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Em 2024, a Força Aérea Portuguesa atendeu 881 pessoas em missões aeromédicas e de busca e salvamento

Portugal – Durante o ano de 2024, a Força Aérea Portuguesa apoiou diretamente 881 pessoas, entre transportes aeromédicos, resgates e missões de busca e salvamento, superando as 799 pessoas atendidas em 2023, refletindo um aumento de 10%.

A Força Aérea transportou 840 pessoas, majoritariamente entre os Arquipélagos. Destes transportes, houve um nascimento de um bebê em pleno Oceano Atlântico, a bordo de um avião C-295M da Esquadra 502 – “Elefantes”, no dia 15 de abril.

O ano de 2024 representou ainda missões de busca e salvamento que resultaram em 41 pessoas resgatadas, tanto em terra como no mar, com destaque para a complexa
operação de resgate de duas pessoas em distintas embarcações, durante a madrugada de dia 29 de abril.

Aproveitando a velocidade dos meios aéreos da Força Aérea Portuguesa, ao longo do ano realizaram-se 37 transportes de órgãos para transplante. Em resposta aos conflitos internacionais que se agravaram em 2024, Portugal foi a ponte aérea entre países em guerra, com destaque para duas missões de repatriamento de cidadãos, a primeira com um avião Falcon 50 que realizou diversos voos entre o Líbano e o Chipre, resgatando 28 cidadãos que regressaram depois a Portugal num avião KC-390 juntamente com outros 16 repatriados.

Em pleno dia de Natal, os militares da Força Aérea foram ativados hoje, 25 de dezembro, para uma missão de resgate de um homem de 67 anos, que necessitava de cuidados de saúde urgentes, quando se encontrava a bordo do navio cruzeiro “AMBIENCE”.
Em pleno dia de Natal, os militares da Força Aérea foram ativados para uma missão de resgate de um homem de 67 anos que se encontrava a bordo do navio cruzeiro “AMBIENCE”.

Mais tarde, um avião C-130H regressou ao Líbano para resgatar mais 44 cidadãos. Nas missões dedicadas à soberania do espaço aéreo, a FAP realizou mais de mil horas de voo, cobrindo todo o país. Neste âmbito, também foram responsáveis pela garantira durante quatro meses da segurança do espaço aéreo nos Bálticos, numa missão ao abrigo da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e que resultou em 565 horas de voo e 20 aeronaves interceptadas.

O mar foi amplamente vigiado em 2024, tendo a Força Aérea realizado diversas missões de patrulhamento marítimo que se revelaram fundamentais para o esforço conjunto de diversas autoridades no combate à migração ilegal e ao narcotráfico. Missões que se realizaram não só em Portugal mas também além fronteiras, com destaque para a permanente vigilância do Mediterrâneo, ao serviço da Agência Frontex e NATO, e a operar a partir de Itália ou Espanha.

A Zona Económica Exclusiva Portuguesa foi igualmente alvo de sobrevoos constantes por parte da Força Aérea, que resultaram na fiscalização e monitorização de navios em trânsito pelo espaço marítimo sob jurisdição nacional. Com o objetivo de fiscalizar as atividades de pesca e garantir a proteção da integridade do espaço marítimo nacional, entre navios não NATO, foram observados 44 navios russos, três chineses e um indiano a cruzar águas territoriais nacionais.

Em missões de apoio à proteção civil, realizaram 280 operações de combate aos incêndios rurais que totalizaram perto de mil horas de voo. Para essa tarefa, adquiriram em 2024 dois aviões DHC-515 Firefighter, conhecidos como Canadair, e mais três helicópteros UH-60 Black Hawk.

Em 2024, a FAP recebeu o segundo de cinco aviões KC-390, o terceiro de nove helicópteros UH-60 Black Hawk e quatro de seis

aviões P-3C oriundos do governo alemão, para além da entrega do primeiro C-130H depois de uma modernização extremamente significativa. O ano terminou com a assinatura de aquisição de 12 aviões A-29N Super Tucano, que criará a capacidade na formação avançada de pilotagem, inexistente na Força Aérea.

helicóptero EH-101 Merlin da Força Aérea
Helicóptero EH-101 Merlin da Força Aérea usado para missões SAR.

Em dois dias, Força Aérea Portuguesa realizou transportes de pacientes, vacinas e órgãos para transplantes

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou em dois dias seis missões. Na sexta-feira (05) realizaram dois transportes de órgãos, um transporte aeromédico de uma bebé recém-nascida e dois transporte de vacinas contra a COVID-19. No sábado (06), transportaram uma mulher de 60 anos da Ilha Terceira, Açores, para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Na sexta-feira (05), os dois transportes de órgãos para transplante foram efetuados em território nacional por duas aeronaves Falcon 50. Após o encerramento da missão, uma das aeronaves voltou a descolar de Portela com destino à ilha de São Miguel, Açores, para realizar o transporte de uma recém-nascida a um hospital de Lisboa.

No sábado (06) uma mulher foi transportada de avião para a Base Aérea N.º 5, em Monte Real. Durante a viagem de regresso das pacientes, ambas foram acompanhadas por um médico e dois enfermeiros do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea.

Na chegada, a criança foi transferida por uma ambulância ao hospital e a mulher foi levada no helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ao Centro Hospitalar.

