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Aeroporto do Porto em Portugal vai suspender operações durante a noite de São João

Portugal – A Autoridade Nacional da Aviação Civil decidiu suspender os voos no aeroporto do Porto na noite de S. João, em virtude do “perigo” face ao “aumento exponencial” dos tradicionais balões de ar quente.

A decisão de suspender voos no Aeroporto do Porto na noite de São João foi tomada devido ao “aumento exponencial” de largada de balões, havendo “mais aeronaves sujeitas ao perigo” do eventual impacto.

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Em reunião na segunda-feira (12), a ANAC defendeu que “a eventualidade do impacto de um balão e possível absorção pelos motores de uma aeronave, poderá ser de elevado risco para a segurança das mesmas”.

Assim, “importa enfrentar a realidade associada à tradição da largada dos balões, analisar a possibilidade de controlar esta atividade e, caso tal não seja possível, adotar medidas que garantam a segurança das aeronaves”, acrescenta a ANAC.

Um dos representantes da ANAC presentes na reunião “partilhou a sua experiência enquanto Comandante de um Airbus A320 na Air Macau, que sofreu uma falha parcial de motor causada pela absorção de uma lanterna chinesa, idêntica às que habitualmente são largadas nas festividades de S. João”.

A resposta imediata “ao perigo” foi a suspensão da decolagem e do pouso de aviões entre as 21:45 do dia 23 e a 01:00 do dia 24 de junho.

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Em julho, o ANAC voltará a reunir-se para identificar “outras medidas destinadas a garantir, no futuro, a operação segura das aeronaves sem recurso ao encerramento do espaço aéreo”.

De acordo com a ata da reunião, a NAV Portugal – que controla o tráfego aéreo – também defendeu esta solução, argumentando que “hoje em dia a largada de balões constitui um perigo muito maior para a aviação do que há alguns anos“.

“Há 15 anos a quantidade de balões era muito inferior porque eram artesanais e, em termos de tradição, apenas era largado um balão por família”, acrescentando a ata que “na altura havia poucos movimentos de aeronaves e o impacto era nulo”.

“Hoje em dia há um fenômeno global, em que cada pessoa larga vários balões, devido ao seu preço irrisório, menos de um euro, tendo ocasionado um aumento exponencial. São lançados milhares de balões, que afetam todo o espaço aéreo na área do terminal do Porto”, explica a NAV Portugal.

“Por outro lado, o número de movimentos é intenso, com 37 movimentos entre as 21:00 e as 24:00, pelo que havendo mais aeronaves sujeitas ao perigo, o risco de ocorrência de um incidente é maior”, defende a entidade de controlo de tráfego aéreo.

Câmaras defendem proibição da venda de balões

As câmaras de Gondomar e Vila Nova de Gaia Gaia defendem a proibição da venda dos tradicionais balões de ar quente lançados no São João.

Na reunião da passada segunda-feira com responsáveis da ANAC e da NAV Portugal, a Câmara de Gaia disse ser “o município regista o maior número de ocorrências relacionadas com incêndios na noite de S. João porque, devido ao vento predominante de Norte, a generalidade das lanternas lançadas nos concelhos vizinhos acaba por cair em Gaia”.

Os habitantes de Gaia “têm vivido um drama que se repete ano após ano, com incêndios em habitações, em viaturas e até já tiveram de evacuar um lar de idosos devido a um incêndio nas proximidades”, disse a representante da autarquia local na reunião, que defendeu “a adoção de uma medida destinada à proibição da venda dos balões“.

Também o representante da Câmara Municipal de Gondomar corroborou “a importância de se atuar sobre a interdição da comercialização dos balões”, apontando como solução alternativa “a antecipação do período crítico de incêndios que habitualmente tem início a 01 de julho.

Fonte: Lusa e ZAP.

Força Aérea Portuguesa resgata tripulantes de veleiro que chocou com baleia nos Açores

Portugal – A Força Aérea Portuguesa, a Marinha Portuguesa e o navio mercante “M/V JUSTICE”, da Libéria, resgataram no dia 22 de maio três tripulantes do veleiro “DESTINY OF SCARBOROUGH”, que se encontrava prestes a naufragar após ter batido numa baleia.

Tripulantes de veleiro resgatados após choque com baleia - Missão a 659 quilómetros a nordeste da Ilha
Tripulantes de veleiro resgatados após choque com baleia – Missão a 659 quilômetros a nordeste da Ilha

O veleiro, de 15 metros, com bandeira do Reino Unido, estava à deriva a cerca de 659 quilômetros a nordeste da Ilha Terceira, nos Açores, e apresentava danos irreversíveis provocados pelo choque com o animal.

Uma aeronave C-295M, da Esquadra 502 – “Elefantes”, foi ativada pelas 06H00Z, após o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (Marinha) ter solicitado ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes) o empenhamento de meios para detectar a embarcação.

