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SBH – Support by the Hour

Corpo de Bombeiros do DF publica pregão para serviços de manutenção de turbinas por hora de voo

Distrito Federal – O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal realizará às 13h30 do dia 20 de dezembrolicitação na modalidade de PREGÃO ELETRÔNICO, do tipo menor preço, para contratação, por hora de voo, de empresa de manutenção de turbinas e fornecimento de peças e suprimentos para os motores Arriel 1D1 e Arrius 2B2 que equipam os helicópteros do Grupamento de Aviação Operacional (GAVOP) do CBMDF.

O GAVOP realiza operações de buscas, salvamentos, suporte avançado de vida, transporte de enfermos, combate a incêndios florestais e urbanos, com emprego de um helicóptero EC135T2 (duas turbinas Arrius 2B2) e um AS350B2 (uma turbina Arriel 1D1), além dos aviões. O valor estimado da licitação para os 60 meses é de R$ 9.206.556,75.

Segundo o Edital, o modelo de suporte por hora de voo é mais vantajoso comparado ao modelo de manutenção por homem-hora, conhecido também por Time & Material (T&M), pois prevê, dentre outras coisas, a substituição de qualquer acessório, módulo ou motor com rapidez, disponibilização do equipamento antes da data de remoção, existência de almoxarifado e recursos para aquisição de volume de peças.

Os motores que equipam as aeronaves do CBMDF ultrapassaram, isoladamente, a marca de 3.400 horas de voo, estando perto de passarem pela maior manutenção de sua vida útil. O motor ARRIEL 1D1 que equipa o Resgate 02 – AS 350 B2 está com 3.585,4 horas, e os motores ARRIUS 2B2 que equipam o Resgate 03 – EC 135 estão com 3.418,6 e 3.245,3 horas.

Confira o Pregão Eletrônico nº 47/2017

SBH®, mais uma gestão de manutenção implantada no Grupamento Aéreo

MARCELO HIDEKI NANYA
Major da Polícia Militar de São Paulo
Piloto e instrutor com 2.500 horas de voo

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea – “João Negrão” – GRPAe foi fundado em 15 de agosto de 1984, sendo operacionalizado, à época, com duas aeronaves e houve a necessidade de contratação de empresa para os serviços de manutenção das aeronaves.

Atualmente, o GRPAe possui em sua frota de 23 helicópteros modelo “Esquilo”, conhecidos como os “Águias”, 02 helicópteros de instrução modelo “Schweizer 300 Cbi” e 02 helicópteros biturbina (EC 135 e AW109 Grand New), além do avião King Air.

Em sua estrutura, possui 11 (onze) Bases de Radiopatrulha Aérea (BRPAe), uma delas localizada na sede, cidade de São Paulo (SP) e subordinado ao Comando do GRPAe, e as demais sediadas nas áreas das sedes de cada Comando de Policiamento do Interior (CPI).

O Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe) foca sua atividade em atender a população em todo Estado de São Paulo, principalmente, salvando vidas, através das atividades de o apoio ao Corpo de Bombeiros em missões de resgate aeromédico, transporte de órgãos, remoção aeromédica, salvamento, apoio de radiopatrulhamento aéreo ao Policiamento Metropolitano, de Choque, de Trânsito, Ambiental e Rodoviário, transporte de autoridades, entre outros.

A atividade básica e precípua do Grupamento de Radiopatrulha Aérea envolve a operação de aeronaves, especificamente helicópteros Air Bus tipo AS-350 – Esquilo nas versões B, BA, B-2 e B-2 VEMD, equipados com motores Arriel, fabricados pela Safran Helicopter Engines Indústria e Comércio do Brasil Ltda, antiga Turbomeca do Brasil.

Para que isso possa ocorrer com segurança nas diversas missões de alto risco operacional, todas as nossas aeronaves necessitam de manutenção preventiva e corretiva, além das previstas pelos fabricantes das aeronaves e dos motores, bem como o acompanhamento por equipe técnica do GRPAe com qualificação apropriada.

Pela atual gestão na manutenção de motores por homem-hora, o gasto, muitas vezes, não ocorre como planejado, tendo em vista que remoções não programadas podem elevar os gastos de forma que os valores solicitados para o ano orçamentário não sejam suficientes para cobrir as despesas e, em outros casos, os recursos solicitados podem não ser utilizados na sua totalidade caso os eventos programados não ocorram em virtude de uma redução de horas a serem voadas.