Transporte de vacinas

Um avião Airbus Casa C-295M descolou de Lisboa com as vacinas para ilha do Porto Santo, na Madeira, onde fez um pouso para que uma equipe de técnicos de saúde, que haviam ministrado vacinas em Porto Santo, embarcassem com destino ao Funchal.

Depois de Porto Santo seguiram para a ilha da Madeira. Devido aos ventos fortes que assolavam o Funchal e que impossibilitavam um pouso seguro, a Força Aérea optou por ativar o helicóptero EH-101 Merlin para concluir a missão.

Este foi o segundo transporte de vacinas contra a COVID-19 realizado neste dia pela Força Aérea. Até domingo (07), Portugal administrou 1.029.189 doses da vacina, 737.206 na 1ª Dose e 291.983 na 2ª Dose.

Alemanha envia equipes de saúde para ajudar Portugal no tratamento de pacientes com COVID-19

Portugal – Portugal recebeu ajuda da Alemanha e, ao que tudo indica, também receberá da Áustria. Estes são os países cujo contato com as autoridades portuguesas já foi confirmado. A Áustria realiza levantamento em seu país para saber quantos leitos de UTI estão disponíveis para receber os pacientes portugueses.

Além da Espanha que ofereceu ajuda nesta terça-feira (02), Luxemburgo também está disposto a receber pacientes com COVID-19 vindos de Portugal. Se for necessário transferir pacientes portugueses para Luxemburgo, a operadora aeromédica Luxembourg Air Rescue (LAR), organização sem fins lucrativos e com sede no país, tem condições de fazer.

A operadora possui seis helicópteros de resgate e seis aviões UTI Aérea capazes para realizar os transportes. Por ano, são acionados para mais de 3.000 missões.

Na quarta-feira (03), a Alemanha enviou 26 profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) para Portugal. O Ministério da Defesa alemão também enviou no avião A400M da Força Aérea, insumos hospitalares, 50 ventiladores, 150 bombas de infusão e 150 camas hospitalares.

Os profissionais vão trabalhar nas próximas três semanas no Hospital da Luz, em Lisboa, tratando de doentes graves com COVID-19, reforçando as equipas médicas do hospital. O acordo entre Portugal e Alemanha prevê a presença de profissionais alemães até ao dia 21 de março.

Portugal está em uma “situação dramática” e nestes tempos que vivemos “a solidariedade na Europa é indispensável”, declarou Annegret Kramp-Karrenbauer, Ministra da Defesa Alemã justificando o apoio a Portugal.

Na quinta-feira (04), Portugal ultrapassou as 13,4 mil mortes associadas ao novo coronavírus. No momento estão internadas em enfermarias 6.496 pessoas e 863 em leitos de UTI, de acordo com os dados da Direção Geral da Saúde.

151 aeronaves da Força Aérea Portuguesa foram descontaminadas por equipes NRBQ em 2020

Portugal – A Força Aérea Portuguesa possui uma equipe de Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química (NRBQ), sediada no Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea (CTSFA), no Montijo. Em 2020, a equipe foi responsável pela descontaminação de 151 aeronaves da Força Aérea. Os serviços fazem parte das ações de combate à pandemia de COVID-19.

A sua primeira intervenção ocorreu no dia 2 de fevereiro de 2020, no Aeródromo de Trânsito N.º 1, em Lisboa, após a chegada dos portugueses repatriados de Wuhan, China. A aeronave C-130H que efetuou o transporte foi descontaminada, bem como o terminal de carga.

Ao longo deste período de pandemia, esta equipe tem realizado a descontaminação de aeronaves, viaturas e infraestruturas. O serviço permite manter a prontidão das aeronaves e das equipes da Força Aérea Portuguesa.

Centro de Treinamento

O CTSFA foi criado em setembro de 1976 e em maio de 1983 inseriram o treinamento em Defesa Nuclear, Radiológica, Biológica e Química (NRBQ). Atualmente o Centro possui uma Esquadrilha (EDNRBQ) responsável pelos treinamentos e missões de defesa contra ataques de natureza Nuclear, Radiológica, Biológica e Química.

Força Aérea Portuguesa realizou em uma semana dez transportes aeromédicos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou na terça-feira (15), o transporte aeromédico de um recém-nascido, de Ponta Delgada, Açores, para o Continente.

A bordo da aeronave Falcon 50, uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas (NEA) da Força Aérea, e uma enfermeira civil de neonatologia, garantiram todos os cuidados de saúde necessários durante a viagem. Na chegada em Lisboa, o bebê foi encaminhado de ambulância para uma Unidade Hospitalar.

Simultaneamente, uma outra aeronave Falcon 50 decolou para efetuar uma missão de transporte de órgãos para transplante, em território nacional, que contou com a colaboração do .

De 7 a 13 de dezembro, a Força Aérea também transportou nove pacientes nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. Para as oito missões aeromédicas foram empenhadas as aeronaves C-295M e EH-101 Merlin. No total, foram contabilizadas doze horas e trinta minutos de voo.

Força Aérea Portuguesa realiza em uma semana dez transportes aeromédicos e um transporte de órgão. Foto: Divulgação

Força Aérea Portuguesa realizou na última semana 14 missões aeromédicas e 3 transportes de órgãos

Portugal – A Força Aérea Portuguesa, através de suas Esquadras, realizou na última semana mais de 14 transportes aeromédicos e três transportes de órgãos para transplante, além de 23 missões de apoio ao combate a incêndios.