Esquadra 601 - "Lobos" Lockheed P-3C CUP+ ORION
Esquadra 601 – “Lobos”, Lockheed P-3C CUP+

A tripulação do C-295M estabeleceu o primeiro contato rádio com o “DESTINY OF SCARBOROUGH” às 08h17Z e o primeiro contato visual às 08h45Z. Acompanhou a missão até ao limite da sua autonomia, sendo substituída por uma tripulação da Esquadra 601 – “Lobos”, com a aeronave P-3C CUP+, que chegou ao local às 12H20Z para dar seguimento à missão.

Na zona de operações, a tripulação do P-3C aguardou até a chegada do navio mercante e coordenou as operações de resgate sob a direção do RCC Lajes e do MRCC Delgada. Os tripulantes, de 41, 49 e 61 anos, todos eles de nacionalidade britânica, foram resgatados com sucesso pelo “M/V JUSTICE”, que desviou a sua rota para o cumprimento desta missão.

Fonte: Força Aérea Portuguesa.

Força Aérea Portuguesa resgata tripulante em navio nos Açores e faz transporte de órgãos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou um tripulante do navio tanker “Cobra”, no dia 11 de maio, ao largo dos Açores, em coordenação com a Marinha Portuguesa e o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores.

sar-cobra-11maio-1_2173A embarcação das Bahamas navegava a cerca de 444 quilômetros a sudoeste da Ilha Terceira. O indivíduo, natural da Letônia, com 52 anos, necessitava de assistência médica urgente e foi recuperado pela tripulação do EH-101 MERLIN, da Esquadra 751 – “Pumas”.

Um C-295M, da Esquadra 502 – “Elefantes”, foi ativado para realizar a detecção inicial da embarcação e acompanhar a operação do helicóptero.

O Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes (RCC Lajes) conduziu as operações aéreas, após o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (Marinha) ter solicitado o empenhamento de meios aéreos.

sar-cobra-11maio-7_1463O helicóptero EH-101 MERLIN descolou da Base Aérea Nº4 (BA4) – Lajes pelas 06H37 (hora local), com uma equipa médica militar a bordo e seguiu para a zona onde se encontrava o navio. No zona de operações, registavam-se ondas de 2 metros e vento a 18,52 km/h.

O indivíduo foi resgatado com sucesso e posteriormente transportado para o Hospital de Santo Espírito na Ilha Terceira. O C-295M pousou na BA4 às 09H22 (hora local) e o EH-101 pousou, na mesma Unidade, às 09H44 (hora local).

Transporte de Órgãos

A Esquadra 504 – “Linces” realizou, no dia 11 de maio, um transporte de órgãos para transplante, em Portugal continental. A missão teve a duração de aproximadamente quatro horas, tendo a aeronave Falcon 50 sido crucial no sucesso das operações.

Desde o início do ano, foram realizadas 10 missões de transporte de órgãos pela Força Aérea Portuguesa.

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Fonte: Força Aérea Portuguesa.

Centro de Medicina Aeronáutica da Força Aérea Portuguesa realizará IV Jornada de Medicina Aeronáutica

jornadas_1448Portugal – O Centro de Medicina Aeronáutica da Força Aérea Portuguesa, em Sintra, vai realizar no dia 02 de junho a IV Jornada de Medicina Aeronáutica, que acontecerá na Academia da Força Aérea.

A jornada tem como tema a “Medicação em Voo” e é apoiada pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) e pela TAP Portugal.

Médicos, militares e civis, bem como outros profissionais com interesse na área podem fazer a inscrição entre os dias 24 de abril e 19 de maio.  O valor da inscrição para civis é de 30€. Para aqueles interessados em participar, clique AQUI, ou através do link goo.gl/H5ns3c.

Programação:

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Força Aérea de Portugal.

Força Aérea Portuguesa resgata feridos em navio nos Açores e no arquipélago da Madeira

Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou dois feridos graves que se encontravam a bordo do cargueiro “TAMAR”, na madrugada de 26 de abril, a 444 quilômetros da Ilha Terceira, Açores. Os pacientes, de 35 e de 40 anos, ambos de nacionalidade filipina, apresentavam queimaduras graves e necessitavam de assistência médica urgente. Foram resgatados pela tripulação do EH-101 MERLIN, da Esquadra 751 – Pumas.

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As operações aéreas foram conduzidas pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Aéreo das Lajes, após solicitação do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (Marinha Portuguesa). O helicóptero descolou da Base Aérea N.º 4 – Lajes, com uma equipa médica militar a bordo, e seguiu para a zona onde se encontrava a embarcação, com bandeira das Ilhas Marshall.

