O helicóptero AW119MKII “KOALA” vai substituir o Alouette III.
Portugal – A aeronave monomotor, desenvolvida a partir do bimotor AW109, herdou as dimensões exteriores e interiores, assim como a redundância dos sistemas hidráulico, elétrico e do combustível.
A Força Aérea Portuguesa comprou cinco helicópteros com a opção de duas outras unidades. As entregas são feitas a partir da fábrica de Leonardo, na Filadélfia, EUA. O contrato adjudicado pelo Ministério da Defesa de Portugal está avaliado em mais de 20 milhões de euros.
Foto: Força Aérea Portuguesa
Trata-se de um helicóptero extremamente versátil, capaz de operar em ambiente noturno, com a utilização de óculos de visão noturna, e de cumprir um leque bastante alargado de missões, como instrução básica e avançada de voo; busca e salvamento; evacuação aeromédica; patrulhamento e observação; apoio ao combate aos incêndios rurais.
Está equipado com um trem de pouso do tipo “esqui”, com capacidade de instalação de flutuadores para a missão de busca e salvamento em ambiente marítimo. Para esta missão em particular, pode ainda ser equipado com guincho e farol de busca.
Tem a capacidade de transportar até sete passageiros (além do piloto), ou uma maca e cinco passageiros, ou ainda 1.400Kg em carga suspensa, onde se inclui um balde para o combate a incêndios rurais.
O AW119 será operado pela Esquadra 552 – “Zangões”.
Itália – A primeira campanha de voo para demonstrar o controle por satélite de um drone europeu de classe MALE (Medium Altitude Long Endurance) foi concluída com sucesso.
Uma equipe formada pela Telespazio (Leonardo 67%, Thales 33%) e Piaggio Aerospace executou a atividade usando uma aeronave P.1HH HammerHead pilotada remotamente como plataforma de testes, desenvolvendo e integrando capacidades que permitirão aos drones voar com segurança no espaço aéreo não-homologado, além do alcance da cobertura de rádio em terra (chamada BRLOS – Beyond Radio Line of Sight).
Leonardo anuncia primeiro voo de drone classe MALE controlado por satélite
A campanha foi realizada no aeroporto de Birgi, em Trapani, Itália, para avaliar a eficácia da tecnologia de satélites para várias aplicações de dupla utilização em condições realistas. Os voos estão alinhados com os objetivos do projeto europeu de pesquisa DeSIRE II, liderado pela Telespazio e iniciados conjuntamente pela Agência Espacial Européia (ESA) e pela Agência Europeia de Defesa (EDA).
DeSIRE II apoiará a normalização europeia e atividades regulatórias no setor de drones.
A Telespazio, subsidiária da Leonardo e líder em serviços espaciais, desenvolveu uma rede de comunicação via satélite bidirecional que foi usada durante a campanha de voos. Os dados de controle da estação terrestre foram transmitidos para operar remotamente o P.1HH e seus sensores e sistemas a bordo, enquanto os dados coletados pelo drone durante o voo foram devolvidos à estação terrestre através da mesma rede. O sistema utilizou os recursos do satélite Athena-Fidus, administrado pelo Centro Espacial Fucino da Telespazio.
Aeronave P.1HH HammerHead pilotada remotamente usada como plataforma de testes.
O sucesso desse conjunto de testes reforça a posição de Leonardo no desenvolvimento de recursos, produtos e serviços baseados em drones, com essa campanha comprovando a capacidade da empresa de oferecer suporte a voos de sistemas não tripulados no modo BRLOS.
As atividades também representam um passo rumo a um futuro em que aeronaves pilotadas remotamente serão usadas para apoiar serviços públicos, como monitoramento ambiental, vigilância e gerenciamento de emergências.
A operadora aeromédica inglesa Kent, Surrey & Sussex Air Ambulance (KSS) agora terá dois helicópteros Leonardo AW169. A assinatura do contrato de uma segunda aeronave foi realizada recentemente durante uma cerimônia na fábrica da Leonardo, em Vergiate na Itália. Esse helicóptero substituirá o MD902 Explorer.
“Nosso primeiro helicóptero demonstrou uma grande mudança na capacidade da KSS atender seus pacientes, especialmente com relação ao seu desempenho elevado e cabine médica especialmente projetada”, disse Adrian Bell, CEO da KSSAAT. “Então, estamos satisfeitos em aumentar nossa frota e nossa operação com mais um AW169”.
A Specialist Aviation Services (SAS) foi nomeada como Centro de Serviço Autorizado para o helicóptero AW169 e fornecerá suporte e manutenção para operadores. A KSS foi o cliente de lançamento no Reino Unido da SAS, com a entrada em serviço do primeiro AW169 em 2017.
A nova aeronave estará configurada para entrar em operação no segundo trimestre deste ano. Mais de 160 AW169 já foram encomendados e mais de 50 aeronaves já foram entregues pela Leonardo. Segundo a Leonardo, a KSS foi o primeiro fornecedor de aeronave aeromédica a operar 24/7 no Reino Unido.
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Primeiro AW169 da Kent, Surrey & Sussex Air Ambulance Trust (Bristol Royal Infirmary Helipad Stationary )
Primeiro AW169 da Kent, Surrey & Sussex Air Ambulance Trust (Bristol Royal Infirmary Helipad Stationary )
Itália – A fabricante Leonardo anunciou que o helicóptero AW109 Trekker recebeu a certificação de tipo da European Aviation Safety Agency (EASA). As primeiras entregas começarão no primeiro trimestre de 2018.
Esse certificação marca a entrada no mercado do mais novo helicóptero biturbina projetado pela Leonardo, especialmente para atender a demanda dos serviços públicos. O AW109 Trekker é equipado com trem de pouso tipo esqui e um painel digital “Genesys Aerosystems” de última geração.
O sistema de exibição do cockpit fornece aos pilotos apenas as informações necessárias para ajudar a reduzir sua carga de trabalho enquanto voam em ambientes desafiadores e em condições climáticas exigentes. O AW109 Trekker vem equipado com dois motores Pratt & Whitney PW207C equipados com FADEC.