Na sexta-feira (18), a Esquadra Linces realizou mais um transporte de órgão para transplante em território nacional. Foi utilizado o avião Falcon 50 para a missão.

No total foram transportados 17 pacientes em oito missões entre ilhas no arquipélago dos Açores e seis entre ilhas no arquipélago da Madeira.

Força Aérea Portuguesa realizou o transporte aeromédico de 19 pacientes em uma semana

Portugal – A Força Aérea transportou entre os dias 3 e 9 de agosto, 19 pacientes que precisavam de atendimento médico de urgência. Foram realizados 16 transportes aeromédicos, sendo oito nos Açores, quatro na Madeira, dois dos Açores para o Continente e dois no Continente.

Além destas missões, a Força Aérea esteve também empenhada em 14 missões de vigilância aérea no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) e realizou ainda um resgate em montanha de uma mulher de 30 anos, de nacionalidade espanhola, após sofrer queda de 10 metros no rio Poio, em Ribeira de Pena (Vila Real).

Nestas missões estiveram envolvidas as Esquadras 502 – “Elefantes”, 504 – “Linces”, 552 – “Zangões”, 601 – “Lobos” e 751 – “Pumas”. Além disso, A Força Aérea recebeu seus novos Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas (UAS), no Aeródromo da Lousã, adquiridos para complementar o dispositivo aéreo do DECIR.

Os sistemas foram adquiridos conforme Resolução de Conselho de Ministros N.º 38-A/2020, publicada a 18 de maio de 2020. Saiba mais sobre esta nova capacidade de vigilância aérea (UAS Classe 1 DECIR2020).

Mulher que sofreu queda durante prática de “canyoning” é resgatada pela Força Aérea Portuguesa

Portugal – No domingo (09), a Força Aérea Portuguesa resgatou uma mulher de 30 anos, de nacionalidade espanhola, após sofrer queda de 10 metros no rio Poio, em Ribeira de Pena (Vila Real), enquanto praticava “canyoning” (atividade que envolve saltos, rapel em cachoeira, escalada e nado).

Um helicóptero EH-101 Merlin, da Esquadra 751 – “Pumas”, decolou de Montijo, após ser acionado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O resgate ocorreu por volta das 20H45.

A vítima foi transportada de helicóptero para o aeroporto do Porto, de onde uma ambulância do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) levou a mulher para o Hospital São João. A missão teve a duração de 03h45min de voo.

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Avião Canadair CL-215 sofre acidente durante combate a incêndio florestal em Portugal

Portugal – Um avião anfíbio Canadair (Canadair CL-215, EC-HET) acidentou-se na manhã de sábado (08) no Parque Nacional Peneda Gerês, enquanto combatia um incêndio florestal no local. O piloto português de 65 anos faleceu e o copiloto espanhol de 39 anos, em estado grave, foi levado ao Hospital de Viana do Castelo.

Foram enviados dois helicópteros de resgate do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e dois da Força Aérea, além das aeronaves já existentes no local. O avião realizava manobra para reabastecimento de água na barragem do Alto do Lindoso e preparava-se para descarregar o líquido sobre o fogo.

Segundo nota de imprensa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) afirmou que se trata de um avião do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, do Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco, que participava nas operações de combate a um incêndio florestal no Parque Nacional da Peneda Gerês, em Lindoso, distrito de Viana do Castelo. O avião é um dos três Canadair alugados por Portugal para o combate a incêndio.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) foi notificado do acidente e realizará as investigações. As previsões de muito calor e vento forte para este sábado levam as autoridades a manter-se alerta para novas ignições e reacendimentos em incêndios combatidos nos últimos dias. O estado de alerta especial foi prolongado pelo governo até ao final de domingo.

Força Aérea Portuguesa faz a diferença e realiza 22 missões de apoio à população em sete dias

Portugal – A Força Aérea realizou, de 27 de julho a 2 de agosto, 22 missões de apoio à população em Portugal Continental, nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. Foram transportadas 10 pessoas que precisavam de assistência médica urgente, sete nos Açores, uma na Madeira, e duas dos Açores para o Continente. No total, foram contabilizadas setenta e seis horas e cinco minutos de voo.

Na madrugada do dia 1º de agosto, realizaram simultaneamente o transporte aeromédico de dois recém-nascidos, da ilha Terceira, Açores, para o Continente, e um transporte de órgãos para transplante em território nacional. Nessas missões foram empenhados dois aviões C-295M, operados pela Esquadra 502 – “Elefantes”. Equipes do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) também participaram das operações.

Força Aérea Portuguesa faz a diferença e realiza 22 missões de apoio à população em sete dias

No mesmo período, equipe do helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751 – “Pumas” foi acionada para resgatar um homem que necessitava de cuidados médicos urgentes e se encontrava a bordo do pesqueiro “Águas Santas”, que navegava a 463 Km do Montijo. A Esquadra 502 – “Elefantes” realizou o acompanhamento da missão.