Os pacientes estavam acompanhados desde o dia 24 de abril por uma equipa médica de paraquedistas da Força Aérea dos Estados Unidos da América, ativada pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Boston.

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Depois de retirados do navio pela Esquadra 751, os dois pacientes foram transportados até à BA4, onde se encontrava a postos uma aeronave FALCON 50, também com uma equipa médica a bordo.

Devido às suas características (adaptabilidade e velocidade), o meio aéreo operado pela Esquadra 504 – “Linces” foi empenhado para realizar o transporte urgente dos indivíduos até Lisboa. Pousou no início da tarde no Aeródromo de Trânsito N.º1, em Figo Maduro, de onde os dois feridos foram encaminhados para uma unidade hospitalar em ambulâncias do INEM.

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Já pela tarde do dia 26, o destacamento da Esquadra 751 no Porto Santo, arquipélago da Madeira, foi ativado para um outro resgate em navio. Desta vez, foi necessário resgatar um doente a bordo da embarcação “Baía da Maia”.

Após ter sido resgatado pela tripulação do EH-101 Merlin, o paciente foi prontamente encaminhado para uma unidade hospitalar para receber assistência médica especializada.

Força Aérea Portuguesa.

Portugal e EUA assinam acordo de cooperação sobre busca e salvamento marítimo

O Ministro da Defesa Nacional de Portugal, José Alberto Azeredo Lopes, e o Embaixador dos Estados Unidos da América em Lisboa, Robert Sherman, assinaram um acordo na Fortaleza de São Julião da Barra sobre busca e salvamento marítimo e aéreo, com o objetivo de fortalecer a cooperação neste domínio e reforçar a eficácia da assistência a pessoas em perigo no Atlântico.

“Este Acordo é mais um grande passo para fortalecer a relação de Portugal com os Estados Unidos da América, e um passo de particular relevância para a segurança da nossa casa comum, um espaço que partilhamos há muito tempo, que é o Atlântico”, afirmou o Ministro.

Portugal e EUA assinam acordo de cooperação sobre busca e salvamento marítimo

Azeredo Lopes disse ainda: “Ao assinarmos este acordo, clarificamos responsabilidades mútuas em operações de busca e salvamento, incluindo obrigações de trocar informação entre os nossos países. Portugal e os Estados Unidos da América assumem o compromisso de prevenir acidentes e perdas de vidas humanas no espaço transatlântico”.

O Ministro sublinhou também a importância simbólica de este acordo ser celebrado no último dia da missão do Embaixador Robert Sherman em Portugal, desejando-lhe as maiores felicidades.

O Embaixador dos Estados Unidos da América, Robert Sherman, realçou a importância deste Acordo em contribuir para um mundo seguro: “Lembro-me que, enquanto estivemos a conversar sobre busca e salvamento e as grandes instalações que os portugueses têm, reparei que um dos centros de coordenação de salvamento fica na minha terra natal, Boston”.

“Por isso, enquanto me despeço de Portugal, sei que permanecerei perto do trabalho importante que aqui está a ser desenvolvido. Dou-vos os parabéns, obrigada por este esforço e por tornar este Acordo uma possibilidade”, concluiu.

A coordenação das operações de busca e salvamento aéreo ficará a cargo da Força Aérea Portuguesa, enquanto as operações marítimas serão da responsabilidade da Marinha Portuguesa.

Portugal e EUA assinam acordo de cooperação sobre busca e salvamento marítimo

Do lado dos EUA, a busca e salvamento marítimo e aéreo será da responsabilidade da Guarda Costeira. Os centros de coordenação de salvamento abrangidos no Acordo são o centro aéreo das Lajes, o Marítimo Delgada, na região de busca e salvamento de Santa Maria, no arquipélago dos Açores, pela parte portuguesa, e os conjuntos de Boston e Norfolk, pelos norte-americanos.

A delimitação da região marítima de Busca e Salvamento, estabelecida com o acordo, abrange quase 1.900 milhas náuticas do Atlântico norte.

Fonte: Agência Portugal.

Conheça as regras sobre Drones publicadas pela Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal

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Portugal – A Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal possui uma página exclusiva para Drones Civis e nela há explicações bem claras para operadores e para curiosos. Como a Administração Federal da Aviação Americana (FAA – Federal Aviation Administration), a atenção com os drones é bem mais dinâmica do que acontece aqui no Brasil. O regulamento brasileiro que entrou em audiência pública em 2015 tem previsão de entrar em vigor somente no final para o 1º trimestre de 2017.

Existe uma página da agência brasileira que apresenta uma relação de regulamentos sobre drones no Brasil e para aqueles que pretendem adquirir um, principalmente órgãos públicos, é importante conhecê-los (clique e saiba mais).

