EUA – A Leonardo e a Mercy Flight Central anunciaram a assinatura do primeiro contrato de treinamento para o helicóptero AW119Kx IFR, utilizando o simulador VxR (Virtual Extended Reality) de última geração da Leonardo para aprimorar o treinamento do piloto e a prontidão operacional.
Aprovado recentemente pela FAA como um simulador de nível 7, o VxR melhorará os programas de treinamento de voo da Mercy Flight Central. Com este acordo, a operadora aeromédica dará um grande passo em direção ao avanço das metodologias de treinamento de voo em ambulâncias aéreas de asas rotativas (HAA).
O contrato fornece aos pilotos da Mercy Flight Central um ambiente imersivo e sem riscos para refinar as habilidades de voo em cenários de missão crítica — tarefas que seriam muito perigosas para serem executadas em um helicóptero real.
We are pleased to announce that #Leonardo has achieved @FAANews certification FTD lev.7 for our groundbreaking Virtual Extended Reality (#VXR) technology! This certification marks a historic milestone as the first-ever VR-based training means to reach this recognised level of… pic.twitter.com/soj21wb17W
“A oportunidade de treinar no simulador AW119 Nível 7 aumentará a prontidão geral de nossos pilotos, dando a cada um deles a confiança e aprimorando suas habilidades de voo enquanto voam e atendem nossas comunidades por meio do transporte aeromédico que salvam vidas”, disse Scott Armstrong, diretor de operações de voo da Mercy Flight Central.
O VxR aproveita a experiência da Leonardo em design de simulador e suporte de missão, utilizando dados nativos de helicópteros para a mais alta fidelidade. Seu tamanho compacto suporta helicópteros monomotores (VFR e IFR) e bimotores leves, garantindo percepção do piloto altamente precisa e manuseio de controle para operações de piloto único.
Esta tecnologia melhora a eficácia e a segurança do treinamento, permitindo também que as equipes treinem colaborativamente por meio de simuladores interconectados de forma econômica.
Os recursos de design e certificação, combinados com dados de teste de voo genuínos, garantem a conformidade com os rigorosos requisitos FTD Nível 7 da FAA, solidificando o compromisso da Leonardo com soluções de treinamento de última geração que melhoram a prontidão da missão e a eficiência operacional.
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Leonardo e Mercy Flight Central anunciaram a assinatura do primeiro contrato de treinamento para o helicóptero IFR AW119Kx.
Leonardo fornece simulador avançado para fortalecer treinamento da Mercy Flight Central. Foto: Divulgação
A Mercy Flight Central assinou contrato para quatro helicópteros IFR AW119Kx, com entrega da primeira aeronave realizada em 2022.
A Mercy Flight Central assinou contrato para quatro helicópteros IFR AW119Kx, com entrega da primeira aeronave realizada em 2022.
A Mercy Flight Central assinou contrato para quatro helicópteros IFR AW119Kx, com entrega da primeira aeronave realizada em 2022.
A Mercy Flight Central assinou contrato para quatro helicópteros IFR AW119Kx, com entrega da primeira aeronave realizada em 2022.
Estados Unidos – O Helisim Simulation Center, localizado dentro das instalações da Airbus Helicopters, em Grand Prairie, Texas, inaugurou um novo simulador de voo da Thales. É o primeiro simulador do H145 desse tipo na América do Norte.
Desenvolvido pela Thales, o simulador de voo nível D do H145 é um dos simuladores mais avançados do mercado, graças à integração da aviônica e conjunto de software da Airbus Helicopters, um campo de visão maior, tecnologia de projeção 4K, sistema de movimento elétrico Hexaline e nova estação para o instrutor com tela de toque intuitiva.
Este simulador fornece experiência mais realista, ao mesmo tempo que permite treinar com segurança uma variedade de situações do mundo real. Esse é o segundo simulador de voo completo H145 da Airbus Helicopters. O primeiro encontra-se na Alemanha.
A Helisim já investiu US$ 22 milhões em seu novo centro de simulação. O simulador H145 oferecerá aos pilotos a possibilidade de realizar o treinamento inicial e recorrente do helicóptero nas Américas, com clientes já agendados para iniciar o treinamento ainda este mês. O Centro de Simulação Helisim também opera um simulador de voo completo H125/AS350 e um dispositivo de treinamento de voo EC135/EC145.
HELISIM é uma joint venture entre a Airbus Helicopters, Thales e DCI que fornece serviços de treinamento de simulação de ponta para pilotos. É um dos 18 centros administrados pela Airbus Helicopters em todo o mundo.
