O resgate de um operário da construção civil, que se feriu após a queda de uma parede, atraiu a atenção dos moradores do bairro Baependi, em 08/10/10, em Jaraguá do Sul. O helicóptero Águia da Polícia Militar de Joinville precisou resgatar o pedreiro Valdir Almeida, 54 anos, do oitavo andar de um prédio em construção, na rua Bertha Kassner. Ele foi levado para o Hospital São José e não corre risco de morte.
Salvamento
Águia de Ribeirão Preto resgata homem que caiu em penhasco
Um homem, ainda não identificado, ficou ferido depois de cair em um penhasco, entre os bairros Pacaembu e Jardim Gonzaga, São Carlos, na tarde desta sexta-feira (10/09/2010). O helicóptero Águia 8 da Base de Radiopatrulha Aérea de Ribeirão Preto precisou ser acionado para fazer o resgate, que durou cerca de quatro horas.
Mountain Rescue Association
A Mountain Rescue Association (ou Associação de Resgate em Montanhas) é uma organização dedicada a salvar vidas em resgates e treinamentos de segurança em montanhas.
AS350B3 bate recorde de altitude em salvamento
Três alpinistas espanhóis foram resgatados com sucesso por um AS350 B3 da Fishtail Air de um local com 6.900 metros de altitude, através da técnica de “longline”, em que a vítima é suspensa na extremidade de uma corda longa para infiltração / extração em terrenos de difícil acesso.
Afogamento ocorre no momento que equipes do CEIOPAER/RN faziam simulação
Um início de afogamento aconteceu na praia do meio, no mesmo momento em que acontecia uma simulação de equipes do Centro Integrado de Operações Aéreas (CEIOPAER)/RN faziam simulação.
Resgate simulado chama atenção de veranistas no Litoral Norte/RS
Rio Grande do Sul – Uma simulação de salvamento com direito a helicóptero chamou a atenção dos veranistas de Tramandaí e Capão da Canoa nesta segunda-feira (28/12/09). Da areia, sob o sol do meio-dia e um calor de 30°C, uma multidão acompanhou o trabalho dos guarda-vidas, que comemoram o seu dia.
Barco de pesca naufraga em São Francisco do Sul/SC
Seis pessoas que pescavam na manhã deste domingo (27DEZ09) em São Francisco do Sul, Norte de Santa Catarina, tiveram que ser resgatadas de helicóptero.
Operações de Salvamento – O que devemos saber sobre as cordas (Parte 2)
Conforme informado na primeira parte deste artigo, trataremos agora sobre outros conceitos fundamentais para a correta e mais adequada forma de utilização das CORDAS DE SALVAMENTO.
Como sabemos, nas Corporações de Bombeiros Militares, Forças Policiais, Aviação de Segurança Pública e Forças Armadas, quando se trata de salvamento, são adquiridas as cordas semi-estáticas, com tecnologia Kernmantle, diâmetro de 12 ou 12.5 milímetros e carga de ruptura mínima de 4.000 kg.
A VIDA ÚTIL DAS CORDAS
A vida útil de uma corda não pode ser definida ou preestabelecida pelo tempo de uso. A sua duração depende de uma grande quantidade de variáveis, incluindo o cuidado individual, a freqüência de uso, os tipos de equipamentos utilizados, a velocidade de descida em rapel, a abrasão física, o clima, o tipo e intensidade de carga que é submetida, a degradação química, a exposição aos raios ultravioletas, entre outros.
Qualquer corda é vulnerável às forças destrutivas e pode apresentar falhas após ter sido descuidada ou submetida a condições extremas como cargas de impacto ou bordas afiadas (cantos vivos). A corda deve ser aposentada quando apresentar cortes, quando a abrasão tenha causado um desgaste significativo na capa, após uma queda forte (fator de queda maior que 0.25 em corda estática), quando existir suspeita de contaminação por agentes químicos ou em qualquer outra situação em que existam dúvidas a respeito.
Se todos os cuidados forem adotados, os usuários das cordas devem utilizar, como parâmetro, uma vida útil de 5 (cinco anos) para “aposentar” (descartar) uma corda de salvamento. Existem corporações que adotam tempo inferior a quatro anos. O mais importante é estar consciente que essa vida útil sempre dependerá das variáveis acima apresentadas.
CUIDADOS COM AS CORDAS
As cordas são construídas para suportarem grandes cargas de tração, entretanto, são sensíveis a corpos e superfícies abrasivas ou cortantes, a produtos químicos e aos raios solares.

