Minas Gerais – O Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA LS), por meio do Pelotão de Contraincêndio, promoveu, no início de abril, um treinamento de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves, com o objetivo de preparar integrantes do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais para atuar em acidentes aeronáuticos.
O treinamento de 20 horas contemplou disciplinas teóricas e práticas que possibilitaram aos participantes compreender as diferentes situações de emergência envolvendo aeronaves e como empregar de maneira racional e eficiente pessoal, agentes extintores, materiais e equipamentos no local do acidente.
“A integração entre as Forças Armadas e Auxiliares é um ganho para a sociedade. A troca de experiências é muito importante para que seja prestado o melhor atendimento no momento de uma ocorrência. Ninguém atua sozinho. Se todos falarmos a mesma língua, melhor será o êxito da ocorrência”, ressaltou o Tenente Bombeiro Igor Rédua, um dos participantes do treinamento.
O Diretor do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa, Coronel Aviador Cláudio Luís da Silva Nishio, também destacou a importância da união de esforços e conhecimentos entre as forças. “Com certeza temos muito a aprender com o Corpo de Bombeiros sobre combate a incêndio, por outro lado temos mais conhecimento na parte aeronáutica e, nessa junção de conhecimentos, todos ganham”, afirmou.
Os militares receberam orientações sobre Organização e Funcionamento do Sistema Contraincêndio da Aeronáutica (SISCON), Equipamentos de Arrombamento e Salvamento, Assentos Ejetáveis em Aeronaves Militares, Tática de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves e Situações de Emergência em Aeródromos.
Foram realizadas visitas técnicas às Instalações Operacionais do Aeródromo e ao Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Lagoa Santa (DTCEA-LS), além de instruções práticas de Salvamento em Aeronaves.
A última atividade do treinamento, o Simulado de Combate a Incêndio e Salvamento em Aeronaves, foi realizado em conjunto com o Simulado de Atendimento a Múltiplas Vítimas, do Curso de Adaptação em Saúde Operacional (CASOP), ministrado para os alunos do Curso de Adaptação de Médicos, Dentistas e Farmacêuticos da Aeronáutica.
No encerramento, os bombeiros militares que participaram do resgate das vítimas em Brumadinho foram homenageados pelos participantes. “Vocês fazem parte da nossa história. Temos muito orgulho dos senhores”, enfatizou o 1º Tenente Médico Paulo Pires Junior, coordenador executivo do CASOP.
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PAMA-LS promove Treinamento de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves. Foto: Soldados Pimenta e Azevedo
PAMA-LS promove Treinamento de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves. Foto: Soldados Pimenta e Azevedo
PAMA-LS promove Treinamento de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves. Foto: Soldados Pimenta e Azevedo
PAMA-LS promove Treinamento de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves. Foto: Soldados Pimenta e Azevedo
Espírito Santo – Um gramado repleto de pessoas feridas, após um acidente com um avião. A fumaça saída da fuselagem da aeronave se mistura aos gritos de desespero das vítimas e ao som das sirenes das viaturas do Corpo de Bombeiros. A cena caótica faz parte de uma simulação realizada no aeroporto de Vitória, na tarde de quinta-feira (11), para avaliar os procedimentos em resposta a uma emergência no local.
Essa foi a primeira simulação no novo aeroporto de Vitória e contou com a participação de cerca de 200 pessoas entre elas voluntários que atuaram como vítimas do acidente e profissionais do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Exército, Polícia Militar e Polícia Civil.
O superintendente do aeroporto, Kleyton Peixoto Mendes, destacou que essa é uma atividade prevista regulada pela Agência Nacional de Aviação (Anac) e uma exigência para todos os aeroportos do País. Segundo ele, a simulação é feita em etapas para aferir o tempo de atendimento em caso de acidente aeronáutico.
Queda de avião foi simulado no aeroporto de Vitória — Foto: Ronaldo Rodrigues/ TV Gazeta
“O primeiro módulo é o combate à incêndio. O segundo a remoção das vítimas para o primeiro atendimento, onde é feita a classificação dela de acordo com a gravidade e, por último, a remoção para o hospital e, em caso de vítima fatal, a perícia já fazer o atendimento”, explicou ele. A simulação começou por volta das 14 horas, quando a equipe de bombeiros do aeroporto foi acionada para combater o fogo na aeronave que sofreu o acidente. Após controlar as chamas, os soldados iniciaram o socorro dos primeiros passageiros.
Logo em seguida, chegaram os funcionários do aeroporto que estenderam no gramado lonas das cores verde (menos grave), amarelo, vermelho e preto (vítimas fatais), onde os feridos eram colocados para serem atendidos pelas socorristas do Samu, que chegaram em seguida.
Toda a simulação, desde o acionamento até o encaminhamento dos últimos feridos ao hospital, durou uma hora. A simulação ainda contou com ambulâncias do Samu, Exército, viaturas de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros e até o helicóptero do NOTAer da Casa Militar do Espírito Santo.
A simulação de salvamento de vítimas de um acidente aeronáutico no aeroporto de Vitória contou também com a participação de funcionários de outros terminais aeroviários do interior do País.
Equipes de resgate simularam o atendimento a vítimas de acidente aéreo — Foto: Ronaldo Rodrigues/ TV Gazeta
Segundo o superintendente do aeroporto de Vitória, Kleyton Peixoto Mendes, isso ocorreu por pedido da Secretaria das Aviação Civil, vinculada ao Ministério da Infraestrutura.
“Tem pessoas aqui que estão desde segunda-feira (08), onde participaram de um ensinamento teórico de como executar esse tipo de cuidado e, hoje, estão assistindo para aprender e levar para seus aeroportos. Tem gente do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e do Norte do Brasil, aprendendo com a equipe da Infraero do Aeroporto de Vitória a como executar essa simulação de acidente com aeronave”, disse Mendes.
