Ivanique.

Equipe do CICCR do Paraná realiza treinamento sobre uso de drones. Foto: Divulgação/SESP.
Equipe do CICCR do Paraná realiza treinamento sobre uso de drones. Foto: Divulgação/SESP.

Foram discutidos itens pertinentes à legislação vigente, que permite o uso dos drones por órgãos de segurança pública. “Foi esclarecido que não é possível operação deste tipo de veiculo próximo de aeródromos (aeroportos, pistas de pouso e decolagem), sem um plano de voo. É necessário um período de 48h de antecedência para liberação pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea)”, explica o capitão Nascimento.

Os integrantes da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária possuem documentação e drones cadastrados no Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Após os comentários teóricos, foi feita uma demonstração com voo de um dos drones do CICC e outro utilizado pelos policiais do 10º DP. Os drones utilizados são classe 3 (até 25 quilos) e podem ser utilizados respeitado o teto de 400 pés (120 metros). Os veículos possuem o cadastro de aeronave não tripulada – uso não recreativo, que é a categoria destinada ao uso policial dos drones.

CENTRO INTEGRADO

Comandado pelo major Adilson Luiz Correa dos Santos, o CICC é uma estrutura de videomonitoramento que conta com tecnologia de ponta para auxiliar o trabalho dos policiais nas ruas.

Além de inibir ações delituosas e de auxiliar na apuração de crimes e infrações, as câmeras direcionadas para o CICC acompanham o desenrolar de eventos com grandes aglomerações de pessoas, como eleições, provas do Enem, jogos esportivos e manifestações populares. O aparato tecnológico também permite o monitoramento dos indivíduos que receberam o benefício da tornozeleira eletrônica como parte do cumprimento da pena, concedido pelo Poder Judiciário.

Fonte: Governo do Paraná.

FLIR promoverá demonstrações do Nano Drone “Black Hornet” no Brasil

A FLIR Unmanned Aerial Systems® (FLIR UAS), nova divisão da Flir Systems, Inc. formada após a aquisição da Prox Dynamics no final de 2016, irá promover através de seu representante no Brasil EMS Consultoria um tour de demonstração do Nano UAS (Unmaned Aerial System) Black Hornet 2 para operadores militares, de segurança pública e de defesa civil. Trata-se de um Sistema Aérea Não Tripulado.

Sargento Carl Boyd, do 1º Batalhão Real de Fusileiros com um helicóptero Black Hornet. O mini espião no céu foi utilizado no Afeganistão.
Sargento Carl Boyd, do 1º Batalhão Real de Fusileiros com um helicóptero Black Hornet. O mini espião foi utilizado no Afeganistão. Foto: SWNS TV.

As demonstrações irão ocorrer entre os dias 21 e 30 de agosto nas capitais que possuem maior concentração de operadores interessados. Os órgãos que quiserem conhecer melhor o sistema deverão enviar um e-mail para [email protected] ou pelo telefone 11 98415-3012, com Denis Cardoso. Segundo os organizadores ainda existem vagas disponíveis para a demonstração.

Após este período de apresentações, está programada a exposição e novas demonstrações do Black Hornet 2 no 6º Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública e Defesa Civil – ENAvSeg 2017, que ocontecerá em conjunto com o Congresso Internacional de Bombeiros e Emergências – CIBE BRAZIL 2017, em Goiânia, no período de 13 a 15 de setembro de 2017.

“Acreditamos que as demonstrações e a exposição na CIBE BRAZIL 2017 serão insuficientes para atender a todos os interessados em conhecer este novo equipamento, que já está sendo comercializado em outros países há mais de quatro anos e agora conta com toda a segurança oferecida pelo nome Flir, por este motivo estamos importando um sistema que será mantido no Brasil para demonstrações aos eventuais interessados que não puderem ser atendidos no tour de demonstração e na CIBE BRAZIL 2017”, disse Edward Starr, diretor da EMS Consultoria.

Sobre o Nano UAS Black Hornet 2

Denominado Sistema de Reconhecimento Pessoal (Personal Reconnaissance System – PRS), o equipamento é composto pelos nano-sensores aéreos Black Hornet e seu sistema de controle e monitor, compondo um sistema compacto e que pode ser lançado manualmente por uma pessoa em campo, permitindo uma vantagem significativa na consciência situacional e planejamento de missão.

O sensor aéreo Black Hornet utiliza uma micro câmera térmica Lépton da FLIR Systems, além de câmeras no espectro visível e possui rotor de baixo consumo de energia e avançada tecnologia e software para controle de voo, estabilização e comunicações.

O SISTEMA PERMITE DEFINIR WAYPOINTS COM ANTECEDÊNCIA. (FOTO: PROX DYNAMICS)
O sistema permite definir waypoints com antecedência. Foto: Prox Dynamics.

O helicóptero Black Hornet é atualmente o drone furtivo mais leve e mais seguro disponível no mercado, oferecendo uma solução de vigilância altamente avançada para as forças militares tradicionais e forças de operações especiais. Pesando menos de 20 gramas, o helicóptero Black Hornet pode voar por até 25 minutos a uma distância de até 1,6 km do operador.

Por suas características de portabilidade, furtividade e facilidade de operação, o Nano UAS Black Hornet é um sistema tático destinado efetivamente ao uso pessoal por integrantes de grupos de forças especiais diretamente envolvidas na operação. O sistema pode ser utilizado por qualquer integrante do grupo totalmente equipado com seus apetrechos normais de missão e não requer um operador exclusivamente para seu transporte e operação.

Os sistemas PD-100® PRS da Flir UAS já estão em uso pelas forças armadas de 19 países aliados da OTAN, e graças a sua simplicidade operacional, o treinamento básico para se tornar um operador desse equipamento leva apenas dois dias.

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