Mato Grosso do Sul – A Marinha do Brasil, por meio do Comando do 6º Distrito Naval (Com6ºDN), em apoio ao Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, realizou nos últimos 15 dias, evacuações aeromédicas (EVAM) de moradores de regiões afastadas no Pantanal sul-mato-grossense, cujo estado de saúde inspirava cuidados e estavam em locais onde o acesso é difícil ou inviável via terrestre.
Nesse período, a Marinha realizou a evacuação aeromédica de duas gestantes com sangramento e fortes dores abdominais. Também realizou o transporte de dois homens que haviam caído de cavalo na região de Ladário e de um menino de cinco anos, com quadro de febre alta, dores abdominais e hérnia, que estava em uma localidade a 250 km da cidade de Corumbá.
Para as evacuações aeromédicas foram utilizadas aeronaves do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61) e todos os deslocamentos foram feitos com acompanhamento de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa) e, na chegada ao heliponto do EsqdHU-61, uma ambulância do Corpo de Bombeiros seguiu com os pacientes para a Santa Casa de Corumbá.
Isabeli Vieira Lourenço, de 30 anos, fez seu transplante cardíaco em 2018 e decidiu escrever um livro para contar a história dos seus corações. Assim, nasceu o livro “A menina do coração”. (Para apoiar o projeto, CLIQUE AQUI)
No dia 14 de março de 2018, o avião do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros decolou de Florianópolis levando o médico cirurgião para o aeroporto de Blumenau. Ao mesmo tempo, Isabeli que estava em Jaraguá do Sul, foi levada de helicóptero para Hospital Santa Isabel. Logo após, o Arcanjo retornou ao aeroporto de Blumenau para buscar o cirurgião e levá-lo ao Hospital Santa Isabel, onde foi realizado o transplante do coração.
Para Isabeli, “a ideia e vontade de escrever surgiram junto com a falta de ar, a limitação devido ao agravamento da doença e a necessidade de se sentir viva, mesmo estando lado a lado com a morte.” Quando ela soube que entraria na fila de transplante, decidiu registrar sua história.
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No Brasil, atualmente, existem 40 mil pessoas à espera de um órgão ou tecido. Causas da recusa à doação de órgãos ou tecidos são várias, entre elas está a má informação sobre o diagnóstico de morte encefálica, aspectos religiosos, culturais e discordância entre familiares. Para Isabeli, “o principal motivo da não doação é a falta de informação”.
Para a autora também existe o medo, por parte do paciente, de entrar na fila de espera. Medo de receber um órgão. No livro ela conta como vale a pena ter a coragem e a força para transplantar e poder viver novamente e muito melhor.
Com o livro, Isabeli pretende ajudar pessoas que enfrentam alguma doença grave a descobrirem como todo o processo de cura pode ser mais leve e pessoas saudáveis a dar mais valor a vida.
Quer saber mais como ajudar esse projeto? CLIQUE AQUI.
Recentemente o serviço recebeu duas câmaras de descontaminação por radiação ultravioleta (UV-Box), da marca Air Science (catálogo), no valor de £4,560. Os equipamentos ajudarão a impedir a disseminação do COVID-19 e outros patógenos. Os gabinetes usam luz ultravioleta para destruir o DNA e bactérias e podem ser usados para descontaminar capacetes de voo, roupas e equipamentos médicos entre as missões.
Jim Partridge-Hogbin, responsável pela região sudoeste do Lions Club, disse: “Sabemos que os serviços aeromédicos permaneceram ocupados durante toda a pandemia. Eles enfrentaram situações extras, sem orçamento, com custos diários, ao mesmo tempo em que a quarentena afetou a captação de recursos. Agora, graças a um subsídio de emergência COVID-19 da Fundação nos EUA, podemos fornecer apoio imediato a este serviço de emergência que salva vidas em todas as comunidades locais.”
Cath Collier, responsável pela captação de recursos da Trusts and Grants para a Cornwall Air Ambulance, disse: “Estamos extremamente gratos por termos recebido um subsídio para financiar este novo equipamento, nossos agradecimentos à Lions Club International Foundation.
“As duas unidades de descontaminação UV permitirão que a tripulação faça a desinfecção de vários itens simultaneamente, quando necessário, para que a aeronave volte a ficar on-line e pronta para a próxima missão o mais rápido possível.”
França – O vice-presidente executivo de Suporte ao Cliente e Serviços da Airbus Helicopters, Christoph Zammert, falou como a empresa está ajudando os operadores de helicóptero que estão na linha de frente do combate à pandemia de COVID-19. Confira!