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Airbus inaugura primeiro simulador completo de H145 no Texas, Estados Unidos. Foto: Airbus
Airbus inaugura primeiro simulador completo de H145 no Texas, Estados Unidos. Foto: Airbus
Airbus inaugura primeiro simulador completo de H145 no Texas, Estados Unidos. Foto: Airbus
Airbus inaugura primeiro simulador completo de H145 no Texas, Estados Unidos. Foto: Airbus
Tocantins – Em cerimônia realizada na manhã de sexta-feira (9) na sede do Batalhão de Aviação do Exército (BAVEX), em Taubaté-SP, o piloto e também comandante de helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) de Tocantins, capitão da Polícia Militar Dennis Dalla, recebeu o certificado de conclusão do treinamento de capacitação em simuladores do Exército Brasileiro – EB.
A ideia do treinamento surgiu durante a integração criada entre o Exército Brasileiro e o GAM (Grupamento Aeromóvel da PMERJ), durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, na “Missão da Garantia da Lei e da Ordem (GLO)”.
Simulador de voo do exército brasileiro – CIOPAER – TO
O EB possui dois equipamentos que são utilizados para o treinamento de seus pilotos:
FTD (Flight Training Device = Dispositivo de Treinamento de Voo), que possui uma cabine de um helicóptero fixa ao solo com seus instrumentos, assessórios, comandos e grandes telas, onde são projetados aos pilotos os horizontes artificiais e a sensação visual da pane.
FFS (Full Flight Simulator = Simulador de Voo Completo), que é mais avançado, pois tem movimento, sendo capaz de realizar manobras e procedimentos pertinentes ao modelo do helicóptero, portanto, além do visual, permite ao piloto ter a sensação física do voo.
De acordo com a Agência Nacional da Aviação Civil – ANAC, “A qualificação de Dispositivos de Treinamento em Simuladores de Voo (FSTD – Flight Simulator Training Devices) tem o objetivo de verificar suas características de desempenho e realismo, bem como classificá-lo nas diversas categorias existentes. A qualificação de FSTD é uma atividade baseada em parâmetros objetivos e subjetivos”.
Visão interna do simulador de voo do exército brasileiro – CIOPAER – TO
Inicialmente, o IGPM (Inspetoria Geral das Polícias Militares) do EB coordenou o treinamento aos pilotos do GAM e, em seguida, às demais unidades aéreas de segurança pública do Brasil, objetivando aproximar o órgão federal dos estaduais e, obviamente, capacitar os servidores.
A turma iniciada nesta segunda-feira (5) foi composta por oito servidores dos estados do Acre, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Todos realizaram o treinamento das manobras de emergência em simuladores de voo, no papel de operador do sistema e também como piloto. Cada aluno pôde realizar 5 horas de voo.
A cerimônia de conclusão contou com as presenças dos comandantes do BAVEX e do CIAVEX (Centro de Instrução de Aviação do Exército).
O piloto tocantinense é instrutor de voo e o único servidor estadual checador credenciado junto à ANAC. Segundo ele, “o treinamento no simulador é bastante realista, permitindo realizar todos os movimentos feitos em uma aeronave. O piloto consegue ver na prática, sem o risco do acidente, como o helicóptero se comporta no momento de pane, a sequência de luzes que indica a emergência, ouve os sinais sonoros, dentre outros, orientando-o a tomar a melhor decisão e os procedimentos corretos para um pouso seguro, muito próximo ao que vivemos de fato, além de ser muito didático”, pontuou.
Visão interna do simulador de voo do exército brasileiro – CIOPAER – TO
A boa notícia aos aeronavegantes é que o EB pretende ampliar a abrangência do treinamento, ofertando mais vagas aos profissionais de segurança pública dos Estados.
A principal vantagem da realização do treinamento das manobras de emergência em simuladores de voo é a redução do custo e do risco operacional de se executar em um helicóptero real, principalmente pela possibilidade de permitir o erro e a repetição dos procedimentos até a maturidade situacional.
Entretanto, vale destacar que o mesmo não descarta o treinamento real, onde a questão psicológica é preponderante nas tomadas de decisões. Este deve ser realizado em escola homologada pela ANAC, sendo complementar à formação e amadurecimento profissional do piloto de helicóptero, especialmente o que atua em missões de segurança pública, onde se associa o voo à operação policial ou de resgate.
