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Com o retorno do helicóptero Falcão 02, o Núcleo de Operações Aéreas é reativado em Porto Velho, RO

Rondônia – Com o retorno da aeronave Falcão 02, o Núcleo de Operações Aéreas (NOA) foi reativado na quarta-feira (7). A solenidade, que ocorreu no hangar localizado na Zona Leste de Porto Velho, foi marcada pelo primeiro voo que reiniciou o apoio às operações de segurança pública do Estado de Rondônia.

Recriado pela portaria n° 94, de 11 de março de 2019, vinculada à Gerência de Integração de Segurança e Fronteira, o NOA, inaugurado em 1° de novembro de 2018, tem a finalidade de gerir as ações de aviação de segurança pública em todo o Estado, no âmbito da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), de acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil.

Após seis meses desativado, o Núcleo foi retomado com a viabilização de R$ 1.321.920 milhão, possibilitando a locação da aeronave Falcão 02 até dezembro de 2019, com capacidade para resgatar e/ou socorrer um enfermo, bem como localizar um fugitivo.

Com o retorno da aeronave falcão 02, o Núcleo de Operações Aéreas (NOA) é reativado em Porto Velho, RO. Foto: Frank Néry e Daniel Garcia.

Com as atividades retomadas, as instituições que compõem a segurança pública de Rondônia, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Técnico-Científica, são fortalecidas para atuar no combate à criminalidade e salvar vidas.

Em 2018, o NOA registrou 23 ocorrências de roubo, seis reintegrações de posse, apoio em uma rebelião e 13 ações de resgate, sendo 73 pessoas presas, 13 motos e nove carros recuperados, 20 armas apreendidas e cinco pessoas salvas.

Na reativação, o delegado de Polícia Civil, Evanilson Calixto Ferreira, foi nomeado chefe do NOA. Segundo Calixto, uma aeronave de porte menor, modelo Schweizer, está prevista para compor o NOA em aproximadamente 40 dias, e será usada como plataforma de observação, para patrulhamento e acompanhamento. Complementando o trabalho da equipe, que é formada por um efetivo de quatro pilotos, 10 tripulantes operacionais e demais servidores que atuarão em serviços de monitoramento na base do NOA.

Projeto Voar

O Projeto Voar atende à comunidade da Zona Leste na capital, com aulas de artes marciais, natação e futebol de campo. Segundo a suplente do projeto, sargento Bombeiro Militar, Natalie Pinheiro, a parceria junto ao Tribunal Regional do Trabalho, desenvolve atividades com crianças e adolescentes de 9 a 15 anos no Núcleo de Operações Aéreas. Com edital em aberto, o projeto está sendo divulgado nas escolas do entorno do NOA e as inscrições estarão abertas 16 a 28 de agosto, para participação dos alunos.

Com o retorno da aeronave falcão 02, o Núcleo de Operações Aéreas (NOA) é reativado em Porto Velho, RO. Foto: Frank Néry e Daniel Garcia.

Arcanjo 01 e SAMU socorrem vítima de acidente automobilístico na SC-434 em Garopaba, SC

Santa Catarina – O Arcanjo 01, helicóptero do Corpo de Bombeiros Militar e do SAMU, foi acionado na manhã de terça-feira (06) para apoio às guarnições dos bombeiros e SAMU de Garopaba, no atendimento de acidente automobilístico envolvendo um veículo e uma motocicleta no km 6 da SC-434.

O motociclista, masculino de 25 anos, teve amputação traumática do pé direito. Após o atendimento inicial das equipes de Garopaba, que realizaram o controle da hemorragia e acondicionamento do membro amputado, a equipe médica do Arcanjo deu continuidade ao atendimento prestando suporte avançado de vida.

Após estabilização, o paciente foi conduzido de helicóptero ao Hospital Regional de São José. O condutor do automóvel não sofreu lesões.

Arcanjo 01 é acionado para incêndio em embarcação próximo a Ilha dos Cardos, SC

Santa Catarina – Na terça-feira (07), o Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros foi acionado para incêndio em embarcação, nas proximidades da Ilha dos Cardos, próximo ao Ribeirão da Ilha. No local, havia uma embarcação de aproximadamente 12 pés, totalmente tomada pelas chamas. A guarnição iniciou a busca por vítimas na água e nas proximidades da Ilha.

A equipe de resgate não avistou vítimas e fez contato com pessoal em terra e com uma embarcação próxima. Obteve informações de que duas vítimas haviam sido resgatadas por embarcação que passava pelo local e levadas até a Praia do Sonho. A equipe realizou busca na praia, porém não encontrou nenhuma vítima que necessitasse de assistência.

 

 

Divisão de Operações Aéreas da PRF completou 20 anos de operações aéreas

O mês de julho é bastante simbólico para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nascida em 24 de julho de 1918, a PRF completa idade nova. E foi no mês de julho que outra unidade também aniversariou; a Divisão de Operações Aéreas (DOA). A unidade completou 20 anos de criação.

A PRF ganha os céus

A Divisão de Operações Aéreas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi criada por meio da Portaria N° 308 do Ministério da Justiça, de 30 de junho de 1999. No entanto, a mesma só foi assinada e publicada no DOU do dia 01/07/1999.

A DOA tem como atribuições a execução do patrulhamento aéreo nas rodovias federais em apoio às operações de segurança pública e de segurança do trânsito, além do resgate aeromédico e transporte de pessoas e bens.

Atualmente a unidade dispõe de nove helicópteros denominados “Patrulha”. Sendo de três modelos distintos: 05 Bell 407, 01 Bell 412 EP e 03 EC-120B; estes, mais conhecidos como Colibri. Há ainda dois aviões, sendo um Piper Sêneca III e um Cessna Grand Caravan. Além disso, conta com seis bases regionais operando em todo o Brasil, além de sua sede em Brasília.

A DOA tornou-se referência em ações policiais e de resgate em todo o Brasil. A unidade participou em todos os grandes eventos que marcaram a imagem do país em todo o mundo. As aeronaves da DOA são largamente empregadas nas ações de erradicação de maconha, durante as operações conjuntas no Nordeste do Brasil.

No entanto, um dos serviços mais destacados feitos pela força aérea da PRF são os resgates de feridos em acidentes e remoções de pacientes. A agilidade neste tipo de serviço faz com que sejam elevados os índice de sobrevida das vítimas atendidas pela unidade.

Renovação

A Polícia Rodoviária Federal deu mais um grande passo rumo à modernização de seus meios com a aquisição de um novo helicóptero Koala para compor a frota da Divisão de Operações Aéreas.

Outras seis aeronaves do mesmo modelo fazem parte do pacote de compras do órgão. O modelo escolhido foi o AgustaWestland AW 119 Koala, é um helicóptero monoturbina e terá um papel multimissão, com capacidade para oito pessoas.

A aeronave pode ser configurado para as funções de transporte de passageiros, resgate e transporte aeromédico e apoio policial pela própria tripulação, sem a necessidade da intervenção de um mecânico. O equipamento custou cerca de R$ 24 milhões e a ata de registro de preço prevê a aquisição de até mais seis helicópteros deste tipo.