A cabine possui o mesmo tamanho das cabines dos helicópteros biturbina AW109 Grand / GrandNew e pode acomodar até seis passageiros ou uma maca com três/quatro atendentes médicos ou ainda duas macas e dois atendentes médicos.
Certificado como single pilot, um passageiro adicional pode ser transportado no cockpit, se necessário. O AW109 Trekker incorpora muitos recursos de segurança, incluindo uma estrutura de casulos; sistema de combustível resistente a choque; Cat. A / Classe 1 em ambientes quentes e uma caixa de engrenagens principal de 30 minutos “run-dry”.
A aeronave é projetada com uma abordagem de configuração modular para atender às diferentes necessidades, desde VFR com piloto único até IFR com dois pilotos. Uma grande variedade de equipamentos estão disponíveis, incluindo um gancho de carga, guincho de resgate, holofote, alto-falantes externos, câmera FLIR (Infravermelho dianteiro), flutuadores de emergência, etc.
A Leonardo oferece aos operadores da AW109 Trekker uma série de Planos de Serviço e uma capacidade de treinamento de última geração para maximizar a segurança operacional e a disponibilidade da aeronave. Pedidos para mais de 40 AW109 Trekkers foram colocados por clientes em todo o mundo até hoje.
Paraíba – O Governo do Estado realizou nessa quinta-feira (08), em João Pessoa, o Pregão Presencial (Processo nº: 19.000.016618.2017) para o registro de preços de dois helicópteros novos de fábrica, monomotor à reação, equipados com instrumentos e acessórios para voo visual.
Na fase preparatória do Pregão, as empresas HELIBRAS, Leonardo e TAM Aviação Executiva apresentaram alguns questionamentos sobre o edital, todos sanados pela Pregoeira. Na licitação, que aconteceu de forma presencial, compareceram as empresas HELIBRAS com o helicóptero H125 (AS350B3) e a Leonardo com o helicóptero AW119Kx. A empresa TAM Aviação Executiva não participou do pregão.
Os Helicópteros adquiridos são o AS350B3 (H125), versão mais moderna do helicóptero AS350B2 VEMD, Acauã 01, do GTA da Paraíba. Foto Ascom PMPB.
Iniciada a fase de lances, a empresa HELIBRAS consagrou-se vencedora, com o valor unitário, registrado em Dólares Americanos, de US$ 5.143.684,36 para o helicóptero H125 com todos os equipamentos, acessórios e serviços definidos no Termo de Referência. A fabricante Leonardo ficou em segundo lugar. A pretensão é que o contrato de compra, com recursos do próprio Estado, seja assinado até o próximo mês e as aeronaves sejam entregues até o final do ano.
Os helicópteros serão empregados nas operações desempenhadas pelo Grupamento Tático Aéreo (GTA) da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Criado pela Medida Provisória 221/2014) e para cada aeronave está incluso um conjunto de equipamentos, acessórios, opcionais, treinamentos e manutenção, conforme critérios técnicos exigidos diante do emprego multimissão das aeronaves.
As aeronaves serão destinadas às missões de segurança pública, defesa civil, resgate e transporte aeromédico, devendo possuir configuração rápida para as seguintes missões:
Pouso em área restrita e em terrenos irregulares;
Operações com utilização de sistema de combate a incêndio tipo bambi bucket;
Realização de operações de rapel em ambos os lados da aeronave;
Ações com a técnica “Mc Guire”;
Içamento de carga através do Gancho (cargo hook);
Transporte de no mínimo uma vítima através de maca no interior da aeronave;
Operações de policiamento, busca e interceptação de ilícitos.
Os helicópteros deverão possuir pintura, grafismos, cores, símbolos, brasões representativos do Estado, da Secretaria da Segurança e Defesa Social e do GTA, semelhante ao helicóptero Acauã 01.
Além disso, deverão ser fornecidos 24 capacetes de voo, 24 coletes salva-vidas, cesto de resgate, puça, sling, fonte externa portátil, farol de busca, rádio policial padrão TETRA, transmissor localizador de emergência (ELT), sistema de advertência de tráfego, G1000H, rádio altímetro, GNS -530, dentre outros equipamentos e aviônicos.
Cada aeronave, incluindo seus acessórios e equipamentos, deverão ter garantia de 36 meses ou 1.000 horas, o que ocorrer primeiro, inclusive manutenção preventiva, corretiva e mão de obra.
A licitação prevê ainda treinamento para 8 pilotos do GTA, que inclui Ground School, treinamento teórico de familiarização e operação dos aviônicos e equipamentos da aeronave, 9 h de treinamento de adaptação no tipo e 12h de treinamento de emergências na aeronave.
São Paulo – O site da revista Aeromagazine publicou que a ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral) está lançando este mês uma campanha pelo aumento da cobertura do resgate aeromédico no Estado de São Paulo. O objetivo é ampliar a cobertura de atendimentos no estado com maior número de veículos no país.
Só nas rodovias privatizadas, 800 pessoas morrem todos os anos e a presença de mais helicópteros poderia reduzir dramaticamente o número. Atualmente, o estado com 44 milhões de habitantes possui apenas três helicópteros destinados a serviços aeromédicos para resgate em rodovia.
Por serem da Polícia Militar do Estado de São Paulo, as aeronaves não são dedicadas em tempo integral a missão de resgate, podendo atuar também como aeronave de policiamento aéreo. Com isso, a disponibilidade teórica é de um helicóptero pronto para serviço aeromédico para cada 14 milhões de habitantes, na Alemanha, por exemplo, é um para cada um milhão de habitantes.
Outro diferencial no país europeu é o uso de aeronaves por empresas de socorro privadas, que prestam serviço ao Estado. No Brasil a totalidade dos resgates em vias públicas são feitas por helicópteros públicos, a serviço da polícia ou corpo de bombeiros.