Ainda nesta semana, foram realizados dois transportes de órgãos para transplante, um pelo avião Falcon 50, da Esquadra 504 – “Linces”, e o outro pelo avião C-295M. Nesse período ainda realizaram 10 missões de combate a incêndios florestais, oito pela Esquadra 552 – “Zangões”, que opera a aeronave AW119 “Koala”, e duas com o empenho do avião  Lockheed P-3C CUP+ ORION, da Esquadra 601 – “Lobos”.

Colisão com linhas de alta tensão causou acidente durante combate a incêndio florestal em Portugal

Portugal – O relatório final do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) de Portugal publicado no dia 14 de julho, apontou que a colisão com linha de transmissão foi um dos fatores contribuintes para o acidente do helicóptero que combatia incêndio florestal em Sobrado, Valongo, distrito do Porto, no dia em 5 de setembro de 2019 e que causou a morte do piloto.

O relatório final explica que, quando se aproximava para o segundo lançamento de água, “ao transpor um obstáculo constituído por linhas de alta tensão”, o helibalde e o rotor de cauda do AS350 B2, tocaram nos cabos, levando à perda de controle do aparelho.

“A perda de controle da aeronave foi inevitável e consequente queda em rotação, percorrendo uma distância total de 84 metros até se imobilizar sobre o seu lado esquerdo, seis segundos após o impacto com os cabos. Após a colisão com o solo, de imediato deflagrou um incêndio intenso que consumiu a aeronave na totalidade. O piloto e único ocupante da aeronave foi ferido fatalmente”, apontou o GPIAAF.

Comandante da aeronave de 36 anos era ainda piloto militar da Força Aérea Portuguesa, na Esquadra 751, sediada no Montijo, que opera o helicóptero EH-101 em missões de busca e salvamento, e também comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, distrito do Porto, que, “no momento do acidente, estava entre outras, combatendo o incêndio no terreno”.

O piloto descolou de uma base privada da Afocelca (grupo Navigator), em Valongo, distrito do Porto, com uma equipa de cinco bombeiros e o equipamento de combate a incêndios composto por cesto e balde. Após desembarcar a equipe de intervenção no solo, e de ter sido posicionado o helibalde, o piloto voou para um ponto de água próximo para o primeiro abastecimento e descarga no incêndio.

Repetido o ciclo, na segunda aproximação ao incêndio e em coordenação com um outro meio aéreo que operava no local, “o piloto, conhecedor da existência e localização” das linhas elétricas, “define a trajetória para a segunda largada”.

“Após transpor uma primeira linha devidamente sinalizada de alta tensão, composta por 14 condutores, a aeronave e o balde suspenso colidiram com uma segunda linha. Esta segunda linha, composta por 8 condutores, estava posicionada a uma cota inferior e a cerca de 45 metros de distância horizontal da primeira”, conta o relatório.

As linhas nas quais o helicóptero colidiu não estavam sinalizadas, mas a investigação ressalva que, “atendendo à atual regulamentação, tal sinalização não é requisito, uma vez que estavam na área de influência de outra linha mais alta sinalizada”.

Após a colisão, sem rotor de cauda nem estabilizador vertical, o aparelho “iniciou um voo descontrolado até colidir com o terreno”. Segundo o relatório, o piloto registava 180 horas de experiência de tempo total de voo no modelo AS350 B2, maioritariamente em operações de combate a incêndios, em que participava desde 2018.

Na parte da avaliação de risco, o GPIAAF sublinha que, ao cenário físico e às condicionantes verificadas, “não se pode excluir que para o acidente tenha contribuído um outro fator adicional, nomeadamente que o piloto sentisse um ou vários tipos de pressão, como: pressão mental decorrente da operação, pressão motivacional e pressão dos pares”.

“Estando o piloto combatendo um incêndio por via aérea quando no terreno estavam bombeiros voluntários em relação à qual, além da partilha do espírito de missão e de uma relação de companheirismo, havia também uma ligação hierárquica onde o piloto era o comandante dessa corporação, não se pode excluir que pudesse haver, em determinado grau, uma propensão para desvalorizar ou relativizar os riscos, em busca do melhor sucesso no rápido domínio do incêndio”, salienta o relatório.

No entanto, segundo os investigadores, “a atitude mental com foco nas condições do voo é determinante nas necessárias e constantes avaliações do risco requeridas a um piloto com as inúmeras ameaças apresentadas no cenário vivenciado, especialmente em situações de voo em que não existem regras concretas e rigorosas de atuação, como é o caso destas operações junto a linhas aéreas”.

Força Aérea Portuguesa realizou em três dias o transporte aeromédico de sete pacientes

Portugal – A Força Aérea Portuguesa realizou em três dias, o transporte aeromédico de sete pacientes dos arquipélagos dos Açores e da Madeira para o Continente. A primeira missão ocorreu na manhã de terça-feira (02), quando uma aeronave Falcon 50, da Esquadra 504 – “Linces”, decolou com destino à ilha da Madeira. Após o embarque do paciente, a aeronave regressou para Lisboa.

Os “Linces” foram novamente acionados quatro horas mais tarde, dessa vez para transportar duas crianças, de cinco meses e 10 anos de Lajes da ilha Terceira (Açores) para o Montijo. Na manhã de quarta-feira (03), uma aeronave Falcon 50 decolou novamente da Base Aérea N.º 6 para transportar um paciente de São Miguel (Açores) para o Porto.