Grafismo do helicóptero AW119 Koala adquirido pela PRF.

Treinamento

Para manter a segurança operacional de suas atividades, no início do mês de agosto, 18 policiais da Divisão de Operações Aéreas participaram de um treinamento na Marinha do Brasil, realizado na Unidade de Treinamento de Escape de Aeronave Submersa – UTEPAS da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia – BAeNSPA.

O exercício consiste em treinar os tripulantes de aeronaves, principalmente os de helicópteros, a escapar de uma aeronave totalmente submersa na água após uma queda, ou pouso forçado, de forma segura e controlada. Até o final do mês de agosto, será enviada uma segunda turma.

PRF realiza treinamento da Divisão de Operações Aéreas na Marinha do Brasil.

O papel fundamental do enfermeiro de bordo na equipe multiprofissional envolvida no transporte aeromédico

Unimed Aeromédica

Minas Gerais – Diversos fatores contribuem para que uma missão de transporte aeromédico seja bem-sucedida, incluindo a preparação adequada da aeronave, a definição de uma logística acertada e a escolha dos equipamentos que podem ser necessários durante a operação. Outro fator de extrema relevância para o transporte é a presença de uma equipe de bordo multidisciplinar, especializada e capacitada para atender pacientes em diversas situações clínicas, em condições inerentes ao voo — como as alterações da fisiologia durante a missão, por exemplo.

Além dos tripulantes da aeronave, a equipe de bordo é composta por um médico e um enfermeiro, que atuam antes, durante e depois do voo, envolvidos em questões relacionadas à triagem médica, o preparo dos materiais e equipamentos necessários para a missão e o atendimento ao paciente durante o transporte, entre outras ações.

Vale ressaltar que o nível de especialização e capacitação dessa equipe na área de transporte aeromédico é fundamental para o sucesso da operação, tendo em vista que um atendimento médico durante uma remoção aérea de pacientes conta com algumas particularidades que não podem ser desprezadas.

O papel fundamental do enfermeiro de bordo na equipe multiprofissional envolvida no transporte aeromédico. Foto: Divulgação

O protagonismo do enfermeiro

Antes de mais nada, é preciso deixar claro que o enfermeiro de bordo é protagonista em uma missão de transporte aéreo, pois esse profissional é responsável pelo cumprimento de importantes etapas nas fases pré, per e pós-voo.

  • Pré-voo — Trata-se da fase que compreende o preparo de todos os materiais e equipamentos necessário para a viabilidade da missão. É nessa etapa em que a equipe médica (médico e enfermeiro envolvidos na missão) discutem o caso clínico do paciente, planejando o tratamento mais adequado durante o voo. Nessa fase, é responsabilidade do enfermeiro a montagem e a conferência da aeronave que será utilizada no transporte, garantindo que todos os materiais e equipamentos que possam ser necessários durante a missão sejam embarcados. Vale ressaltar que na etapa pré-voo, o enfermeiro, assim como os demais profissionais envolvidos na missão, participa de um briefing para o voo, onde se discute todas as particularidades da operação.
  • Per-voo — Fase que diz respeito ao voo propriamente dito, essa etapa também exige um envolvimento muito significativo do enfermeiro de bordo, que fica responsável por funções como: avaliar e sistematizar as prioridades do paciente; realizar assistência integral durante o atendimento; zelar pela integridade física e psíquica do paciente, prezando pela sua segurança; e orientar os acompanhantes sobre o atendimento realizado durante o voo. O enfermeiro também fica envolvido na observação das condições clínicas e nos parâmetros de monitoramento do paciente, fazendo anotações de enfermagem, administrando medicamentos e assistindo ao médico de bordo durante os procedimentos que se fizerem necessário durante o transporte. O enfermeiro de bordo também deve garantir que o caso seja repassado de maneira adequado para o profissional que irá dar prosseguimento ao atendimento do paciente no local de destino.
  • Pós-voo — Fase final da missão, a etapa de pós-voo diz respeito ao retorno à base operacional, que também exige do enfermeiro uma atuação relevante. Nesta fase, o profissional fica responsável por realizar o preenchimento da ficha de gasto, repor os materiais e equipamentos nos locais de acondicionamento dos mesmos, realizar a desinfecção dos materiais e equipamentos conforme Diretrizes Operacionais Padrão, entre outras funções administrativas relativas ao encerramento da missão.
    Nível de especialização

O enfermeiro de bordo presta atendimento de urgência e emergência, em ambulância aérea e/ou terrestre e para o exercício da função precisa ter especializações específicas. É exigido desse tipo de profissional ter formação superior, preferencialmente em mais de uma especialidade (emergência, terapia intensiva, enfermagem de bordo, entre outras); nível de inglês intermediário; no mínimo cinco anos de experiência em atendimento de emergência e/ou terapia intensiva; e capacidade para atender pacientes criticamente enfermos, sejam eles neonatais, pediátricos ou adultos.

Equipe de enfermagem da Unimed Aeromédica

A Unimed Aeromédica, maior empresa de transporte aeromédico do Brasil, entende a importância da equipe de bordo e conta, atualmente, com 14 enfermeiros em sua equipe médica. Vale ressaltar que a instituição é a única empresa de transporte aeromédico do Brasil que conta com equipe médica própria, ou seja, os profissionais são colaboradores da Unimed Aeromédica e estão, diariamente, envolvidos nas missões realizadas pela empresa.

O nível de especialização da equipe de enfermeiros da Unimed Aeromédica é mais um ponto de destaque, tendo em vista que 57% dos profissionais são mestres, 78,6% são docentes em cursos de graduação e/ou especialização e 14% são doutorandos. Além disso, é importante ressaltar que todos os enfermeiros da empresa são treinados para atender a pacientes críticos, das mais diversas modalidades e de todas as faixas etárias.

Palavra de quem é especialista no assunto

Vânia Paula de Carvalho é coordenadora da equipe de enfermagem da Unimed Aeromédica e fala com orgulho sobre a missão da sua profissão.

“Ser reconhecida como profissional de práticas avançadas no cenário da saúde terciária em nosso país é um privilégio, pois é uma área recente e com grandes desafios a serem superados. É uma receita infalível para o sucesso: conseguir unir o trabalho em um ambiente diversificado, cuidar dos pacientes com excelência, fazendo parte de uma equipe altamente qualificada, em uma empresa visionária que oferece segurança e alta tecnologia para os profissionais e para os pacientes”.

Equipe do helicóptero Águia da PM resgata mulher com fratura no pé em trilha na Pedra Ana Chata, SP

São Paulo – Uma mulher foi resgada pela equipe da Base de Aviação da Polícia Militar de São José dos Campos, por volta das 13h30 da sexta-feira (2), após sofrer uma fratura no pé depois de uma queda na subida da pedra Ana Chata, que fica ao lado da Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí.

Após solicitação do Corpo de Bombeiros, o helicóptero Águia foi configurado para o resgate e a equipe descolou-se até a região com os pilotos, capitão Lima de Freitas e tenente Yan e os tripulantes, cabos Ferreira, Marcelo Rosa e Everton.