A página de Portugal chama “voa na boa” e é de fácil manuseio e bem intuitiva. Nela você encontra o Código Drone, o Regulamento, o Requerimento para Operações de RPAS/Drone e Perguntas Frequentes. Na página existe um infográfico do regulamento, o regulamento completo, um guia de utilização do Espaço Aéreo de Portugal e uma lista de contatos de infraestruturas aeronáuticas civis.

O Mapa Voa na Boa de Portugal mostra as áreas onde existem restrições, como aeroportos e respectivas áreas de proteção operacional, bem como áreas proibidas e áreas restritas ou temporariamente reservadas de natureza militar.

Por razões de segurança interna, existem também áreas específicas em Lisboa onde o sobrevoo não é permitido. Não é possível voar sobre instalações onde se encontram sediadas embaixadas e representações consulares, instalações militares, instalações das forças e serviços de segurança, locais onde decorram missões policiais, estabelecimentos prisionais.

Sobre o regulamento, importante ressaltar que ele não se aplica às Aeronaves de Estado (militares, policiais e aduaneiras) nem a operação de sistemas de aeronaves civis pilotadas remotamente em espaços fechados ou cobertos.

Sendo Estado-Membro da ICAO (International Civil Aviation Organization), respeita o Art 3º da Convenção de Chicago e dá atendimento especial às aeronaves de Estado. O Brasil ainda não conseguiu decidir sobre esse tema (aeronaves de Estado), apesar da Convenção ter sido assinada em 1944 e o Brasil também ser Estado-Membro.

O Regulamento N.º 1093/2016, de 24/11/16, entrou em vigor no dia 13/01/17 e está disponível para acesso e leitura, além de todos os outros documentos mencionados.

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Aeroportos portugueses registraram 31 incidentes com drones em 2016

Portugal – O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves de Portugal (GPIAA) recebeu, em 2016, 31 notificações de incidentes com Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente, vulgarmente designados por ‘drones’, a maioria registados nas proximidades do Aeroporto de Lisboa.

Dados divulgados pelo GPIAA, um dia antes de entrar em vigor o Regulamento Nº 1093/2016 da ANAC (Autoridade Nacional de Aviação Civil de Portugal) que regulamenta a operação de ‘drones’, mostram que as demais ocorrências aconteceram em outros aeroportos de Portugal.

ng8126753Um dos incidentes mais graves aconteceu na tarde de 11 de dezembro, quando um funcionário alertou para a presença de um destes aparelhos sobre uma das placas do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Na ocasião, a situação obrigou ao cancelamento temporário da descolagem de um avião e condicionou durante cerca de meia hora a operação de uma das pistas do aeroporto.

Outro reporte foi feito em 21 de dezembro no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, quando, durante uma revista, os funcionários encontraram na pista um ‘drone’ que tinha sido avistado sobrevoando a área de aproximação do aeroporto no final da tarde do dia anterior. O aparelho nunca foi reclamado por ninguém.

Para o diretor do GPIAA, “é importante” definir e delimitar a operação deste tipo de aparelhos.

“O regulamento que entra em vigor vem abordar os atuais mecanismos de autorização que, pelo menos, impõe regras básicas a quem quer operar este tipo de equipamentos. No entanto, do ponto de vista prático e de segurança, é muito mais importante considerar a futura paisagem da aviação, em que as aeronaves não tripuladas deverão estar em franca utilização generalizada, mesmo quando o seu impacto ainda está a ser avaliado, no âmbito da convivência com as aeronaves tripuladas e o risco que representam”, sublinha Álvaro Neves.

O responsável diz que o desafio é conseguir uma “integração segura” destes equipamentos, que têm potencial para serem “extremamente desestabilizadores” num ambiente operacional que evoluiu a partir do princípio básico de ver e evitar outras aeronaves, de acordo com as regras padronizadas.

“Ao mesmo tempo que esta indústria cresce, é necessário que o regulador nacional vá ao encontro dos fabricantes existentes e novos que entrem no mercado, no sentido de recolher dados específicos que são necessários para tomar decisões que dizem respeito às informações de risco quanto a esses equipamentos”, defende Álvaro Neves.

Contudo, e apesar da nova lei, o diretor do GPIAA deixa uma questão em aberto, no momento em que há cada vez mais ‘drones’ a proliferarem no espaço aéreo nacional, que já está ocupado por aviões tripulados com interesses gerais, comerciais e militares.

“Não está totalmente claro se, quando e como – ou se – os ‘drones’ podem ou devem ser incorporados no meio ambiente já totalmente ocupado do nosso espaço aéreo. Considero que os ‘drones’ podem ser integrados no espaço aéreo nacional, sem, no entanto, alertar para uma questão de segurança operacional ou mesmo de segurança nacional”, frisa Álvaro Neves.