Comandante Dennis Dalla, 3º da direita para à esquerda – CIOPAER – TO
Alemanha – O simulador H145 da Airbus Helicopters Training Academy na Alemanha recebeu certificação FFS (Full Flight Simulator), nível D, do Luftfahrt-Bundesamt (LBA) ou Federal Aviation Office da Alemanha. Com a aprovação da autoridade de aeronavegabilidade, mais horas de treinamento acumuladas pelos pilotos no simulador de voo estão agora autorizadas a serem registradas como horas reais.
Das categorias existentes, esse simulador é o mais avançado e é capaz de realizar todas as manobras e procedimentos necessários à obtenção de uma habilitação, bem como os voos de verificação de perícia.
O simulador oferece aos clientes nacionais e internacionais uma ampla gama de oportunidades de treinamento, em particular para missões em condições extremas de voo e para praticar diversos procedimentos de emergência.
Não é apenas o primeiro simulador de voo completo certificado para o H145, mas também é o primeiro simulador de helicópteros na Alemanha a receber a certificação EASA de FFS nível D. Os simuladores de helicóptero de nível D devem atender a uma série de critérios, incluindo a capacidade de se mover em seis direções, fornecer um campo de visão de pelo menos 180°, trabalhar com simulações acústicas e visuais realistas e realizar vários efeitos de movimentos especiais.
Uma característica importante adicional do novo simulador é que ele pode acomodar desenvolvimentos que ainda estão por vir: o cockpit do simulador desenvolvido e construído internamente pela Airbus Helicopters pode ser facilmente conectado no simulador, permitindo que ele seja substituído por outras configurações. Isso garante a máxima flexibilidade no que diz respeito a futuras variantes ou configurações de helicóptero.
O simulador H145 é adequado para treinamento inicial e cursos de atualização de pilotos, para instruções específicas sobre procedimentos de emergência, para voos de acordo com as Regras de Voo por Instrumento (IFR), em condições offshore e à noite (com óculos de visão noturna), bem como para operações CAT A. Todos os anos, mais de 400 pilotos passam pela Academia de Treinamento em Donauwörth, completando mais de 1.500 horas de voo no processo.
“Graças ao primeiro simulador H145 do mundo, podemos oferecer aos nossos clientes um excelente ambiente de treinamento”, explica Charles Hebeka, Chefe dos Centros de Treinamento de Helicópteros da Airbus na Alemanha. “Este é um passo adicional que estamos tomando em conjunto com nossos clientes para garantir a máxima segurança no voo quando operamos nossos helicópteros”.
A fim de tornar a simulação de voo H145 tão realista quanto possível, o simulador é fornecido com um extenso pacote de dados H145 OEM de nível D da Airbus Helicopters e seus fornecedores. Isso inclui o software H145, um cockpit original e outras peças H145, o que garante a funcionalidade simulada e realista do helicóptero, seus motores e a série de aviônicos da Helionix.
Além disso, o simulador foi testado e validado pelos especialistas em design, engenheiros e pilotos de teste envolvidos no desenvolvimento do H145 e foi construído em cooperação com Indra Systems, um fabricante espanhol de simuladores de voo.
A Força Aérea Brasileira, através da Centro Logístico da Aeronáutica – CELOG, realizou no dia 30/08 licitação na modalidade pregão eletrônico para contratação de horas de voo em simulador.
O objetivo foi contratar 200 (duzentas) horas de instrução em simulador para 50 pilotos da FAB. O equipamento especificado foi o simulador de voo da aeronave H-50 (AS350B/HELIBRAS HB350B). A empresa CAE South America Flight Training do Brasil Ltda, com sede em São Paulo, foi a única empresa a participar do certame.
O valor ofertado foi de R$ 254.170,00 pelas 200 horas, perfazendo R$ 1.270,85 a hora de voo no simulador. A CAE possui um Simulador de Voo FTD Nível 7 do AS350 (Esquilo) em seu Centro de Treinamento, atendendo os modelos AS350 B/BA/B1/B2.
No dia 18/08 a Polícia Militar de Minas Gerais também publicou pregão para contratação de horas de voo em simulador, mas não houve participantes. O processo foi declarado DESERTO.
A Polícia Militar de Minas Gerais, por intermédio do Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo, realizará licitação na modalidade pregão eletrônico para contratação de horas de voo em simulador.
O objetivo é contratar 225 (duzentos e vinte cinco) horas de instrução em procedimentos de emergência. O treinamento será realizado pelos pilotos de helicóptero da PM de Minas e o Simulador de voo pretendido é um Flight Training Device, nível 7 (FTD 7) do modelo Esquilo AS-50B2.