Christoph Zammert
Desde o início fiquei impressionado com o modo em que nossos operadores de helicóptero enfrentaram o desafio de combater a mais ampla crise de saúde que atingiu o planeta nos tempos modernos. Sejam Serviços de Emergência Médicas (EMS), Polícia, Busca e Salvamento (SAR) ou organizações militares, eles têm um único objetivo em mente: salvar vidas, todos os dias.
Como fabricante, é nossa responsabilidade fornecer os serviço necessários para manter suas operações em funcionamento, como suporte técnico e logístico, além de ajudá-los a encontrar novas soluções para proteger a saúde de seus pilotos e tripulações.
Protegendo pilotos e tripulações de helicópteros
Desde o início, colaboramos com a EASA e com a Associação Europeia de Helicópteros (EHA), fornecendo apoio e recomendações. Mais recentemente, criamos uma equipe dedicada de especialistas em serviços aeromédicos para fornecer consultoria eficiente aos clientes que trabalham na linha de frente.
Também encontramos oportunidades de fazer parcerias com operadores, fornecedores e reguladores para disponibilizar soluções que protegem pilotos e equipes da contaminação, permitindo a eliminação ou redução do tempo-resposta para a desinfecção do helicóptero após o transporte de um paciente COVID-19. Os dispositivos de isolamento de paciente (PID), coberturas transparentes (B.R.A.V.E) e capas protetoras surgiram como soluções de separação de cabine/cockpit, além das diretrizes para desinfecção, entre outros.
Um bom exemplo disso, foi nossa subsidiária no Brasil (Helibras), que recentemente ajudou a adaptar um PID fabricado por um fornecedor local para a pequena cabine do H125. O PID é o tipo mais sofisticado de unidade de proteção disponível, pois mantém o paciente isolado e elimina a necessidade de desinfecção.
A instalação foi testada por operadores com vasta experiência em missões EMS e com o acompanhamento de profissionais da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) do Brasil, foi autorizado o seu uso em todos os tipos de helicópteros. O dispositivo é produzido de acordo com as normas internacionais por um fornecedor local, responsável por sua aprovação junto às autoridades de saúde.
Além disso, a DRF Luftrettung já equipou seis de seus helicópteros H145 com o Epishuttle, com outros cinco em breve. No total, o operador transportou mais de 100 pacientes COVID-19, principalmente transportes inter-hospitalares.
Essa cobertura transparente pode ser instalada na metade superior de uma maca para proteger os pilotos e a tripulação e reduzir o tempo de desinfecção, o que significa mais transportes por dia. Vinte e quatro delas já estão em uso pelo SAMU francês, com mais cinco encomendadas. E estamos trabalhando ativamente com autoridades de outros países na esperança de tornar essa solução mais amplamente disponível.
Da mesma forma, vimos um número maior de clientes instalando capa para separação da cabine/cockpit a fim de proteger os pilotos. Em abril, já tínhamos identificado e comunicado opções disponíveis nos mercados locais para o H135 e H145 e para a frota AS332/H225. Desde então, novas soluções foram apresentadas para os AS365, H155, H175, H125, BO105 e BK117. Os clientes que estão voando com essas capas de separação incluem a Heli Áustria e a Lotnicze Pogotowie Ratunkowe (Serviço Aeromédico da Polônia).
O poder da análise de dados para operadores de helicópteros
Com as operações sendo realizadas até o limite, ajudar os clientes a gerenciar melhor suas frotas por meio da análise de dados já é uma realidade. Durante a crise do COVID-19, ajudamos nossos operadores de EMS a transferir seus dados sem problemas do local de operações para a plataforma de dados da Airbus Helicopters.
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Acompanhando essa transferência de dados, está o aplicativo Fleet Monitoring, disponível no portal de clientes colaborativos da AirbusWorld. Este serviço de análise de dados fornece visões gerais do voo e seus parâmetros.
Para clientes aeromédicos como a Hungarian Air Ambulance e HTM Helicopters, nossos especialistas analisaram seus dados diariamente nas primeiras semanas da crise, aliviando a carga de trabalho de análise de dados em 70%, permitindo que se concentrassem inteiramente em salvar vidas.
Nosso aplicativo Flight Analyzer está no centro dessas análises, processando automaticamente dados de voo e detectando possíveis incidentes antes que eles levem a possíveis acidentes. Todos esses dados estavam disponíveis para nossas equipes de suporte técnico, garantindo que, quando recebessem uma consulta do cliente, tivessem os dados mais recentes na ponta dos dedos.
Ainda há muito a ser feito, mas, graças às iniciativas ágeis e à colaboração entre operadores, reguladores e fabricantes, conseguimos tomar medidas rápidas para responder às necessidades de nossos clientes e, ao mesmo tempo, garantir a segurança de nossos funcionários e pacientes. Esperamos continuar com esse suporte.
