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Abinoão Soares de Oliveira

Juiz marca para 2018 interrogatório dos réus da morte do Sd PM Abinoão ocorrida durante curso de Tripulante

Mato Grosso – O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara de Crimes Militares da Comarca de Cuiabá, marcou para abril de 2018, o interrogatório de 29 policiais acusados de participar da morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira da Polícia Militar de Alagoas.

A morte ocorreu durante uma atividade física do 4º TOM-M do CIOPAer/MT (Curso de Tripulante Operacional Multimissão ministrado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas/MT), realizada na manhã do dia 24/4/10, no Lago do Manso (100 km ao Norte de Cuiabá).

O juiz Marcos Faleiros marcou audiência do caso da morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira.
O juiz Marcos Faleiros marcou audiência do caso da morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira.

A decisão foi proferida na terça-feira (5). Além dos acusados, também devem prestar depoimento testemunhas de acusação e defesa. Os 29 policiais foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, em 2011, pelos crimes de tortura e tortura, seguida de morte.

Eles também respondem um processo administrativo, na Corregedoria Geral da Polícia Militar, e que pode culminar em expulsão da corporação. A primeira audiência está prevista para ser realizada em 16 de abril de 2018 com as testemunhas de acusação e defesa.

O interrogatório dos réus Heverton Mourett de Oliveira, Aluisio Metelo Júnior, Juliano Chiroli, Eduardo Antônio Leal Ferandes, Arnaldo Ferreira Da Silva Neto, Dulcézio Barros Oliveira, Pedro Paulo Borges do Amaral, Ricardo de Almeida Mendes, Moris Fidélis Pereira, Antônio Vieira de Abreu Filho e Jonne Frank Campos da Silva foi marcado para o dia 17 do mesmo mês.

Os demais réus – Valnez Duarte de Souza, João Alberto Espinosa, Aislan Braga Moura, Hildebrando Ribeiro Amorim, Honey Alves de Oliveira, Lucio Eli Moraes, Roberto da Silva Barbosa, Rogerio Benedito de Almeida Moraes, Saulo Ramos Rodrigues, Wanker Ferreira Medeiros e Rener de Oliveira Michalski – serão ouvidos em 18 de abril do ano que vem.

O magistrado determinou ainda emissão de cartas precatórias para oitivas com testemunhas e réus que residam fora de Cuiabá. Os documentos serão enviados para: Henrique Correa Da Silva Santos (Manaus); Ricardo Tomas da Silva (São José Do Rio Preto), Lindberg Carvalho de Medeiros (Goiânia); Carlos Evane da Silva (Rio Branco), Ernesto Xavier de Lima Júnior (Rondonópolis), Fernando Duarte Santana (Rondonópolis), Adilson de Arruda (Santo Antônio Do Leverger), com prazo de 60 dias.

O caso

Abinoão de Oliveira da Polícia Militar de Alagoas integrava a Força Nacional de Segurança Pública e morreu em abril de 2010, durante o 4º Curso de Tripulante Operacional Multi-Missão (TOM-M), quando se capacitava para atuar em aeronaves, no atendimento de ocorrências policiais, de resgate, busca e salvamento, e de combate a incêndio.

Segundo vídeos e autos do processo, ele foi levado pelo helicóptero do Ciopaer ao Pronto-Socorro de Cuiabá, mas não resistiu e morreu. Além dele, outras três pessoas também passaram mal e foram levadas à unidade hospitalar. Neste caso, foram atendidos, medicados e liberados.

Fonte: RDNews e MidiaNews.

Estado do MT deve indenizar família de policial morto em treinamento durante Curso de Tripulante

Mato Grosso – Os familiares do policial militar Abinoão Soares de Oliveira, morto durante treinamento do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), no ano de 2010, devem ser indenizados em R$ 210 mil pelo Estado de Mato Grosso, a título de danos morais.

Além da indenização, a mulher e os dois filhos devem receber uma pensão mensal no valor de R$ 1.818,56, para fins de alimentação.

A decisão, do dia 23 de fevereiro deste ano, é do juiz Agamenon Alcântara Moreno Júnior, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública. No entanto, ainda cabe recurso.

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Na ação, consta que o policial, que era da PM de Alagoas, foi morto durante o treinamento do 4ª Curso de Tripulantes Operacionais Multimissão (TOM-M), na estrada do Manso, em Chapada dos Guimarães.

