Paraná – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) formou a primeira turma do Brasil de pós-graduação especializada em operações aéreas de Segurança Pública. Oito policiais civis do Paraná concluíram o curso, que teve início em 4 de novembro. A entrega dos certificados aconteceu na manhã de sábado (21) durante a abertura da Operação Verão Maior, em Matinhos, com a presença do vice-governador Darci Piana.
O curso inédito foi estruturado pelo Grupo de Operações Aéreas da PCPR e teve duração de 46 dias com aproximadamente 580 horas de aula.
Durante esse período, os policiais foram submetidos a intensos treinamentos práticos específicos de operacionalização das aeronaves, embarque e desembarque em aeronaves de asas rotativas, tiro embarcado, treinamento em água, apneia, flutuação, salvamento, bem como operações em fronteiras, travessias marítimas, rapel e interação com outras unidades do Brasil.
O curso iniciou com 13 policiais civis, aprovados em teste físico que envolveu corrida, barra fixa, flexão de braços, abdominal, natação, tiro, entre outras habilidades. Destes, oito chegaram ao fim especializaram-se em operações aerotáticas.
O delegado e coordenador do Grupo de Operações Aéreas da PCPR, Renato Coelho, destacou a importância deste curso.
“Para nós foi um desafio. Este foi o primeiro curso com status de pós-graduação aerotática especializada em Segurança Pública do Brasil. Conseguimos o reconhecimento necessário para que nossos policiais civis fossem graduados com a melhor instrução e condição de operacionalização das unidades aéreas”, afirmou.
Paraná – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) iniciou o 1º Curso de pós-graduação em Operações Aéreas de Segurança Pública com 13 policiais civis do Estado integrando a turma. A solenidade de abertura aconteceu na segunda-feira (4), na Escola Superior de Polícia Civil, na Capital. Este é o primeiro curso de pós-graduação do segmento no Brasil.
O objetivo do curso é capacitar policiais civis a atuarem em operações aéreas de helicóptero. O treinamento terá duração de cerca de 45 dias, com duração de aproximadamente 15 horas e meia de aula por dia.
O curso será ministrado através de aulas expositivas dialogadas, exercícios físicos, prática reiterada dos procedimentos padronizados específicos das operações aéreas, manuseio e aplicação de equipamentos especiais, além da participação em operações para cumprimentos de missões reais em área de fronteira.
A primeira semana de curso será dedicada exclusivamente para aulas teóricas. A partir da segunda semana os servidores passam a treinar de maneira prática. O conteúdo programático da capacitação envolve disciplinas especializadas em teoria, segurança e fisiologia do voo, navegação e salvamento aéreo e aquático, conhecimentos técnicos de helicópteros etc.
Ao concluir o curso, os servidores estarão habilitados para tripular aeronaves da PCPR na função de operador aerotático, conforme o que prevê o RBAC 90.
Chapecó, SC – Há três anos, a região Oeste conta com uma importante ferramenta para ajudar pacientes em situação grave – necessitando de transferências para centros de especialidades ou ainda vítimas de graves acidentes de trânsito.
Com a intervenção médica rápida e a redução do tempo de deslocamento para o hospital, pelo uso do helicóptero, o Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico (Sara), contribui para aumentar as chances de recuperação e sobrevivência dos pacientes.
Neste sábado (15), o Sara completa três anos de atuação. Ele é resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó com a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio do Serviço Aeropolicial de Fronteira (SaerFron), onde mantém um médico e um enfermeiro diariamente na unidade.
Como funciona?
A equipe do Sara é composta por uma equipe fixa de seis médicos e quatro enfermeiros, com um coordenador médico, que atuam em escalas junto à equipe do SaerFron. Sobre o perfil das ocorrências, o coordenador explica que os atendimentos se equivalem, com 50% das missões para transferências de pacientes graves e outros 50% para atendimentos primários – acidentes, ferimento por arma de fogo, quedas, paradas cardíacas entre outras.