Assim, picos nos gastos neste modelo de gestão de contratos são evidentes e causam transtornos aos Gestores Financeiros quando da sua distribuição. Um ano gasta-se muito e outro não. Um ano planeja-se gastar determinado valor, mas concretiza-se de forma diferente. Ainda contribui para este fato a idade de nossa frota, que é diversificada e algumas delas tem mais de vinte anos de uso gerando um maior custo, devido ao maior número de reparos não programados e remoções prematuras.

A busca de melhores soluções para atender nossas demandas é constante. Assim, já é comum no meio aeronáutico, inclusive, com os órgãos governamentais de diversos países, além das empresas privadas que operam helicópteros, principalmente as que operam aeronaves off-shore, a contratação de manutenção dos seus motores gerenciadas por contratos com medição por hora de voo, ou seja, Manutenção por Hora de Voo (SBH – Support By the Hour), uma vez que esses operadores identificaram esse tipo de gestão como mais eficaz técnica e economicamente, considerando as características de suas atividades, onde é fundamental manter o controle e a disponibilidade de frota.

Como a imprevisibilidade fica evidente na manutenção por homem-hora, conhecido também por Time & Material (T&M) e havia a necessidade de um estudo, durante o Mestrado Profissional de Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública no ano de 2014, sob orientação do Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha do Brasil Mauro Henrique Ayres e auxílio do Gerente de Suporte a Clientes da Empresa Turbomeca do Brasil Roberto Giampietro Pagano, deu-se início ao estudo e atenção especial aos gastos comparando as duas gestões, T&M ou SBH.

O Tema do estudo “Manutenção por Hora de Voo: Uma nova Gestão de Contratos de Manutenção de Aeronaves” buscou responder questões que sempre geravam dúvidas aos gestores do GRPAe. O assunto era conhecido, discutia-se muito a sua viabilidade, mas não se chegava a uma conclusão para a sua implantação.

Um estudo mais aprofundado nos comparativos de gestões relacionados a custos, vantagens e desvantagens, e um breve estudo para embasar sua aplicação no âmbito jurídico foi demonstrado neste trabalho.

Após, em 2015, iniciaram-se as gestões para a implantação do SBH com a apresentação de Projetos e Justificativas ao comando. Dúvidas ainda persistiam e não prosperou, necessitando de ajustes na gestão. Todo o projeto foi adequado às necessidades indicadas e foi reapresentado em 2016.

1 - OBJETO DO CONTRATO

Após todo o trâmite junto a Diretoria de Finanças e Patrimônio, ao Comando Geral e a Consultoria Jurídica da PMESP, em setembro de 2016 foi, enfim, assinado o Contrato com a Empresa Safran Helicopter Engines Indústria e Comércio do Brasil Ltda prevendo a prestação de serviços de manutenção preventiva, corretiva e curativa de motores a reação, incluindo o fornecimento de peças, o transporte segurado do motor, componentes e acessórios, por oficina homologada, conforme RBAC 145, autorizada a funcionar pelo fabricante, com estoque de reposição, com ferramentais próprios e técnicos habilitados, com capacidade de efetuar revisão, incluindo OVERHAUL (revisão geral), troca standard e reparos de motores, módulos e acessórios para as inspeções preventivas conforme determina o manual do fabricante do motor, manutenção corretiva com a correção das discrepâncias que se apresentarem no período de vigência por meio de contrato de manutenção de ampla cobertura na modalidade de pagamento por hora de voo (SBH – Support by the Hour); e o fornecimento e/ou atualização de documentação técnica para os modelos de motores Arriel1.

Com a atuação de diversos profissionais do GRPAe, cada um no seu âmbito de competência, O Coronel PM Carlos Eduardo Falconi, Comandante do GRPAe, contribuidores, Major PM William de Barros Moysés, Chefe do Departamento de Manutenção Aeronáutica, Capitão PM Marcelo Ramos dos Santos, da BRPAe de São José dos Campos, Capitão PM Ederson Luiz Falcade, Gestor de Contrato de Manutenção de Motores e muitos outros colaboradores do GRPAe, Diretoria de Finanças e Patrimônio e Consultoria Jurídica da PMESP, foi possível implantar esta gestão de manutenção.