Segundo a viúva, o “treinamento fatal” estava sendo ministrado pelo Batalhão de Operações Especiais de Mato Grosso (Bope-MT). Na época, o Ministério Público Estadual (MPE) chegou a apontar que houve “sadismo” e tortura no treinamento que resultou na morte do PM.

A família requereu a indenização por danos morais no valor de R$ 500 mil e a pensão alimentícia mensal no valor de R$ 1,8 mil.

O Estado de Mato Grosso, por outro lado, alegou que a vítima era vinculada ao Estado de Alagoas e propôs que aquele Estado também fosse responsabilizado pela morte do policial.

Outro argumento foi o de que a viúva não teria comprovado a união estável com o falecido, sendo “meramente” representante dos filhos.

Por fim, o Estado alegou que a indenização já foi paga pela Força Nacional de Segurança Pública no valor de R$ 100 mil e que outra indenização seria caracterizada como enriquecimento ilícito.

Abuso

Na decisão, o magistrado afirmou que a morte do policial ocorreu por abuso dos agentes policiais e que, por isso, pode ser o Estado possui responsabilidade civil objetiva do Estado pela ação.

Segundo Agamenon Júnior, o valor pago a família pela Força Nacional de Segurança Pública é referente a indenização securitária por morte e não pelos danos morais.

“Límpido está que a indenização paga pela União não é a mesma dos danos morais pleiteados, não se configurando, consequentemente, o enriquecimento ilícito, pois, os dependentes da vítima têm pleno direito tanto pela indenização securitária, quanto pela indenização pelos danos morais”, complementou.

O juiz afirmou que quando um direito ou interesse é violado por ação de agentes do Estado, o ente público fica obrigado a reparar o dano.

“As pessoas jurídicas de direito público, podem, agindo ou deixando de agir, por meio de seus agentes, ocasionar danos, empenhando a responsabilidade e, via de consequência, o dever ou obrigação de indenizar”, afirmou Agamenon.

Com o dano moral comprovado, o magistrado entendeu que o valor “razoável” para indenização seria de R$ 210 mil, considerando a extensão dos fatos mencionados.

“Insta observar, igualmente, que o STJ [ Superior Tribunal de Justiça] vem arbitrando a indenização por danos morais por morte, equitativamente, em parcelas individuais. Dessa forma, figuro o valor de R$ 70.000,00 (setenta mil reais) para cada requerente”, complementou.

Quanto à pensão alimentícia, o magistrado utilizou do Estatuto da Polícia Militar do Estado de Alagoas para comprovar que os militares possuem como prerrogativa o direito de pensão por morte correspondente ao total da remuneração do policial.

“Nesse entendimento, reconheço a obrigação do requerido ao pagamento da pensão alimentícia decorrente de ato ilícito, levando-se em conta que a base de cálculo do valor da pensão deve ser o salário percebido pelo falecido na data do óbito, no valor de R$ 1.818,56”, arbitrou o magistrado.

Conforme o juiz, a viúva deve receber a pensão até a data em que a vítima completaria 65 anos, em 2041. Já os filhos devem receber o valor até a data em que cada um completar 24 anos.

“Diante de todo o exposto, julgo procedente os pedidos para condenar o requerido Estado de Mato Grosso ao pagamento de:

  • a) indenização por danos morais, no patamar de R$ 210 mil para os requerentes, sendo R$ 70 mil para cada um;
  • b) Indenização de pensão por morte, no quantum total de R$ 1,8 mil até a data do dia 6/1/2041 para companheira, até 2022 para a filha, até 2024 para o filho”, decretou o magistrado.

O caso

Policial militar em Alagoas, Abinoão Soares de Oliveira morreu afogado no dia 24 de abril de 2010, durante treinamento realizado pela então Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) em Mato Grosso.

Ele teria sofrido um mal súbito após levar um “caldo” durante treinamento de flutuação cujo objetivo era capacitar os profissionais de segurança a atuarem em aeronaves no atendimento de ocorrências policiais.

Na época, o Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncia na qual apontou a presença de “violação dos direitos humanos e situações claras de desvirtuamento promovidas por agentes do Estado”.

Segundo a denúncia, o policial teria sido submetido a, pelo menos, 22 minutos de afogamento o que, para o MPE, caracterizou “a prática de tortura gratuita, sadismo e desapego à condição do ser humano”.

Além de Abinoão, segundo o MPE, outras 19 pessoas teriam sido vítimas das torturas praticadas pelos policiais. Sete oficiais foram presos preventivamente sob a acusação de tortura seguida de morte.