Confiram os números da simulação:
200 pessoas
2 ambulâncias da Infraero
4 ambulâncias do Samu
1 ambulância do Exército
2 veículos de combate a incêndio
2 carros de apoio à emergência
1 helicóptero da PM
Equipes simularam resgate de vítimas — Foto: Ronaldo Rodrigues/ TV Gazeta
Tocantins – Teve início nesta terça-feira (09), em Palmas, a segunda fase do processo seletivo para o I Curso de Operador Aerotático do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), do Estado do Tocantins. Durante dois dias, os candidatos participaram do Teste de Aptidão Física e de Habilidades Específicas (TAF), que decidiu quem vai para a próxima fase da seleção. Os resultados saíram nessa quinta-feira (11).
O curso será realizado pelo CIOPAER e pela Escola Superior de Polícia (ESPOL), que são órgãos da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP). Estão sendo oferecidas 28 vagas para o curso, sendo 25 destinadas a integrantes da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins e as demais vagas para as forças de segurança pública de outras unidades da Federação.
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2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
Nesta segunda fase, os concorrentes participaram de nove provas: flexão de braços na barra fixa; flexão de braços no solo; flexão abdominal; corrida de 12 minutos; natação 200 metros estilo livre; apneia dinâmica horizontal em piscina de 20 metros; flutuação vertical equipado por 20 minutos; salto na água de plataforma de 10 metros e corrida rústica de oito quilômetros. A primeira fase foi o Exame Médico de Saúde e a terceira fase consiste em Avaliação Psicológica, Investigação Social e Entrevista Profissional.
O investigador da Polícia Civil do Paraná, Fernando Hizume Bortoletto, 42 anos, participou do processo seletivo e disse estar sendo uma experiência positiva. “Estou achando muito bom, exige muito do corpo e tem que estar bem preparado”, disse. Para as vagas destinadas às forças de segurança de outros estados, participaram candidatos do Paraná, Pará e Amapá.
Segundo o diretor do CIOPAER, tenente coronel Ricardo Ferrão, o objetivo do curso é formar servidores das forças de segurança pública para atuarem como operadores multimissão em helicóptero.
“Esse profissional tem uma responsabilidade muito grande na operação de uma unidade aérea de segurança pública, porque faz uma intervenção tanto policial quanto de salvamento. E pelas exigências físicas, intelectuais e psicológicas do curso, nem todos vão concluir”, ressaltou. O curso será ministrado na modalidade presencial, em regime de internato e semi-internato, com início no próximo dia 26 e duração de aproximadamente dois meses.
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2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
2ª fase do processo seletivo do I Curso de Operador Aerotático do CIOPAER teve início no último dia 09. Foto: SSP/TO
Tocantins – Teve início na terça-feira (19) no auditório da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Tocantins (SSP), a Etapa Teórica do Treinamento periódico para habilitação dos pilotos do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER). O curso segue até esta quarta-feira (20) e é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
Nesta primeira etapa, serão estudados conteúdos como apresentação da aeronave, estrutura, transmissão, rotores e equipamentos, funcionamento normal e anormal dos sistemas; performance/desempenho, preparação e controles de voo; procedimentos de emergência; condições especiais para helicópteros equipados com sistemas de voo eletrônico por instrumento e ações, condições e precauções para pouso restrito.
CIOPAER realiza treinamento para habilitação de pilotos. Foto: SSP/TO
Posteriormente deverá ocorrer a Etapa Treinamento Prático, em que cada piloto tem que voar duas horas com procedimentos normais, anormais e de emergência. Além disso, esses profissionais são obrigados a estar com o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) em dia.
Segundo o chefe de Supervisão de Instruções e Operações do CIOPAER, capitão Dennys Gomes Dalla,estão em treinamento sete pilotos da unidade e um piloto de outra Força da Segurança Pública Estadual.
“Esse é um treinamento periódico, também requisito da ANAC para habilitação de pilotos. É de fundamental importância para relembrar nossos conhecimentos, ter segurança e proficiência dos procedimentos conduzindo aeronaves, melhorando, assim, a segurança das operações da Unidade. Isso nos garante ter sempre pilotos capacitados para cumprir as diversas missões que surgem para a Segurança Pública como um todo”, afirmou o capitão Dalla.
Rio de Janeiro – Policiais civis, militares, bombeiros e inspetores penitenciários farão, este ano, cursos de aviação no Comando de Aviação do Exército Brasileiro, com o apoio do Gabinete de Intervenção Federal (GIF), do Estado-Maior do Exército e do Comando de Operações Terrestres.
Foram disponibilizadas 83 vagas – 37 para policiais do Grupamento Aeromóvel da PMERJ, oito para policiais civis do Serviço Aeropolicial da Core (SAER/PCERJ), 24 para o Grupamento de Operações Aéreas (GOA/CBMERJ) e 14 para inspetores penitenciários do Núcleo de Estudos de Implantação do Grupamento Tático Aéreo da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária SEAP (GTA/SEAP).
Mais de 80 agentes farão cursos de aviação em 2019. Foto: Divulgação
Os cursos vão capacitar os agentes em gerência de manutenção de aeronaves, inspetor de aviação e manutenção, mecânico de aeronaves e aviônicos, transporte aéreo, suprimento e serviço especial de aviação. O custo dos treinamentos, caso fossem feitos na iniciativa privada, somaria R$ 600 mil.
De acordo com o Assessor Especial do Gabinete de Intervenção Federal, Coronel Anselmo Rangel dos Anjos, o curso de gerência de manutenção de aeronaves vai durar 39 semanas e vai habilitar os agentes envolvidos a gerenciar toda a logística de aeronaves.
