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UTIs aéreas: Goiânia se torna referência em serviços aeromédicos

Goiás – Com aumento pela procura de transporte aéreo de pacientes, a capital goiana, que já é referência nacional em assistência médica de alta complexidade, recebe polo aeronáutico que irá agregar ainda mais a essa importante cadeia de serviços.

Tempo, um recurso valiosíssimo e ao mesmo tempo sempre escasso quando falamos em assistência médica de alta complexidade ou de urgência. Por isso, não é a toa que durante o atual período pandêmico os serviços de transportes e assistência aeromédica registram um salto gigantesco. Para se ter uma ideia, empresas especializadas como a Air Jet Táxi Aéreo chegaram a registrar em 2020 um aumento de 500% em sua demanda, em comparação a 2019.

A goiana Brasil Vida Táxi Aéreo, com 17 anos de mercado, registrou só entre os meses de janeiro e maio de 2021 um número de pacientes transportados maior do que todo o ano de 2020, quando a procura já havia crescido exponencialmente.

Empresa de Táxi Aéreo de Goiânia é referência no serviço aeromédico. Foto: Brasil Vida.

“Já são 1.165 voos para pacientes com Covid-19 realizados neste ano. No total, a empresa já realizou 1.891 voos em 2021, contra 1.841 voos feitos em todo o ano de 2020”, destaca Arédio Bernardes Júnior, presidente da Brasil Vida Táxi Aéreo, companhia que tem homologação para atuar em qualquer parte do mundo e, atualmente, possui seis bases operacionais em cinco estados: Goiás, São Paulo, Pará, Bahia e Tocantins.

Goiânia já é referência nacional na procura por serviços médicos e já possui um heliponto no Órion Complex para atender demandas de saúde. E em breve pode se tornar um importante polo de assistência médica de alta complexidade, uma vez que abriga infraestrutura e condições geográficas favoráveis para atrair empresas deste setor.

“Goiânia está numa região muito privilegiada em relação ao Brasil e também a América Latina, o que facilita muito a chegada de pessoas que precisam de tratamento de alta complexidade, sendo que muitas delas vêm das regiões Norte e Nordeste, pois o tempo de voo é menor”, destaca o incorporador Rodrigo Neiva, diretor da Innovar Construtora.

Antares Polo Aeronáutico

A Innovar é uma das cinco empresas que integram o grupo empreendedor responsável pelo Antares Polo Aeronáutico, que está sendo construído em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, um projeto que vai fortalecer ainda mais a prestação dos serviços aeromédicos no Estado.

Empresa de Táxi Aéreo de Goiânia é referência no serviço aeromédico. Foto: Brasil Vida.

Com 209 hectares de área, o Antares será voltado exclusivamente para aviação executiva, manutenção de aeronaves e operações de logística. O empreendimento privado terá pista de 1,8 quilômetros, terminal de embarque e desembarque, posto para abastecimento, pista de acesso aos hangares, área para Fixed Base Operator (FBO), estacionamento para visitantes e área para helicentro, além de outros serviços relacionados direta e indiretamente à aviação geral.

Além da Innovar Construtora, o grupo empreendedor responsável pelo Polo Aeronáutico Antares, inclui as empresas Tropical Urbanismo, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e RC Bastos Participações.

Arédio Bernardes Júnior, presidente da Brasil Vida Táxi Aéreo, destaca que ter um polo aeronáutico localizado no Centro do País, como o Antares, pode contribuir para empresas que prestam serviços aeromédicos, especialmente porque Goiânia está a poucas horas de voo de importantes centros urbanos do País, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador. “Sem dúvidas, a infraestrutura e a geolocalização privilegiada são um ponto muito importante para a otimização de tempo e para possibilitar que mais vidas sejam salvas. Para se ter ideia, em 2021, já tivemos 443 voos da base de Goiânia”, informa o executivo.