Desafios
Rosa conta que vários desafios fazem parte da rotina de um resgate ou socorro feito em situações críticas. A primeira delas já é na chegada da aeronave, com pouso em locais de difícil acesso, áreas de mata, ou ainda descida por cordas enquanto a aeronave ainda está no ar, cuidando com os riscos para a equipe e também com pessoas que estão próximas e animais.
Outro desafio é conseguir fazer o atendimento e a estabilização do paciente. “Dentro do helicóptero a área de atuação é muito reduzida, por isso é muito importante que façamos todos os procedimentos principais antes do transporte. Temos que deixar o paciente totalmente monitorado, drogas já preparadas, aparelhos todos a mão, e em situações extremas pousarmos a aeronave para alguns procedimentos médicos”, enfatiza.
Preservação da vida e economia de recursos públicos
Como o deslocamento é feito com o helicóptero, o tempo de chegada nas ocorrências e, consequentemente, aos hospitais mais próximos é drasticamente reduzido. “O atendimento rápido além de ajudar a preservar a vida contribui para a diminuição das sequelas pós tratamento. Os benefícios são evidentes para o paciente e para o poder público”, reforça.
O médico explica que cada dia a menos de internação em uma UTI, o estado poupa, em média, R$ 10 mil, sem contar com custos de reabilitação ambulatorial, previdência, tempo afastado do trabalho, entre outras. “O gestor tem que pensar para frente. Além do principal, que é resguardar a vida da sua comunidade, tem que pensar na grande redução de custos para o sistema com um atendimento pré-hospitalar rápido e de extrema qualidade, sobrando recursos para O médico estima que devido ao rápido atendimento e a redução de tempo de internação/recuperação e retorno a vida normal, a economia pode passar da casa dos milhões na soma dos pacientes atendidos. “A administração de Chapecó foi visionária e, por isso, tornou-se uma referência estadual neste sentido”, destaca o médico.
Especialização e treinamento diário
Outro aspecto enfatizado pelo coordenador é a especialização constante dos médicos e enfermeiros que atuam junto ao serviço. “Os profissionais são capacitados, realizam treinamentos diariamente, fazem pós-graduações na área, para cada vez mais prestar um serviço melhor à comunidade. A população de Chapecó e região acostumou-se e confiar no Sara, demonstrando que os gestores chapecoenses acertaram em cheio na implantação do serviço”.
Parcerias
Apesar do Sara ser resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Chapecó e a Polícia Civil de SC, inúmeras entidades da região têm contribuído com a melhoria nos trabalhos, por meio de doações de equipamentos e outras melhorias. “Temos o auxílio e o reconhecimento de vários setores da sociedade, inclusive o serviço aeromédico foi agraciado pela Justiça de Chapecó com verba para a compra de um moderno Ventilador Mecânico Artificial”, conta a coordenação do SaerFron. O aparelho é destinado a manter a respiração adequada de pacientes graves e que não conseguem respirar espontaneamente.
“Não bastasse o atendimento realizado em razão do convênio com o município de Chapecó, as equipes do Sara se disponibilizam para outras missões aeromédicas juntamente com a equipe do SaerFron.
Essa disponibilização extra da equipe possibilitou que o número de atendimentos fosse ampliado, beneficiando ainda mais a população, tendo em vista que a área de abrangência do SaerFron não se restringe a Chapecó”, reforça a coordenação do SaerFron.
Paraná – A governadora Cida Borghetti entregou nesta quinta-feira (10) um importante reforço para as forças policiais do Estado: um novo helicóptero para integrar o Grupamento de Operações Aéreas (GOA) da Polícia Civil do Paraná.
O evento aconteceu em Foz de Iguaçu durante agenda que incluiu ainda a 2º reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFRON-PR), grupo de trabalho que reúne as forças da segurança pública na fronteira.