O regulamento que define as condições de operação aplicáveis aos ‘drones’, elaborada pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), regulador nacional do setor, entrou em vigor na sexta-feira (13).

Regulamento Nº 1093/2016, de 24/11/16, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 238, de 14/12/16, em vigor desde 13/01/17.

Fonte: DN Portugal e ANAC

Força Aérea Portuguesa realiza salvamento em condições adversas com o EH-101 Merlin

Portugal – A Força Aérea Portuguesa, em coordenação com a Marinha, o INEM – Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar (CODU-Mar) e a Autoridade Marítima, efetuou na madrugada do dia 03/01, a evacuação médica de dois tripulantes filipinos que se encontravam a bordo do navio mercante HAFNIA ROBSON, de bandeira de Singapura, a 10km a norte do porto de Sines.

Força Aérea Portuguesa realiza salvamento em condições adversas com o EH-101 Merlin

Após solicitação do Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (Marinha), o Centro Coordenador de Busca e Salvamento Aéreo de Lisboa (Força Aérea) ativou a tripulação do helicóptero EH-101 Merlin que descolou da Base Aérea N.º 6 – no Montijo às 23h10 para realizar o resgate.

O resgate dos tripulantes foi realizado com sucesso, sob condições atmosféricas adversas. O Helicóptero da Força Aérea seguiu para o Aeródromo de Trânsito N.º1, em Lisboa, de onde uma ambulância do INEM encaminhou os pacientes para uma unidade hospitalar.

No total foram efetuadas 02h15 de voo, com mais duas vidas salvas.

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No mesmo dia (03/01) outra missão aconteceu no arquipélago da Madeira. Às 23:55 horas, a tripulação de alerta da Esquadra 751 – “Pumas” que opera os helicópteros Agusta-Westland EH-101 Merlin, decolou do Aeródromo de Manobra Nº3 (Porto Santo) para realizar mais um transporte médico urgente do Porto Santo para a Madeira, tendo regressado já no dia 04 de janeiro à 01:00 hora.

Sobre o EH-101 MERLIN da Força Aérea Portuguesa

O Agusta-Westland EH-101 MERLIN é um helicóptero de transporte médio, trimotor (3 motores Rolls-Royce Turbomeca RTM 322-MK 250), com trem de aterragem triciclo, semi-retrátil, com rodas duplas em cada unidade e rotor principal de 5 pás. A FAP adquiriu 12 EH-101 em três variantes distintas para três tipos de missões diferentes. A frota consiste em 6 de variante SAR (Busca e Salvamento), 2 de variante SIFICAP (Sistema de Fiscalização das Pescas) e por 4 de variante CSAR (Busca e Salvamento em Combate).

Força Aérea Portuguesa realiza salvamento em condições adversas com o EH-101 Merlin

Possui flutuadores de emergência, 2 barcos internos de 20 pessoas, 1 guincho primário e um guincho secundário, NITESUN e FLIR. É equipado com um RADAR de busca da GALILEO com capacidade de identificar e monitorizar 32 alvos de superfície em simultâneo. Todas as aeronaves têm a capacidade para operarem em ambiente NVG.

A variante CSAR está equipada com “Defensive Aids Suite” (DAS), que consiste num sistema integrado de autoproteção eletrónica, formado pelos seguintes subsistemas: um “Radar Warning Receiver” (RWR), um “Missile Warning System” (MWS) e um “Counter Measures Dispensing System” (CMDS). Tem a capacidade para reabastecimento “Hovering In Flight Refueling” (HIRF) e “Air to Air Refueling” (AAR).

Força Aérea Portuguesa realiza salvamento em condições adversas com o EH-101 Merlin

FAP

Portugal: Ministro da Defesa considera inevitável regresso da Força Aérea ao combate aos incêndios

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Portugal – O ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, disse que considera inevitável o regresso da Força Aérea (FAP) ao combate aos incêndios florestais. “A Força Aérea não dispõe, neste momento, de capacidades instaladas para participar ativamente no combate aos incêndios. E essa descontinuação do papel da FAP já é antiga. Mas tenho como inevitável que a FAP venha a ser dotada dessa capacidade e o primeiro-ministro [António Costa] coincide nessa abordagem”, afirmou Azeredo Lopes ao diário.

Para o ministro, o regresso da FAP é inevitável porque se está agora num “momento crítico de reequipamento”.

“Através da Lei de Programação Militar (LPM) ou de outros meios, estamos perante dois desafios categóricos – mais em relação ao combate aos incêndios”, sublinhou.

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Segundo o ministro, é necessário, em primeiro lugar, fazer a substituição dos helicópteros Alouette III da FAP, que desempenham funções de treinamento para a FAP e a Marinha e que serão descontinuados em 2018.

“Há uma necessidade imperiosa e que passará, com toda a certeza, pela antecipação da substituição. Tanto mais que o tempo de entrega de um novo helicóptero é no mínimo de 12 meses”, avaliou.