Empresa de Táxi Aéreo de Goiânia é referência no serviço aeromédico. Foto: Brasil Vida.

Tempo

O médico gastro cirurgião Adilon Cardoso, que atende no centro clínico Orion Complex e opera no Hospital Israelita Albert Einstein – Unidade Goiânia, lembra que o tempo, dentro da assistência médica de alta complexidade, é um recurso sempre vital e ao mesmo tempo escasso.

Ele destaca que, embora uma porcentagem muito grande dos municípios brasileiros possua uma boa assistência primária à saúde, são poucos aqueles que contam com uma infraestrutura completa e adequada para os atendimentos de alta complexidade. “Nessa situação é que a medicina lança mão do transporte aeromédico, para encaminhar esse paciente grave a uma unidade melhor preparada e melhor equipada”, afirma o médico.

Adilon Cardoso lembra que esse transporte especializado não é simplesmente colocar um paciente em um avião e levá-lo para outro hospital. “Trata-se de um serviço de saúde de altíssima complexidade, que envolve vários fatores fundamentais, como o tipo de aeronave a ser usada, a altura do voo, a capacitação da equipe médica e de enfermagem especializada. Isso porque uma coisa é tratar uma intercorrência de saúde em solo, num centro cirúrgico convencional, outra é atendê-la numa aeronave em pleno voo”, ressalta.

Para o cirurgião, os serviços aeromédicos salvaram, salvam e salvarão inúmeras vidas e ele destaca que Goiânia é reconhecidamente um importante centro de referência para esse tipo de serviço médico. “Nossa capital, historicamente, é um grande receptor de pacientes graves provenientes de todo o País, mas especialmente das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste”, esclarece o médico.

Estado do Paraná mantém liderança em doações e transplantes de órgãos

Paraná – Apesar das dificuldades em meio à pandemia, o Paraná se mantém líder em doações e transplantes de órgãos no Brasil neste primeiro semestre. Os dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que o Estado atingiu a marca de 44,1 doações de órgãos efetivas por milhão de população (pmp), ficando à frente dos demais estados brasileiros e muito acima da média nacional, que fechou em 15,8 pmp.

De janeiro a junho de 2020, o Paraná registrou 558 notificações de potenciais doadores e 252 doações efetivas, que corresponderam a 385 transplantes de órgãos. Além da liderança em doações, o Estado se mantém no topo da lista em transplantes renais e em segundo lugar em transplantes de fígado, com uma média de 45,7 e 19,2 pmp, respectivamente.

Os dados também mostram que o Estado teve queda das recusas familiares em doar os órgãos, nestes seis meses. Apenas 23% das famílias se recusaram a doação de órgãos, sendo este o índice o mais baixo já registrado na história do SET/PR.

No Brasil, as doações só ocorrem após o diagnóstico da morte encefálica e precisam ser autorizadas pela família do doador, mesmo que o paciente tenha registrado em vida o desejo de doar. Todas as famílias dos potenciais doadores passam por uma conversa com as equipes de saúde para esclarecer as dúvidas e receberem orientações.

APOIO AÉREO

Doadores que estejam até 200 quilômetros de distância do receptor, o SET/PR faz o transporte dos órgãos e/ou tecidos por via terrestre. Além desta distância, é solicitado apoio aéreo para agilizar o procedimento. O Paraná conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, que é formada por quatro aviões e um helicóptero.

De janeiro a junho deste ano foram 51 missões de apoio, para a captação de pelo menos 135 órgãos, perfazendo 59 horas de voo. O SET/PR também conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar, Grupo de Operações Aéreas da Polícia Civil do Paraná (GOA/PCPR), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).

EQUIPE 

A Central Estadual de Transplantes, mantida pelo Governo do Estado, está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), na Capital, Londrina, Maringá e Cascavel.

Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). São cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade – Londrina, Maringá e Cascavel.