“Eles serão realizados no Centro de Instrução de Aviação do Exército, em Taubaté, e os agentes serão os multiplicadores do aprendizado a seus pares. Essa capacitação será um legado intangível da Intervenção Federal”, disse.
Uma outra contribuição do Gabinete de Intervenção Federal é o planejamento para uma futura reestruturação das Unidades Aéreas dos Órgãos de Segurança Pública. Foi elaborado um estudo para a construção de um heliparque para centralizar em um mesmo espaço físico o abrigo e a realização da manutenção das aeronaves de todos os órgãos do Estado.
Mato Grosso – No dia 19/12 um grave acidente com um avião de pequeno porte foi o cenário para o treinamento da unidade do Corpo de Bombeiros Militar no Aeroporto Marechal Rondon. Na situação criada para a simulação, ocorreu a explosão de uma aeronave que precisou de combate a incêndio e o resgate de quatro vítimas, duas delas atendidas no atendimento pré-hospitalar e duas encaminhadas ao pronto atendimento mais próximo.
No resgate às vítimas, os bombeiros passaram por um corredor com chamas dos dois lados. A segurança dos combatentes foi garantida pelos jatos de água e pelo líquido gerador de espuma (LGE) que reduziram as chamas causadas pela simulação de explosão. Seis viaturas da unidade do Corpo de Bombeiros do aeroporto foram utilizadas na atividade, bem como o helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer), que permaneceu em prontidão.
Simulação de acidente no Aeroporto Marechal Rondon – Foto por: Sub Ten BM Queiroz
O Exercício Simulado de Emergência em Aeródromo é uma das exigências da Resolução 382 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Durante o exercício é avaliado o tempo de resposta das instituições que fazem parte da segurança e do atendimento aos serviços aeroportuários”, afirmou o Gerente de Segurança do Aeroporto Marechal Rondon.
O tenente Jackson Ataíde, comandante da unidade e da operação avaliou positivamente a ação. “A simulação é importante para avaliar a necessidade de manutenção de cada sistema”, afirmou o tenente. Ao final do exercício, a Infraero faz um relatório sobre as ações realizadas e houve conversa com cada instituição envolvida sobre o que correu bem e o que pode ser melhorado.
Portugal – Falhas na gestão da emergência e quebra de procedimentos pelo piloto instrutor levaram ao pouso do Cessna 152 na praia de São João da Caparica, Almada, em Agosto de 2017, causando a morte a duas pessoas, concluiu uma investigação.
No dia 02 de Agosto de 2017 um avião Cessna 152 descolou do Aeródromo de Cascais com destino a Évora, para um voo de instrução, mas depois de reportar uma falha de motor, cerca de cinco minutos após a descolagem, fez um pouso de emergência na areia da praia de São João, durante a qual atingiu mortalmente uma menina de 8 anos e um homem de 56.
Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor. Foto: Miguel Manso.
“Após a falha de motor, ficou claro que o piloto instrutor não efetuou uma gestão apropriada da emergência, onde deveria ter seguido os procedimentos básicos de emergência, e não procurado apenas uma solução para o problema da falha do motor”, diz o relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), a que a agência Lusa teve acesso.
Apesar das horas de voo e experiência (mais de 5.000 horas de voo, das quais 3.930 em Cessna 152), ficou claro para os investigadores “a falta de preparação” e “falhas na formação aeronáutica” do piloto instrutor, à data com 67 anos, “tendo a escola um papel chave, não criando as devidas barreiras para evitar o acidente”.
A falha do motor em voo, gerida “de forma inadequada pelo piloto instrutor”, culminou na perda de controlo da aeronave, por perda aerodinâmica, admitindo o GPIAAF “que a perda de potência do motor” tenha tido origem numa falha detectada no carburador, que impediu o fornecimento de combustível suficiente ao motor.
Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor. Foto: Miguel Manso.
A investigação efetuou três voos de simulação com uma aeronave semelhante e em condições atmosféricas também “muito semelhantes”, partindo sempre do ponto estimado da falha de motor.
“No terceiro voo, foi seguida a opção tomada pelo piloto instrutor de voar em frente, atravessando o rio, e mostrou-se viável ao nível operacional, tendo o vento de cauda empurrado a aeronave, sem problemas no cruzamento do rio Tejo, onde foram visualizadas pelo menos três opções para um eventual pouso de emergência”, relata o GPIAAF.
A aeronave, propriedade do Aeroclube de Torres Vedras, estava sendo operada pela Escola de Aviação Aerocondor (GAir).
As escolas, através dos pilotos instrutores, devem garantir que as aeronaves que sobrevoem zonas de água, possam ter condições para fazerem uma amaragem forçada. “Não foi recebido [da escola] qualquer documento que comprovasse que tenha sido realizado pelos instrutores da escola o treino para adquirir competências na manobra de amaragem (amerissagem). Não foi demonstrado que o piloto instrutor tenha participado no treino de amaragem de emergência. A não existência a bordo de dispositivos de flutuação, associado à falta de treino da tripulação na manobra, poderá ter levado a que a opção de amarar o avião não tenha sido considerada”, frisa o GPIAAF.
O relatório salienta que, decorrente da falha na gestão de emergência pelo piloto instrutor, o aluno, com 27 anos, “teve um papel passivo e apenas reativo”, voando a aeronave em frente, conforme lhe ordenou o instrutor.
.Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor Foto: EPA/ANDRE KOSTERS
“Inúmeras tentativas de reiniciar o funcionamento do motor foram feitas até pouco antes de a aeronave colidir com a areia da praia. Segundo o aluno piloto, durante todas essas tentativas, o piloto instrutor não usou a lista de verificação conforme definido no manual de operações de voo da escola, realizando todos os procedimentos de memória”, indica o relatório.
