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Helisul Aviação recebe três novos helicópteros e amplia sua frota para 57 aeronaves

A Helisul adquiriu três novas aeronaves. São dois Koalas (Modelo AW119MKII), fabricados pela Leonardo, e um Airbus Helicopter (Modelo: EC130-T2). Hoje, a empresa tem uma frota de 57 aeronaves, sendo 54 helicópteros e 3 aviões.

“Estamos muito contentes com a chegada dessas três aeronaves. Todo o time acompanhou passo a passo as operações de traslado do exterior para o Brasil e agora a entrada em operação”, disse Bruno Biesuz, superintendente operacional da Helisul.

Foram aproximadamente 140 horas de traslados dos Estados Unidos para o Brasil e do México para o Brasil e ainda, mais de 1.500 horas de serviço das equipes de manutenção, pintura, estofaria e componentes, para entregar as aeronaves prontas aos contratantes.

Fundada em 1972, como Tropical Táxi Aéreo, a empresa começou a operar voos panorâmicos em Foz do Iguaçu, administrada por empreendedores da então Companhia Tropical de Hotéis, pertencente a Varig. Posteriormente teve sua razão social alterada para Helisul, mas foi em 1990 que a empresa expandiu os serviços e as bases por todo o Brasil, sob a direção dos comandantes Eloy e Celso Biesuz.

Atualmente está presente em diversas regiões do Brasil (Curitiba, Foz do Iguaçu, São José dos Pinhais, Brasília, Florianópolis, Rio de Janeiro, São José e São Paulo), prestando serviços aéreos especializado (SAE), serviços de hangaragem e apoio de solo a aeronaves de terceiros (FBO), manutenção e fretamento de aeronaves, transporte aeromédico e voos panorâmicos.

Airbus Helicopter (Modelo: EC130-T2) adquirido pela Helisul Aviação.

Letônia compra dois helicópteros AW119Kx para a Guarda de Fronteira

Letônia – A Leonardo anunciou que a Polícia de Fronteiras da Letônia (State Border Guard) assinou um contrato para aquisição de dois novos helicópteros monomotores AW119Kx, com a opção de aquisição de uma aeronave adicional, com configuração personalizada e serviços de treinamento de técnicos de manutenção de aeronaves e tripulações.

A aeronave tem previsão de entrega em 2019 e será utilizada para uma ampla gama de missões, incluindo busca e resgate (SAR), transporte, combate a incêndios, entre outras, substituindo dois antigos helicópteros AB206B JetRanger.

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Esta encomenda marca uma nova expansão da frota de helicópteros Leonardo da polícia de fronteira, que possui dois biturbinas leves AW109 entregue nos últimos dez anos. O AW119Kx foi escolhido após uma avaliação minuciosa de diversos tipos de aeronaves no âmbito do programa de modernização da frota de helicópteros do Ministério do Interior. A combinação dos helicópteros AW109 Power e os AW119Kx aumentará a capacidade das missões do State Border Guard e a versatilidade para as operações diárias.

O AW119Kx é um helicóptero monomotor com sistema de aviônica de última geração e possui uma cabine capaz de acomodar até seis passageiros e redundância de todos os sistemas críticos que normalmente estão disponíveis em aeronaves bimotoras, garantindo uma segurança extra.

Cerca de 300 helicópteros AW119 foram encomendados até hoje em mais de 40 países por mais de 120 clientes. O novo AW119Kx é perfeitamente adequado para desempenhar muitas missões, incluindo policial, aeromédico, combate a incêndios, transporte VIP/Corporativo, treinamento e outras tarefas governamentais. Vários operadores policiais nos EUA, China, República da Coréia, Finlândia e Brasil, para citar alguns, já escolheram o AW119.

Policiamento aéreo reduz tempo de resposta em salvamentos no Litoral Norte

Rio Grande do Sul – Com 15 servidores e duas aeronaves, o Batalhão de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul é um dos principais diferenciais do policiamento aéreo ao reduzir o tempo de resposta na hora de salvar uma vida no Litoral Norte.

Destaques da 47ª Operação Golfinho, que integra a “Operação Verão para Todos” do Governo do Estado, as aeronaves percorrem o trajeto entre Quintão e Torres em 40 minutos. Distâncias mais curtas como Capão da Canoa e Tramandaí são percorridas em apenas nove minutos.