Corpo de Bombeiros de Minas Gerais está preparado para transportar pacientes com COVID-19

Minas Gerais – Durante todo o período de atuação do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) para o enfretamento da COVID-19, o planejamento das ações para combater o vírus tem sido elaborado pensando nas vítimas e nos militares que atuam na linha de frente, de forma a eliminar ou minimizar o contato direto durante o atendimento.

Entre as diversas ações, está o uso da capsula de isolamento de paciente (maca bolha) utilizadas no transporte de vítimas contaminadas pelo coronavírus ou com fortes suspeitas e o uso de todos os equipamentos de proteção individual (EPI), que inclui macacões, óculos, máscaras, luvas especiais, toucas, aventais, protetores faciais e botas de borracha.

O Corpo de Bombeiros conta com 16 unidades de capsulas de isolamento distribuídas em diversos municípios de Minas Gerais. Elas foram adquiridas com recursos do fundo estadual exclusivo para COVID-19 e cada uma custou aproximadamente R$ 9 mil.

Muitas vezes é necessário o deslocamento de ambulâncias ou aeronaves de doentes em estado crítico, assim a capsula onde o paciente é colocado protege bombeiros, profissionais de saúde e a própria vítima. O equipamento recebe fluxo de ar que passa por um filtro, impedindo também que os socorristas tenham contato com o ar contaminado.

Os elementos filtrantes do equipamento devem ser trocados a cada atendimento, momento em que toda a estrutura passa por limpeza e desinfecção completa, conforme protocolo de ação obrigatória. Dessa forma as unidades de resgate e as aeronaves do Corpo de Bombeiros ficam prontas para um novo atendimento.

Além disso, 1.160 bolsas foram distribuídas nas viaturas e aeronaves destinadas a equipamentos de atendimento pré-hospitalar e oxigenoterapia. São de alta resistência e revestimento impermeável, protegendo os itens mantidos em seu interior de possível contaminação por COVID-19.

Paraná cria comissão para modernização das aeronaves utilizadas na captação de órgãos

Paraná – O Paraná é referência nacional em transplante de órgãos em função de um eficiente sistema de coleta e transporte, e da conscientização da população, que entende a importância da doação. Para agilizar e ampliar esse serviço, em razão da crescente demanda, o governo estadual instituiu uma comissão que avalia a troca das aeronaves que são utilizadas na captação das doações.

O grupo de trabalho, formado por servidores da Casa Militar e Secretaria de Estado da Saúde, elabora um relatório que dará base ao edital de compra de um avião mais moderno. Uma das premissas é da economicidade. Por isso, a opção em estudo é adquirir um modelo seminovo, mas que tenha maior autonomia de voo em relação à frota existente.

Entre 2011 e 2018 houve aumento de 208% na demanda da Central Estadual de Transplantes, mas nenhuma aeronave foi adquirida nesse período. Até o final de setembro deste ano foram realizados 1.257 transplantes no Paraná – 623 órgãos e 634 córneas – e mais de 90 voos foram realizados para essa finalidade.

O volume de captação poderia ser maior se as aeronaves disponíveis tivessem maior capacidade de voo. Hoje, o trabalho está concentrado em dois aviões do modelo Sêneca III, com mais de 35 anos de uso. Essas aeronaves voam em baixa velocidade e têm severas restrições em relação ao clima, por operar também em baixas altitudes.

Segundo a médica Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora da Central Estadual de Transplantes, sem as aeronaves, metade dos procedimentos realizados nos últimos anos não teria acontecido, mas o reforço do serviço de transporte é fundamental para ampliar o número de atendimentos.

“O Paraná é o Estado com maior volume de doações no Brasil. Se fôssemos um País, estaríamos entre os primeiros do mundo”, pontua Arlete. “Essas conquistas só foram possíveis com auxílio da aviação e das equipes multidisciplinares que trabalham 24 horas por dia para garantir vidas salvas”, ressalta a médica.