O piloto instrutor assumiu ter voado em frente, pois, “no procedimento da falha do motor, que afirmou ter de memória, deveria escolher um lugar que estivesse dentro do ângulo de 30 graus para cada lado da rota”.
“No entanto, esse procedimento é previsto para as falhas após a descolagem, onde se deve procurar um lugar para aterrar dentro dessa margem que compreende 60 graus, sendo 30 para cada lado. No caso de falha em voo cruzeiro, essa regra não é aplicável, não existindo angulação predefinida para se procurar um lugar para aterrar em emergência”, esclarece o GPIAAF.
.Acidente com Cessna que matou duas pessoas na praia: relatório aponta “falta de preparação” do piloto instrutor Foto: EPA/ANDRE KOSTERS
Apenas quando o Cessna 152 voava entre os 120 e os 150 metros de altitude, empurrado pelo “forte vento de cauda” que o ajudou a atravessar o rio Tejo, é que o piloto instrutor decidiu procurar um lugar para aterrar, “deixando pouco tempo para análise do risco, e fez diminuir drasticamente as suas opções na escolha do local da aterragem”.
Falta de preparação
“As ações do piloto instrutor não foram realizadas de acordo com os procedimentos de emergência e lista de verificação aplicáveis. As ações do piloto instrutor e as declarações no pós-evento indicaram inadequado conhecimento e compreensão da emergência. O desempenho inadequado do piloto instrutor evidencia falta de preparação adequada para a emergência”, sublinham os investigadores.
São Paulo – O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP) coordenou, nesta quinta-feira, 29/11, a partir das 9h30, o Exercício Simulado Completo de Acidente Aeronáutico no Aeroporto de Prof. Eribelto Manoel Reino (São José do Rio Preto). O objetivo da ação foi aprimorar os primeiros socorros aos passageiros em caso de um acidente aéreo.
Para a simulação, que envolveu a queda de uma aeronave, participaram equipes do Corpo de Bombeiros do aeroporto, Corpo de Bombeiros da Polícia Militar; SAMU; GRAU; Defesa Civil; Polícia Militar; Polícia Civil; Polícia Federal; Guarda Civil Municipal e concessionárias (Austa, Cenemed, SOS, São Francisco). Foram mais de 250 pessoas envolvidas na simulação.
Estudantes de medicina se passaram por vítimas no simulado de acidente aéreo — Foto: Lucas Luando/Unilago
O exercício contou, ainda, com uma equipe de professores e estudantes da faculdade de medicina de UNILAGO de São José de Rio Preto. Os alunos e professores dos cursos de Enfermagem, Medicina, Psicologia e Educação Física, técnicos dos laboratórios e Vídeo Produtora da UNILAGO ficaram com a responsabilidade de atuar e organizar os grupos de vítimas, inclusive com maquiagens realistas e descrições de casos clínicos.
O Simulado Completo atende exigências da ANAC e inclui desde os primeiros socorros na pista do aeroporto até o transporte a um hospital da cidade, para medir o tempo levado no percurso e atendimento médico.
“Esse tipo de simulado na formação acadêmica é de muita valia, nos colocando cada vez mais próximos da realidade. Ser vítima é um aprendizado pois para encenar, temos que ter conhecimento sobre o nosso caso (de vítima) e medidas que devem ser adotadas para controlar a situação” Cita Gabriel Titoto, aluno atuante na Liga do Trauma do curso de Medicina da UNILAGO.
Estudantes de medicina se passaram por vítimas no simulado de acidente aéreo — Foto: Lucas Luando/Unilago
São Paulo – Os guardas-vidas que vão trabalhar durante a temporada de verão com as equipes do helicóptero Águia da Polícia Militar realizaram nesta quarta-feira (21) na praia Massaguaçu, em Caraguatatuba, um treinamento e ação para a Operação Praia Segura.
O comandante do Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMar) no Litoral Norte, capitão João Batista Rapaci, explica que o objetivo é preparar o efetivo para atuar em conjunto com os socorristas que estiverem na aeronave.
Como o helicóptero ficará em Ubatuba, a maior parte dos envolvidos é desse município, MS participam do treinamento bombeiros marítimos de toda a região. “Importante que a guarnição tenha um treinamento padronizado para atender as ocorrências, que todos falem a mesma língua com procedimentos de resgate, embarque e desembarque, o que fazer em caso de acidente”, esclarece Rapaci.
A Operação praia Segura vai de 1º de dezembro a 31 de março e o Litoral Norte deve receber 205 guardas-vidas temporários contratados pelas prefeituras e Estando, sendo 40 em Caraguatatuba, 68 em São Sebastião, 85 em Ubatuba e 12 em Ilhabela.
Guarda-vidas treinam operação de salvamento com equipe do helicóptero Águia da PM em Caraguatatuba, SP
Guarda-vidas treinam operação de salvamento com equipe do helicóptero Águia da PM em Caraguatatuba, SP
Guarda-vidas treinam operação de salvamento com equipe do helicóptero Águia da PM em Caraguatatuba, SP
Guarda-vidas treinam operação de salvamento com equipe do helicóptero Águia da PM em Caraguatatuba, SP
Guarda-vidas treinam operação de salvamento com equipe do helicóptero Águia da PM em Caraguatatuba, SP
Alagoas – Com a proximidade do verão e a chegada da alta temporada, os casos relacionados a afogamentos em todo o estado geram uma maior preocupação, principalmente, para o Corpo de Bombeiros Militar. Por isso, o Grupamento de Salvamento Aquático está preparando a “Operação Verão”, com o intuito de dar atenção às regiões mais perigosas nesse período, com apoio do Grupamento Aéreo e viaturas do CBM nas praias.
Além disso, no próximo dia 2 de dezembro, haverá uma preparação com 120 surfistas de vários núcleos que fazem parte do projeto “Surf salva”, que serão orientados e capacitados sobre a forma mais segura de ajudar alguém em situações de afogamento. O reforço será feito do bairro de Cruz das Almas até Jacarecica.