Além de sensibilizar a opinião pública para a questão, a entidade quer levar o debate para o Ministério dos Transportes e para outras instâncias das esferas públicas. O objetivo é evitar as distorções no setor e evitar o número de mortes por demora no atendimento médico.
“Temos de acabar com o paradigma de que na área de emergências médicas a responsabilidade é toda do Estado. Nos últimos 30 anos, o mundo passou por transformações e o próprio Estado brasileiro percebeu que não tinha mais condições de suportar todas as demandas da sociedade e deu início a um processo de privatização, envolvendo inclusive as rodovias”, explica o policial Coronel Carlos Eduardo Falconi.
Uma das propostas é que as próprias concessionárias das rodovias possam oferecer o serviço. A cobrança poderá ser feita na diluição do custo na tarifa de pedágio, com acréscimo de poucos centavos.
Alguns estudos apontam que caso a vítima seja submetida a tratamento adequado, especialmente dentro da primeira hora após o acidente, maiores são as chances de sobreviver e menores as sequelas. “Um helicóptero com equipe médica a bordo chega em minutos ao local do acidente, presta o socorro imediato e decola em direção ao hospital mais próximo”, afirma o diretor geral da Abag.
Um dos maiores entraves ultrapassa a falta da exigência do uso de helicópteros pelas concessionárias, chegando a dificuldade de uso de helipontos dos hospitais, tanto públicos quanto privados. “Vamos levar esta questão também aos prefeitos e aos órgãos reguladores, vidas são perdidas porque faltam ajustes burocráticos para esta questão”.
A extensão dos serviço para o restante do país depende da capacidade de financiamento das empresas que gerem rodovias concedidas e dos estados ainda com vastas malhas rodoviárias estatais.
Escandinávia – O operador aeromédico Babcock Scandinavian Air Ambulance (BSAA) divulgou o início das operações com o primeiro helicóptero AW169. O helicóptero é operado na Escandinávia e substitui uma antiga aeronave AS365N2 Dauphin (Airbus Helicopters) que operava na região desde 2006.
Pouco depois das 10 horas do sábado (13), o novo helicóptero decolou para sua primeira missão – um transporte de paciente de longa distância. Ainda naquela tarde, a equipe retornou com a missão cumprida depois de mais de quatro horas de voo.
“É um evento histórico para nós e para a região esse início da operação com o AW169”, diz o gerente de produção da empresa, Thure Waplan. “O lançamento foi precedido por um longo período de customização e treinamento para garantir desde o início a mais alta qualidade e segurança do serviço, o que significa que estamos muito satisfeitos em iniciar nossas operações com um helicóptero tão capaz”.
O ambiente médico terá uma grande evolução com este novo helicóptero, ao mesmo tempo que fornece uma série de soluções otimizadas para a atividade aeromédica. A lista de vantagens é longa, as mais importantes incluem desempenho e segurança aprimorados. O sofisticado cockpit oferece uma melhor consciência situacional, graças a grande automação de voo da aeronave.
A BBSA opera em toda a Suécia e Finlândia com um mix de helicópteros Airbus e Leonardo.
A base em Östersund é a primeira, de quatro bases de helicópteros aeromédicos suecos, que substituirão seus atuais helicópteros pelos novos Leonardo AW169 em 2018. Em seguida serão as bases de Gällivare, Lycksele e Gotemburgo, na Suécia. Simultaneamente, também está em andamento a substituição dos atuais helicópteros da base em Estocolmo por dois novos Airbus H145 ainda em 2018.
“No geral, atualmente estamos realizando a mais abrangente atualização de frota aeromédica da Suécia”, diz Waplan. “Nós gerenciamos essa tarefa com grande confiança e respeito, e também estamos muito gratos pela confiança que recebemos”.
Sobre a AW169
O Leonardo AW169 é um novo helicóptero médio que voou pela primeira vez em 2012. Ele está equipado com dois motores Pratt & Whitney, bem como o mais recente em dispositivos de aviônica e segurança de voo. Além disso, possui uma cabine grande e espaçosa com grandes janelas e um interior aeromédico funcional. Atualmente, o modelo é usado em uma ampla gama de operações em todo o mundo, incluindo aeromédico, serviços de resgate, petróleo e gás, suporte de parques eólicos etc.
Sobre a BSAA
Babcock Scandinavian AirAmbulance opera os helicópteros EMS em seis das nove bases na Suécia, bem como três das sete bases na Finlândia. Na Suécia, a empresa possui helicópteros em Gällivare, Lycksele, Östersund, Uppsala, Estocolmo e Visby, e em junho também em Gotemburgo. Na Finlândia, a empresa possui helicópteros em Rovaniemi, Oulu e Kuopio.
Além disso, a empresa possui aviões aeromédicos em Luleå, Umeå, Arlanda e Landvetter, bem como escritórios em Östersund-Frösön, Estocolmo-Arlanda e Luleå. Atualmente, a frota de aviões está passando por um extenso processo de renovação. A BSAA foi recentemente premiada com o contrato de ambulância aérea na norueguesa, o que significa que a empresa está atualmente instalando uma sede em Tromsö, colocando um simulador de treinamento de voo em Oslo, além de estabelecer sete bases de aeronaves em toda a Noruega.
Itália – No início do mês de dezembro estive em Cascina Costa di Samarate para ver de perto o Museu que conta a história da Agusta. Recebi o convite do Piloto Policial & Resgate Aeromédico para falar sobre esse legado da aviação, e como sou Campeão Brasileiro de Motovelocidade, sempre senti uma forte união entre os dois temas, aviação e motocicletas. Então, agora eu vou te apresentar um século de histórias da Agusta.
Mauro Beni no Museu Agusta.
Agusta – A Família
Giovanni Agusta, nascido em Parma em 1879, já no início do século passado é mais do que um fã do voo. Em 1907, ele projeta e fabrica sua primeira aeronave, o AG-1, um planador biplano que faz seu primeiro voo sobre a Piazza d’armi de Cápua, “rebocado” por um carro e cujo desenvolvimento vai continuar até 1911. Na guerra ítalo-turca daquele ano, Giovanni Agusta estava na Líbia como voluntário, quando foi contratado em 1913 pela empresa Caproni. Após a primeira guerra mundial, ele deixou a Caproni e fundou a empresa de engenharia aeronáutica Giovanni Agusta, com oficinas em Tripoli, Benghazi e Foggia.