Nas imediações do local, a equipe localizou a equipe dos bombeiros com a vítima, porém, em área de mata muito fechada, que impossibilitava a extração com técnicas de uso de cordas, devido ao forte vento naquela altitude.

Após analisar outras possibilidades, em contato com a equipe no local, decidiu-se pela retirada da vítima até uma área de encosta aberta, onde fosse possível embarca-lá. Com perícia e cautela, buscando minimizar ao máximo os riscos e preservar a segurança de todos, foi executada aproximação, desembarque dos tripulantes na encosta e embarcada a vítima, a qual foi socorrida com sucesso até o Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão, onde a Unidade de Resgate, já aguardava.

O Batalhão de Aviação da Brigada Militar auxilia em resgates, transportes de órgãos e operações policiais

Rio Grande do Sul – Às 10h14min desta terça-feira (30), um helicóptero Koala AW119 Kx, com dois pilotos e um tripulante operacional a bordo, decolou em frente ao Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BM), em Porto Alegre. Da pista, localizada junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, partiram com destino ao município de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana. A missão era buscar um coração, que seria transplantado na Capital.

Transportes de órgãos, resgates de pessoas e apoio em operações fazem parte da rotina dos policiais militares que integram o grupo aéreo da BM. As malas de viagem depositadas sobre os armários no alojamento do batalhão são a mostra de quem convive com dias incertos e lida com a preciosidade do tempo. Em casos de emergência, em média, os policiais têm, no máximo, três minutos desde o chamado até a decolagem. Agilidade que justifica o preparo antecipado. Dentro das aeronaves, permanecem os materiais para resgates em diferentes locais. Quando um helicóptero decola, o outro é mantido em frente ao hangar.

“Precisamos estar sempre prontos para qualquer tipo de operação. Nunca sabemos quando vamos voltar para casa”, relata o soldado Jair dos Santos, que tem, entre os resgates marcantes na carreira, o salvamento de três pessoas que ficaram feridas durante um rapel em Maquiné, há quatro anos, após serem atacadas por abelhas.

O Grupamento Aéreo da Brigada Militar do RS auxilia em operações policiais, no resgate de pessoas e faz transporte de órgãos para serem transplantados. Foto: Félix Zucco / Agencia RBS.

O Batalhão de Aviação possui total de 51 militares, entre pilotos, tripulantes operacionais, mecânicos, operadores de pista e servidores administrativos. Um caminhão, com capacidade para 3 mil litros de combustível, também acompanha as operações, quando necessário.

Neste ano, foram 13 missões de transporte realizadas pela equipe da Capital a partir de solicitações da Central de Transplantes. A mais recente ocorreu na manhã dessa terça-feira, quando o batalhão foi informado sobre a necessidade de buscar o órgão. A aeronave decolou em direção ao campo do Grêmio Esportivo Sapucaiense, em Sapucaia do Sul, ponto mais próximo do Hospital Municipal Getúlio Vargas, onde é possível pousar o helicóptero.

A bordo da aeronave estavam o major Robson Emanuel Leite Camargo e o capitão Douglas Corrêa, ambos pilotos, além do soldado Alexandre Bered. No gramado do campo, embarcou a equipe médica com o órgão captado. De lá, seguiram em direção à Capital, onde o coração seria transplantado no Instituto de Cardiologia.

“É algo que gera uma grande mobilização, já que se sabe a importância que tem esse transporte”, descreve o capitão Douglas, destacando que esse tipo de voo é considerado prioritário. No transporte de órgãos, há casos em que os policiais levam a equipe médica até o hospital onde será feita a captação. No local, aguardam pelo procedimento. Depois, são responsáveis pelo retorno até a casa de saúde onde será realizado o transplante.

O Grupamento Aéreo da Brigada Militar do RS auxilia em operações policiais, no resgate de pessoas e faz transporte de órgãos para serem transplantados. Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Quando a captação do órgão é feita fora do Rio Grande do Sul, é preciso empregar uma aeronave maior, como o King Air B200, avião usado em geral para o transporte do governador e de outras autoridades. Às 11h53min, o Koala pousou novamente em frente ao hangar. O trio desembarcou com a missão cumprida. E pronto para a próxima tarefa.

“O serviço pode ser tranquilo, como pode ser dinâmico. Chegamos aqui hoje de manhã sem imaginar que participaríamos de mais esse transporte. Dá uma satisfação, com certeza”, afirma o major Robson. Segundo a Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, o Batalhão de Aviação faz transportes de órgãos em distâncias de até 300 quilômetros. Quando é necessário algum tipo de escolta por terra, a central solicita ajuda para a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Comando Rodoviário da Brigada Militar ou EPTC. Em voos interestaduais, Força Aérea Brasileira (FAB) também auxilia.

O Grupamento Aéreo da Brigada Militar do RS auxilia em operações policiais, no resgate de pessoas e faz transporte de órgãos para serem transplantados. Foto: Félix Zucco / Agencia RBS

Algumas ações do Batalhão

Cerco a criminosos

Uma das ações realizadas pelo batalhão é o auxílio em operações policiais. Em geral, o grupo é acionado para participar de buscas a criminosos. Na imagem ao lado, prestavam apoio na Vila Formoza, em Alvorada, em abril de 2019, onde a BM fez cerco após uma chacina. É comum também o emprego das aeronaves em procuras por assaltantes de bancos.

Resgate no mar

Em dezembro de 2016, o batalhão foi responsável pelo resgate de tripulante, com queimaduras graves, que estava em navio panamenho, no Litoral Norte. Quando foi salvo pelos policiais, o homem, de nacionalidade grega, estava consciente, mas com ferimentos nos braços e pernas. O helicóptero da BM levou a vítima até terra firme, onde uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já aguardava. Ele foi encaminhado ao hospital.

Salvamento com rapel

A equipe integrou o grupo que resgatou três pessoas após um acidente em uma região de mata fechada na localidade de Barra do Ouro, em Maquiné, em janeiro de 2015. Sete pessoas foram atacadas por abelhas, enquanto praticavam rapel. Duas morreram em decorrência da queda e outras duas caminharam por 15 quilômetros para pedir ajuda. Com uso de helicóptero, outras três foram resgatadas.Os dois corpos foram removidos.

Aeronaves em uso

Esquilo HB 350B – É o principal helicóptero operado por organizações policiais. Pode ser ocupado por até seis pessoas _ dois pilotos e quatro passageiros. Permanece equipado na pista em frente ao hangar para ser usado em buscas e resgates tanto em água quanto em terra, patrulhamento aéreo, vigilância e transportes.

Koala AW119 Kx – Utilizado pela primeira vez pela BM em janeiro de 2016, é o helicóptero mais moderno usado pelo batalhão. Capta imagens em alta resolução, ajusta luminosidade para monitoramento noturno e atua com sensor infravermelho. Possui capacidade para até oito pessoas (dois pilotos e seis passageiros). É equipado, assim como o Esquilo.