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Desde o início da operação, foram realizados quatro salvamentos no Litoral Norte com apoio aéreo. Durante o patrulhamento no mar, os tripulantes fazem contato visual com salva-vidas e banhistas em situações de risco. “Todo efetivo da Brigada Militar, seja policial, bombeiro ou salva-vidas, tem o número fixo e celular de emergência do batalhão”, destaca o major e piloto Danúbio Lisbôa. “Os tripulantes possuem curso de salva-vidas e especializações em ocorrências policiais, salvamentos no mar, combate a incêndio em florestas, entre outros”, acrescenta.

Os brigadianos em terra podem solicitar o apoio aéreo, mas os pilotos também acompanham as ocorrências por rádio. Lisbôa explica que o Batalhão de Aviação também consegue antecipar as ocorrências antes de ser acionado. “As aeronaves da Aviação de Segurança Pública podem decolar imediatamente para uma ocorrência policial, não necessitando de autorização para decolagem como ocorre na Aviação Civil”, informou.

Proteção do céu

Outro diferencial desta edição da Operação Golfinho é a utilização permanente do helicóptero Koala (AW119Ke), que chama a atenção dos moradores e veranistas por onde passa. A aeronave possui autonomia de voo de uma hora e 30 minutos, com velocidade média de 200 quilômetros por hora. Com capacidade para oito pessoas, é equipado com imageador térmico, guincho para içamento, gancho para missões de salvamento, farol de busca noturna, bolsa para combate a incêndios e UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Móvel.

O ingresso no Batalhão de Aviação da BM é feito por edital interno de seleção na corporação. O curso para pilotos possui duração de dois anos, com treinamento de pouso em área restrita e carga externa. O curso de tripulante dura dois meses. Ambos ocorrem no Centro de Formação Aeropolicial em Capão da Canoa.

Fonte: Governo do RS, texto Paola Dala Barba/PM5.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

Rio Grande do Sul – O Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BAv) passou a integrar, no dia 26 de dezembro de 2016, a 47ª Operação Golfinho. Militares do BAv e da Companhia Especial de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militares do RS realizaram diversos treinamentos no Centro de Formação Aeropolicial, em Capão da Canoa.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

A ênfase da qualificação são as missões desempenhadas pelos policiais militares e bombeiros na Operação Golfinho, como salvamentos aquáticos com apoio de aeronave, resgates, remoções aeromédicas, entre outras.

Os treinamentos começaram no dia 26/12, quando foram realizados exercícios de salvamento aquático com o apoio de um cesto. O equipamento, que é um projeto piloto, foi desenvolvido pela empresa Salem Macas Especiais, que desenvolve equipamentos em parceria com o Corpo de Bombeiros do RS.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

De acordo com o especialista em resgate e sobrevivência, Itamar Salem, “o cesto foi desenvolvido para atender uma necessidade de inovação, tendo em vista o equipamento de içamento (guincho) instalado na aeronave”, ressaltou. Ele disse também que não existe equipamento semelhante em operação no Brasil.

O major Danubio Engers Lisboa, que coordenou o treinamento, disse que “o cesto é uma evolução em relação à ferramenta antiga, o puçá (cesto preso à aeronave por um cabo que fica tensionado e onde a vítima é colocada) porque o içamento do cesto até a aeronave proporciona maior segurança no deslocamento até o local seco onde a vítima receberá o atendimento de suporte básico da vida”, explica.

Os testes iniciais com o novo equipamento já apresentaram resultados positivos. Durante a tarde, os salva-vidas testaram as técnicas de resgate aquático com apoio do helicóptero AW119Ke – Koala na lagoa dos Quadros, em Capão da Canoa. Os exercícios prosseguiram até o dia 28/12, quando os militares aperfeiçoaram os métodos no mar e outras modalidades de resgate.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamentoA aeronave Koala (AW119Kx), que pela primeira vez atua diretamente na Operação Golfinho, se mostrou extremamente eficiente para os mais diversos tipos de operação. Seja por meio do Hoist (Guincho de Carga) ou do Cargo Hook (Gancho de Carga), a aeronave dispõe de espaço de cabine, potencia e estabilidade necessárias para operações seguras, nas suas mais variadas formas. Foram feitos treinamentos com o Cesto de Salvamento, como Puçá e, também com o Sling.