Em 2016, a Corregedoria Geral da Polícia Militar concluiu 11 processos disciplinares, dos quais 11 policiais foram administrativamente punidos com pena de prisão.

Ainda, outros dois policiais deverão responder a conselhos de disciplina e justificação por terem agido de forma mais gravosa na morte do alagoano.

Fonte: Midia News.

 

PM manda prender 11 militares por morte de soldado em curso de tripulante operacional

A Corregedoria da Polícia Militar em Mato Grosso mandou prender administrativamente 11 policiais, sendo seis oficiais e cinco praças, pela morte do soldado Abinoão Soares de Oliveira, de Alagoas, durante um treinamento do 4º Curso de Tripulante Operacional Multimissão (TOM-M) ocorrido em abril de 2010. Os processos disciplinares foram concluídos e outros 12 estão em andamento e deverão ser concluídos em até 90 dias.

tommOs policiais que deverão ser presos terão que ser apresentados pelos seus respectivos comandos para o cumprimento da sanção disciplinar assim que forem notificados. O G1 entrou em contato com a PM para saber se algum policial já havia sido preso, mas ainda não obteve resposta.

Outros dois policiais, sendo um oficial e um praça deverão responder respectivamente a ainda a um Conselho de Justificação e a um Conselho de Disciplina, por terem agido de forma mais gravosa na morte do alagoano. Ps dois conselhos podem resultar na demissão desses PMs.

Para a Corregedoria da PM, os 11 policiais tiveram participação de alguma forma na morte do soldado alagoano, assim como os outros dois PMs tiveram ação direta na ocorrência.

Os conselhos foram levados para as autoridades responsáveis pelas suas instaurações. Caberá ao comandante da PM, coronel Gley Alves, instituir o Conselho de Disciplinar e, ao governador Pedro Taques (PSDB), o de Justificação.

Na Justiça Criminal, 22 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público por tortura de 19 pessoas e tortura seguida de morte de Abinoão à 7ª Vara Criminal. O processo chegou a ser levado para a Vara Militar, atendendo a pedido da defesa dos réus, e teve a tipificação alterada para crime de maus-tratos. Entretanto, o MPE recorreu e a ação voltou para a 7ª Vara, como tortura e tortura seguida de morte.

Entenda o caso

Abinoão morreu no dia 24 de abril de 2010. Ele tinha vindo a Cuiabá para participar de um treinamento para Tripulante Operacional Multimissão, realizado pela então Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MT).

Ele passou mal depois de levar um ‘caldo’ na lagoa onde foi feita uma atividade de resistência, na MT-351, conhecida como estrada de Manso. O soldado foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros que estava no local para prevenção e foi levado ao Pronto-Socorro de Cuiabá, mas não resistiu. Outros três alunos também passaram mal após a atividade.

A capacitação tinha como objetivo qualificar os alunos para atuar em aeronaves no atendimento de ocorrências policiais, de resgate, busca e salvamento, combate a incêndio, entre outras ações. Participavam do curso 25 policiais militares e civis, e bombeiros de nove estados da federação, com carga horária de 540 horas/aula, em dois meses e meio de duração.

Fonte: G1.

Família de soldado alagoano morto em treinamento recebe indenização

Alagoas – Familiares do soldado alagoano Abinoão Soares de Oliveira, 34 anos, receberam, nesta quarta-feira (06), uma indenização de R$ 100 mil da Força Nacional (FN). Abinoão morreu afogado durante um treinamento de mergulho na lagoa de um condomínio situado no município de Cuiabá (MT), na manhã do dia 24 de abril do ano passado.

Momento do resgate do Sd PM Abinoão.
Momento do resgate do Sd PM Abinoão.

O atraso para a aquisição da quantia deu-se devido a várias documentações exigidas, com o intuito de comprovar a participação do soldado no curso de Tripulante Operacional Multimissão. De acordo com a advogada da família, Marcela Balieiro, a viúva, Shirley Tibúrcio, recebia uma pensão inferior a R$ 2 mil.

O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou uma denúncia que acusa 29 militares de terem participação direta no crime.

Entenda o caso

O curso do qual o soldado participou como voluntário objetiva capacitar profissionais da segurança pública para atuar em aeronaves de resgate, busca e salvamento, combate a incêndio e ocorrências policiais.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), Abinoão encontrava-se à disposição da Força Nacional de Segurança desde o ano de 2007. Equipes do Corpo de Bombeiros (CB) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas ao local da ocorrência a fim de prestar os primeiros socorros.