AERONAVE

A orientação técnica para o serviço é pelo uso de um bimotor turboélice, que permita voos acima de 29 mil pés, com velocidade acima de 500 quilômetros por hora – o dobro das atuais aeronaves -, e que tenha capacidade para atravessar grandes linhas de instabilidade climática, típicas das frentes frias que frequentemente atingem o Paraná.

“Com o aumento da velocidade de cruzeiro, os tempos de voo entre os aeroportos serão reduzidos em quase 50%. Aumentamos a capacidade de realizar eventuais desvios meteorológicos e a eficácia no processo”, destaca o major Welby Pereira Sales, chefe da Casa Militar. “Com menor tempo de voo, o número de missões com a mesma estrutura administrativa poderá ser aumentado consideravelmente”.

TEMPO

A agilidade da operação de transporte é fundamental para o sucesso do transplante porque entre o momento da retirada do órgão ou tecido há um intervalo de isquemia, que é o tempo entre o bloqueio do fluxo sanguíneo até o momento em que há nova irrigação, já no corpo do receptor. No caso de coração e pulmão, por exemplo, este tempo é de aproximadamente 4 horas.

“Há um grande empenho do governo em ampliar este serviço e reforçar a estrutura logística é fundamental. Já somos referência no Brasil em transplantes, mas acreditamos que é possível fazer muito mais”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “O transporte mais eficiente e rápido permitirá dar uma nova oportunidade de vida para pacientes que aguardam na fila do transplante”.

HISTÓRICO

Até 2011 todos os transportes de órgãos eram feitos apenas por via terrestre. Naquele ano a Seção de Transporte Aéreo (STA) da Casa Militar estabeleceu um convênio com a Central Estadual de Transplantes, e, desde então, mantém as aeronaves disponíveis para apoiar as captações e transportes de órgãos.

O apoio aéreo trouxe inúmeros benefícios para o sistema estadual de transplantes, entre eles o aumento na capacidade de captações e salvamento de vidas, rapidez e tempo de resposta da equipe multidisciplinar envolvida. Outro aspecto é a menor incidência de atrasos na liberação dos corpos dos doadores.

PLANO ESTADUAL

O Paraná foi o primeiro Estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora o Estado 24 horas por dia e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação. São quatro câmaras técnicas – coração, fígado, rim e córneas.

ESTATÍSTICA

Entre janeiro e setembro deste ano foram realizados 1.257 transplantes (623 órgãos e 634 córneas) no sistema estadual. Houve captação de 543 doadores falecidos e de 80 doadores vivos, com destaque para rins (421) e fígados (180).

Entre 2011 e 2018, o Paraná somou 1.530 doadores efetivos, sendo transplantados 3.710 órgãos. A média nacional de doações de órgãos é de 17 pmp (partes por milhão da população), enquanto o Paraná fechou os primeiros dez meses deste ano com 42 pmp.

O salto estadual entre 2010 e 2018 foi de 600%: o Estado tinha 6,8 doadores pmp no começo da década e atingiu 47,7 pmp no ano passado, liderando o ranking de doações no país.

AS EQUIPES

A Central Estadual de Transplantes mantida pelo Governo do Paraná está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPO’s), na capital, Londrina, Maringá e Cascavel.

Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).

Ao todo são cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade – Londrina, Maringá e Cascavel.

Grupamento Aéreo de Segurança Pública é referência em operações aéreas no Pará

Pará – Se arriscar nos céus paraenses realizando a prevenção, busca, resgate, transporte é a missão de mais de 100 profissionais do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (GRAESP), vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), que na manhã de quarta-feira, (23) comemorou com todos o Dia do Aviador.

“Hoje estamos aqui reconhecendo e valorizando o trabalho desta equipe que atua com bravura nos céus do nosso estado em missões que vão do transporte de cidadãos, especialmente dos interiores mais distante e de difícil acesso para atendimento médico a missões especiais de ostensividade como na busca e captura de criminosos, até mesmo realizando a transferências de presos das penitenciárias”, falou o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado.