Para combate a incêndio, o Guapo é equipado, também, com “Bumbi Bucket” que tem capacidade máxima de 900 litros e, para operações noturnas, possui Farol de Busca Spectrolab, modelo SX16.

A Operação Golfinho 2016/2017 se estenderá até o final de semana seguinte ao carnaval.

Batalhão de Aviação da Brigada Militar realiza treinamento no mar com novo equipamento

Comunicação Social BM.

Fotos: soldado Raudrey Petry.

Leonardo faz apresentação de helicópteros para a Segurança Pública de São Paulo

São Paulo – No dia 23/06, a Empresa Leonardo – Finmeccanica (criada em 28/04/16 através da fusão das antigas empresas operacionais AgustaWestland, Alenia Aermacchi, OTO Melara, Selex ES e Wass) fez apresentação de alguns de seus produtos para representantes da Aviação de Segurança Pública Paulista.

Compareceram pilotos e mecânicos do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, do Serviço Aerotático da Polícia Civil, além de representantes do mercado civil. O evento aconteceu na Escola de Aviação GoAir, sediada no Aeroporto Campo de Marte, São Paulo.

A empresa Leonardo estava representada por Eduardo Carneiro, Gerente Regional; Daniel Cagnacci, Gerente de Marketing e pelo Gerente de Produto da Itália para aeronaves leves, Stefano Pace.

Stefano fez a apresentação de três produtos: o AW119Kx (Koala), o AW109 Trekker e o AW169. Apresentou aspectos técnicos e operacionais de cada uma delas e suas possibilidades de utilização nas missões de aviação de segurança pública e defesa civil. Os helicópteros Koala e Trekker são muito semelhantes, que podem favorecer aspectos relacionados à manutenção e à operação no quesito padronização. Saiba mais:

AW 119Kx – KOALA

koalaO helicóptero Koala é uma derivação do helicóptero biturbina AW109, por isso possui dimensões generosas, sistemas redundantes e semelhança com o modelo (mesmo conjunto de pás e rotor). É considerado um helicóptero multimissão, podendo ser utilizado em missões policiais, de resgate aeromédico, salvamento, lançamento de água e podem ser instalados nele diversos equipamentos. Possui a configuração 02 pilotos e 06 passageiros.

Ele possui um cockipt denomindado cocoon type, do tipo colmeia, projetado para resistir a impactos. Em testes de simulação o cockipt resistiu a uma queda de 3.600 pés/min. A transmissão do rotor principal pode funcionar a seco por 30 min e seus sistemas redundantes abrangem o sistema hidráulico, de combustível e elétrico.

O helicóptero possui sistema de estabilização automática (SAS) e o sistema de piloto automático – 3 eixos – para o Koala está em processo de certificação. Isso deve acontecer até o final do ano. Pode alcançar de VNE 157 nós. Seu para brisa pode suportar um impacto de 167 kg e é um helicóptero com Peso Máximo de Decolagem de 2.850 kg.

Utiliza o motor Pratt&Whitney PT6B-37A com 1.002 SHP de potência máxima na decolagem e 872 SHP de máxima contínua. O helicóptero apresenta possibilidade de 3 a 5 células de combustível, podendo variar de 605 a 870 litros de querosene de aviação (QAV), o que pode possibilitar cerca de 5 horas de voo.

O Koala utiliza o Garmin G1000HTM glass cockpit. Quantos aos equipamentos, o helicóptero utiliza o guincho Breeze, instalado no lado direito da aeronave e com carga de 204 kg, dispondo de 90 metros de cabo. No teto da cabine é possível instalar até quatro ganchos para fixação de cordas para rapel, suportando até 140 kg em cada gancho. É possível instalar o Fast Hope e ele suporta até 204 kg. O helicóptero suporta o Bambi Bucket de capacidade para até 1.225 litros, pois o gancho é para 1.400kg. O farol de busca usado no helicóptero é o spetrolab. Ele ainda não pode receber o farol TrakkaBeam.

AW 109 – TREKKER

trekker1Esse novo modelo de helicóptero biturbina está em fase final de certificação (suplemento). Deve acontecer no final do ano. Várias agências policiais no mundo já encomendaram essa aeronave. Ele é a “versão” do AW109 GrandNew com esquis e com um painel diferenciado.