Em seguida, o soldado foi conduzido ao Pronto Socorro Municipal de Cuiabá pelo helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), mas não resistiu e entrou em óbito.

Abinoão Soares de Oliveira tinha 34 anos e deixou esposa e três filhos, um de 9, outro de 11 e o mais velho de 15 anos. A família, toda alagoana, residia em Brasília desde 2007.

Fonte: Gazeta Web

Promotoria denuncia 29 policiais por tortura durante curso de TOM-M, em Mato Grosso

O Ministério Público de Mato Grosso denunciou (acusou formalmente) ontem 29 policiais militares por suspeita de prática de atos de tortura durante um treinamento no qual um aluno morreu e quatro tiveram de receber atendimento médico de urgência.

A Promotoria ainda pediu a prisão preventiva de sete oficiais que comandaram o curso de “Tripulante Operacional Multi-Missão”, oferecido a 30 policiais pelo Ciopaer (Centro Integrado de Operações Aéreas da PM) em abril de 2010.

Soldado Abinoão Soares de Oliveira morreu durante treinamento aquático realizado em abril de 2010
Soldado Abinoão Soares de Oliveira morreu durante treinamento aquático realizado em abril de 2010

Durante quatro dias de curso, segundo a denúncia, os alunos foram submetidos a várias formas de tortura física (spray de pimenta nos olhos, chutes, socos, tapas e tentativas de afogamento) e psicológica (humilhações, privação de sono e ameaças de morte).

“A maior parte dos inscritos não poderia imaginar as sórdidas e desprezíveis situações às quais seriam submetidos, mormente por acreditarem, piamente, que estariam frequentando um curso de natureza técnica”, diz trecho da denúncia.

Dos 30 inscritos, 19 relataram ter sido vítimas de violência durante o treinamento. O objetivo dos instrutores, segundo a Promotoria, era forçar a desistência de alunos “marcados” –mulheres e alunos vindos de outros Estados, que eram chamados de “estrangeiros”.

Soldado da PM de Alagoas, Abinoão Soares de Oliveira, 34, foi um dos mais perseguidos pelos instrutores, segundo a denúncia. Submetido a seguidas sessões de afogamento durante um exercício, teve uma parada cardíaca a caminho do hospital, mas não resistiu e morreu, no dia 24 de abril do ano passado.

“Abinoão era agarrado e afundado. Os instrutores prendiam-no debaixo d”água, sobrepunham os pés em suas costas e ombros, impedindo-o de se emergir. Quando erguia a cabeça para fora d”água, em atitude de patente desespero e pânico para conseguir respirar, os instrutores jogavam água em sua face, inviabilizando a recuperação até nova imersão.”

Na lista de denunciados, a Promotoria pede que 17 respondam por crime de tortura seguida de morte e 12 por tortura. Entre eles estão coordenadores, instrutores e monitores do curso, além de oficiais que, segundo a denúncia, “acabaram por se omitir em face das condutas, quando tinham o dever de evitá-las.”

A PM se manifestou por meio do coronel Joelson Sampaio, corregedor da corporação, que qualificou o episódio como “lamentável”.

Fonte: Folha de São Paulo / Reportagem: Rodrigo Vargas

Conclusão do IP/PC sobre morte no curso TOM-M no MT

Mato Grosso – A Polícia Judiciária Civil indiciou dois policiais militares pela morte do soldado da Força Nacional de Segurança, Abinoão Soares de Oliveira, 34 anos, e outros três pelo afogamento de três alunos, durante treinamento do 4º Curso de Tripulante Operacional Multimissão (TOM-M), no dia 24 de abril, em uma represa, na estrada de Manso. Os policiais tiveram a prisão preventiva solicitada no relatório final do inquérito policial, encaminhado ao Ministério Público Estadual.

As investigações presididas pela delegada Ana Cristina Feldner indiciou por homicídio triplamente qualificado os militares, tenente Carlos Evane Augusto e tenente Dulcezio Barros Oliveira, por motivo torpe, impossibilidade de defesa e por meio de tortura. Também foram indiciados por tentativa de homicídio triplamente qualificado, o sargento da PM Moris Fidelis Pereira, o cabo Antonio Vieira de Abreu Filho e o soldado Saulo Ramos Rodrigues. Todos são policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

Fotos, anexadas aos autos do processo, mostram detalhes sobre o treinamento realizado em abril de 2010.  Na ocasião, Abinoão faleceu e outros 3 passaram mal.
Fotos, anexadas aos autos do processo, mostram detalhes sobre o treinamento realizado em abril de 2010. Na ocasião, Abinoão faleceu e outros 3 passaram mal.