“Uma das características desses helicópteros é poderem ser dotados de meios para combate a incêndios. Ou seja, com um custo suplementar mínimo, dota-se o novo helicóptero de uma capacidade que lhe permitirá matar dois coelhos de uma cajadada. E é esse pensamento estratégico que tenho pena que já não tenha sido validado nos últimos anos”, acrescentou.

Sobre as estimativas de custos para os aparelhos, Azeredo Lopes afirmou, que “para os helicópteros, há uma estimativa que resulta da LPM: 20 milhões de euros, mais IVA”.

Questionado sobre se haveria uma esquadra específica para esta participação no combate aos incêndios, o ministro da Defesa declarou que “não é um modelo organizacional específico”.

“Há, sim, meios da Força Aérea e esses meios, na gestão da FAP, implicam um patamar de utilização e eficiência muito superiores”, comentou.

Azeredo Lopes indicou que será preciso “otimizar a utilização dos pilotos”, com a devida capacitação e, se for preciso, colocá-los “diretamente no combate aos incêndios”.

Sobre os custos dessa operação da FAP nos fogos, o ministro disse que serão “custos públicos”.

Já a eventual utilização dos helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) “é uma questão que pode vir a colocar-se”.

“Ao contrário do que se pensa, não é revolução nenhuma. As forças armadas já têm um papel importantíssimo nas missões de interessa público, na busca e salvamento, no transporte de doentes […]”, referiu ainda.

A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, também já demonstrou o seu apoio à possibilidade de a Força Aérea vir a ter capacidade para fazer o combate a incêndios.

No dia 13 de agosto, a ministra sublinhou que será preciso formar os pilotos e também equipar os meios aéreos.

A 14 de agosto, a Força Aérea esclareceu que “não possui meios aéreos que permitam a realização de missões de combate a incêndios”, mas admitiu que a capacidade para realização destas missões poderá “vir a materializar-se em fases, num futuro próximo”.

Fonte: Sapo 24h

1416 bombeiros combatem 90 incêndios florestais em Portugal e pessoas são presas por crime de incêndio florestal

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Portugal – Às 11h30 do dia 24/07 estavam ativos 90 incêndios florestais que mobilizavam um total de 1416 operacionais, 361 viaturas e dez meios aéreos, informou a Autoridade Nacional de Protecção Civil de Portugal.

O distrito do Porto foi atingido pelo maior número de fogos, 40, o maior dos quais em Marco de Canaveses. No distrito de Braga, em Póvoa de Lanhoso, um fogo de grandes dimensões mobilizava também os bombeiros.

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Já o incêndio em mato que lavrava há dez horas no distrito da Guarda foi dominado. O fogo começou à 1h14 na localidade de Vila Cortês do Mondego, na Guarda, e chegou a ter duas frentes ativas. No local encontram-se ainda 200 operacionais, 60 viaturas e dois meios aéreos.

Também já foram dominados os incêndios florestais que lavravam no conselho de Sever do Vouga, distrito de Aveiro e no limite dos conselhos de Coimbra e Penacova. O primeiro ocorreu na localidade de Talhadas, enquanto o segundo atingiu a localidade de Palheiros, Torres do Mondego, tendo mobilizado cerca de 140 operacionais, 39 viaturas e ainda dois helicópteros, um pesado e um ligeiro e dois aviões pesados.

Desde o início da fase mais crítica em incêndios florestais, que começou a 1 de Julho, registraram-se, segundo a Protecção Civil, cerca de 2500 fogos, que foram combatidos por 53.893 operacionais, 13.566 meios e terrestres e mais de mil meios aéreos.

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O Porto foi o distrito com mais ocorrências, tendo registado 654, seguido de Braga (265), Lisboa (223) e Aveiro (208). Já Portalegre foi o distrito com o menor número de incêndios: apenas 35, de acordo com a mesma fonte de informação. Neste sábado deflagraram 178 fogos, que foram combatidos por 3887 operacionais, 956 viaturas e 86 meios aéreos.

Dezoito conselhos dos distritos de Santarém, Guarda, Castelo Branco, Leiria e Coimbra apresentara o risco máximo de incêndio, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou em risco máximo de incêndio os conselhos de Mação e Sardoal (Santarém), Sertã e Oleiros e Vila de Rei (Castelo Branco), Góis, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo e Arganil (Coimbra), Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres e Aguiar da Beira (Guarda), Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos (Leiria).

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PJ detém homem que impediu abastecimento de água para combate a incêndio

A Polícia Judiciária (PJ) prendeu um homem de 52 anos que teria impedido o abastecimento de água a um helicóptero que combatia um incêndio florestal na zona de Lamego.