Em 1923 Giovanni, com sua esposa Giuseppina, e seus filhos Domenico, Vincenzo e Mario, mudou-se para Cascina Costa, no campo de voo “Gaspare Bolla”, onde iniciou a atividade de revisão e reparos do avião trimotor da Caproni.
No mesmo ano, Corrado Agusta nasceu. Em 1927 Giovanni Agusta morreu prematuramente e a companhia passou para a orientação de sua esposa Giuseppina e do filho mais velho Domenico. Em Cascina Costa Agusta expande sua atividade, especialmente após a segunda guerra mundial, com aviões construídos sob licença da AVIA-FL-3 e IMAM-Ro. 41 e modificações na aeronave FIAT BREDA SIAI.
MV/Agusta – As Motocicletas
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Agusta foi paralisada por conta da proibição imposta pelos aliados à continuação da produção aeronáutica. Aproveitando o “boom” do setor de motocicletas e a superioridade de seu conhecimento no setor mecânico, Domenico Agusta, agora sozinho no controle da empresa, decide iniciar a produção e comercialização de motocicletas. Em 12 de fevereiro de 1945 ele funda a Meccanica Verghera (MV) que irá produzir mais de trinta modelos, em várias versões, de grande sucesso.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Mas é no departamento de corridas que a MV Agusta teve sua fama e notoriedade. Formada no final da década de 1940, o departamento de corrida de 1952 a 1976 foi capaz de colocar os seus pilotos 3.000 vezes no lugar mais alto do pódio.
Em 25 anos ganhou 270 mundiais de motovelocidade (MotoGP), graças aos pilotos Leslie Graham, Carlo Ubbiali, Gary Hocking, Phil Read, Jhon Surtees, Tarquinio Provini, Mike Hailwood, Cecil Sanford e o inalcançável Giacomo Agostini.
Apesar das grandes vitórias, com o sucesso da empresa no setor de helicópteros e a crise profunda concomitante no setor de motocicletas, na temporada de 1977 a atividade competitiva foi suspensa e, cinco anos depois, em 1982, a MV Agusta deixou de existir.
Em 1950 , após as restrições impostas pelos aliados, em Cascina Costa, a atividade aeronáutica foi retomada com a construção de uma pequena série de biplanos. No ano seguinte, Domenico Agusta criou um novo escritório técnico, confiando ao engenheiro Filippo Zappata os projetos do bimotor AZ1 e do quadrimotor AZ8.
Museu Agusta. AZ8. Foto: Mauro Beni.
Mas é em 1952 que acontece uma virada decisiva para a Agusta. Naquele ano, a empresa americana Bell, produtora do helicóptero “modelo 47”, que está sendo empregado na Guerra da Coréia, procura uma empresa capaz de construir o mesmo helicóptero na Europa.
É na Agusta que a Bell encontra o interesse e a atenção para sua proposta. Assim, em 22 de maio de 1952 a Agusta assina um acordo com Bell Aircraft Corporation e assume a construção e venda de helicópteros na Europa, com a denominação Agusta-Bell (AB)
Em 22 de maio de 1954, o piloto de teste Ottimo Lancia, voa o primeiro helicóptero fabricado pela empresa em Cascina Costa: o AB 47G e dois anos depois, em 13 de maio de 1956, 100 helicópteros foram entregues a operadores de toda Europa.
Museu Agusta. A103. Foto: Mauro Beni.
Nos anos sessenta, a Agusta expandiu sua gama de produtos licenciados e, graças a uma política comercial agressiva, é inserida no difícil mercado mundial de asa rotativa. Em 1961, a empresa começou a construir o AB205, uma evolução do AB204. No mesmo ano, também é adquirida a licença do modelo AB206 Jet Ranger, uma aeronave leve para uso civil e militar.
Em 1967, o aumento significativo no volume de produção torna a planta de Cascina Costa insuficiente, assim, uma nova empresa é lançada em Frosinone, a “Elicotteri Meridionali” que constrói sob a licença da Boeing-Vertol, o bimotor Chinook CH-47. Posteriormente, a Agusta garante a construção do Sikorsky SH-3D Sea King e em 1970, através da parceria com a Bell, produz o helicóptero AB212, uma versão bimotora do AB205.
Desde 1958 a Agusta dedicou-se à construção de helicópteros próprios. Várias máquinas foram fabricadas e testadas em voo: do pesado A101G ao 102 (primeiro helicóptero certificado na Itália – A103, A104, A105, A106 e A115). A produção permanece limitada a alguns protótipos, mas estes projetos permitem que a empresa desenvolvesse uma capacidade de design autônoma completa.
Museu Agusta. AW109. Foto: Mauro Beni.
Em 4 de agosto de 1971, poucos meses após a morte de Domenico Agusta, voa pela primeira vez o A109, um helicóptero elegante e rápido, com características inovadoras e de elevado desempenho. Entra em produção em 1975 como helicóptero multimissão, apropriado para o transporte do VIP, para salvamento e uso militar.
Poucos anos depois, a Agusta decide construir um helicóptero de combate para atender as necessidades do Exército. Assim, nasceu o A129 Mangusta, o primeiro helicóptero de combate a ser projetado e construído inteiramente na Europa. É um bimotor que fez seu primeiro voo em 11 de setembro de 1983.
Com o A109 e o A129 Mangusta, a Agusta ingressa completamente no pequeno número das principais empresas de helicópteros do mundo.
Museu Agusta. A129. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Museu Agusta. Foto: Mauro Beni.
Agusta – Os funcionários
Os protagonistas de um século de sucesso são seus funcionários. Compromisso, entusiasmo, profissionalismo, sacrifício: estas são as características que sempre distinguiram os funcionários da Agusta. De trabalhadores a técnicos, de pilotos a executivos, todos têm em comum a grande paixão pela empresa e seus produtos.