A Polícia Civil apurou que houve excesso durante as instruções do curso e comprovou por meio de perícias e depoimentos a conduta dos policiais, que levou a morte do policial militar do estado de Alagoas e ao afogamento de outros três alunos do curso. “Para tipificação penal consideramos neste caso o dolo eventual, pois este é caracterizado quando o agente ‘assume o risco de produzir o resultado’”, enfatiza a delegada Ana Cristina, em trecho do relatório.

O diretor geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, disse que a Instituição não foi oficializada sobre um possível trancamento do inquérito civil e que a Polícia Civil não vai discutir a questão do mérito da investigação, a qual deverá ser decidida pela Justiça.

O diretor metropolitano, Marcos Veloso, acompanhou desde o início as investigações. Para ele, a Polícia Civil cumpriu com o seu dever e deu resposta a família da vitima.

No fim do dia, a juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 12º Vara Criminal, concedeu habeas corpus protocolado pela Defensoria Pública e suspendeu o inquérito civil que apura a morte do soldado.

A juíza considerou que o caso trata-se de um crime militar e determinou que cabe à Polícia Militar e à Justiça Militar apurar e julgar o fato. O Ministério Público Estadual é contrário à decisão.

TOM-M

O Curso de Tripulante Operacional Multimissão (TOM-M), coordenado pela Companhia Integrada de Operações Aéreas (CIOPaer), tem por objetivo capacitar os profissionais da segurança pública para atuarem em aeronaves no atendimento de ocorrências policiais, de resgate, busca e salvamento, combate a incêndio, entre outras.

A grade curricular do TOM-M é formada por órgão federais. Participam do curso 25 policiais militares, civis e bombeiros. A carga horária é de 540 horas/aula com duração de dois meses e meio.

Fonte : Expresso MT

Militares que passaram mal em treinamento prestam depoimento à polícia

Mato Grosso – A delegada Ana Cristina Feldner começou a ouvir nesta segunda-feira testemunhas no caso que investiga a morte de um policial durante treinamento na região de Manso, em Cuiabá. Entre as pessoas ouvidas pela delegada na tarde de hoje está um oficial que passou mal na manhã de sábado, no mesmo dia em que o soldado da Força Nacional Abinoão Soares de Oliveira morreu enquanto participava do treinamento.

Oficial presta depoimento no Cisc sobre caso de soldado que morreu durante treinamento.

A delegada iniciou os depoimentos às 14h, no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Verdão. Ela informou à TVCA que primeiro vai ouvir as testemunhas que moram em outros estados, para depois ouvir os depoimentos dos oficiais de Mato Grosso. Presta depoimento neste momento o soldado Tiago Mendes da Silva, de Goiás. Também será ouvido pela delegada o sargento Luciano Roberto Frezato, do Paraná.

No total, cerca de 50 pessoas devem prestar depoimento no inquérito que apura as causas da morte do policial. Ana Cristina Feldner informou que vai trabalhar com todas as linhas de investigação e que aguarda o laudo do IML sobre a causa da morte de Abinoão e também o laudo da perícia realizada no local em que aconteceu o treinamento.

O caso

Um soldado da Força Nacional morreu e outros três passaram mal em um treinamento aquático em clube próximo à estrada que dá acesso ao lago de Manso, na manhã deste sábado, em Cuiabá. De acordo com as informações da polícia, o treinamento fazia parte do 4º Curso de Tripulante Operacional Multimissão (TOM-M). Este curso tem por objetivo capacitar os profissionais da segurança pública para atuar em aeronaves no atendimento de ocorrências policiais, de resgate, busca e salvamento, combate a incêndio, entre outras.

Após o treinamento de resgate e salvamento aquático, realizado em um clube de golfe na estrada do lago do Manso, o soldado da Força Nacional da Polícia Militar do Estado do Alagoas, Abinoão Soares de Oliveira, sofreu mal súbito, recebeu atendimento de primeiros socorros pela equipe do Corpo de Bombeiros e Samu. Ele foi levado pelo helicóptero do Ciopaer ao Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, mas não resistiu e morreu.

Outras três vítimas também passaram mal e foram levadas de helicóptero para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. Os três foram atendidos e medicados.