Além das missões com aviões, a Força Aérea utilizou na quinta-feira (04) o helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751 – “Pumas” para realizar o transporte aeromédico de três pacientes que se encontravam em diferentes ilhas açorianas. Todas as missões levaram a bordo uma equipe médica militar.

Ação conjunta possibilita o resgate e o transporte de pacientes, órgãos e insumos hospitalares em Portugal

Portugal – A Força Aérea realizou de 6 a 12 de abril, o transporte aeromédico de 13 pacientes dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, dois resgates, dois transportes de órgãos e transporte de insumos hospitalares.

Nesse período foram resgatados dois indivíduos, um que se encontrava a bordo do Navio “Vila do Infante”, a 413 km sudoeste das Lajes e outro a bordo do Navio “Marella Explorer 2”, que navegava a 74 km das Lajes.

Nessa semana também foram realizados dois transportes de órgãos para transplante e transporte de mais de uma tonelada de equipamentos de proteção individual e outros materiais, na luta contra a COVID-19. No total, a Força Aérea já transportou para o arquipélago da Madeira oito toneladas de insumos hospitalares.

As missões foram realizadas com aviões e helicópteros da Força Aérea Portuguesa (EH-101 Merlin, C-295M e Falcon 50), além de equipes e ambulâncias do Serviço de Saúde, Proteção Civil, Bombeiros e Segurança Pública.

Força Aérea Portuguesa resgata um tripulante de navio e transporta 17 pacientes em 10 dias

Portugal – De 20 a 26 de janeiro, a Força Aérea Portuguesa efetuou 13 transportes aeromédicos de pacientes e um resgate de tripulante de navio. Foram transportadas 14 pessoas que necessitavam de assistência médica urgente, três em Portugal Continental, duas na Madeira e nove nos Açores.

Durante esse período também foi realizado um resgate de uma pessoa que precisava de ajuda e se encontrava a bordo de um navio. Nas missões estiveram envolvidas a Esquadra 502 – “Elefantes”, a Esquadra 504 – “Linces” e a Esquadra 751 – “Pumas”.

Na madrugada de quarta-feria (29), o helicóptero EH101-Merlin, operado pela Esquadra 751 – “Pumas”, realizou o transporte aeromédico de 04 pacientes nas ilhas que formam o arquipélago dos Açores.

Um paciente foi transportado da ilha Graciosa para a Terceira. Dois doentes da Ilha do Faial para São Miguel e o último doente de São Jorge para a Terceira. Essa missão teve a duração de 5h40 de voo. O arquipélago reúne nove ilhas: São Miguel, Santa Maria, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo.

Tripulante de navio mercante é resgatado por helicóptero da Força Aérea Portuguesa ao norte da ilha da Madeira

Portugal – Na manhã de quinta-feira (16), um tripulante do navio mercante “NYSTED MAERSK” de bandeira dinamarquesa que se encontrava a 130 milhas a norte da Ilha da Madeira, foi resgatado por um helicóptero da Força Aérea Portuguesa.

A Marinha de Portugal, através do Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal (MRSC Funchal) em coordenação com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), Força Aérea Portuguesa (FAP) e com o Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC IP-RAM), coordenou a operação de resgate aeromédico de um tripulante de 54 anos de idade e de nacionalidade dinamarquesa.

​​​​​​O alerta foi recebido no MRSC Funchal às 11h06 da manhã que desencadeou os procedimentos visando a resgate aeromédico junto do INEM – Centro de Orientação de Doentes Urgentes no Mar (CODU-Mar). Para proceder ao resgate foi acionado o helicóptero EH-101 do Destacamento Aéreo da Madeira da Força Aérea de Porto Santo.

O paciente foi desembarcado no aeroporto da Madeira, onde era aguardado por uma ambulância dos Bombeiros Municipais de Santa Cruz que realizaram o transporte ao Hospital Dr. Nélio Mendonça no Funchal.

Tripulante de navio mercante é resgatado por helicóptero da Força Aérea Portuguesa ao norte da ilha da Madeira. Foto: Divulgação.

Força Aérea Portuguesa transportou 655 pacientes e realizou 26 salvamentos em 2019

Portugal – A Força Aérea mantém durante todo ano um complexo dispositivo de alerta em Portugal continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. São sete dias por semana, 24 horas por dia. Em 2019, foram transportados mais de 650 pacientes e salvas 26 vidas em alto mar.

As tripulações dos F-16 voaram mais de 518 horas de vigilância do espaço aéreo, em missões reais e de treino, em prontidão na Base Aérea N.º 5, em Monte Real.

Força Aérea Portuguesa transportou mais de 650 vítimas e salvou 26 vidas em 2019. Foto: Divulgação

Da Base Aérea N.º 6, no Montijo, da Base Aérea N.º 4, nas Lajes, e do Aeródromo de Manobra N.º 3, no Porto Santo, as tripulações das aeronaves EH-101, C-295M e C-130H descolaram para realizar 498 transportes aeromédicos entre ilhas e/ou das ilhas para o continente, apoiando 611 doentes, 39 resgates em navios, transportando 44 pessoas, e 78 missões de busca e salvamento.

Do Aeródromo de Trânsito N.º 1, em Figo Maduro, as aeronaves Falcon 50 foram empenhadas em 32 missões de transporte de órgãos (também efetuadas pela aeronave C-295M) e em outras missões, como o transporte aeromédico.