Substituíram o trem de pouso de rodas retráteis por esquis. Com isso, além de reduzir seu custo final, simplificou os sistemas e liberou mais peso. Sua VNE é 168 nós.

Ele usa duas turbinas PW207C e proporciona excelente relação peso X potência. Para os equipamentos, existe muita semelhança com o Koala. A diferença está na carga.

O guincho Breeze aumenta a capacidade para 272 kg e o fast hope para o mesmo peso. Permite o farol TrakkaBeam A800. O gancho, bambi, ganchos de rapel possui a mesma especificação de peso.

Possui a configuração 02 pilotos e 06 passageiros. Esse modelo foi desenvolvido visando o mercado utilitário e é um helicóptero com Peso Máximo de Decolagem de 3.175 kg.

AW 169

aw169aEsse é um projeto novo da Leonardo. Possui a configuração 01 ou 02 pilotos e 08 a 10 passageiros. É um helicóptero com Peso Máximo de Decolagem de 4.600 kg.

Esse modelo foi certificado EASA em julho de 2015 (FAR 29) e possui duas turbinas Pratt & Whitney PW210A, de 1.100 SHP cada. O piso do helicóptero é plano, o que favorece as operações de transporte e salvamento.

O modelo incorpora vários recursos de tecnologia no sistema dos rotores, motores, aviônicos, transmissão, geração de energia elétrica e sistemas de distribuição, incluindo um cockpit compatível com óculos de visão noturna (NVG) totalmente digital com tecnologia de tela sensível ao toque.

Os valores aproximados das aeronaves não foram divulgados pela empresa.

Centro de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros de Gioás completa 1.000 horas de voo com o AW119

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Parece que foi ontem a primeira ocorrência atendida pelo helicóptero BOMBEIRO-01, entretanto estamos falando do dia 06/10/11, quando pela primeira vez o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás foi acionado para o atendimento de uma vitima, neste caso, um acidente automobilístico, utilizando uma ferramenta aérea para este tipo de resgate.

Desde então esta tem sido a rotina operacional do Centro de Operações Aéreas que atendeu até a presente data, 388 missões distribuídas nas áreas de resgate, busca e salvamento, defesa civil, combate a incêndio, além de instruções e ações preventivas inerentes ao serviço bombeiro militar.

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Em muitas ocorrências a presença da equipe fez a diferença, porém foi o atendimento realizado no dia 03/09/2014 na cidade de Cristalina-GO, distante 284 km de Goiânia que marcou a importância do helicóptero no resgate aéreo. A tripulação formada pelo Tc Hofmann e Maj Tiago (pilotos), CB Leon (tripulante operacional), Dr. Benjamim (médico) e Ligia (enfermeira), foram acionados para o atendimento de uma recém nascido de 35 semanas que havia bronco aspirado onde depois de algum tempo evoluiu para uma PCR (parada cardiorrespiratória), a criança encontrava-se no Hospital Municipal da cidade, que não oferecia as condições adequadas para a sobrevivência da criança.

Na chegada ao Hospital, o Dr. Benjamim e a Enfermeira Ligia iniciaram o trabalho e conseguiram reverter a PCR e junto com a tripulação do BOMBEIRO-01, trouxeram o bebê para Goiânia, sendo que após algumas semanas a criança estava recuperada e passando bem, graças ao trabalho conjunto de todos os envolvidos neste processo.

Não só devido ao sucesso desta ocorrência mas também de várias outras, que no último dia 27/11/2014 durante uma instrução com o Curso de Salvamento Terrestre/2014 realizado na Academia Bombeiro Militar a aeronave BOMBEIRO-01 completou 1.000 horas voadas em atividades da Corporação, um marco comemorado com muita alegria por todos do Serviço Aéreo que diariamente enfrentam as dificuldades para manter ativo um serviço de grande relevância para a população goiana.

Os integrantes do COA sentem-se orgulhosos em participar desta marca histórica, uma vez que, com profissionalismo, respeito aos limites pessoais e operacionais, limites da máquina e com a aplicação de procedimentos operacionais padrão tem-se desenvolvido as atividades aéreas com competência, profissionalismo e abnegação durante este tempo.