Estes são os sinais invisíveis de um sucesso visível em setores tecnologicamente avançados, como aviões, motocicletas, helicópteros e convertiplanos, que acompanharam a Agusta em um século de história.
Agusta Westland hoje
A AgustaWestland, uma empresa Leonardo-Finmeccanica é uma das principais fabricantes de helicópteros no mercado mundial, cujas atividades de produção estão concentradas na Itália, Reino Unido e Estados Unidos.
A Leonardo é uma empresa global nos setores Aeroespacial, Defesa e Segurança. Com sede na Itália. A Leonardo tem mais de 45.600 funcionários. Entre escritórios e sites industriais, está presente em 180 lugares em todo o mundo. Em 2016 recebeu o novo nome de Leonardo SpA, em homenagem ao trabalho de Leonardo da Vinci.
O governo do estado de Queensland na Austrália comprou dois helicópteros AW139. As aeronaves deverão entrar em operação em dezembro de 2018 nas missões de resgate terrestre e marítimo. Como parte do programa geral de remodelação da frota, os AW139 substituirão dois helicópteros Bell 412 operados há muitos anos.
AW139
Os novos helicópteros serão adicionados aos três AW139 já utilizados pelo mesmo operador. Com essa compra serão cinco AW139. Segundo a Leonardo essa escolha fortalece a capacidade de resgate do estado, beneficiando-se com mais eficiência em suporte, manutenção e treinamento, pois reduz custos com a padronização da frota.
O AW139 é usado pelo Queensland Government Air (QGAir), uma divisão da Agência de Segurança Pública, com sede em Townsville. Basicamente, os helicópteros realizarão suas missões em toda a região do norte de Queensland, mas também atuarão nas áreas do sul, a fim de assegurar uma melhor cobertura territorial em apoio a toda a população.
A frota atual da QGAir é composta por sete aviões (um B1900, um B350, um Hawker 850XP, um jato Cessna Citation e três Cessna Caravans) e cinco helicópteros (três AW139 e dois Bell 412EP) e possuem bases no aeroporto de Brisbane, Archerfield, Townsville, Cairns, Mt Isa e Horn Island.
As operações realizadas pela unidade inclui transporte aeromédico e de órgãos, de cargas e de dignitários, além dos atendimentos emergenciais, como operação SAR, evacuação aeromédica – EMS, desastres naturais e ações policiais.
Com esta aquisição, a presença da Leonardo no mercado australiano cresce, com mais de 120 helicópteros de diversos modelos operando no país para tarefas civis, utilitárias e militares. Existem 30 helicópteros AW139 na Austrália com diversos clientes.
Goiás – No sábado (28), parte da equipe do helicóptero Bombeiro 01 do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) encontrou os familiares do garoto Lucas, de apenas 1 ano, que foi resgatado no sábado, dia 21, após um afogamento, em Bom Jesus.
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
O transporte da criança até o HUGOL, em Goiânia, foi realizado pela equipe aeromédica do helicóptero Bombeiro 01. Após cinco dias de UTI, sem qualquer sequela ou lesão neurológica identificada, a criança teve alta na sexta-feira, 27.
Não se sabe exatamente qual foi o tempo de submersão do afogamento. Lucas foi retirado da água pelo tio. Ele estava na superfície, já sem movimentos. Logo após a retirada, a criança recebeu os primeiros socorros da tia que é enfermeira e iniciou o procedimento de reanimação cardiorrespiratória.
O reencontro na casa dos familiares do garotinho foi emocionante. Os profissionais que atuaram no resgate, com imensa satisfação, puderam vê-lo bem, saudável e brincando.
Eles conheceram também o tio e a tia que realizaram o primeiro atendimento e que conduziram a criança até o hospital, fato primordial para o desfecho feliz. Os pais realizaram um emocionado agradecimento aos profissionais do resgate.
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento.
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
Equipe do helicóptero Bombeiro 01 reencontra criança resgatada após afogamento
A Diretoria de Polícia da Noruega escolheu o AW169 como seu novo helicóptero policial. O contrato deverá ser assinado em agosto de 2017 e inclui a aquisição de três aeronaves e mais três opções de compra, além de um pacote de manutenção de 10 anos.
A nova aeronave permitirá que a polícia norueguesa melhore sua capacidade e prontidão para combater várias ameaças, como terrorismo e outros crimes, oferecendo maior alcance do que os atuais helicópteros em serviço e resposta rápida em tempo mais curto de outras bases quando necessário.
O novo AW169 realizará uma série de missões, incluindo transporte de equipe de operações especiais, garantindo alta versatilidade com reconfiguração rápida e fácil entre as configurações. O layout específico dos helicópteros da Polícia Norueguesa permitirá o transporte de seis pessoas mais tripulação.
Já foram assinados mais de 160 contratos de aquisição, incluindo pedidos por quase 70 clientes em cerca de 30 países em todo o mundo.
O operação dos helicópteros biturbina leves AW109 GrandNew se expande na Coréia do Sul com uma nova encomenda de três unidades para o operador aeromédico HeliKorea. A encomenda é prova do sucesso da aeronave como referência do mercado no segmento aeromédico de biturbinas leves.
Os dois primeiros helicópteros serão entregues no final de 2017, enquanto o terceiro será adicionado à frota em 2018. Essas aeronaves irão se juntar a outros dois AW169 ordenados pela HeliKorea em 2016 para missões EMS. Com essas entregas, a totalidade da frota de EMS na Coréia do Sul será de helicópteros Leonardo a partir de janeiro de 2018.
AW109 GrandNew adquirido pelo operador aeromédico HeliKorea.
A Helikorea é o maior operador de transporte aéreo com helicópteros na Coréia do Sul, operando um total de 26 helicópteros. Prestando serviços de transporte offshore para a Korea National Oil Corporation (KNOC), serviço aeromédico para o Centro Médico Nacional, serviços de apoio de carga e de combate a incêndios florestais da montanha.