Da Base Aérea N.º 11, em Beja, as aeronaves P-3C CUP+ estiveram dedicadas a missões de vigilância marítima e busca e salvamento, e destacado no Aeródromo de Manobra N.º 1, em Ovar, o Alouette III de alerta a missões de busca e salvamento. No total, a Força Aérea Portuguesa realizou 787 missões de soberania e interesse público em 2019.

Força Aérea Portuguesa transportou mais de 650 vítimas e salvou 26 vidas em 2019. Foto: Divulgação.

Marinha Portuguesa salvou 241 pessoas em 511 ações de busca e salvamento em 2019

Portugal – Os Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), de Ponta Delgada (MRCC Delgada) e o Sub Centro do Funchal (MRSC Funchal) concluíram o ano de 2019 com uma taxa de eficácia de 98,8%.

Isso corresponde a 241 pessoas salvas em 511 ações de busca e salvamento (SARSearch and Rescue). Nessas ações foram empenhados meios da Marinha Portuguesa, da Autoridade Marítima Nacional, da Força Aérea Portuguesa (FAP) e outros recursos e meios de entidades pertencentes à Estrutura Auxiliar do Sistema Nacional de Busca e Salvamento (INEM, Bombeiros e Defesa Civil), além do apoio prestado pelos navios mercantes.

Marinha Portuguesa salvou 241 pessoas em 511 ações de busca e salvamento em 2019. Foto: Divulgação.

Os Centros de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo nacionais são operados por militares da Marinha num regime de trabalho de 24 horas por dia e 7 dias por semana, garantindo a coordenação de todas as ações SAR nas regiões de busca e salvamento de Portugal.

​​A área de responsabilidade nacional de busca e salvamento marítimo totaliza cerca de 6.000.000 Km2, o que equivale a 63 vezes a área terrestre nacional. A taxa de sucesso anual do serviço nacional de busca e salvamento marítimo situa-se, em média, acima dos 90%, distinguindo-se como um valor de referência a nível mundial.

Estes resultados reforçam o já reconhecido sistema nacional para a busca e salvamento ao qual foi atribuído, em 2016, o prêmio HERO – Honouring Excellence in Rescue Operations da International Maritime Rescue Federation e, em 2017, o prêmio Navigare Mare da empresa Price Waterhouse Coopers.

O Centro de Coordenação Marítima de Ponta Delgada foi também reconhecido pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, em 2018, pelo seu elevado desempenho, com a Medalha de Mérito Municipal.

Força Aérea Portuguesa resgata homem e seu cachorro após queda de falésia

Portugal – Um homem e um cão foram resgatados esta quinta-feira (02) por um helicóptero da Força Aérea depois de terem caído na falésia de Cabo de Ares, em Sesimbra, informou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal.

O helicóptero EH-101 Merlin, da Esquadra 751 – “Pumas”, descolou da Base Aérea N.º 6, do Montijo, às 16H30, em direção ao local, onde chegou pelas 16H45. A própria vítima que pediu socorro, via celular.

O homem, de 48 anos, e o seu animal de estimação encontravam-se numa zona de pouca visibilidade e de difícil acesso, a escarpa tinha 250 metros de altura e a área para o resgate era reduzida, o que dificultou o trabalho do socorrista.

Segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Sesimbra, o homem, que além dos ferimentos numa mão também apresentava escoriações na face. Apesar do curto espaço de tempo até ao pôr-do-sol e da Esquadra não possuir o equipamento específico para resgatar animais, ambos foram salvos às 17H10, e posteriormente transportados para o Hospital Garcia da Orta, em Almada.

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Força Aérea Portuguesa resgata tripulante de navio de cruzeiro com suspeita de AVC

Portugal – A Força Aérea Portuguesa resgatou na segunda-feira (11), um tripulante do navio de cruzeiro MSC Preziosa com suspeita de acidente vascular cerebral (AVC). A embarcação encontrava-se a 217 quilômetros a sul do Montijo. O alerta foi dado pelo comandante do navio através da frequência marítima, que ativou a ajuda da Força Aérea para o resgate do doente.

A Força Aérea Portuguesa divulgou o vídeo da operação realizada pelo helicóptero EH-101 Merlin, Esquadra 751 “Pumas”, da Base Aérea n.º 6 do Montijo. O doente foi transportado para o aeroporto de Faro, de onde foi conduzido de ambulância para o hospital de Faro.

Esquadra 751 “Pumas” da Força Aérea Portuguesa realiza duas missões de busca e salvamento em dois dias. Foto: Força Aérea Portuguesa.

Na terça-feira (12), a Esquadra 751 – “Pumas” foi novamente ativada, desta vez para realizar uma missão de busca e salvamento de um homem que se encontrava a bordo do navio “MARIA S. MERIAN”, que navegava a 322 quilômetros do Cabo de São Vicente.

O tenente-coronel Manuel Costa, porta-voz da FAP, explicou que este tipo de operação “é cada vez mais frequente”. “Tem a ver com o fato da costa portuguesa ser cada vez mais navegada por navios de cruzeiro”, adiantou, acrescentando que este tipo de pedidos de auxílio surge “sempre que existem situações de emergência médica que não são solucionadas a bordo” das embarcações. Neste tipo de missões a Força Aérea faz o resgate dos doentes e depois transportados para terra “em coordenação com o INEM”.