O helicóptero, modelo AS 350 B2, é o mais indicado para operações aéreas de segurança pública, sendo tradicionalmente utilizado por quase todas as polícias do Brasil e do mundo. “É um importante instrumento que vai dar mais agilidade no monitoramento e mais rapidez no serviço prestado na tríplice fronteira. Além disso, dará também mais segurança para quem vive nas cidades da região”, disse Cida.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Júlio Reis, lembrou que o helicóptero, que foi locado para uso exclusivo da polícia pelo período de 12 meses, totalizando 420 horas anuais, vai atuar em todo o Paraná. “A ênfase, no entanto, será nessa região de fronteira, pela razão de termos outras aeronaves que dão suporte para as outras regiões”, disse.
Para o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, a fronteira é uma área estratégica e a ação das policias precisa muito de instrumentos, principalmente, aéreo. “Esse equipamento vai contribuir na operacionalização mais adequada da vigilância e monitoramento da fronteira. Ele é fundamental para o trabalho das forças de segurança, um investimento acertado e que trará um ganho significativo para o Paraná e para o Brasil”, afirmou.
O Paraná possui 139 municípios na faixa de fronteira, com 447 quilômetros de extensão, além do lago de Itaipu, que possui na margem brasileira 1,4 mil quilômetros, abrangendo 16 cidades.
CARACTERÍSTICAS
A aeronave possui capacidade plena para dois pilotos e quatro passageiros e autonomia de três horas de voo. Além disso, consegue facilmente se deslocar de forma rápida, atingindo a localidade mais distante do Paraná em aproximadamente 2h30.
A potência do motor contribui para operações em regiões com temperaturas elevadas, a exemplo região oeste do Paraná, e propicia pousos e decolagens em locais em vários locais, bem como maior capacidade operativa policial.
“Sua versatilidade, acompanhada dos equipamentos a bordo, como por exemplo farol de busca, auxilia muito as operações mais complexas em ambientes ermos e escuros”, disse o coordenador do Grupamento de Operações Aéreas (GOA), o delegado Renato Coelho de Jesus.
REUNIÃO
Durante a 2.ª reunião do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira (GGIFRON-PR), foram apresentados projetos para a faixa de fronteira do Estado, uma apresentação sobre a Operação Esforço Integrado e a reunião das Câmaras Técnicas de Prevenção e Inteligência.
Para Cida, essas reuniões são importantes para integrar as forças policiais. “Elas ampliam a discussão e o diálogo permanente entre nossas equipes de segurança pública, gerando comentários, informações e propostas para ampliar e melhorar ainda mais a condição de enfrentamento a crimes e violência na fronteira”, disse ela.
Segundo o o secretário estadual da Segurança Pública, Júlio Reis, existem alguns planos operacionais para aérea da fronteira e “é isso que discutimos na reunião, além de organizar e dar direcionamento aos trabalhos.
As reuniões do GGIFron ocorrem periodicamente em municípios do Oeste e do Sudoeste do Estado para discutir ações conjuntas entre as forças policiais. Para a comandante-geral da Polícia Militar, coronel Audilene Dias Rocha, esses encontros são essenciais para a troca de informação. “São momentos para Identificar como melhor desenvolver o trabalho, utilizando todo o sistema de segurança, tanto federal, quanto estadual de municipal, visando sempre oferecer um melhor serviço à população”, afirmou.
Criado em abril de 2011 pelo Governo Federal,, o GGIFron integra forças de segurança federais, estaduais e municipais para o estabelecimento de estratégias e operações para o combate à criminalidade na região de fronteira.
GOA
O GOA da Polícia Civil do Paraná foi criado em junho de 2016 e em 2017 inaugurou um hangar no Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba. A organização dá suporte às ações policiais em cidades, áreas rurais, litoral e, principalmente, na região de fronteira.
A aeronave do grupamento serve também para o transporte a locais de difícil acesso durante operações, monitoramento, no apoio de ações de inteligência e outras atribuições definidas pelo polícia judiciária do Paraná. Entre tripulantes e pilotos, doze policiais civis integram a unidade especializada.
Desde o início das atividades, já realizou 636 voos em todo o Paraná, acumulando 777,7 horas de voo.
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