Rússia – O Ministério da Defesa Civil, Emergências e Eliminação de Consequências de Desastres Naturais, conhecido como “Emergency Control Ministry” – EMERCOM da Rússia investiu no emprego de drones para apoiar situações de emergência e mitigar suas conseqüências.
Em 2019, as aeronaves não tripuladas da EMERCOM realizaram mais de 7,7 mil voos, para 2.100 horas de voo em quase 12 mil quilômetros quadrados. Foram avaliados mais de 90 incêndios com uma área superior a 2 mil quilômetros quadrados.
Durante as operações de busca usando aeronaves não tripuladas, 37 pessoas perdidas foram encontradas em florestas e áreas de difícil acesso, incluindo 16 pessoas no Delta do Rio Volga. O uso de drone pelo Ministério de Emergências da Rússia começou em 2009 com uma base na Unidade Centrospas em Zhukovsky, próximo de Moscou.
Nesse período, os sistemas aéreos não tripulados (UAS) foram usados para apoiar a aviação na prevenção de emergências e mitigar suas conseqüências associadas a grandes incêndios, inundações, acidentes industriais, resgates e outros trabalhos.
No momento, a estrutura para a operação dessas aeronaves não tripuladas é formada por 80 Bases com 170 unidades operacionais incluídas nelas. O número de funcionários é superior a 800 pessoas. Atualmente, a frota departamental possui cerca de 400 drones, entre equipamentos de asa fixa e rotativa.
O Ministério tem como objetivo a atualização da frota para 2025, incluindo equipamentos multifuncionais, além de veículos off-road para dar mais mobilidade e autonomia às operações. Com a capacidade de ser usado em várias condições climáticas, permite executar tarefas de reconhecimento, transporte e fotografia aérea.
Essa abordagem tornará possível fornecer cobertura confiável, em larga escala, para os territórios da Federação Russa, rodovias, instalações de infraestrutura potencialmente perigosas e importantes, suporte aéreo eficaz a fim de evitar situações de emergência e poder mitigá-las.
Para o uso efetivo dos drones no Ministério, foi formado um sistema de gerenciamento e manutenção dos equipamentos, além de treinamento de especialistas em drones, incluindo reciclagem profissional na Academia de Proteção Civil do EMERCOM da Rússia.
Acre – Duas novas aeronaves chegaram para reforçar frota do Centro Integrado de Operações Aéreas e ampliar missões de Saúde e Segurança Pública em todo o estado. Durante visita ao Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) nesta quinta-feira (17), o governador do Acre, Gladson Cameli, enalteceu o trabalho exercido por seus profissionais no atendimento à população que vive em regiões longínquas e no constante enfrentamento ao crime.
O governador lembrou que o apoio aéreo será fundamental para ajudar no monitoramento e fiscalização do recém-criado Grupo Especializado em Fronteira (Gefron).
Somente em 2019, a frota do Ciopaer triplicou. Receberam um avião modelo Sêneca III, doado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e um helicóptero modelo AS 350 B2 (Esquilo), cedido pela Justiça Federal em São Paulo. Este último está sendo utilizado, exclusivamente, para missões de Segurança Pública.
Para o comandante do Centro Integrado de Operações Aéreas, Cleiton Almeida, a visita do governador demonstra seu compromisso em ampliar a frota aérea estatal, assegurando mais estrutura para que as forças policiais atuem na proteção da sociedade acreana.
“Para nós, esta visita em nossa unidade é motivo de honra porque em dez meses, o governador tem dado demonstrações claras do esforço e apoio a aviação com a chegada de mais duas aeronaves conquistadas sem investimentos do Estado. Isso renova o compromisso que o governador tem com a população de apoiar as forças de Segurança Pública e de investir cada vez mais no combate à criminalidade”, destacou.
O CIOPAER
Com objetivo de modernizar as atividades operacionais da Segurança Pública, o Centro Integrado de Operações Aéreas do Acre (Ciopaer) foi criado em setembro de 2009. Nos últimos dez anos foram realizadas mais de 300 missões, sem quaisquer registros de incidentes.
Atualmente com uma equipe técnica de 18 homens compostos por pilotos, copilotos, mecânicos e tripulantes armados, todos integrantes das forças de segurança do Estado, o Centro Integrado de Operações Aéreas começou os trabalhos utilizando-se apenas de um helicóptero, adquirido com recursos da União, o chamado Harpia 01.
Em 2019, a frota foi ampliada com a chegada do avião modelo Sêneca III, o Harpia 02, e do helicóptero modelo AS 350 B2 (Esquilo), o Harpia 03.
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