Atualmente, a Leonardo experimentou um aumento da sua presença no mercado coreano com mais de 50 helicópteros de vários tipos em serviço ou encomendados em operações militares, públicas e comerciais, que vão desde ambientes navais, busca e resgate, policial, combate a incêndio e transporte VIP corporativo.
EUA – A Leonardo anunciou que o helicóptero AW119Kx foi selecionado pelo Departamento de Polícia de Proteção Ambiental de Nova York para operações de proteção dos reservatórios de abastecimento de água da cidade. A entrega da aeronave está prevista para 2018.
AW119 Koala.
Como o maior abastecimento de água de fonte única nos Estados Unidos, o sistema de abastecimento de água da cidade de Nova York é protegido pelo solo e pelo ar para prevenir o terrorismo, a poluição e o crime.
O AW119Kx selecionado pelo Departamento de Proteção Ambiental é totalmente personalizado e possui farol de busca, FLIR, alto-falantes externos, ganchos de rapel e de carga externa, sistema de combustível com capacidade aumentada, uma maca dobrável e portas de de alta visibilidade para tripulação de ambos os lados da aeronave.
A aeronave também inclui provisões para uso de Bambi Bucket para ser usado em operações de combate a incêndio.
Este pedido aumenta a presença do AW119Kx em missões policiais e públicas em todo o mundo, permitindo que os operadores aproveitem uma cabine reconfigurável que atenda aos requisitos mais exigentes.
Itália – A Sicília está entre as regiões italianas com a frota de helicópteros mais moderna. Babcock Itália, que administra as missões na região, opera nas bases de Pantelleria e Messina o novo helicóptero Leonardo AW169 que trabalha com atividades aeromédicas ou HEMS (Helicopter Emergency Medical Service).
Novo helicóptero Leonardo AW169 HEMS (Helicopter Emergency Medical Service).
O AW169 opera em um dos ambientes mais competitivos. Cada ano na Sicília são realizadas mais de 2.600 missões de resgate com emprego de helicóptero, enquanto que em 2016 foram realizadas 3.348 horas de voo.
Babcock Itália, líder em serviços de helicópteros de urgência e emergência da aviação com mais de 50 bases operacionais em todo o país e mais de 46.000 missões realizadas em 2016, fortalece a frota à disposição da Região da Sicília, onde opera o serviço de resgate de helicóptero nas bases de Palermo, Catania, Lampedusa, Pantelleria, Messina e Caltanissetta.
Taormina ITA, onde aconteceu o G7. Ao fundo Vulcão Etna em Catania.
Na base de Pantelleria (com operações diurnas – 12h) e na base de Messina (com operação diurna e noturna – 24h) os helicópteros existentes serão substituídos pela Companhia Babcock Itália por dois novos helicópteros AW169.
Os dois novos helicópteros (Registro de I-BBPE e I-BBFI ) foram utilizados durante o G7 de Taormina. A cada ano são realizadas na Região da Sicília, em média, 2.600 missões de resgate com emprego de helicóptero, sendo 40% para intervenções primárias e 60% para intervenções secundárias (transferências urgentes entre hospitais).
Novo helicóptero Leonardo AW169 HEMS (Helicopter Emergency Medical Service).
A Leonardo-Finmeccanica vai entregar dois AW119Kx helicópteros para operadora aeromédica Life Link III. Os helicópteros serão equipados para operações de transporte aeromédico e de emergência, com glass cockpit e capacidade de óculos de visão noturna.
Os dois novos helicópteros se somarão à frota existente da Life Link de sete aeronaves AW119Kx que oferecem atendimento de emergência para pacientes em Minnesota e Wisconsin. Os novos helicópteros vão apoiar a expansão da operadora, uma vez que terá uma nova base em Brainerd, Minnesota.
Com esta venda, a frota de helicópteros Leonardo operando no mercado aeromédico norte-americano agora totalizam mais de 115 helicópteros dos modelos AW119s , AW109s e AW139s .
A unidade aérea da Royal Malaysian Police (RMP) exibiu publicamente seu novo AW139 na feira internacional LIMA 2017, em Langkawi, Malásia.
A polícia recebeu dois helicóptero AW139 com grafismo branco e vermelho em novembro de 2016, fruto de um contrato de US$ 32,5 milhões entre o governo da Malásia e a Galaxy Helicopters assinado em outubro de 2015.
O RMP e a Leonardo Helicopters esperam um novo contrato para aquisição de mais quatro AW139, embora ainda nenhum processo de licitação formal tenha sido iniciado.
Os dois AW139s do RMP estão baseados em Subang, e atualmente as tripulações treinadas incluem quatro pilotos e seis copilotos. Novos pilotos atualmente estão em treinamento.
De sua base em Subang, os AW139 são capazes de operar em toda a Península Malásia. Eles também podem voar para a Malásia Oriental, uma missão de 3,5 horas, graças a autonomia de quatro horas do AW139.
Os helicópteros estão sendo usados principalmente para missões de forças especiais, graças à sua capacidade de transportar dez passageiros e equipamentos de desembarque tático (fast rope).
Eles não são usados para missões mais rotineiras, como patrulhamento ou vigilância devido ao tamanho do helicóptero e seu custo de voo em comparação com a frota de RMP, que incluem helicópteros Airbus AS355 N2 e F2.
São Paulo – No dia 23/06, a Empresa Leonardo – Finmeccanica (criada em 28/04/16 através da fusão das antigas empresas operacionais AgustaWestland, Alenia Aermacchi, OTO Melara, Selex ES e Wass) fez apresentação de alguns de seus produtos para representantes da Aviação de Segurança Pública Paulista.
Compareceram pilotos e mecânicos do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, do Serviço Aerotático da Polícia Civil, além de representantes do mercado civil. O evento aconteceu na Escola de Aviação GoAir, sediada no Aeroporto Campo de Marte, São Paulo.