Segundo o tenente-coronel Carlos Burity, comandante do GSA, apenas este ano já foram registrados mais de 200 mortes por afogamentos em Alagoas, sendo 66% deles no interior do estado. Somente no último final de semana, dez pessoas se afogaram na Praia do Francês e, neste caso, nenhuma delas foi a óbito.
Foto: Bombeiros AL
Conforme o tenente-coronel, 41 guarda-vidas fazem parte do efetivo, uma média de 12 por dia, e esse número não será reforçado na alta temporada devido à carência de militares. “Nosso efetivo não terá acréscimo, o efetivo do Grupamento de Salvamento Aquático é único, com 102 militares, mas para praia só temos 41. Não tem como aumentar, porque não tem de onde tirar bombeiro”.
Com relação às placas de alerta para banhistas, o comandante explica que elas já existem, mas somente em locais onde existem postos salva-vidas, como as praias do Francês, Sereia e Jatiúca.
“Nas outras praias, nós vamos povoá-las com essas operações pontuais com aeronaves e patrulhamento terrestre. Se a gente coloca uma placa, por exemplo, em Guaxuma, no outro dia roubam e até mesmo os próprios comerciantes tiram porque eles acham que afasta os turistas. Nossas placas são todas móveis”, explica.
Ele reforça os cuidados que banhistas e turistas devem ter para evitar afogamentos.
“A gente trabalha através de prevenção, então orientamos as pessoas que evitem ingerir bebida alcoólica, ter cuidado com as crianças, não frequentar praias que não têm guarda-vidas, que são desconhecidas. Na Praia do Francês, a gente orienta à medida que os turistas chegam. Mas mesmo assim é muita gente e a pessoa acaba desobedecendo. É muito complicado”.
Pará – Na manhã da última sexta feira, (21/09), o Grupamento Aéreo de Segurança Pública – GRAESP participou do treinamento de salvamento aquático com emprego de helicóptero, módulo integrante do Curso de Guarda-Vidas do Corpo de Bombeiros Militar.
O curso iniciou no dia 07 de agosto e contou com 22 alunos. O treinamento com o Guardião 01 se deu na praia do Atalaia, no município de Salinópolis.
Santa Catarina – A 2ª Companhia de Aviação da Polícia Militar realizou nesta terça-feira, 11 de setembro, um treinamento com o helicóptero Águia para resgate de vítimas em locais de difícil acesso. O objetivo foi a requalificação da equipe para atender às demandas dessa natureza, que se tornam mais frequentes nesta época do ano em Joinville e região.
Major Iagã Cota explicou que resgates dependem de planejamento e precisão da equipeFoto: Salmo Duarte / A Notícia
O exercício faz parte do calendário anual de treinamentos da companhia. Como é uma unidade que faz diversos tipos de atendimento, os 12 tripulantes operacionais e sete pilotos membros da equipe precisam passar pela requalificação. Segundo o major Iagã Cota, isso faz com que todos estejam aptos para quando surgirem as ocorrências.
— A gente tem que estar em condição de dar resposta em uma situação real. Para isso, todos passam por um teste de procedimentos, que envolve o protocolo da aeronave e as atividades de resgate — explica.
Nesta terça-feira, a equipe treinou o resgate com maca — para quando a pessoa apresenta algum trauma — e com o triângulo — uma espécie de suspensório para içar pessoas que estejam em boas condições físicas. Além disso, também são reforçadas a comunicação e o entrosamento da equipe.
De acordo com o major, esse treinamento é realizado porque esse tipo de resgate, em locais de difícil acesso, é comum na região. Ele cita os casos de acidentes com parapente, de pessoas perdidas em trilhas em áreas de vegetação e quedas de aviões registrados nas cidades do Norte e Planalto Norte de Santa Catarina.
Segundo Cota, os resgastes nessas situações acontecem mais no período do inverno, em que o clima é mais agradável para a prática dessas atividades. Em todas essas ocorrências, a equipe do helicóptero Águia chega ao local, avalia a situação, planeja uma ação e executa o resgate.
— É um trabalho de muita precisão. Usamos esses conhecimentos que temos dos treinamentos como base para executar todo o planejamento na hora da situação real — comenta Cota.
O tempo de atendimento e resgate nessas situações pode variar de acordo com o tipo de terreno e as condições meteorológicas do local da ocorrência. Lugares com vento ou situação adversa de clima obriga a uma abordagem mais rápida para segurança da aeronave, dos tripulantes e das vítimas. Em condições mais favoráveis, o atendimento pode ser feito de maneira mais tranquila.
São Paulo – O risco das queimadas ainda permanece e por conta disso a prefeitura de Rio Claro segue dando atenção redobrada aos treinamentos contra o fogo. Nesta semana o departamento municipal de Defesa Civil participou de atividade sobre combate a incêndios em coberturas vegetais, com o uso de aeronaves. O treino foi organizado pelo Corpo de Bombeiros e Casa Militar.
O evento, que fez parte da operação Corta Fogo do governo do estado, contou ainda com a participação de representantes de usinas da região, de equipe da floresta estadual Edmundo Navarro de Andrade e outros.
“Foi uma excelente oportunidade de nos aprofundarmos em aspectos técnicos sobre acionamento e a operacionalização do apoio ao combate de incêndios florestais”, comenta o diretor da Defesa Civil de Rio Claro, Wagner Martins Araújo, lembrando que desde abril a prefeitura realiza a operação De Olho na Queimada, que prossegue até setembro.
O vice-prefeito e secretário municipal de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário, Marco Antonio Bellagamba, reforça que a colaboração da comunidade é essencial para reduzir os riscos de incêndios, que causam prejuízos materiais, põem vidas em risco, afetam a saúde pública por causa da fumaça e impactam a flora e fauna.