No quadro resumo se evidencia a prestação de serviço nas duas modalidades, T&M e SBH:

2 - ESTUDO QUALITATIVO

O SBH possibilita voar em razão dos recursos financeiros disponíveis, podendo alterar o planejamento para manter a previsibilidade. Uma grande dificuldade do gestor de manutenção reside em calcular o impacto da quantidade das horas de voo nos custos de manutenção, haja vista que na modalidade T&M não há uma relação direta entre eles.

Os custos de manutenção de motores podem variar drasticamente de um ano para o outro, dependendo da quantidade de motores que atinjam o TBO (Time Between Overhaul – tempo entre revisão geral) no período.

A gestão SBH proporciona ao gestor público a possibilidade de um planejamento de horas a serem voadas de acordo com sua disponibilidade orçamentária, tendo em vista que apenas a quantidade de horas de voo pode influenciar no orçamento, sendo indiferente o nível dos reparos, a quantidade de reparos ou mesmo a quantidade de revisões gerais que venham a ocorrer.

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A relação direta e imediata entre a quantidade de horas voadas e o custo de manutenção está livre de incertezas, mesmo caso haja remoções prematuras no período.

Casos como o contingenciamento de recursos, o gestor pode facilmente calcular o novo esforço aéreo possível em face ao novo panorama. Por exemplo, caso a Instituição necessite aumentar as horas de voo além do planejado, o impacto financeiro desta decisão poder-se-á avaliar rapidamente.

Outro fator importante a ser levado em consideração é a disponibilidade da frota. Através da modalidade de manutenção continuada, a contratada se compromete ao fornecimento de material de reposição de sua propriedade para a reposição imediata do material do cliente, evitando assim a indisponibilidade da aeronave.

5 - FLUXO SBHCom o modelo de manutenção T&M, onde o tempo médio de reparo de um motor é de 70 dias, somados ao tempo de aprovação de orçamentos, ao tempo de transporte do item até a oficina da contratada e ao de posterior retorno às instalações da contratante pode chegar a 130 dias, ficando evidente a agilidade trazida pela modalidade de manutenção continuada ora proposta.

4 - FLUXO TMA maior disponibilidade dos motores permite não só que o serviço público não sofra paralisações abruptas, como permite ao GRPAe gerenciar a frota de modo a obter maior otimização das aeronaves, buscando melhor o resultado possível e o máximo proveito com os recursos humanos e financeiros já existentes.

A gestão SBH possibilita uma melhora no gerenciamento do estoque de peças, pois muitos componentes são aprovisionados na Empresa e outros de consumo regular aprovisionados diretamente em nosso estoque para atender eficientemente a demanda. A Safran Engines se responsabiliza a fornecer componentes reparáveis e consumíveis de imediato ou deixando-os disponíveis no estoque do GRPAe.
6 - TRANSF RISCO2
Diante deste cenário, o Departamento de Manutenção do GRPAe elaborou uma linha de ação para que os recursos sejam aplicados de forma coerente e no momento adequado, garantindo aos motores uma assistência técnica com fornecimento de componentes, materiais e serviços, de forma a prover a efetiva e contínua operacionalidade das atividades do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Policia Militar do Estado de São Paulo.
7 - TRANSF RISCO
Diante de todos os benefícios e abrangência do Contrato de prestação de serviço SBH, que prevê a substituição de qualquer acessório, módulo ou motor com rapidez, nas remoções programadas, disponibilização do equipamento antes da data de remoção, existência de almoxarifado e recursos para aquisição de volume de peças, capacidade e estrutura para importação, nacionalização e taxas aduaneiras, a Empresa apoiará e participará de maneira efetiva na política de Sustentabilidade do GRPAe, realizando sem qualquer custo adicional, a retirada do combustível e óleo descartados.

A característica mais evidente na gestão Support By the Hour é que ela pode ser adaptada ao que o Contratante deseja, de acordo com sua operação, alterando a gestão para melhor atender o operador.

3 - FOCO NO VOO

Publicação autorizada pelo autor. Originalmente publicado na revista O Águia.

Este artigo é um extrato atualizado da Dissertação apresentada em 2014 pelo Autor no Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar de São Paulo como parte dos requisitos para a aprovação no Mestrado profissional em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública (Curso Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO-I/14). O Título do Trabalho é Manutenção por Hora de Voo: Uma nova Gestão de Contratos de Manutenção de Aeronaves. O trabalho foi orientado Capitão-de-Mar-e-Guerra da Marinha do Brasil Mauro Henrique Ayres.