É muito importante que se mantenha um registro da corda, pois não existe maneira não destrutiva de saber se a corda está boa ou não. Depende somente do responsável pelo uso conhecer sua corda e saber a quais esforços a mesma foi submetida. Nunca empreste sua corda; é aconselhável manter um registro com sua história.
Dessa forma os profissionais de salvamento em altura devem adotar os seguintes cuidados:
- Evite superfícies abrasivas, não pise, não arraste e nem permita que a corda fique em contato com cantos vivos desprotegidos. Para tanto é essencial que sejam utilizados protetores de cordas específicos, vendidos no mercado, fabricados em borracha, couro ou pvc ;
- Evite contato com graxa, solventes, combustíveis, produtos químicos de uma forma geral, pois os agentes químicos são os piores inimigos da corda. Gasolina, óleo, ácido de bateria, benzendo, tetracloreto de carbono e fenol (aquele dos limpadores com cheiro de pinho) podem debilitar e destruir a poliamida. Além disso, o concreto também possui alguns elementos destrutivos, por isso a corda não deve ser armazenada em piso de cimento;
- Evite que a corda fique pressionada (“mordida”);
- Não deixe a corda sob tensão por um período prolongado, nem tampouco a utilize para rebocar um carro ou para qualquer outro uso, senão aquele para o qual foi destinada;
- Se houver necessidade de lavar a corda, utilize sabão neutro sem agentes químicos, nunca detergentes. Deixe-a secar ao ar livre, à sombra, em voltas frouxas, jamais ao sol, pois os raios ultravioletas danificam suas fibras.
- Mantenha a corda limpa: as cordas também não devem ser armazenadas no chão, já que a sujeira pode danificá-las. Pequenas partículas de terra podem introduzir-se entre as fibras e na seqüência, quando for requerida a tensão à corda, podem cortar as fibras causando desgaste na capa e na alma. Pisar na corda com botas ou calçados sujos acelera e muito este processo.
- Ao acondicionar a corda, dê preferência pelo acondicionamento em sacolas ou bolsas específicas, as quais têm diversas vantagens como proporcionar proteção à corda, facilidade de acondicionamento (bastando acomodar a corda no interior da sacola ou bolsa, sem qualquer cuidado especial), comodidade de transporte, além da garantia de que, uma vez lançada a sacola, não haverá risco de formação de cocas ou nós acidentais.
COMO INSPECIONAR UMA CORDA
As cordas de salvamento devem ser inspecionadas previamente em todas as situações em que houver necessidade de seu emprego.
A inspeção deve ser visual em toda a sua extensão, observando os seguintes aspectos:
- Qualquer irregularidade, caroço, emagrecimento da alma, encurtamento ou inconsistência;
- Sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os fios da capa estejam desfiados (felpudos);
- O ângulo formado pela corda realizando um semi-círculo com as mãos, devendo haver uma certa resistência e um raio constante em toda sua extensão;
- Se há falcaça (acabamento das extremidades), se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma saiu da capa.
Nos próximos artigos trataremos sobre outros equipamentos de salvamento em altura. Aguardem…
Referências
MAS (Manual de Salvamento em Altura)
Coletânea de Manuais Técnicos – MTB26-Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo;
Catálogos New England
Catálogos PMI
Catálogo Roca
Catálogo Sterling
Revista NUS, Barcelona, Espanha, 1993
Vertical Caving, Meredith e Martinez, Lyon Equipment, UK
Catálogo Black Diamond
Catálogo Edelweiss
Catálogo Beal
Catálogo Climb High
Catálogo REI.
O autor é Major da Polícia Militar do Estado de São Paulo, comandante de aeronave do GRPAe/SP e especialista em salvamento em altura.
Quinta-feira agitada no BAPM/SC
Pela manhã :
Jovens são resgatados do Monte Crista, em Garuva
Três jovens foram resgatados pelos tripulantes do helicóptero Águia da Polícia Militar na manhã desta quinta-feira, no Monte Crista, em Garuva.
Henrique Araújo Souza, 18 anos, Bruno Passos Mira, 18 anos e Vinícius Diegues F. Colares, 17 anos, haviam subido o morro três dias antes para acampar. Mas com a chuva e o vento forte da noite de quarta-feira, eles não conseguiram descer.
Operação de salvamento com cesto em SP – atualizado
Duas crianças foram retiradas de dentro de uma casa no início da noite desta quarta-feira (16/12/09) na região do Jaraguá, na Zona Norte de São Paulo. Elas foram colocadas dentro de uma cesta e içadas pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar.












































Também conhecido como “freio de barras” é um descensor linear metálico com duas longas barras transversais e com 4 ou 5 barretes móveis em alumínio maciço ou aço inox, onde o atrito com a corda é feito através dos diversos “degraus da escadinha” do rack. Muito utilizado para atividades de espeleologia e em grandes abismos. Vários são os fabricantes e modelos.

É um descensor utilizado basicamente na área esportiva, que automaticamente freia uma queda, através de um sistema de alavancas, em seu interior. O aparelho é clipado à cadeirinha através do mosquetão, e a corda é passada por dentro do aparelho, se quiser descer basta pressionar a alavanca do grigri, se você soltar a alavanca o dispositivo automaticamente trava o sistema e você não desce, é muito interessante para o caso de se querer parar na descida para tirar fotos ou curtir o visual.
É um descensor multiuso bastante utilizado também na área esportiva, que serve para rapel e segurança em escaladas. Exige cordas dinâmicas entre 10 e 11 milímetros. Os tipos mais conhecidos são o ATC original, conhecido como ATC; o ATC XP que possui um desenho diferente, com “dentes” que aumentam o poder de frenagem e o ATC GUIDE que, além dos dentes, possui um anel metálico usado para fazer ancoragens nas paradas.
É outro mecanismo de frenagem utilizado na área esportiva para cordas dinâmicas com diâmetro entre 8 e 11 milímetros. Possui 1 ou 2 aberturas por onde a laçada da corda é passada, e esta fica presa ao mosquetão. Pode possuir uma mola, que tem a função de manter a placa a certa distância do mosquetão. Pode ser usado no rapel, mas o seu uso inicial foi para dar segurança nas escaladas.