A empresa Leonardo estava representada por Eduardo Carneiro, Gerente Regional; Daniel Cagnacci, Gerente de Marketing e pelo Gerente de Produto da Itália para aeronaves leves, Stefano Pace.
Stefano fez a apresentação de três produtos: o AW119Kx (Koala), o AW109 Trekker e o AW169. Apresentou aspectos técnicos e operacionais de cada uma delas e suas possibilidades de utilização nas missões de aviação de segurança pública e defesa civil. Os helicópteros Koala e Trekker são muito semelhantes, que podem favorecer aspectos relacionados à manutenção e à operação no quesito padronização. Saiba mais:
AW 119Kx – KOALA
O helicóptero Koala é uma derivação do helicóptero biturbina AW109, por isso possui dimensões generosas, sistemas redundantes e semelhança com o modelo (mesmo conjunto de pás e rotor). É considerado um helicóptero multimissão, podendo ser utilizado em missões policiais, de resgate aeromédico, salvamento, lançamento de água e podem ser instalados nele diversos equipamentos. Possui a configuração 02 pilotos e 06 passageiros.
Ele possui um cockipt denomindado cocoon type, do tipo colmeia, projetado para resistir a impactos. Em testes de simulação o cockipt resistiu a uma queda de 3.600 pés/min. A transmissão do rotor principal pode funcionar a seco por 30 min e seus sistemas redundantes abrangem o sistema hidráulico, de combustível e elétrico.
O helicóptero possui sistema de estabilização automática (SAS) e o sistema de piloto automático – 3 eixos – para o Koala está em processo de certificação. Isso deve acontecer até o final do ano. Pode alcançar de VNE 157 nós. Seu para brisa pode suportar um impacto de 167 kg e é um helicóptero com Peso Máximo de Decolagem de 2.850 kg.
Utiliza o motor Pratt&Whitney PT6B-37A com 1.002 SHP de potência máxima na decolagem e 872 SHP de máxima contínua. O helicóptero apresenta possibilidade de 3 a 5 células de combustível, podendo variar de 605 a 870 litros de querosene de aviação (QAV), o que pode possibilitar cerca de 5 horas de voo.
O Koala utiliza o Garmin G1000HTM glass cockpit. Quantos aos equipamentos, o helicóptero utiliza o guincho Breeze, instalado no lado direito da aeronave e com carga de 204 kg, dispondo de 90 metros de cabo. No teto da cabine é possível instalar até quatro ganchos para fixação de cordas para rapel, suportando até 140 kg em cada gancho. É possível instalar o Fast Hope e ele suporta até 204 kg. O helicóptero suporta o Bambi Bucket de capacidade para até 1.225 litros, pois o gancho é para 1.400kg. O farol de busca usado no helicóptero é o spetrolab. Ele ainda não pode receber o farol TrakkaBeam.
AW 109 – TREKKER
Esse novo modelo de helicóptero biturbina está em fase final de certificação (suplemento). Deve acontecer no final do ano. Várias agências policiais no mundo já encomendaram essa aeronave. Ele é a “versão” do AW109 GrandNew com esquis e com um painel diferenciado.
Substituíram o trem de pouso de rodas retráteis por esquis. Com isso, além de reduzir seu custo final, simplificou os sistemas e liberou mais peso. Sua VNE é 168 nós.
Ele usa duas turbinas PW207C e proporciona excelente relação peso X potência. Para os equipamentos, existe muita semelhança com o Koala. A diferença está na carga.
O guincho Breeze aumenta a capacidade para 272 kg e o fast hope para o mesmo peso. Permite o farol TrakkaBeam A800. O gancho, bambi, ganchos de rapel possui a mesma especificação de peso.
Possui a configuração 02 pilotos e 06 passageiros. Esse modelo foi desenvolvido visando o mercado utilitário e é um helicóptero com Peso Máximo de Decolagem de 3.175 kg.
AW 169
Esse é um projeto novo da Leonardo. Possui a configuração 01 ou 02 pilotos e 08 a 10 passageiros. É um helicóptero com Peso Máximo de Decolagem de 4.600 kg.
Esse modelo foi certificado EASA em julho de 2015 (FAR 29) e possui duas turbinas Pratt & Whitney PW210A, de 1.100 SHP cada. O piso do helicóptero é plano, o que favorece as operações de transporte e salvamento.
O modelo incorpora vários recursos de tecnologia no sistema dos rotores, motores, aviônicos, transmissão, geração de energia elétrica e sistemas de distribuição, incluindo um cockpit compatível com óculos de visão noturna (NVG) totalmente digital com tecnologia de tela sensível ao toque.
Os valores aproximados das aeronaves não foram divulgados pela empresa.
O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo está prestes a receber seu mais novo helicóptero, o biturbina Agusta AW109 Grand New – batizado como Águia 32. O Helicóptero se encontra em fase final de acabamento, na fábrica da Agusta Westland, na Itália, e até o final de novembro deverá voar para São Paulo, onde será entregue ao grupamento.
A aquisição aconteceu por intermédio da Fundação Florestal do Estado de São Paulo, mediante empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), através de licitação internacional. (clique e saiba mais sobre a compra)
O helicóptero AW 109 Grand New (AW109SP) foi adquirido pelo valor de de € 5.818.800,00. Essa será o primeiro AW 109 Grand New a ser utilizado por uma polícia brasileira. Uma aeronave moderna e deverá ser destinada à fiscalização de áreas de proteção ambiental do Estado de São Paulo.
Esse trabalho é realizado pelo Comando de Policiamento Ambiental da Polícia Militar e a aeronave adquirida deverá ser operada pelo Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) da PM.
A proposta é que essa aeronave opere no litoral paulista, ficando sediada na Base de Radiopatrulha Aérea da Praia Grande. Ela será utilizada, principalmente, para fiscalizar as áreas de proteção ambiental marinhas, por isso a escolha de uma aeronave biturbina.