Safran promove Seminário de Gestão de Frota e Segurança para a Aviação de Segurança Pública

Ceará – Na sexta-feira (26) aconteceu na cidade de Fortaleza (CE) o Seminário sobre Gestão de Frota e Segurança para a Aviação de Segurança Pública. O evento foi promovido pela empresa Safran e teve o apoio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (CIOPAer) do Ceará.

Abertura do evento com François Haas, Presidente da Safran no Brasil. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Abertura do evento com François Haas, Presidente da Safran no Brasil. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Participaram do evento cerca de 80 gestores da Aviação de Segurança Pública. François Haas, presidente da Safran no Brasil fez a abertura do seminário dizendo sobre a importância da integração entre os órgãos e agradeceu a participação dos gestores no evento.

Durante o evento foram programadas visitas ao CIOPAer para conhecer suas instalações, seu simulador de voo e suas aeronaves.

O seminário contou ainda com exposições de equipamentos, como os sistemas de optrônicos portáteis (binóculos multifunção) da Safran Electronics & Defense, G.P.U portátil (bateria de emergência leve) da StartStick fornecido pela empresa ATA-Equipamentos para Manutenção e o VANT Orbite 2 da empresa israelense Aeronautics.

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Exposição do VANT Orbite 2 da Aeronautics, empresa israelense. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

A primeira palestra do dia foi ministrada pelo Professor Roberto Pimenta da Fundação Getúlio Vargas e abordou o terma “Gestão Pública Moderna”. Em sua palestra falou sobre os modelos de gestão e deu destaque à organização em rede.

Durante sua apresentação disse que “o modelo de administração adotado vai depender da tarefa que irá realizar, ou seja, para os processos de manutenção de aeronaves, por sua complexidade, o modelo ideal é o burocrático, por isso não há modelo bom ou ruim, mas aquele que se adéqua melhor a sua tarefa. Foi uma brilhante exposição sobre gestão.

Roberto Pimenta da FGV em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Roberto Pimenta da FGV em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Na sequência foi ministrada palestra sobre “Metodologia de Gestão de Eventos Técnicos relacionados à Segurança de Voo” por Ronaldo Nogueira, engenheiro de serviços da Safran.

Roberto falou de alguns indicadores da Safran. A empresa possui 6.500 funcionários no mundo, 2.500 clientes em 155 países, 32% de participação no mercado mundial, 984 motores produzidos e 1.499 motores reparados.

Além disso, Ronaldo abordou que a Safran tem como objetivo reduzir em 50% a taxa de apagamentos não comandados de motor em voo até 2020 e que a empresa adota conceitos de segurança de voo desde 2005.

Ronaldo Nogueira em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Ronaldo Nogueira da Safran em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Logo em seguida ocorreu a primeira mesa de debate com a participação da Dra. Livia Azevedo da Safran, Maj PM Marcelo Hideki Nanya da Polícia Militar de São Paulo, Janaína de Cássia da Polícia Civil de São Paulo e como mediador Marcelo Madruga da Safran. O tema foi “Aspectos legais, financeiros e processuais na gestão pública de frota“.

As discussões giraram em torno do novo modelo de contratação, denominado SBH – Support by the Hourque consiste basicamente na contratação de serviços de manutenção dos motores Safran, gerenciados com medição por hora de voo, em detrimento do modelo tradicional que é o Time & Material (T&M), cuja característica do serviço é sua medição pelo valor do homem-hora e fornecimento de peças.

Foram abordadas as vantagens do modelo do SBH pois, segundo os participantes, ele propicia previsibilidade e aumenta a disponibilidade da frota. Esses serviços foram contratados pela Polícia Militar e pela Polícia Civil de São Paulo por inexibilidade de licitação, tendo em vista que a Safran é a fabricante dos motores e possui a exclusividade desse novo modelo de manutenção. Segundo a Safran o modelo SBH possui flexibilidade e pode adequar-se às necessidades do operador e da legislação.

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Mesa de debate sobre Aspectos legais, financeiros e processuais na gestão pública de frota. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

A manhã foi finalizada como uma apresentação do Delegado de Polícia Civil Aristóteles Tavares Leite, Coordenador da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas do Estado do Ceará (CIOPAer). Tavares falou sobre a história da CIOPAer, as aeronaves denominadas “Fênix” que operaram e sobre as vantagens e desvantagens da gestão integrada. A CIOPAer possui em sua frota um avião Cessna 210 Centurion II, dois AS350B2 (Esquilo), três EC145 e um EC135 e realizam manutenções até 150 horas.