Nos 03 anos de operação o Grupamento teve excelente desempenho operacional, confira:

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Confira as fotos:

 

Fonte: Seção Operacional/COA

AW119 MkII Koala da Polícia Militar de Santa Catarina completa 1.500 Horas de voo

Por volta das 09 h do dia 9 de dezembro de 2013, o Batalhão de Aviação da Polícia Militar de Santa Catarina (BAPM) comemorou as 1.500 horas de voo realizadas com o Águia 02 (AW119 MKII – Koala). Foi realizada formatura com a presença do Comandante Geral da PM de Santa Catarina e representantes da fabricante Agusta Westland, onde também foram entregues Medalhas Mérito da Aviação.

Cmt BAPM e Rep. Agusta Westland

Em 07 de fevereiro de 2011, o Batalhão de Aviação da PMSC iniciava a operação de uma nova aeronave, moderna e totalmente equipada para as missões que desenvolve, fruto de convênio entre o Ministério da Justiça e o Estado de Santa Catarina, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Hoje, passados praticamente três anos e 1.500 horas daquele primeiro voo, o BAPM é tido como o operador de maior conhecimento neste tipo de operação com este modelo de helicóptero, sendo a instituição que mais acumulou horas no Brasil e na América do Sul no referido período com o AW119 MKII Koala.

Foram 1.472 ocorrências atendidas, vidas salvas, crimes combatidos e apoios prestados, sendo assim, ficam facilmente perceptíveis as melhorias proporcionadas pela aquisição deste helicóptero pela Polícia Militar de Santa Catarina.

Confira as fotos:

Fonte: BAPM/SC

O que é investigação de um acidente aeronáutico ?

Tendo em vista o acidente envolvendo um helicóptero, modelo AW 119Ke – Koala, da Polícia Civil do Estado de Goiás no dia 08/05 muitas informações surgem através da imprensa. Essas informações, na sua grande maioria, são colhidas de testemunhas e de especialistas. Esse material vai sendo publicado por todos os meios de comunicação e, quase sempre, tendentes a culpar o piloto da aeronave ou buscar, prematuramente, uma suposta causa.

No momento seguinte ao acidente todos os envolvidos buscam uma saída para se eximirem de suas responsabilidades, principalmente quando o comandante da aeronave falece. São divulgadas informações, por vezes inconsistentes, e que em nada colaboram com a investigação. Não é prudente após um acidente fomentar o sentimento de “caça as bruxas”, o que pode, inclusive, acarretar futuras ações por danos morais.

Todos querem conhecer as causas que motivaram o acidente aeronáutico. Assim, no momento do sinistro, é importante que as pessoas saibam que existem profissionais (Polícia e Aeronáutica) altamente qualificados estudando o caso e que os resultados surgirão e serão divulgados e se existirem culpados eles serão responsabilizados civil e criminalmente.

O CENIPA explica o que é investigação de um acidente aeronáutico:

1) O que é investigação de acidente aeronáutico realizada pela Aeronáutica?

É o processo realizado com o propósito de prevenir novos acidentes e que compreende a reunião e a análise de informações e a obtenção de conclusões, incluindo a identificação dos fatores contribuintes para a ocorrência, visando a formulação de recomendações sobre a segurança. O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER) não trabalha com “causa” de acidente, mas com fatores contribuintes. “Causa” se refere a um fator que se sobressai, que seja preponderante, e a investigação SIPAER não elege um fator como o principal. Ao contrário, trabalha com uma série de fatores contribuintes que possuem o mesmo grau de influência para a culminância do acidente.

2) Qual a importância mundial da investigação de acidente aeronáutico?

A investigação de acidente aeronáutico é de grande importância para melhorar o máximo possível a segurança de voo, seja militar ou civil. Por causa disso, existem convenções e resoluções internacionais para padronizar procedimentos de apuração, análise e recomendações, sempre com o objetivo de evitar a recorrência de casos.
Em 1948, os países participantes da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) definiram que, na medida do possível, incluiriam em seus regulamentos nacionais a mesma redação das normas sugeridas pela unidade. Por esse motivo, a norma vigente no Brasil segue os parâmetros do Anexo 13 da Convenção de Chicago, da qual o país é signatário.

3) A investigação da Aeronáutica aponta culpados e tem implicações judiciais?