King Air B200 – Possui capacidade para até dois pilotos e oito passageiros. O avião é utilizado para transportar o governador do Estado e autoridades. É empregado, por exemplo, para buscar órgãos fora do RS.

CIOPAER do Acre e SAMU socorrem jovem indígena da Aldeia Nova Fronteira para Feijó

Acre – Com a utilização da aeronave Harpia 01, a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAER) realizou na tarde de terça (30), mais um resgate aéreo em local de difícil acesso. Na ocasião, o paciente A.L.K, 14 anos, foi conduzido da aldeia Nova Floresta, localizada às margens do Rio Envira, para Feijó.

“Nós recebemos essa demanda pela regulação do SAMU e de pronto uma equipe da CIOPAER fez o translado do paciente até o município de Feijó. Da aldeia até Feijó, nas condições de vazante que o rio apresenta, o paciente levaria dez dias para chegar, mas com o uso da aeronave conseguimos chegar na capital em duas horas de voo”, explicou o tenente coronel Alzeniro Fontes.

De acordo com informações do médico Pedro Pascoal, o adolescente indígena apresenta quadro clínico caracterizado por edema generalizado, ânsia de vômito, falta de apetite, palidez cutânea e dificuldade para respirar.

“Devido ao quadro clínico delicado, optamos por entubar o paciente para fazer um transporte tranquilo, e posteriormente ele dará entrada na emergência pediátrica do Pronto Socorro, onde serão feitos diversos tipos de sorologia para investigação no quadro de hepatite, verificar o real motivo dos sintomas apresentados” finalizou.

Departamento de Operações Aéreas do Amazonas tem novo comandante de aeronave

Amazonas – O Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA) da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado do Amazonas encerrou na terça-feira (30), o programa de ascensão a comandante de aeronave do Delegado Arthur José Lyra dos Santos, sendo o 1º piloto em comando formado dentro do DIOA.

O comandante Arthur foi submetido ao Programa de Ascensão Técnica (PAT) dos pilotos do DIOA, passando por 10 níveis distintos de instrução a fim de qualificá-lo para operações de Policiamento, Resgate e Salvamento, transporte aeromédico e de autoridades e defesa civil.

O Del. Arthur ingressou na aviação em 2009, tendo frequentado o curso teórico de piloto privado e comercial de helicóptero ministrados pelo GAM/RJ e realizando os cursos práticos de PPH e PCH na Scoda Aeronáutica.

Por já possuir mais de 500 horas de voo e ter alcançado a qualificação técnica necessária durante os voos do programa de ascensão, foi avaliado positivamente pelo Conselho de Voo, passando a integrar o quadro de comandantes de aeronave do DIOA.

Secretaria de Segurança Pública do Tocantins orienta sobre os riscos que as pipas apresentam para aeronaves

Tocantins – Uma preocupação que aumenta na época das férias é com as pipas. Além de machucar, a brincadeira de criança pode até causar acidentes aéreos sérios e fatais ou comprometer peças importantes para as aeronaves.

Os incidentes, apesar de parecerem pequenos, podem deixar uma aeronave indisponível para uso e gerar manutenções preventivas ou corretivas, que geram altos custos para o Estado.

Linha de pipa enrolada no rotor de cauda do helicóptero.

Uma linha de pipa, ao se enroscar no rotor do helicóptero, prejudica a segurança do voo, colocando a tripulação em risco conforme explicou o Major Gustavo Bolentini, supervisor de segurança operacional do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), unidade da Superintendência de Segurança Integrada da Secretaria de Segurança Publica – SSP.

“Temos uma preocupação muito grande nesse período de férias ou feriados prolongados, sempre procuramos orientar os pilotos de vôos para que evitem áreas de grande concentração de pipas, normalmente nas áreas mais periféricas da cidade e em regiões de praias. Recomendamos o voo acima de 500 pés (150 metros de altura) e atentarem para o posicionamento dos tripulantes que trabalham nas missões policiais e de salvamento para que tenham o cuidado de não deixarem pernas para fora, por exemplo, pois as linhas com cerol ou linha chilena podem causar cortes e lesões, além de todo o problema no próprio helicóptero”, disse Bolentini.

Segundo o supervisor, o momento crítico para o voo é quando a equipe precisa fazer alguma manobra que exija que o helicóptero desça em caso de operação ou no momento da decolagem e pouso. “Há poucos dias, em uma operação que estávamos realizado a procura de um idosos que havia desaparecido, deslocamos para o local das buscas, em um dado momento não havíamos percebido a pipa e nos deparamos com ela bem próximo da aeronave, os dois tripulantes também não perceberam,foi um susto para nós e isso é uma situação de alerta”.

Legislação

De acordo com a lei, as limitações feitas à brincadeira são necessárias devido ao risco que ela traz à integridade física e à vida das pessoas. A legislação restringe a prática da brincadeira para aqueles que utilizarem o cerol ou linha chilena. A venda da linha chilena também entrou na proibição.

“Apesar de ser uma cultura, a brincadeira da pipa é perigosa. Soltar pipa não é crime, todavia, utilizar equipamentos que podem lesionar uma pessoa ou causar um acidente aeronáutico é crime, então cabe aos pais, aos professores e à comunidade em geral, orientar as crianças. Existe uma serie de crimes que podem ser enquadrados com uso de cerol ou linha chilena” pontuou o Major Gustavo Bolentini.

CIOPAER 

O Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) da SSP tem como missão o controle, a operação e a manutenção dos meios aéreos disponíveis no Sistema de Segurança Pública do Estado do Tocantins, em apoio às atividades da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e da Polícia Civil, bem como às entidades Governamentais e de Defesa Civil.

As operações aéreas compreendem as atividades como policiamento ostensivo e investigativo; ações de inteligência; transporte de enfermos e órgãos humanos e resgate; busca, salvamento terrestre e aquático; prevenção e combate a incêndios, etc.

Equipe do GRAER resgata homem em embarcação à deriva no mar de Stella Maris, em Salvador

Bahia – Equipe do Grupamento Aéreo (GRAER) da Polícia Militar resgatou, na tarde deste sábado (27), um homem que estava em uma embarcação à deriva no mar de Stella Maris, em Salvador. Com uso do helicóptero Guardião 01, a equipe resgatou a vítima.

Os militares foram acionados e encontraram o homem em um barco. Devido aos ventos fortes e águas agitadas foi utilizada a técnica de resgate sling. Um operador aerotático foi lançado ao mar. Preso em uma corda fixada no helicóptero do GRAER retirou a vítima da embarcação.

Outros dois ocupantes do barco preferiram permanecer à deriva e esperar o reboque. “Fizemos a nossa parte e o homem resgatado chegou até a areia em perfeitas condições físicas”, salientou o comandante do GRAER, coronel PM Renato Lima.

Arcanjo 06 realiza suporte aéreo avançado de vítima de acidente em Canápolis e vítima de IAM em Araxá

Minas Gerais – Na tarde de sábado (27), o Arcanjo 06 da 4° Companhia Especial de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros decolou para cidade de Canápolis para atendimento de um homem de 42 anos que sofreu queda de sua motocicleta no km 12 da rodovia MG-226. A vítima perdeu o controle e saiu da pista, chocando-se em um barranco.