“Voltamos a pedir que as pessoas façam o descarte correto de lixo e não ateiem fogo nesse material e em entulho, galhos, e folhas nos terrenos baldios e vias”, destaca.
Goiás – No dia 21 de agosto de 2018, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) abre, em Goiânia, a quarta edição da “Semana Safety” que faz parte da Ação Nacional de Aviação Civil, iniciativa instituída em 2011 pela ANAC. Inscrições abertas até: 15/08/2018.
O objetivo é disseminar informações e conhecimentos sobre o transporte aéreo e de aumentar a proximidade da ANAC com seus principais públicos, entre eles profissionais, empresários, estudantes, pesquisadores ligados à aviação civil e demais interessados.
Esse evento pretende atingir a maior quantidade de regulados que for possível e apresentar diversos assuntos, conforme indicado na Programação, para fomentar a discussão, tratar e receber as críticas e sugestões, por partes dos seus usuários.
No dia 21 de agosto a programação será voltada à “Segurança Operacional” e terá como objetivo concentrar os esforços na disseminação da cultura, dos conceitos e das melhores práticas de implementação dos Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) junto aos provedores de serviço da aviação civil.
As palestras têm como público-alvo Gestores responsáveis, Executivos Responsáveis, Gestores, Gerentes e Diretores de Segurança Operacional e demais profissionais envolvidos com a segurança operacional em operadores da aviação geral, dentre eles, empresas de transporte aéreo regular, operadores aéreos de táxi aéreo, de serviços aéreos especializados, aviação geral, aviação agrícola, aviação de Segurança Pública, além de profissionais e alunos das escolas de aviação, aeroclubes e centro de treinamento.
Semana Safety – Inscrições gratuitas:
Datas: 21 de agosto de 2018
Horário: das 08h30 às 17h20min
Local: Auditório da Faculdade SENAI Ítalo Bologna, localizado na rua R. Armogaste José da Silveira, 612 – St. Centro Oeste, Goiânia – GO.
Inscrição: até 15/08/2018, pelo endereço eletrônico: https://sistemas.anac.gov.br/capacitacao/enrol/index.php?id=2409
Polícias militar e federal estão entre as forças de segurança que utilizam o equipamento nas operações
Paraná – As forças de segurança e de fiscalização do País estão adotando drones para observação, monitoramento, mapeamento e fiscalização em suas operações. Um exemplo é BPMOA (Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas), com sede em Curitiba.
Segundo o 3º sargento Ricardo Franco Lemos, essa tecnologia é usada em missões de reconhecimento e por meio dela é possível realizar um planejamento melhor estruturado. “Ela permite que a gente faça a captura de imagem com muita discrição.
Por meio desse levantamento de imagens é possível planejar a operação antes e também durante a ocorrência, pois é possível observar a movimentação em tempo real. Isso garante a segurança da equipe que está na frente e não sabe o que tem depois de alguma barreira”, explicou.
Segundo o sargento, quatro policiais do batalhão participaram de um treinamento em abril deste ano no GRAER da Bahia (Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia). “Na primeira fase eles realizaram testes teóricos à distancia durante quatro semanas. Os policiais que passaram foram fazer aulas práticas na Bahia, com treinamento de pilotagem e instruções sobre a legislação”, apontou. Ele explicou que isso permitirá que o BPMOA seja o disseminador desse treinamento no Paraná.
No caso da Polícia Federal, a ferramenta tem sido muito utilizada pela delegacia de Foz do Iguaçu e de Guaíra (Oeste), na fronteira com outros países. O Paraná possui uma área de fronteira de 239 km com o Paraguai e de 208 km com a Argentina. Isso faz com que a ação da PF necessite de equipamentos que possibilitem a observação dessa extensão de território com segurança e, ao mesmo tempo, com velocidade e economia.
Segundo o agente da PF Jadiel Oliveira, o uso de drones é estratégico. “A importância dessa ferramenta é que ela tem nos auxiliado na localização, observação e vigilância de alvos cometendo atividades ilícitas. Iniciamos o uso dos drones em nossas operações há cinco ou seis anos e a experiência é positiva, porque evita desgaste do policial de observar determinado local. Além disso, o uso dele torna a operação mais segura para a sociedade que está em volta”, apontou.
Oliveira explica que a pequena aeronave controlada remotamente tem sido utilizada em algumas operações feitas no lago Itaipu e em rodovias da região. “O combate ao tráfico de drogas é o carro-chefe de nossas operações por aqui, mas temos outros tipos de delitos como o tráfico de armas, veículos roubados, vigilância específica de pessoas procuradas e também vigilâncias de imóveis”, citou.
AMBIENTAL
O 4º Pelotão de Polícia Ambiental Força Verde de Jacarezinho (Norte Pioneiro) também conta com um drone, doado pela Cooperativa Integrada – unidade de Andirá.
O equipamento auxilia nos trabalhos da equipe, cuja área de responsabilidade é de aproximadamente 8 mil km² em 28 municípios. “Para cada levantamento de localização de aterro e lixões irregulares ou intervenção em área de preservação permanente utilizamos o equipamento”, ressaltou o comandante do pelotão, subtenente Claudio Henrique Cavazzani.
Ele explicou que o equipamento já auxiliou, por exemplo, a fiscalizar uma grande área de desmatamento na zona rural em São José da Boa Vista.
“O ser humano continua sendo uma parte importante no processo, mas o uso de drones contribui bastante para a segurança policial, consegue encurtar o tempo de ação, e gera economia de material e de recursos humanos”, apontou o subtenente. “O georreferenciamento, por exemplo, pode ser feito de maneira bem mais rápida com o drone.”