A unidade possui, além de sua sede em Fortaleza, duas bases destacadas, uma em Juazeiro do Norte com um EC 145 e outra em Sobral com um AS350B2. Como o aeroporto de Fortaleza foi privatizado recentemente, a CIOPAer busca uma nova área para suas operações. Outra novidade é que a partir de março de 2018 devem receber as novas aeronaves adquiridas. São dois H135 Helionix e serão os primeiros helicópteros desse modelo no Brasil.

Delegado Tavares da CIOPAer em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Delegado Tavares da CIOPAer em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Os trabalhos foram retomados a tarde com apresentação do Cel Res PM Ricardo Gambaroni e do Cel PM Carlos Eduardo Falconi, comandante do GRPAe, sobre a experiência de São Paulo na “Gestão de Frota da PM”.

Abordaram a complexidade das operações realizadas pela Polícia Militar de São Paulo e da necessidade da frota possuir disponibilidade para apoiar as diversas operações realizadas no Estado. São 104 Batalhões territoriais que a PM possui e o Grupamento Aéreo apoia essas unidades. Em mais de 32 anos de operações aéreas já são mais de 120.000 horas voadas em cerca de 250.000 missões. O GRPAe conta com 11 Bases, 13 hangares, um efetivo de 513 policiais e mais de 100 pilotos.

Reafirmaram a importância do modelo SBH da Safran na manutenção dos 24 motores que equipam os 23 AS350 (esquilos) da PM, incluindo um motor reserva.

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Cel PM Falconi do GRPAe em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Em seguida mais uma mesa de debate com a participação do Ten Cel PM Renato, Comandante do GRAer da PM da Bahia, do Ten Cel PM Borges, subsecretário da Casa Militar do Espírito Santo, do Maj PM Moyses, chefe da manutenção do GRPAe da PM de São Paulo e do Ten Cel Res PM Gonçalves da PM do Distrito Federal  e como mediador Marcelo Madruga da Safran.

O tema foi “Gestão pública de frota“. Cada um deles fez uma apresentação sobre a gestão de suas frotas sob o enfoque do modelo SBH – Support by the Hour da Safran. Abordaram as dificuldades iniciais sobre o entendimento desse novo modelo e adequação dele a legislação e apresentaram os benefícios percebidos no dia-a-dia depois da contratação.

Confira a palestra: “Gestão pública de frota

Mesa de debate sobre Gestão de Frota. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Mesa de debate sobre Gestão de Frota. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Finalizando as palestras, houve apresentação de Roberto Pagano da empresa Safran sobre “O programa SBH no Brasil”.  Atualmente existem no país cerca de 274 motores Safran e 40 contratos no modelo SBH, sendo que destes, 9 contratos são com Organizações Aéreas de Segurança Pública com 51 motores.

Detran do DF, NOTAer ES, CTA do MA, GRPAe da PMESP, GRAer da PMBA, BPMOA da PMPR, GRAESP do PA, SAT da PCESP e BOA do CBMMG já possuem esse contrato de prestação de serviço. Pagano reafirmou que esse modelo propicia previsibilidade, gestão de mão de obra, redução de estoque e redução de custos logísticos.

Confira a palestra: “O programa SBH no Brasil

Roberto Pagano da Safran em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.
Roberto Pagano da Safran em sua apresentação. Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Ao final das palestras houve um momento de homenagens aos gestores da Aviação de Segurança Pública que adotaram modelos de gestão de frota que priorizam a segurança e a disponibilidade de suas aeronaves e em seguida o evento foi encerrado por François Haas, presidente da Safran no Brasil.

François agradeceu a presença dos gestores da Aviação de Segurança Pública e disse sobre a importância de uma melhor gestão nos recursos disponíveis para gerir uma frota em operações complexas e que necessitam de segurança e de disponibilidade.

Também abordou da importância desses eventos que reúnem profissionais da Aviação de Segurança Pública, por isso no dias 13 a 15 de setembro acontecerá o Encontro Nacional de Aviação de Segurança Pública na cidade de Goiânia (GO).

François Haas, presidente da Safran no Brasil, encerrando o evento: Foto: Eduardo Alexandre Beni.
François Haas, presidente da Safran no Brasil, encerrando o evento: Foto: Eduardo Alexandre Beni.

Texto e fotos por Eduardo Alexandre Beni.

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