Uma Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU prestou os primeiros atendimentos e encaminhou a vítima para a Santa Casa de Misericórdia de Canápolis. No diagnóstico médico foi identificada fratura na pelve (quadril) e fratura nos membros inferiores (pernas).

Devido o quadro clinico, o Arcanjo 06 foi acionado. A equipe pousou no campo de futebol na cidade de Canápolis e depois de embarcada foi transportada para aeroporto Ten. Cel. Aviador César, em Uberlândia. A vítima foi repassada a uma equipe do SAMU e levada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

Na manhã de domingo (28), a equipe realizou transporte inter-hospitalar de um homem na cidade de Araxá. O paciente J.E.S, de 54 anos, deu entrada na UPA com fortes dores na região cervical e foi diagnosticado com IAM (Infarto Agudo do Miocárdio).

O paciente foi transportado pelo Arcanjo 06 para Uberaba e levado por uma Unidade de Suporte Básico (USB) do SAMU ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Vítimas de acidente são socorridas por bombeiros e equipes do SAMU, em Antônio Carlos e Biguaçu, SC

Santa Catarina –  Equipe aeromédica do helicóptero Arcanjo 01 do Corpo de Bombeiros e socorristas do SAMU foram acionados duas vezes no domingo (28). A primeira foi para realizar o atendimento de um homem, vítima que de queda de veículo em ribanceira, em Antônio Carlos.

No veículo tinham três ocupantes, dois apresentavam apenas escoriações e foram liberados no local. Um ocupante encontrava-se em estado grave, apresentava hemorragia interna. Quando o Arcanjo chegou o paciente estava sendo atendido no interior da ambulância do SAMU. Após estabilização, o paciente foi conduzido ao Hospital Regional em São José.

A segunda ação foi para socorrer um homem, vítima de queda de motocicleta em trilha. O atendimento foi realizado no bairro Sorocaba de Dentro, em Biguaçu. A equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Biguaçu iniciou o atendimento de estabilização e imobilização do paciente, que apresentava luxação do cotovelo e algumas escoriações pelo corpo. A equipe do Arcanjo deu continuidade ao atendimento e realizou o transporte do paciente ao Hospital Florianópolis.

Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates

Brasil – Se fosse possível descrever o som da esperança, provavelmente o piloto comercial Marcelo Balestrin, de 40 anos, diria que é como o som do rotor de um helicóptero. Prestes a se tornar estatística de tragédias aeronáuticas, esse foi o ruído que deu a ele e ao amigo Jhon Cleiton Venera uma chance para o recomeço da vida. Após quatro dias perdidos em mata fechada, feridos, sem alimento, água, abrigo ou expectativas de salvamento, os dois homens foram resgatados por militares da Força Aérea Brasileira (FAB) a bordo de um helicóptero H-60L Black Hawk.

O acidente ocorreu em 30 de novembro do ano passado, em Cáceres (MT), a 220 quilômetros da capital Cuiabá. A aeronave, que saiu de Pimenta Bueno (RO), teria como destino Santo Antônio do Leverger (MT). Ainda em tratamento para curar as sequelas físicas da queda da aeronave PT-ICN, Marcelo também carrega as lembranças e o sentimento de gratidão. “Vou levar isso por toda a minha vida. Só posso agradecer por não terem abandonado a gente e continuarem com as buscas. Lembrarei disso eternamente”, diz.

Os agradecimentos são direcionados aos tripulantes dos Esquadrões Pelicano (2º/10º GAV) e Pantera (5º/8º GAV), além dos integrantes do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS, também conhecido como PARA-SAR), pessoas que estão acostumadas a içar vítimas sem vida e que se emocionam ao cumprir missões de resgate com sobreviventes.

Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação

“Nosso lema é nunca desistir, manter a chama da esperança acesa e dar um conforto para alguma família. Um Pelicano tem que ter essa abnegação.” Desde sua primeira fala, o Sargento Vinícius de Souza Melo, do Esquadrão Pelicano, integrante da missão que salvou as vítimas do PT-ICN, deixa claro como foram os dias de buscas. O militar estava a bordo do H-60L, engajado na missão na manhã do dia 3 de dezembro – uma aeronave SC-105 Amazonas já realizava buscas desde o dia 1º.

As atividades do Black Hawk foram iniciadas a partir da capital mato-grossense. “Decolamos de manhã, bem cedo. Voamos até as 19h30 naquele dia com a ideia de não achar apenas destroços, mas sim os sobreviventes. Foi desgastante, mas ficamos atentos”, descreveu o sargento. No dia seguinte, os voos continuaram. A tripulação fez várias tentativas de encontrar sinais que indicassem a localização das vítimas.

Ali, dentro da área de busca, mas ainda sem serem vistos, Marcelo e Jhon Cleiton lutavam pela vida. “Entramos no quarto dia de agonia. No primeiro dia eu tinha ficado preso nas ferragens. No segundo, sai de joelho e me joguei para fora”, conta o piloto comercial, que teve os dois pés, o braço direito e o maxilar fraturados, além de vários ferimentos pelo corpo.

Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação

Naquele dia 4 de dezembro, ainda pela manhã, as vítimas ouviram o som do helicóptero de resgate. Tentaram sinalizar, fizeram barulho, mas ainda não foram avistados. No período da tarde, a tripulação, sem êxito, voltou à base e recebeu a ordem para fazer novas buscas. “Na primeira pernada [trecho de deslocamento pré-determinado], não avistamos a aeronave, mas alguém da tripulação teve a impressão de ter ouvido o sinal do ELT [Emergency Locator Transmitter, um sinalizador de emergência]. No retorno, passamos pelo mesmo local e um tripulante avistou a aeronave. Vimos que dois sobreviventes acenavam”, relata o piloto da FAB que participou do resgate, Tenente Aviador Fábio Rachildes Pinto.

O Sargento Vinícius se recorda da euforia que tomou conta da tripulação. “Foi muito bom saber que iríamos levar pessoas vivas.” O integrante do 2º/10º GAV ainda gravou o momento em que encontrou os dois pilotos acidentados. No vídeo, a emoção fica evidente nas palavras de Jhon Cleiton: “Vocês são anjos!”, gritou.

As vítimas foram levadas ao Aeroporto de Cuiabá, onde foram recebidas pelo atendimento médico de urgência e pelos familiares. De lá, elas foram conduzidas até o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (MT) e transferidas para uma unidade de saúde particular de Cuiabá.

Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação

“Preciso parabenizar essa tripulação pela experiência e pelo treinamento que tiveram. Sinto-me tão feliz por ter sido resgatado por eles e sei que eles também se sentem assim. Vibramos muito e me emociono toda vez que falo sobre eles e queria muito encontrá-los novamente”, finaliza o piloto Marcelo.