O drone utilizado pelo pelotão pode atingir 500 metros de altura e seu rádio possui alcance de até cinco mil metros. “A câmera pode registrar fotos de 20 megapixels e os vídeos podem ser registrados 4k. É um equipamento bem avançado”, observou.
Holanda – O operador CHC Group inaugurou recentemente um novo centro de treinamento de guincho, certificado para treinar trabalhadores offshore, operadores de guincho em operações SAR e membros da tripulação técnica em operações de onshore e offshore.
Operador CHC da Holanda inaugura novo centro de treinamento de operações com guincho. Foto: CHC Group Ltd.
A instalação está localizada na base da CHC de Den Helder, na Holanda, e usa uma plataforma de treinamento projetada para se assemelhar a uma cabine do helicóptero Leonardo AW139 . A plataforma também pode ser usada para simular condições de operações com guincho do helicóptero Leonardo AW169 .
Um curso de técnicas de operações com guincho em helicóptero é previsto para durar um dia de treinamento, com um segundo dia opcional na aeronave, podendo oferecer teoria e prática para uma turma de quatro a seis candidatos.
Operador CHC da Holanda inaugura novo centro de treinamento de operações com guincho. Foto: CHC Group Ltd.
Mark Abbey, diretor regional da EMEA, CHC, disse: ‘Estamos muito satisfeitos em inaugurar as novas instalações de treinamento e poder atender às necessidades de todos os nossos clientes. Como um operador global de helicópteros, a CHC tem uma longa história de inovação, padrões globais e investimento em novas tecnologias e este é um exemplo perfeito de como continuamos a nos diversificar para atender às necessidades de nossos clientes nos mercados de SAR, offshore de petróleo e gás “.
“Já recebemos feedback positivo sobre o treinamento de nossos primeiros clientes, que incluiu uma das maiores operadoras globais de operação offshore de petróleo e gás”.
Sobre a CHC
Há mais de 70 anos, a CHC Helicopter fornece serviços de helicóptero seguros, confiáveis e econômicos em alguns dos ambientes mais remotos e desafiadores do mundo. Com ampla experiência no transporte de clientes na indústria de petróleo e gás, apoiando contratos de busca e resgate e EMS, e fornecendo serviços de manutenção, reparo e revisão, nossa dedicação à segurança e reputação de qualidade e inovação ajudam nossos clientes a ir além do que eles achavam possível . Visite www.chcheli.com para mais informações.
Operador CHC da Holanda inaugura novo centro de treinamento de operações com guincho. Foto: CHC Group Ltd.
Santa Catarina – Neste mês de abril, tripulantes e pilotos do Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Santa Catarina participaram do Treinamento de Escape de Aeronaves Submersas que ocorreu no Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), na Base Aérea da Marinha do Brasil, em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.
O objetivo do treinamento foi capacitar pilotos e tripulantes quanto aos procedimentos a serem adotados durante a saída da aeronave (helicóptero) em situações de pouso de emergência ou queda no mar.
Antes de iniciar o treinamento prático, a equipe recebeu uma instrução teórica referente aos procedimentos a serem realizados. A instrução contou ainda com ilustrações de casos reais, comprovando a efetividade dos procedimentos e afirmando que procedendo da forma correta é possível aumentar a chance de escapar com vida após a queda de uma aeronave no meio aquático.
Todo o treinamento foi realizado em piscina, com 5 metros de profundidade, e com a utilização de um simulador de cabine. Além disso, o treinamento também contou com exercícios de ambientação aquática, como natação utilitária, descida vertical em profundidade e salto de plataforma de 3 e 6 metros.
Na ocasião, a equipe do helicóptero Fênix 04 apoiava uma operação policial contra o tráfico de drogas na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio. Os tripulantes, Major Rogério Melo Costa, Capitão William de Freitas Schorcht, Subtenente Camilo Barbosa Carvalho e Sargento Rogério Felix Rainha faleceram no acidente.
De acordo com os peritos da Aeronáutica após uma 01h30min de voo, a cerca de 1.000ft de altura, a aeronave iniciou um giro excessivo à esquerda, em seguida, perdeu altura, mantendo o giro à esquerda, até colidir com o solo.
Dentre as recomendações, os técnicos recomendaram que pilotos façam treinamento de emergências, incluído essa manobra.
São Paulo – Durante a manhã de quarta-feira (28), o piloto Capitão PM Dennys Gomes Dalla, Comandante de helicóptero do CIOPAER de Tocantins, realizou visita técnica aos Águias da PM de São Paulo no aeroporto do Campo de Marte, zona norte de São Paulo, para conhecer como são realizados os resgates e remoções aeromédicas do Grupamento e aperfeiçoar as práticas tocantinenses realizadas com helicópteros.
Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo
O Comandante da Unidade, Cel PM Paulo, franqueou o acesso às seções para que o Oficial tocantinense pudesse ter o máximo de informações possíveis. O Ten PM Alan Carvalho Cicero acompanhou o visitante juntamente com os enfermeiros de voo, Sgt PM Rogério e Cb PM Lopes, na aeronave e nela foram apresentados procedimentos, equipamentos e soluções durante as operações aeromédicas.
O oficial também pode conversar com o Ten Tobias, médico de voo do GRPAe, que informou os tipos mais frequentes de resgate, quais as precauções durante os atendimentos, bem como a importância de acompanhamento da saúde física e mental dos operadores no desempenho da função.
Na oportunidade, o Sgt PM Rogério, Coordenador de Enfermagem, destacou que São Paulo iniciou sua aviação em 1984 com apenas um helicóptero. Hoje, o Grupamento possui 23 aeronaves do modelo Esquilo (H125), que são empregadas nas atividades aeromédicas e policiais. Ressaltou ainda a importância de possuir na aeronave equipamentos fixos homologados e equipe treinada.
Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo
Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo
Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo
Oficial do CIOPAER de Tocantins visita o Grupamento Aéreo da PM de São Paulo
Paraná – Nos dias 20 e 21 de março, em São Domingos, Santa Catarina, foi realizado curso de formação de pilotos e observadores de RPAs (Aeronaves Remotamente Pilotadas), mais comumente conhecidas como drones, para membros do órgão ambiental e das forças de segurança.
Defesa Civil do Paraná participa de Curso de formação de pilotos de drones
A Defesa Civil Estadual do Paraná esteve presente no treinamento, capacitando um piloto e aproveitando a troca de experiências na atuação de RPAs em situações de emergência.
O curso foi ministrado por profissionais do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC), que está realizando estes treinamentos em suas regionais em todo estado. O objetivo é ter profissionais capacitados utilizar os RPAs de forma correta e segura, nas operações de vistoria.
O curso trará benefícios para a operação de RPAs no Paraná, possibilitando a difusão do conhecimento e a operação controlada no mapeamento de áreas de atenção, de áreas afetadas por desastres e de avaliação de riscos.
Com isso, a Defesa Civil Estadual do Paraná avança ainda mais para garantir a segurança da população no estado.
Defesa Civil do Paraná participa de Curso de formação de pilotos de drones
Defesa Civil do Paraná participa de Curso de formação de pilotos de drones
Defesa Civil do Paraná participa de Curso de formação de pilotos de drones
Fonte: Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil.
Santa Catarina – Foi realizado em Canoinhas nos dias 6 e 7 de fevereiro o curso de Formação de Pilotos e Observadores de Drones (RPAS/VANT). Promovido pela sede de Canoinhas da Fundação do Meio Ambiente (FATMA) de Santa Catarina, participaram também do curso as regiões de Mafra e Caçador. O curso aconteceu na sede da UnC de Marcílio Dias.
Foto: ASCOM ADR Canoinhas
Participaram servidores da Fatma, policiais militares ambientais, servidores da UnC e do Cedup Vidal Ramos. Temas como legislação para o uso de drones, montagem dos equipamentos e voo demonstrativo, sensoriamento remoto e processamento digital de imagens, segurança de voo e técnicas de pilotagem, voo com GPS Pro, prática de missões: captura de imagens de alvos pré estabelecidos, foram alguns dos assuntos abordados durante o curso. Foram 20 horas de curso, com módulos teórico e prático.
Para a gerente da Fatma de Canoinhas, Francine Nader, que organizou o curso para as regiões, o aprendizado veio ao encontro das reais necessidades dos servidores das regiões de Canoinhas, Mafra e Caçador. “Com esse importante curso nossos servidores estão mais conscientes sobre a responsabilidade de manejar o equipamento, sempre preservando a segurança das pessoas e do meio ambiente”, enfatiza Francine.
A equipe de especialistas é formada pelos instrutor de sistemas de auxílio à navegação aérea, David Vieira da Rosa Fernandes; instrutor de pilotagem, Adrio Peixoto Centeno; instrutor em sensoramento remoto e geoprocessamento, Diego Hemkemeier Silva; e o instrutor de legislação, regulamentação e regualrização de operações com drones, Mário Henrique Vicente.
Mário explica que o curso é voltado para os servidores públicos do Estado, principalmente para aqueles que atuam na gestão ambiental, através de fiscalização e licenciamento, e também em cooperação técnica com o Corpo de Bombeiros, que participam do curso. “Esse tem como um dos seus objetivos colaborar nas operações de licenciamento e fiscalização, mas principalmente agilizar os processos de licenciamento ambiental”, destaca.
Todo o treinamento é dado pelos membros da Câmara Técnica de Auditoria Ambiental de Precisão, Aplicação e Desenvolvimento de RPAS, formada pelos servidores da Fatma de Florianópolis.
O curso foi realizado em parceria com a Universidade do Contestado, Prefeitura de Canoinhas e do Cedup Vidal Ramos.
Alemanha – Na tarde de terça-feria (23), um helicóptero EC 135P2+ e um avião Piper PA-28 Turbo Arrow IV colidiram em voo perto de Philippsburg, Baden-Wurttemberg, na Alemanha. Dois ocupantes do helicóptero e dois ocupantes no avião faleceram no local.
EC135 acidentado. Imagem: DPA German Press Agency GmbH
O helicóptero aeromédico (HEMS) operado pela DRF Luftrettung, serviço civil de resgate aéreo da Alemanha, estava realizando um voo de treinamento na área da cidade de Speyer, que fica ao norte da cena do acidente. O helicóptero tinha decolado do aeroporto de Karlsruhe / Baden-Baden. O Piper PA-28, pertencia a uma escola de aviação da Basileia, Suíça e estava realizando um voo de Basileia para a cidade de Speyer, na Alemanha.
Segundo relatos, o piloto do Piper havia sido informado pela torre, em Speyer, que na área de aproximação havia um EC135 realizando voo de treinamento. Segundo informações preliminares a visibilidade era boa na altitude que ocorreu a colisão. Entre os mortos do EC 135 estavam um piloto de 46 anos e o copiloto de 27 anos e a bordo do Piper, um piloto de 61 anos e um piloto-aluno de 48 anos.
A cena do acidente, que foi isolada pela polícia e pelos bombeiros, fica a cerca de cinco quilômetros (cerca de três milhas) a leste de Philippsburg, uma cidade de 13.000 habitantes. As prováveis causas do acidente estão sob análise e investigação, mas ao que parece eram dois voos de instrução.
Avião Piper acidentado. Foto: DPA German Press Agency GmbH
EC135 acidentado. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Helicópteros de resgate usados na operação. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Helicópteros de resgate usados na operação. Foto: dpa German Press Agency GmbH
Helicóptero de resgate usado na operação. Foto: dpa German Press Agency GmbH