Não. Esse trabalho é das Polícias, do Ministério Público e da Justiça, ou seja, das autoridades competentes para investigar, denunciar e julgar. A investigação de acidente aeronáutico, em todo o mundo, é um procedimento paralelo e independente, realizado por órgão especializado e voltado unicamente para a prevenção de novas ocorrências e melhoria da segurança de voo.

Segundo o item “3.1”, Capítulo 3, do Anexo 13 da Convenção de Chicago, “o único objetivo da investigação de acidente será o da prevenção de futuros acidentes” e “o propósito dessa atividade não é determinar culpa ou responsabilidade”.

De acordo com o item “5.4.1”, todo procedimento judicial ou administrativo para determinar culpa ou responsabilidade deve ser independente da investigação de acidente aeronáutico.

4) Quem participa da investigação de acidente aeronáutico conduzida pela Aeronáutica?

O país sede da ocorrência é o responsável pela investigação realizada com o apoio de técnicos de outras nações envolvidas (fabricante da aeronave, operador etc) e de entidades ligadas à aviação, como sindicatos e outras entidades de classe similares.

5) O que é público, possível de ser informado à imprensa, na investigação de acidente realizado pela Aeronáutica?

Segundo o item “5.12” do Anexo 13, ao realizarem investigações de acidente aeronáutico, os países não darão divulgação das seguintes informações (veja abaixo), além da finalidade prevista para este fim, a menos que as autoridades judiciais competentes do país determinem e a divulgação da informação em questão seja mais importante que as consequências advindas, em nível nacional e internacional, que a decisão possa ter para essa investigação ou para futuras apurações.

a) As declarações tomadas pelas autoridades encarregadas da investigação;
b) As comunicações entre as tripulações envolvidas;
c) As informações de caráter médico ou pessoal dos envolvidos;
d) As gravações das conversas dos pilotos e as transcrições das mesmas;
e) As opiniões expressas na análise de informação, incluída a informação contida nos registradores de dados de voo e de voz (caixa-preta).

No capítulo 5, o Anexo 13 da Convenção de Chicago explica essa recomendação: se divulgadas, as informações mencionadas, incluindo aquelas prestadas voluntariamente pelas pessoas entrevistadas no curso da investigação de acidente aeronáutico, poderiam ser utilizadas fora do âmbito da prevenção, em processos disciplinares, administrativos, civis e penais. No futuro, tal conduta pode dificultar o trabalho dos investigadores de acidentes aeronáuticos. “A falta de acesso a essa informação poderia criar obstáculo para a investigação e afetar seriamente a segurança de voo”, menciona o texto.

6) O que é considerado Acidente Aeronáutico?

Acidente Aeronáutico é toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o período em que uma pessoa nela embarca com a intenção de realizar um voo, até o momento em que todas as pessoas tenham dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos uma das situações abaixo ocorra:

a) qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar na aeronave, em contato direto com qualquer uma de suas partes, incluindo aquelas que dela tenham se desprendido, ou submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou escapamento de jato, ou às suas consequências. Exceção é feita quando as lesões resultem de causas naturais, forem auto ou por terceiros infligidas, ou forem causadas a pessoas que embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos passageiros e tripulantes;

b) a aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete adversamente a resistência estrutural, o seu desempenho ou as suas características de voo; exija a substituição de grandes componentes ou a realização de grandes reparos no componente afetado. Exceção é feita para falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens ou acessórios; ou para danos limitados a hélices, pontas de asa, antenas, pneus, freios, carenagens do trem, amassamentos leves e pequenas perfurações no revestimento da aeronave;

c) a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja absolutamente inacessível.

Em observância ao Anexo 13 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), as lesões decorrentes de um acidente aeronáutico que resultem em fatalidade até 30 dias da data da ocorrência são consideradas lesões fatais. Uma aeronave será considerada desaparecida quando as buscas oficiais forem encerradas e os destroços não forem encontrados.

Saiba também o que é Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico.

Para entender melhor, foi divulgada na imprensa a conversa com um engenheiro da oficina de manutenção que realizava o revisão da aeronave. Fica uma frase para reflexão: “A má informação é mais desesperadora que a falta de informação. ” (Charles Caleb Colton)

Confira a matéria do R7 e reflita:

Por Eduardo Alexandre Beni.

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