“Ela tinha que ir junto, também era uma sobrevivente”

Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação

Quando os resgateiros do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), localizado em Manaus (AM), foram acionados para salvarem possíveis sobreviventes de um acidente aéreo próximo à fronteira com o Peru, certamente não esperavam encontrar a cadela Princesa entre as vítimas da queda. Em 17 de dezembro de 2018, a aeronave de matrícula PT-KIL caiu próximo à cidade de Tabatinga (AM) com Princesa e outros três ocupantes – o piloto José Adelmo Araujo Santiago, de 52 anos, e os passageiros Marinêz Ferreira de Souza, 35, e Francisco Sales de Souza, 16.

Participante do resgate, o Capitão Médico Waldyr Moyses de Oliveira Junior lembra que a tripulação, apesar de não portar equipamentos específicos para o resgate de animais naquele dia, foi unânime quanto ao salvamento da cadela. “Uma concordância imediata: ela tinha que ir junto. Afinal de contas, ela também era uma sobrevivente”, conta ele, que é Chefe da Subseção de Saúde Operacional do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN). O militar disse que, para içar Princesa, havia ainda a dificuldade causada pelo estresse do animal. “No final, prendemos a coleira peitoral da cadela junto ao corpo do resgateiro. Ninguém ficou para trás.”

A situação inusitada vivida no estado amazonense, no entanto, se assemelha ao caso de Mato Grosso quanto à emoção e aos sentimentos de missão cumprida dos militares e de alívio às vítimas, com a conclusão de mais um resgate com sobreviventes. O Capitão Waldyr descreve essa como uma das maiores alegrias que já sentiu. “Uma sensação indescritível. Quando o primeiro homem desceu e avisou que havia sobreviventes, vibramos muito e isso só nos incentivou a continuar a tirar aquelas pessoas dali”, relembra.

Esquadrões da FAB acumulam histórias marcantes de resgates. Foto: Divulgação

Acostumado a participar de resgates, o militar relata que este era um caso que demandava ainda mais agilidade na prontidão das equipes. “Fomos informados de uma tentativa de pouso forçado, o que nos deixou com esperança de que houvesse sobreviventes. Pela possibilidade de vítimas vivas, tínhamos que agir rapidamente, decolar o quanto antes”, detalha.

O helicóptero H-60 Black Hawk da FAB decolou na madrugada de Manaus para Tabatinga, uma distância de mais de mil quilômetros. “O tempo não era bom, chovia. A visibilidade era ruim, exigindo mais concentração de todos nós. Ao encontrarmos o local do acidente, verificamos que não havia condições de pouso e descemos no guincho. Primeiro foram os homens SAR [do inglês Search and Rescue, busca e salvamento], e eu desci em seguida para ajudar na condução das vítimas”, conta.

O Capitão ainda se lembra do cenário encontrado. De acordo com ele, José Adelmo estava mais ferido, com dores nas costas e pernas, escoriações no rosto, e precisou ser imobilizado. As outras vítimas estavam em choque. “O tempo de envolvimento no resgate foi de duas horas. Foi um nível de adrenalina muito alto, correndo contra o tempo, enfrentando chuva”, recorda o médico.

Ao final, os ocupantes do avião PT-KIL foram recebidos pelo Hospital de Guarnição do Exército de Tabatinga. “Encontrá-los vivos foi uma sensação maravilhosa. Isso não tem preço para um médico, um enfermeiro, uma tripulação SAR. Em vez de resgatar corpos, encontramos sobreviventes”, emociona-se.

Em alto mar

Seja na terra ou no oceano, no Norte, Sul, Leste ou Oeste do país, os Esquadrões da FAB acumulam histórias de resgates de sobreviventes que marcam a vida das vítimas e dos militares. Uma missão de salvamento em alto mar, a aproximadamente 200 quilômetros da costa da cidade de Rio Grande (RS), aconteceu no dia 14 de maio de 2019. O Esquadrão Pantera (5º/8º GAV) resgatou um marinheiro de 60 anos que teve complicações cardíacas quando estava na embarcação.

A Tenente Aviadora Maria Luisa Michelon Silveira fez o procedimento de içamento em convés em sua primeira missão real. “Para nós do Esquadrão, que vivenciamos situações de emergência em qualquer escala, foi indescritível a sensação de decolar para participar de um resgate real. Pessoal e profissionalmente, sinto-me realizada após o cumprimento dessa missão”, conclui.

Helicóptero monomotor TH-119 da Leonardo obtém certificação FAA para voo IFR

Estados Unidos – A Leonardo anunciou que seu helicóptero TH-119 recebeu certificação de tipo suplementar IFR pela Federal Aviation Administration (FAA). O TH-119 é o único helicóptero monomotor que atende aos requisitos atuais de IFR, permitindo que os pilotos operem a aeronave com segurança em condições meteorológicas difíceis e de baixa visibilidade, graças aos aviônicos avançados da Genesys Aerosystems e aos sistemas redundantes de voo.

Com base no bem-sucedido AW119, o TH-119 é a tentativa da Leonardo de substituir a frota de helicópteros de treinamento TH-57 da marinha norte-americana. A certificação IFR é um requisito fundamental para o programa de substituição de helicópteros de treinamento da Marinha dos EUA, também conhecido como Sistema Avançado de Treinamento de Helicópteros TH-73, anteriormente TH-XX. Se selecionado, até 130 TH-119 serão construídos na instalação de produção da Leonardo na Filadélfia, onde todos os AW119s em todo o mundo são fabricados.

O TH-119 cumpre requisitos de voo de treinamento, desde autorrotações até procedimentos de busca e salvamento e dispositivos de Visão Noturna. Possui motor Pratt & Whitney PT6B e sua estrutura metálica resiste à rotina diária de treino e permite a realização de reparações de fuselagem no local.

Projetado com base em antigos aviadores dos EUA e ex-pilotos de instrutores da Marinha, o TH-119 possui um assento de observador ajustável que fornece uma visão completa do cockpit, permitindo um aprendizado mais efetivo, mesmo quando sentado atrás. Esquis reforçados com sapatas removíveis resistem a incontáveis ​​repetições de toque, enquanto o reabastecimento por pressão “quente” permite que o tanque de combustível seja recarregado com segurança sem desligar o motor, o que reduz o tempo de retorno comparado a outras aeronaves.

Militares da 3ª Cia do Batalhão de Aviação da PM realizam treinamento de salvamento em Balneário Camboriú, SC

Santa Catarina – Os Policiais Militares da 3ª Companhia do Batalhão de Aviação da Polícia Militar realizaram na quarta-feira (24), o treinamento semestral de revitalização dos procedimentos utilizados em resgates e ocorrências policiais.

Foram treinadas as manobras de rapel, socorro em ribanceira com transporte de vítima em maca, uso do “triângulo de resgate”, equipamento para içar pessoas que não possam se locomover, embarque e desembarque em baixa altura, transporte de bagagem externa pela aeronave, entre outros procedimentos de uso na aviação.

Como regra, uma vez por semana são realizadas instruções específicas e a cada seis meses são revisados todos os procedimentos utilizados na aviação policial, buscando o aperfeiçoamento da tropa.