Equipe aeromédica do GRAESP transporta paciente infartado de Abaetetuba para Belém, PA. Foto: Ascom GRAESP.

Implantado em 2005 no Pará, que é um dos estados pioneiros nesse tipo de serviço em todo o País, o GRAESP atua em todas as regiões do estado, e é responsável por operações que envolvam resgate, monitoramento e ações policiais de ostensividade e ainda em ações preventivas, como no transporte e atendimento a saúde pública, acompanhamento aéreo de grandes eventos, além de transporte a sociedade civil e atendimento as secretárias do estado.

“Buscamos realizar nossa missão com muita qualidade para atender as demandas diárias de transporte e apoio as ações do Governo e da segurança pública do estado. Sinto muito orgulho dessa tropa que trabalha de forma eficiente para cumprir com os cronogramas de voo estabelecidos e realizar um serviço com segurança”, disse o Diretor do Grupamento aéreo, Cel. Armando Gonçalves.

Helicóptero do GRAESP realiza treinamento com novo equipamento puçá na praia de Atalaia em Salinas, PA. Foto: Bruno Cecim / Ag.Pará.

Para realizas as operações o Grupamento Aéreo conta com nove aeronaves próprias e duas apreendidas, sendo seis helicópteros e cinco aviões adaptados para atender as missões, sendo acionado pelo Sistema de Segurança Pública, em casos onde seja necessário buscas ou resgate de ações criminosas, além de monitoramento e acompanhamento, por via aérea, de eventos como nos jogos realizados no Mangueirão, e ainda, no Círio e nas grandes operações executadas pela segurança pública.

Atualmente, 103 homens fazem parte do GRAESP em todo o Pará, sendo 56 PMs, 23 bombeiros, 8 policiais civis e 16 profissionais civis que atuam na Região Metropolitana de Belém e ainda por meio de bases instaladas nos municípios de Marabá, Santarém, Altamira e Redenção.

Graesp do Pará treina agentes de segurança que atuarão na Operação Verão 2019

“Nossa meta é fortalecer, cada vez mais, o grupamento com a perspectiva de aumento do efetivo, incremento das aeronaves e suporte nas bases do interior que servem a todas as localidades do estado. O Pará tem uma dimensão gigantesca e sem o serviço oferecido pelo GRAESP seria impossível atender determinadas regiões que só se consegue chegar de forma aérea, por isso reconhecemos e prestigiamos, neste dia, a importância dessa força para o nosso estado”, finalizou Ualame Machado.

Operações

Em 2019 de janeiro a 21 de outubro, o GRAESP cumpriu 1192 missões, sendo 533 referentes a ações policiais, 60 aeromédicas, 78 atendimento a outros órgãos do estado e 16 atendimento para a defesa civil, totalizando 2025,1 horas de voo. As demais constituíram operações variadas do Sistema de Segurança Pública. Como o serviço abrange as principais regiões do Pará, a base de Belém atende toda a região metropolitana da capital, região das ilhas e arquipélago do Marajó.

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes

Paraná – As cinco aeronaves à disposição do Governo do Estado têm também uma missão social. A frota é usada para o transporte de órgãos humanos e ajuda a fazer do Paraná referência em transplantes. Só neste ano foram 57 missões de apoio, perfazendo 117 horas e 55 minutos de voo, para o transporte de 111 órgãos.

Essa atuação ajuda a salvar vidas, como a de Antônio Carlos dos Santos, 56 anos, de Marechal Cândido Rondon. O técnico em manutenção predial é um dos tantos beneficiados pela política para a saúde adotada no Estado – há um ano que ele escuta um novo coração batendo no peito. “Para falar a verdade, passei a viver depois do transplante”, diz.