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Governo de Portugal autorizou concurso para 130 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar

Portugal – O Governo de Portugal autorizou a contratação imediata de 20 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) para o INEM através de recurso à bolsa de recrutamento remanescente do concurso anterior, situação que será concretizada já no próximo mês de julho.

A abertura de um novo concurso prevê o preenchimento de mais 130 lugares desta categoria profissional no mapa de pessoal do INEM, após recrutamento. Com estes novos 150 profissionais, o INEM vai passar a contar com um total de 1.093 trabalhadores da Carreira Especial de TEPH.

Governo de Portugal autorizou concurso para 130 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

Os técnicos de emergência pré-hospitalar atuam no âmbito da emergência médica pré-hospitalar e são profissionais de saúde fundamentais da rede de emergência médica nacional, já que a sua ação pode ser determinante para a sobrevivência de vítimas de doença súbita ou de trauma.

A atividade do TEPH inclui o exercício de funções nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes e o transporte assistido de doentes urgentes e/ou emergentes. Aos novos TEPH competirá assim, entre outras, as seguintes funções:

  • Atendimento das chamadas recebidas nos CODU, respetiva triagem e aconselhamento telefônico, bem como o acionamento, acompanhamento e gestão dos meios de emergência médica, de acordo com os protocolos definidos e sob supervisão de um médico coordenador;
  • Atuação em situações de emergência pré-hospitalar, aplicando os cuidados de emergência necessários à preservação da vida humana, da qualidade de vida e diminuição do sofrimento, no âmbito das suas qualificações;
  • Cumprimento de protocolos de atuação de decisão médica com base na formação profissional adquirida.

Em abril de 2016, foi publicado o Decreto-Lei n.º 19/2016 que procedeu à revisão da carreira de técnico de ambulância de emergência do INEM e criou e definiu o regime da Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar – TEPH.

A Carreira Especial de TEPH do INEM criou e definiu um modelo de referência em toda a atuação na área da emergência médica pré-hospitalar e reflete um modelo de organização de recursos humanos essencial à qualidade da prestação de cuidados de saúde e de segurança nos procedimentos.

Saiba mais sobre o INEM

O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento, no território de Portugal Continental, do Sistema Integrado de Emergência Médica, de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde.

A prestação de socorros no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o hospital adequado e a articulação entre os vários intervenientes do sistema são as principais tarefas do INEM.

Através do número europeu de emergência – 112, este instituto dispõe de múltiplos meios para responder a situações de emergência médica.

Governo de Portugal autorizou concurso para 130 novos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar.

Força Aérea de Portugal salvou mais de quatro mil pessoas em 2018

Publico/PT

Portugal – O chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA) revelou na segunda-feira (1º) que este ramo das forças armadas salvou mais de 4100 pessoas em 2018 e realizou cerca de 17.500 horas de voo, 40% das quais de âmbito operacional.

“Em missões de busca e salvamento realizadas pelas tripulações de alerta, sediadas nas Lajes, no Montijo, em Beja, em Ovar, ou no Porto Santo, cobrindo uma área que ultrapassa os cinco milhões de quilômetros quadrados, traduziram-se num total de mais de 4100 vidas salvas, das quais 127 desde o dia 1 de Janeiro do corrente ano”, contabilizou o general Joaquim Nunes Borrego.

No ano passado, a Força Aérea realizou “cerca de 17.500 horas de voo, expressão máxima do seu produto operacional”, afirmou o CEMFA, acrescentando que, destas, “cerca de 40% em âmbito operacional, não raras vezes, noutras latitudes e em terras de outras bandeiras”. Nas comemorações do 67º aniversário da Força Aérea, em Viseu, presididas pelo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, Joaquim Nunes Borrego considerou ter chegado o momento de refletir sobre quem são e o que têm feito os militares deste ramo, concluindo de seguida: Somos “uma força jovem e moderna repleta de história e memória”.

Força Aérea salvou mais de quatro mil vidas em 2018.

Joaquim Borrego acrescentou ainda que a FA registou “305 missões de evacuações aeromédicas, desde o início do ano, tantas e tantas vezes efetuadas nas partes mais longínquas do território nacional, mas também junto das forças nacionais destacadas, representam, possivelmente, a parte mais visível e conhecida do esforço diário”.

“Estivemos sempre onde e quando Portugal mais precisou de nós, a FA vive mais em cada missão de transporte de doentes ou de órgão para transplante que realizamos, e da qual resulta uma vida salva. A FA vive mais sempre que regressa, após uma missão de busca e salvamento, é satisfação e ao mesmo tempo orgulho no cumprir”, congratulou-se.

O general lembrou ainda a presença “nas missões realizadas no âmbito dos compromissos internacionais e na projeção e emprego de capacidades que contribuem para a paz no mundo” e, neste sentido, lembrou “o apoio às forças nacionais destacadas no Iraque, no Afeganistão, na República Centro Africana e os destacamentos no leste europeu” e ainda nas operações de resgate em Moçambique, aquando do ciclone Idai.