Militares da 3ª Companhia do Batalhão de Aviação da PMSC realizaram treinamento semestral de revitalização dos procedimentos utilizados em resgates e ocorrências policiais.. Foto: Divulgação

O Águia 7 em Balneário Camboriú

Com a implantação da 3ª Companhia do Batalhão de Aviação em Balneário Camboriú, em 1º de março de 2019, até o final desse primeiro semestre, foram 112,1 horas voadas e 236 missões atendidas. Desse total, atenderam 135 ocorrências policiais, 12 resgates e atendimento pré-hospitalar e 3 apoios a outros órgãos da segurança pública. Foram 64 voos de patrulhamento e 22 horas de instrução. 28 pessoas foram presas com apoio do Águia 7 e 14 veículos foram recuperados.

Dados referentes ao primeiro semestre de 2019 apresentados pelo 12º Batalhão de Polícia Militar informam que o número geral de ocorrências teve um decréscimo de 27,50%. A quantidade de furtos no ano de 2019 reduziu em 23,28% comparado a 2018. Os roubos também diminuíram em 35,91% em comparativo com o mesmo período.

SAMU aeromédico transporta paciente vítima de infarto de Castro para Ponta Grossa, PR

Paraná – Menos de um ano e meio atrás, a população de Ponta Grossa e região ainda aguardava pelo início do serviço aeromédico. Agora, já se tornou rotina ver o helicóptero do SAMU cruzando o céu. Na manhã de quarta-feira (24), a aeronave realizou mais um transporte de paciente. Um homem de aproximadamente 79 anos foi trazido da UPA de Castro para o hospital Bom Jesus, em Ponta Grossa – PR.

De acordo com o SAMU, ele sofreu um Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), uma das situações nas quais o atendimento rápido e especializado costuma fazer a diferença na melhoria do quadro clínico do paciente. Casos clínicos como esse são mais comuns do que os traumas, como os resultantes de acidentes em rodovias, por exemplo.

De acordo com um levantamento realizado pelo município, desde sua implantação – em março de 2018 – até a semana passada, a aeronave do SAMU realizou 411 transportes, em 57 municípios das regiões de Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória e Telêmaco Borba. Isso dá uma média de pelo menos seis transportes por semana, quase um por dia.

Existe a perspectiva de que, com a instalação do SAMU Regional, o atendimento deve se tornar ainda mais ágil, já que a triagem dos pacientes deverá ocorrer a partir da central em Ponta Grossa.

Helicóptero do SAMU de Ponta Grossa realizou transporte de paciente com Infarto Agudo do Miocárdio para UPA de Bom Jesus. Foto: José Aldinan.

Bombeiros do Rio de Janeiro treinam sobrevivência no mar, salvamento aeromarítimo e operações subaquáticas

Rio de Janeiro – O Grupamento de Operações Aéreas (GOA) do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de janeiro realizou uma semana ininterrupta de instruções especializadas para seus profissionais. As instruções finalizaram na sexta-feira (26).

Foram capacitados 91 aeronavegantes do GOA e militares de outras unidades do Corpo de Bombeiros, que realizam atividades de sobrevivência no mar, salvamento aeromarítimo e operações subaquáticas.

As capacitações visam cumprir a nova regulamentação da Aviação Pública, RBAC 90, expedida pela ANAC e que entrou em vigor no dia 11 de julho do corrente ano. O regulamento determina que os operadores aerotáticos realizem treinamentos de sobrevivência na água, bem como uso de equipamentos e escape de aeronave submersa.

Dentre os equipamentos, os profissionais foram capacitados para a utilização do DIF (dispositivo individual de flutuabilidade – colete aeronáutico para voos sobre a água) recentemente adquiridos pelo Comando da Corporação.

O treinamento aconteceu no Parque Aquático Júlio Delamare, localizado no Complexo Esportivo do Maracanã. O parque ficou fechado por 5 anos e em abril de 2018 foi reinaugurado através de uma parceria entre a Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (SUDERJ) e a Associação Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA Rio).

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Excelsior vence pregão de seguro de aeronaves e CIOPAer do Mato Grosso economiza R$ 315 mil

Mato Grosso – O Centro Integrado de Operações Aéreas, unidade da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), economizou R$ 315 mil na licitação de seguros de quatro aeronaves (2 helicópteros e 2 avões) da frota em relação ao valor estimado em R$ 900 mil. Na quarta-feira (24) foi realizado o certame e após um trabalho conjunto entre as partes técnicas composta por servidores do CIOPAER e da Sesp, o processo para contratação foi formalizado com uma economia de 35% em relação ao valor previsto, fixado em R$ 585 mil.

A Companhia Excelsior de Seguros venceu o Pregão Eletrônico. Também participou da disputa de lances a empresa de seguros Mapfre. O objeto foi a contratação de seguro CASCO e RETA para as aeronaves do CIOPAer.

“O CIOPAER mais uma vez deixa sua contribuição naquilo que o Governo e a sociedade esperam dos seus gestores e servidores, otimizando recursos, mantendo serviço de qualidade e gerando economia aos cofres públicos. O país, bem como o Estado de Mato Grosso, necessita de soluções alternativas a fim de otimizarem seus recursos financeiros, mantendo o padrão de excelência em suas atividades para exímio atendimento à sociedade, partindo deste míster, temos tomado medidas para contribuir nesta necessidade de aprimoramento na gestão e economia”, destacou o comandante da unidade, tenente-coronel Juliano Chiroli.

Criado há 13 anos, o CIOPAER atualmente tem seis aeronaves e três helicópteros e deve adicionar mais duas aeronaves na frota, frutos de apreensão em operações contra o tráfico de drogas. Até o fim do mês está prevista a chegada de uma aeronave Baron, que foi apreendida em 25 de fevereiro de 2018, em uma operação da Polícia Federal realizada nos municípios de Santo Antônio do Leverger e Denise.

O outro avião também do modelo Baron está sendo negociado junto a Justiça Federal. Com a chegada das duas aeronaves, o CIOPAER deve leiloar um dos aviões da frota para utilizar o recurso em investimentos na unidade.

Também neste ano uma das aeronaves será adaptada, com recursos oriundos de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público, para funcionar como UTI aérea, reduzindo os gastos do Estado com a atividade.

Profissionais da rede de urgência e emergência recebem capacitação sobre transporte aeromédico em Foz do Iguaçu, PR

Paraná – Médicos, enfermeiros e técnicos da rede de urgência e emergência de Foz do Iguaçu e região participaram, na tarde de segunda-feira (22), de um treinamento sobre transporte aeromédico. A capacitação, realizada no auditório da Guarda Municipal, foi ministrada pelo diretor técnico do SAMU Oeste Rodrigo Ninácio Santa Cruz, e abordou os protocolos para regulação do transporte aéreo de pacientes no Estado.

Segundo a coordenadora do SAMU de Foz do Iguaçu Janete Ghellere, a iniciativa surgiu para aprimorar os protocolos junto à 9ª Regional de Saúde, em virtude do aumento da demanda pelo transporte aéreo. O serviço é utilizado para resgate ou remoção de doentes graves em locais onde ambulâncias tradicionais não tenham fácil acessoou em situações em que o doente necessite de um transporte inter-hospitalar.