Abinoão Soares de Oliveira foi sepultado às 16:00 h desse domingo, no cemitério São José, em Maceió, Alagoas. O curso que havia sido suspenso foi retomado normalmente nesta manhã.

Fonte e Foto: TV Centro América
Fonte: O Globo

Soldado morre durante o 4º TOM-M do CIOPAer/MT

O soldado da Força Nacional da Polícia Militar de Alagoas Abinoão Soares de Oliveira morreu após uma atividade física do 4º TOM-M do CIOPAer/MT (Curso de Tripulante Operacional Multimissão ministrado pelo Centro Integrado de Operações Aéreas/MT), realizada na manhã deste sábado (24/4/10), em um clube de golf na Estrada do Lago Manso, em Cuiabá.

Soldado Abinoão morreu de hipotermia durante treinamento de salvamento aquático (Foto: Divulgação)

Outros dois policiais militares e uma bombeira passaram mal e foram socorridos no local e levados de helicóptero para o Pronto Socorro Municipal da capital matogrossense, onde permanecem internados. Os três não correm risco de morrer.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os quatro participavam do curso de Tripulante Operação Multimissão (4º TOM-M), que visa capacitar profissionais da segurança pública para atuar em aeronaves de resgate, busca e salvamento, combate a incêndio e ocorrências policiais.

Foram instaurados um inquérito civil e outro militar para apurar as causas do acidente. Diógenes Curado Filho, secretário da Sejusp, disse que o curso foi suspenso e todas as medidas administrativas já foram tomadas. O curso tem duração de dois meses e meio e começou na quarta feira (21) com 25 policiais militares, civis e bombeiros participantes.

Momento do resgate de Abinoão. Bombeiros prestam primeiros socorros e, depois, o levam para o PS
Momento do resgate de Abinoão. Bombeiros prestam primeiros socorros e, depois, o levam para o PS

“Solicitamos um delegado especial da Polícia Judiciária Civil para medidas processuais de inquérito imediato e vamos apurar tudo que aconteceu. O curso estava sendo ministrado por profissionais capacitados.”

Curado informou ainda que o curso é formatado por órgãos federais e é procurado por servidores de segurança pública de outros estados. “É um curso necessário para o profissional que exerce ação de tripulante operacional.”

De acordo com Alexandre Bustamante dos Santos, secretário-adjunto da Sejusp, o corpo do soldado morto será levado para Alagoas, ainda neste sábado, em uma aeronave da Polícia Federal.

Registro mostra Abinoão durante o treinamento que culminou em sua morte .
Registro mostra Abinoão durante o treinamento que culminou em sua morte .

Segundo reportagem publicada no Jornal de Alagoas, o soldado morreu após não resistir ao intenso treinamento de Tripulante Operacional Multimissão, ocorrido na cidade de Cuiabá, em Mato Grosso. Pelo menos foi esta a primeira versão divulgada logo após a confirmação da morte. Ele pertencia ao quadro da PM de Alagoas, mas estava à disposição da Força Nacional desde 2007.

Familiares, amigos pessoais e policiais militares velam o corpo do soldado na Central de Velório, no Prado, desde as primeiras horas deste domingo. Segundo os parentes informaram, o sepultamento está marcado para as 15 horas, no Cemitério de São José.

O treinamento era de mergulho e estava sendo executado na lagoa do condomínio Terra Selvagem Golfe, que fica no município de Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso.

Momento do embarque no helicóptero do CIOPAer.
Momento do embarque no helicóptero do CIOPAer.

Informações de testemunhas dão conta que o militar passou mal e foi socorrido às pressas por paramédicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e por integrantes do Corpo de Bombeiros. No entanto, o quadro de hipotermia foi se agravando e Abinoão não resistiu e morreu enquanto era transportado de helicóptero para o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá.

No entanto, pessoas que estavam no local no momento em que o helicóptero pousou ao lado do Pronto Socorro afirmam que o policial caiu quando era retirado da aeronave. Em vídeo feito por uma testemunha, que presenciou a queda, fica visível que Abinoão foi colocado em uma maca improvisada, sem ataduras, o que teria provocado a queda.

Aproximadamente uma hora após a coletiva, o corpo do rapaz já havia sido liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). Segundo o laudo assinado pelo médico legista, Antônio Preza, a morte teria sido causada por asfixia mecânica.

O soldado aprendia, nesta capacitação, a atuar em operações de salvamento aquático.

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Saiba Mais: 6 anos após morte de soldado em treinamento, família cobra Justiça

Fonte : G1.

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