Opção pela vida que sempre rende boas histórias. A frota é formada por quatro aviões – um King Air 350, um Grand Caravan, dois Sênecas III – e mais um helicóptero. No mês passado, por exemplo, a logística de um transporte de órgãos só obteve sucesso graças ao King Air, que é usado com frequência pelo governador. O avião foi acionado em um fim de semana para buscar fígado, rins e baço de um doador em Cascavel e trazer os órgãos para serem reimplantados em pacientes compatíveis que se encontravam na fila de espera em Curitiba. Mais três vidas salvas.

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes. Foto: Divulgação

“Quanto antes retirar o órgão e reimplantar, melhor o resultado. Um coração, por exemplo, dura quatro horas. O fígado, oito. Sem essa logística aérea, não tem como fazer, seria apenas transplantes entre pessoas da mesma cidade”, afirmou Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch, coordenadora do Sistema Estadual de Transplante do Paraná (SET/PR).

De acordo com a Casa Militar, a hora/voo dos dois Sênecas III a serviço do Executivo custam R$ 1.500. O investimento no deslocamento entre a capital e Cascavel seria de R$ 5.250, considerando 3 horas e meia para a ida e a volta. “Com essas distâncias, sem um avião, não teria como fazer”, explicou o Capitão Pedro Paulo Sampaio, um dos responsáveis pelo setor.

LIDERANÇA

Desempenho que ajudou o Paraná a fechar o ano passado na liderança em número de doações, em transplantes realizados, em autorização das famílias e em busca por possíveis doadores, segundo levantamento da revista Registro Brasileiro de Transplantes, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), especializada no segmento.

Aeronaves do Governo ajudam Paraná a ser referência em transplantes. Foto: Divulgação

Foram 47,7 doadores por milhão de população (pmp), resultado quase três vezes maior que a média do País, de 17 pmp. Com relação aos transplantes realmente efetivados, o Estado voltou a se destacar ao realizar 90,9 transplantes pmp, seguido por Pernambuco (69,2 pmp) e São Paulo (67,4 pmp). No Brasil essa taxa foi de 41,9 pmp, bem distante do índice previsto para 2021 de 60 transplantes pmp.

“O Paraná tem um serviço bem estruturado e equipes capacitadas, realmente comprometidas com resultados de qualidade”, diz Beto Preto, secretário de Estado da Saúde. Segundo ele, o governo trabalha com foco sempre em garantir agilidade à população.

ÍNDICE 2019

A liderança do Paraná se mantém nos quatro primeiros meses de 2019. Estatísticas do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná mostram que as doações efetivas somam na média 40,7 pmp. Foram 235 transplantes realizados, entre rim (155), fígado (76) e coração (4), além 254 córneas. “O Paraná é o estado com as maiores doações porque trabalhamos em vários pilares, temos equipes 24 horas por dia, especializadas em identificar a morte encefálica, além de uma logística excelente”, ressaltou Arlene.

O Paraná é o único estado do Brasil a concluir e aprovar um Plano Estadual de Doação e Transplantes, com planejamento até 2022. Tudo é controlado em uma Sala de Situação, que monitora todo o Estado 24 horas por dia, e faz a análise dos dados para elaborar estratégias de ação.

EXCELÊNCIA

O sistema paranaense está baseado em quatro Organizações de Procura de Órgãos – Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. Esses centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná que mantêm Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).

No total, são 671 profissionais envolvidos e dedicados a salvar vidas. O Estado trabalha com quatro câmaras técnicas – coração, fígado, rim e córneas. E também é campeão no transplante de fígado e de rim.

Até fevereiro, 1.978 pessoas aguardam na fila por um transplante; no Brasil, são mais de 33 mil pessoas à espera de um órgão. Realidade, agora, bem distante do seu Antônio Carlos. “Eu morri umas três ou quatro vezes, o coração não aguentava. Só posso agradecer”, afirma.

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