O município realiza de dois a três transportes aeromédicos semanalmente para municípios como Londrina, Cascavel e Maringá. “Começamos a acessar mais o serviço, surgiram mais dúvidas quanto aos protocolos e por isso estamos alinhando as técnicas junto à macrorregional para aprimorarmos a utilização desse tipo de atendimento”, explicou Janete.

Profissionais de rede de urgência e emergência recebem capacitação em transporte aeromédico. Foto: Divulgação

Essa foi a primeira capacitação voltada aos profissionais de saúde exclusivamente sobre a utilização do transporte aéreo. “A regulação desse tipo de transporte é completamente diferente da via terrestre. Ele não pode ser utilizado em qualquer situação. Há critérios de distância, condições climáticas e manejo. O protocolo aborda o papel do regulador, do rádio operador, de quem faz a logística no solo e do pouso, e de todo o preparo do paciente”, enfatizou Santa Cruz.

Para a Diretora de Urgência e Emergência do município, Rozineide Batista, “a capacitação é fundamental para sincronizar a atuação e garantir uma assistência qualificada a todos os pacientes que necessitam do serviço”.

Transporte

Atualmente, existem quatro helicópteros sediados nos municípios de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. A capital do estado também conta um jatinho para atender situações de urgência e emergência em todo o estado. A regulação do transporte aeromédico da 9ª Regional é realizada pela Central de Leitos que funciona em Cascavel. A tripulação também pertence ao SAMU da cidade vizinha. O helicóptero atende um raio de até 300 km, enquanto o jatinho é utilizado para distâncias maiores, como de Foz do Iguaçu a Curitiba.

De acordo com Santa Cruz, o serviço de transporte aeromédico está disponível há mais de cinco anos no estado do Paraná. “Já realizamos mais de 2 mil missões, e muitas vezes surgem dúvidas quanto ao protocolo, por isso é sempre importante melhorar a qualificação do serviço, para que a utilização seja feita com assertividade”.

“A capacitação promove a qualidade da assistência e o paciente só tem a ganhar porque enquanto o transporte via terrestre demora doze horas, o aeromédico pode durar 40 minutos, um tempo resposta que faz diferença para salvar vidas”, exclamou Ghellere.

Equipe da Base de Aviação de São José dos Campos resgata turista no Pico do Corcovado, SP

São Paulo – Na manhã de quarta-feira, (24), a Base de Aviação de São José dos Campos recebeu a informação através do Centro de Operações do Corpo de Bombeiros – COBOM, de que uma pessoa, ao percorrer a trilha rumo ao Pico do Corcovado, começou a apresentar cólicas estomacais, seguida de vários episódios de náuseas e vômitos, além da dificuldade de caminhar.

Nessas condições, com as coordenadas do local dos fatos em mãos, bem como o ponto de apoio definido, foi feito contato com a equipe do 11º Grupamento de Bombeiros para assumir o ponto de apoio enquanto a equipe em voo realizava o salvamento próximo ao cume do pico.

A vítima foi localizada e resgatada através do embarque a baixa altura, depois, foi levada ao ponto de apoio onde permaneceu aos cuidados da equipe do 11º Grupamento de Bombeiros.

Corpo de Bombeiros e Força Aérea transportam coração da Bahia para o Distrito Federal

Distrito Federal – Quatro horas: este é o tempo máximo que um coração sobrevive fora do peito do doador até ser transplantado em outra pessoa. É um dos órgãos com menor durabilidade e, por isso, correr contra o relógio faz parte da rotina que poderá dar novo fôlego de vida a quem está à espera de um transplante.

Nessa corrida contra o tempo, a parceria entre os órgãos é fundamental. Tanto que permitiu a uma paciente de 58 anos, internada no Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), receber, na tarde de ontem (23), um coração doado em Vitória da Conquista, na Bahia. O transporte foi feito por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e levado ao instituto pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros. Todo o transporte durou cerca de duas horas e meia.

A vinda do órgão para o DF foi mediada pela Central Nacional de Transplantes. “Quando há doação e o estado não tem condições de fazer o transplante, seja porque não tem receptor, seja por não ter logística viável para isso, a central faz um ranking para verificar qual localidade teria melhores condições de receber”, explica a diretora substituta da Central Estadual de Transplantes, Joseane Gomes Fernandes Vasconcellos.

A escolha do DF aconteceu porque a paciente estava classificada como grave e urgente. Além disso, era o local que teria condições de fazer o transporte do órgão com maior agilidade. Com esse transplante, realizado pelo ICDF, o Distrito Federal chega a 20 transplantes de coração somente neste ano. O número já se aproxima do quantitativo realizado durante todo o ano de 2018, quando 34 cirurgias deste órgão foram feitas.

INDICAÇÃO

O transplante de coração é indicado quando as medidas clínicas e cirúrgicas para o tratamento de insuficiência cardíaca foram esgotadas e a expectativa de vida do paciente não ultrapassar a dois anos.

Para receber um órgão, o potencial receptor deve estar inscrito em uma lista de espera, respeitando-se a ordem de inscrição, a compatibilidade e a gravidade de cada caso. A lista é única, organizada por estado ou por região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT) e por órgãos de controle federais.

Se existe um doador elegível (com morte encefálica confirmada), após a autorização da família para que ocorra a retirada dos órgãos, a Central de Transplantes emite a lista dos potenciais receptores e informa às respectivas equipes de transplante que os atende.

SAMU

No DF, são realizados os transplantes de coração, fígado, rins e córneas de doadores falecidos. Aqui, também são feitos transplantes de medula óssea, que seguem outro protocolo para a doação: pode ser realizado com células do próprio paciente, de doador aparentado ou de doador anônimo, cadastrado no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).

Além da parceria com a FAB e o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Saúde conta com o apoio de um carro do Samu, que agiliza os atendimentos relacionados a transplantes. Neste ano, já foram 340 ocorrências geradas para transporte terrestre.

“Esses transportes são para todo tipo de apoio logístico para a doação: avaliação do potencial doador pela equipe, levar ou buscar órgão no aeroporto ou em hospital, levar equipe para a retirada de órgãos ou para a retirada de globo ocular (córnea), transporte de material biológico necessário à triagem dos receptores ou para avaliação dos doadores”, elenca Joseane Gomes.

DOAÇÃO

A legislação, no Brasil, determina, desde 2001, que a doação seja autorizada pela família do paciente. Então, é fundamental que a pessoa informe aos familiares sobre o seu interesse em ser um doador de órgãos.

“O familiar pode informar aos profissionais de saúde do local de internação do paciente sobre o interesse em doar os órgãos. A equipe da unidade aciona a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante para entrevistar a família, orientar sobre todos os procedimentos e colher a assinatura de autorização”, explica.

Em 2018, foram registrados 53 doadores de órgãos e outros 251 apenas de córnea. Foram realizados 302 transplantes de córnea, 55 de rim de doador falecido, dez transplantes de rim de doador vivo, 86 de fígado e 34 transplantes de coração.

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