Atualmente o grupamento Águia conta com 24 helicópteros, sendo 21 Esquilos, utilizados nas mais diversas operações, entre elas as policiais e de resgate, 2 Scheweizer, utilizados para o treinamento dos pilotos e 1 EC-135, utilizado para o transporte do governador do estado.
Reino Unido – A AgustaWestland anunciou que a instituição beneficente Kent, Surrey & Sussex Air Ambulance (KSS), principal provedora de Serviços de Helicópteros de Emergência Médica (HEMS) no Reino Unido, selecionou o helicóptero bimotor AW169 de nova geração para desempenhar suas missões de emergência médica. A aeronave será operada pelos Serviços de Especialistas em Aviação (SAS) para a KSS.
A KSS é a primeira, e atualmente a única, a oferecer ambulâncias aéreas 24 horas, 7 dias por semana, por todo o ano, e será a primeira cliente HEMS a colocar o AW169 em serviço no Reino Unido, por volta de setembro de 2015.
O AW169 foi selecionado após passar por um processo de avaliação abrangente, competindo com vários outros tipos de helicópteros. O helicóptero foi escolhido por ter excelentes funcionalidades dentro de sua classe, superiores capacidades de missão e recursos de segurança, o que aumentará a eficiência das rotineiras missões de salvar vidas. O contrato dará continuidade ao sucesso já conquistado pelo AW169 no mercado do Reino Unido, incluindo a encomenda de seis aeronaves em 2012 pelo SAS.
Henk Schaeken, diretor-geral do SAS disse, “Selecionamos o AW169 dois anos atrás, durante o Farnborough International Air Show, pois o helicóptero oferecia os melhores recursos e desempenho de sua classe. Nós percebemos que ele poderia aumentar consideravelmente as operações de nossos clientes. Salientamos nossa posição encomendando seis aeronaves.”
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Schaeken acrescentou que, “A decisão de Kent, Surrey & Sussex Air Ambulance vai ao encontro do nosso compromisso inicial com o AW169 e fortalece o relacionamento de longa data entre nossas organizações. Estamos acertando com a KSS a configuração final e os ajustes médicos da aeronave, que será projetada para atender às suas necessidades e expandir os seus recursos médicos.”
Adrian Bell, diretor executivo da Kent, Surrey &Sussex Air Ambulance disse, “A KSS tem operado um serviço de emergência médica 24 horas, 7 dias por semana, por mais de um ano e tem aprendido principalmente a partir dos nove meses e também através das operações de voos noturnos.
Uma lição bastante clara, mas não inesperada, é que precisamos substituir uma de nossas aeronaves MD902 mais antigas e aumentar nossa capacidade geral de aviação em nome dos benefícios a longo prazo de nossos pacientes. Nós temos feito, portanto, uma revisão completa de todos os tipos mais relevantes de aeronave e o AW169 é o único helicóptero capaz de satisfazer totalmente as nossas necessidades clínicas e operacionais, cada vez mais exigentes.”
Ele completou, “Nós não temos dúvida nenhuma de que o AW169 é a aeronave mais adequada para nos fornecer capacidades resilientes, sustentáveis, seguras e eficazes. Recursos tão importantes para os nossos serviços. Por isso, estamos ansiosos para começar a trabalhar com o SAS e a AgustaWestland para colocar este helicóptero de emergência médica em serviço. Nossa escolha pelo AW169 é baseada no desempenho da aeronave, nos recursos de segurança inerente, na carga útil, no tamanho da cabine e no design, assim como, nas suas funcionalidades altamente desenvolvidas que nos permitirão mudar a forma como nós operamos para um jeito que beneficiará significativamente os pacientes que transportamos.”
Versátil, pesando 4.5 toneladas, a nova geração de helicópteros bimotor leve-médio modelo AW169 foi desenvolvida em resposta à crescente demanda do mercado por uma aeronave que oferecesse alto desempenho, atendesse aos padrões mais recentes de segurança e tivesse capacidades multifuncionais. O AW169 incorpora diversas tecnologias novas no sistema rotor, nos motores, nos aviônicos, na transmissão e nos sistemas de geração e distribuição de energia elétrica.
O AW169 integra a família de nova geração de helicópteros AgustaWestland, como os modelos AW139 e AW189, os quais possuem as mesmas características de voos com alto desempenho e recursos de segurança, assim como, compartilham a mesma filosofia de design, o mesmo conceito de manutenção/treinamento e um cockpit com o mesmo layout.
Estes aspectos em comum possibilitarão operações mais eficientes aos clientes operando frotas de helicóptero entre categorias de 4 a 8.5 toneladas. Mais de 120 helicópteros AW169 foram encomendados por clientes em todo o mundo para inúmeras finalidades, incluindo ambulância aérea, aviação policial, transporte coporativo & VIP, transporte offshore e funções de utilidade.
A Kent, Surrey & Sussex Air Ambulance é uma instituição beneficente independente provedora de cuidados de saúde e está registrada na Comissão de Cuidados de Qualidade (CQC). A instituição opera dois helicópteros e duas equipes médicas durante o dia e um helicóptero e uma equipe à noite; ela funciona quase que exclusivamente através de doações já que não recebe financiamento do governo.
A KSS atende pacientes gravemente doentes e feridos por toda a região sudeste da Inglaterra e responde aproximadamente 2,500 chamadas externas por ano. A KSS é um dos 18 operadores beneficentes de ambulância aérea na Inglaterra e no País de Gales. Para maiores informações visite o site www.aakss.org.uk.
O Grupo de Serviços de Especialistas em Aviação compreende os Serviços de Aviação Policial e os Serviços de Aviação Médica, assim como, o Centro de Apoio Europeu, na Bélgica. O Gloucestershire, um grupo baseado no Reino Unido, apoia serviços públicos e outras operações especialistas – fornecendo aeronaves, pilotos, manutenção, modificações e treinamentos no mundo todo. Entre as mais de 36 aeronaves, de diversos tipos, que o SAS opera ou mantém, 22 são ambulâncias aéreas e 13, helicópteros policiais. Para maiores informações acesse www.specialist-aviation.com.