“Os fatos ocorreram no dia 17 de Julho de 2016, cerca das 19h20, na freguesia de Vila Nova de Souto d’El-Rei, em Lamego, tendo o detido, mediante a ameaça de arma de fogo — espingarda —, impedido o abastecimento de água a um helicóptero do Centro de Meios Aéreos de Armamar em dois tanques da sua propriedade, situada próxima da área ardida”, revela a polícia num comunicado da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real.

A nota especifica que o suspeito está “fortemente indiciado pela prática de crime de incêndio florestal”, um ilícito previsto no artigo 274º do Código Penal. O número 8 do respectivo artigo prevê que “quem impedir o combate aos incêndios” é punido com “pena de prisão de um a oito anos”.

A Lei de Bases da Protecção Civil determina ainda que “todos os cidadãos e demais entidades privadas estão obrigados, na área abrangida, a prestar às autoridades de protecção civil a colaboração pessoal que lhes for requerida, respeitando as ordens e orientações que lhes forem dirigidas e correspondendo às respectivas solicitações”. Ao recusar cumprir essas orientações, o cidadão incorre num crime de desobediência.

No dia 27/07, a PJ anunciou a detenção de mais um suspeito que teria ateado um incêndio florestal na madrugada de ontem em Vila Nova de Famalicão. Trata-se de um operário fabril de 56 anos que teria atirado “pedaços de madeira incandescentes” para terrenos anexos a uma zona habitacional. As casas e várias viaturas ali estacionadas só não foram afetadas “dada a pronta intervenção dos bombeiros”.

Desde o início do ano, a PJ deteve 17 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.

Fonte: LUSA (www.publico.pt)

Incêndios florestais em Portugal ferem bombeiras voluntárias de Mogadouro

Portugal – Uma bombeira de 50 anos, que sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas e braços durante o combate ao incêndio no Parque Natural do Douro Internacional, foi helitransportada pelo helicóptero instalado em Macedo de Cavaleiros para o Hospital de S. João, no Porto.

Outra bombeira, de 24 anos, também foi helitransportada para o Hospital de S. João, com queimaduras de segundo e terceiro graus nas pernas, disse à Lusa fonte do INEM. Para este transporte foi necessário ativar o helicóptero localizado em Santa Comba Dão.

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As duas operacionais pertencem à corporação dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro.

Segundo a diretora do Centro de Saúde de Mogadouro, Maria da Luz Afonso, onde as duas feridas foram assistidas e estabilizadas antes de serem transferidas para o Hospital de S. João, mulher de 50 anos apresenta queimaduras em 50 por cento da superfície corporal.

Apesar da extensão das queimaduras, de segundo e terceiro graus, a responsável adiantou que, numa primeira análise, tudo indica que as vias respiratórias não foram afetadas.

A mulher de 24 anos apresenta, por outro lado, queimaduras de segundo e terceiro graus em 20 por cento da superfície corporal.

Segundo Maria da Luz Afonso, de acordo com a avaliação feita no centro de saúde as operacionais não correm risco de vida.

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O fogo, que teve início naquele parque natural, em Bruçó, Mogadouro, alastrou, entretanto, para a vizinhança de Castelo Branco e foi combatido por 130 bombeiros, apoiados por 42 viaturas e quatro aviões.

O major Cura Marques, das Relações Públicas do Comando Distrital de Bragança da GNR Bragança, adiantou à Lusa que o incêndio teria sido provocado por duas máquinas industriais que procediam ao carregamento de madeira.

Fonte da Proteção Civil Municipal de Mogadouro disse que as máquinas ficaram destruídas pelas chamas. Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, o incêndio deflagrou cerca das 13 horas horas “e não há populações em perigo”.

Fonte: Jornal de Notícias.

Helicóptero de combate a incêndio sofre acidente em Portugal durante captação de água

Portugal – No dia 29 de junho, um helicóptero, modelo AS350B3 – Esquilo, de matrícula CS-HMH, a serviço da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) caiu quando captava água em uma missão de combate a um incêndio florestal, ferindo levemente o piloto, único ocupante da aeronave. Ele foi transportado para o Hospital de S. João no Porto, em Portugal, de onde já teve alta.

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O helicóptero, com base no Quartel de Bombeiros de Baltar, tinha desembarcado uma equipe do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro da Guarda Nacional Republicana para o combate a um incêndio florestal que deflagrou em Sanfins.

Depois do desembarque, o piloto iniciou procedimento para captação de água no pequeno lago da Pedreira do Lamoso. Na aproximação sofreu o acidente e o helicóptero teve danos de grande monta pois submergiu no pequeno lago.

O piloto conseguiu sair pela porta esquerda e nadou para uma margem da lagoa sem ferimentos graves. Preocupados com a demora do helicóptero em iniciar a operação de combate, o chefe da brigada alertou a entidade competente que enviou imediatamente os meios de socorro. O piloto foi encontrado exausto e agarrado às rochas existentes numa das margens da lagoa.