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O CEMFA, no seu discurso, referiu ainda a “previsível reorganização do dispositivo em consequência das alterações decorrentes do projeto de desenvolvimento do aeroporto complementar de Lisboa e as suas implicações diretas nas operações e na atividade aérea em geral”. “Assim, pelos condicionalismos que tal solução terá para a FA e para os seus militares, estamos já a trabalhar na implementação de medidas que mitiguem os impactos operacionais, mas também pessoais e familiares, de forma a alcançar níveis de execução que permitam integrar ambos os eixos em análise e garantir uma solução global que continue a permitir o cabal cumprimento das missões atribuídas”, referiu.

Joaquim Borrego aproveitou ainda a cerimônia de aniversário para defender que o “cabal cumprimento de missões” da FA, missões com outras variantes militares, com a Polícia Judiciária e outras instituições de segurança está “intrinsecamente ligado à sustentação de armas” que este ramo opera e, por isso, defendeu que “é fundamental superar os constrangimentos verificados nos últimos anos”.

Força Aérea salvou mais de quatro mil vidas em 2018

Pouca experiência do piloto e deficiente gestão contribuíram para o incidente com helicóptero durante combate a incêndio em Portugal

Portugal – No dia 21 de junho de 2019, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) publicou o Relatório Final sobre a investigação do incidente com helicóptero de combate a incêndio florestal da Everjets, ocorrido em 16 de julho de 2017, durante operação no concelho de Alijó, distrito de Vila Real.

Segundo a investigação, “foi identificada como causa mais provável para o acidente a perda de consciência situacional do piloto, permitindo o contato do rotor de cauda com a água [da Barragem de Vila Chã], ao tentar encher e testar o sistema de balde de combate a incêndios, durante a primeira operação do dia.”

Os investigadores indicaram quatro fatores contribuintes para o acidente:

  1. A falta de experiência do piloto na operação de combate aos incêndios;
  2. O piloto não estava familiarizado com o sistema de abertura do balde da aeronave acidentada;
  3. A aeronave continha uma modificação não documentada nos processos de manutenção e operação, e
  4. O operador não realizou adequadamente a aceitação e introdução da aeronave na sua frota e operação.
Pouca experiência do piloto e deficiente gestão contribuíram em incidente com helicóptero durante combate a incêndio em Portugal.

Quanto ao AS350, dado como destruído após a queda na tarde de 16 de Julho, foi instalado um botão/interruptor (sistema “SLING”) que permitia ativar o alijamento de água do balde, mas esta modificação/configuração não foi inscrita na documentação técnica deste AS350.

Segundo o GPIAAF, a configuração “não estava de acordo” com o descrito nos suplementos (manuais) técnicos, relativamente ao interruptor para ativação/alimentação do sistema de abertura do balde, salientando que “não foi possível identificar na documentação técnica da aeronave a origem desta configuração”.

“O operador produziu um documento que mostrava a localização e procedimento de abertura de balde nas diferentes aeronaves, tendo em vista as diferentes configurações, porém o referido interruptor de ativação não estava mencionado, estando um outro localizado no comando do coletivo”, descreveram os investigadores.

Nesse sentido, o GPIAAF concluiu que “não pode, portanto, ser excluída a possibilidade de o piloto não ter acionado o comando/interruptor de alimentação do sistema de balde, visto esta ser a sua primeira operação nesta aeronave específica”.

Os investigadores ressalvam, porém, que, “sendo que a aeronave não estava equipada com gravadores de dados de voo para monitorizar esse sistema, não é possível confirmar tal possibilidade”, mas ficaram, no entanto, com uma certeza de que “o sistema de balde de água foi removido da aeronave e içado por um empilhador para permitir o teste operacional. O sistema operou corretamente e descarregou por completo a água do balde na primeira tentativa”, concluiu o GPIAAF.

Pouca experiência do piloto e deficiente gestão contribuíram em incidente com helicóptero durante combate a incêndio em Portugal.

De acordo com os regulamentos existentes, para fazer face à complexa operação de combate aos incêndios, o operador realiza ações de formação com o objetivo de assegurar a operação da frota em segurança.

Segundo o GPIAAF, “não foi demonstrado nenhum tipo de formação específica sobre diferenças na operação do sistema “SLING” da aeronave acidentada.”

Outra questão relevante é o fato do piloto, que sofreu escoriações, não estar de serviço e ter sido chamado pela Everjets para substituir o colega adoentado. “Apesar de ter descansado, realizou uma deslocamento de carro, de cerca de duas horas, para chegar à base de operação, no Aeródromo de Vila Real”, segundo o relatório.

Apesar de ter mais de 1000 horas de tempo de voo, “o piloto contava com uma experiência reduzida” no AS350 e, “no que diz respeito à realização de operações de combate aos incêndios, esta seria a sua primeira missão a operar a aeronave acidentada”.

O GPIAAF frisa, contudo, que o piloto demonstrou “ter um nível de conhecimento considerável no manuseamento em voo da aeronave”, acrescentando que os seus registros “demonstram ainda que a sua experiência de voo foi adquirida aos comandos de uma aeronave menor, o Robinson R44, equipada com motor convencional”.

O relatório contou que após o enchimento do balde, o piloto não conseguiu descarregar a água, acionando o sistema de abertura do balde. O piloto aproximou-se depois da margem da barragem para forçar a abertura do balde, tocou no solo e entornou a água. Já depois de ter conseguido descarregar a água, quando tentava reposicionar a aeronave para nova recolha de água, “o rotor de cauda do helicóptero tocou inadvertidamente na superfície da água e caiu no solo”.

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