Só após a investigação realizada pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Com Aeronaves (GPIAA) será possível apurar as causas reais deste acidente.

Confira as fotos:

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Fotografias: Miguel Pereira/Global Imagens in http://www.jn.pt/

A baixa disponibilidade dos helicópteros Kamov preocupa bombeiros em Portugal

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Portugal – Os quatro helicópteros Kamov que este ano não deverão estar disponíveis durante a fase Charlie – a mais crítica para os fogos florestais e que começa já na quarta-feira – podem comprometer a resposta aos incêndios.

“É preocupante. O dispositivo de combate, o maior já preparado, foi pensado para fazer face às necessidades detectadas no terreno”, explica o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Soares. “Se em vez de 49 aeronaves disponíveis temos 45, há meios a menos”, avisa, explicando que os meios aéreos estão preparados para atuar em zonas específicas, nomeadamente as de difícil acesso por via terrestre.

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Kamov ‘não são confiáveis’

A questão, considera ainda Jaime Soares, não é os Kamov não estarem operacionais, mas a própria redução dos meios complementares. “Não sabemos se o único Kamov que resta irá ou não funcionar depois de uma operação. São meios pouco confiáveis, que exigem uma grande especialização e que têm custos de manutenção elevadíssimos. E estiveram mais de 1.200 horas parados”, refere.

O responsável vai mais longe, defendendo que estes helicópteros, comprados pelo Estado português à Rússia há oito anos, deveriam ser trocados por outros, com a mesma capacidade mas mais rápidos. E que não tenham custos de manutenção “tão exagerados”.

Aliás, e segundo noticiou o SOL no início deste mês, foram mais de 200 as desconformidades detectadas nos Kamov, numa auditoria realizada pela empresa vencedora da licitação para a sua manutenção. Fontes do setor estimaram então que ter as aeronaves funcionando em condições de segurança custaria quatro milhões de euros.

Num ano em que a GNR registou já quase nove mil ocorrências de incêndio (8.955, mais 4.574, que em período homólogo de 2014), “todos os meios fazem falta”, sublinha o responsável da LBP. Continua por esclarecer, porém, se os Kamov estarão operacionais a tempo.

Caso isso não aconteça, o Ministério da Administração Interna (MAI) admite recorrer a meios externos. O MAI “está empenhado na eventual contratação de meios adicionais considerados, do ponto de vista operacional, necessários para substituir os que estiverem em falta”, anunciou no Parlamento, na quarta-feira, a ministra Anabela Rodrigues.

O MAI já tinha admitido a possibilidade de nenhum dos meios avariados estar operacional ainda este Verão, tendo aberto um inquérito:  “O MAI está empenhado no apuramento total das responsabilidades através do inquérito que foi determinado à Inspecção-geral da Administração Interna (IGAI)”, insistiu a ministra.

Cabe agora à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), que adjudicou recentemente a manutenção dos seus meios aéreos à Everjets, “recuperar as aeronaves para que possam integrar o mais rapidamente possível o dispositivo de combate a incêndios florestais”, acrescentou ainda Anabela Rodrigues.

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Proteção Civil tranquila

Ao SOL, fonte oficial da ANPC assegura que a falta destes helicópteros não colocará em risco a defesa contra os incêndios este Verão. “A ‘geometria flexível’ que caracteriza o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) dá-nos confiança e tranquilidade quanto à capacidade de respondermos com eficiência e eficácia às exigências das situações operacionais”, garante.

Em termos de meios aéreos, o DECIF contempla este ano, tanto para ataque inicial como ampliado (quando o fogo já se propagou), seis aviões bombardeiros médios, dois bombardeiros pesados (Canadair), 28 helicópteros bombardeiros ligeiros (Esquilo), oito helicópteros bombardeiros médios (Bell 212 ou equivalente) e um helicóptero bombardeiro pesado Kamov (uma vez que quatro não estão operacionais). Destes meios aéreos, são propriedade do Estado os Kamov e os Ecureil, sendo os demais alugados.

Fonte da ANPC sublinha que os meios aéreos não são a única linha de combate aos incêndios: “Há toda uma outra panóplia de meios, sejam terrestres sejam outras aeronaves, que concorrem e capacitam o DECIF para poder dar uma resposta cabal às exigências do combate aos incêndios florestai”.

Fonte: SOL, por Sonia Balasteiro.

Entram em operação os novos helicópteros do INEM de Portugal

Os três novos helicópteros entregues ao INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), de Portugal, iniciaram no dia 01ABR10 suas operações nas bases de Macedo de Cavaleiros, Santa Comba Dão e Loulé.

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