O Centro de Treinamento e Simuladores (CTS) da Helibras atingiu a marca de mais de 70 alunos treinados no Brasil em cinco meses de atividade. A Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro são alguns dos operadores militares que já iniciaram as aulas no mais moderno Full Flight Simulator (FFS) de H225M, único deste modelo de helicóptero instalado nas Américas.
Com banco de dados visual, capaz de armazenar sistemas e cenários tanto militares, para o H225M, quanto civis, para operadores do H225, o simulador também é utilizado no treinamento de pilotos das empresas do segmento de Petróleo & Gás, como a BHS, subsidiária brasileira da canadense CHC, e a OMNI, operadora do grupo multinacional OHI.
A BHS adquiriu mais de 500 horas de treinamento em FFS por ano para capacitar e treinar seus pilotos no simulador com o emprego de instrutores da Helibras.
“Ter um centro de treinamento brasileiro significa a possibilidade de treinamento próximo das bases dos operadores, com um menor custo em deslocamentos, menor período de ausência das escalas de voo de suas empresas e com sessões ministradas na língua portuguesa”, lembra Alberto Duek, Gerente de Treinamento da Helibras.
Os treinamentos realizados no FFS permitem simular praticamente todos os tipos de operação e de situação que o piloto encontra em uma missão real. Para os militares, há treinamentos específicos, como por exemplo, o treinamento de voo com óculos de visão noturna (NVG) ou o emprego de equipamento de imagem térmica tipo FLIR.
Com a qualificação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e com o selo de qualidade do Grupo Airbus Helicopters, os operadores podem realizar qualquer outro tipo de treinamento. Entre os que podem ser realizados no CTS da Helibras estão os de revalidação de qualificação de tipo H225/H225M, treinamento inicial do modelo, cursos específicos como Busca e Salvamento (SAR) e Line Oriented Flight (LOFT).
Vale ressaltar que um simulador de voo tem o propósito principal de melhorar a segurança operacional. Além disso, é uma excelente ferramenta para aumentar a eficiência da operação, reduzindo custos.
A Helibras e a Marinha do Brasil assinaram, no último dia 18, um termo de acordo de horas de voo no Full Flight Simulator (FFS) no Centro de Treinamento do Rio de Janeiro. Ao todo, serão 18 pilotos treinados durante todo o ano e os dois primeiros já iniciaram as atividades essa semana.
Ministradas pelos instrutores Alexandre Anselmo, Sergio Khalil e Patrick Correa, as atividades consistem em um programa customizado de treinamento em situações de emergência, visando à consolidação dos procedimentos adotados em caso de falha de diversos sistemas da aeronave, que deve ser conduzida com segurança até o pouso.
Além da instrução em situações emergenciais, a capacitação atenderá as particularidades das operações realizadas pela Força. No total, 265 horas de treinamento em simulador serão realizadas entre 2016 e 2018.
O CTS da Helibras possibilita aos clientes reduzir significativamente os custos de operação do H225 e do H225M com treinamentos. Outra vantagem é poder acompanhar o desenvolvimento e as necessidades específicas dos operadores brasileiros.
O FFS permite ao piloto realizar a sua qualificação de tipo, treinamentos recorrentes e capacitação em situações de emergência em um ambiente de realidade virtual. O simulador tem uma base de dados visual de todo o território nacional, desenvolvida especialmente para os operadores nacionais. Dessa forma, a tecnologia possibilita que o treinamento seja realizado no ambiente operacional do piloto.
Participaram da assinatura o presidente da Helibras, Richard Marelli, o gerente do Centro de Treinamento e Simuladores, Alberto Duek, a executiva de vendas no mercado militar, Amanda Torres, o Diretor Geral do Material da Marinha, AlteEsq Gusmão, o Diretor de Aeronáutica da Marinha, CAlte Primo, o Comandante da Força Aeronaval, CAlte Goldstein, acompanhados do Comandante do CIAAN, CMG Renato Gomes, do Comandante do EsqdHU-2, CF Morgado e outros 4 oficiais.
Assista ao vídeo do primeiro voo realizado no Full Flight Simulator dos helicópteros H225 e H225M, que aconteceu durante a inauguração do Centro de Treinamento e Simuladores da Helibras, no Rio de Janeiro (RJ).
Até a próxima sexta-feira (18/09), os pilotos do Esquadrão Gavião (1º/11º GAV), sediado em Natal (RN), realizam treinamento de emergências, voos por instrumentos e gerenciamento de recursos de cabine em simulador de voo do helicóptero H-50 Esquilo da BRAVIO.
Os exercícios realizados na BRAVIO, centro de treinamento que fica no Campo de Marte, em São Paulo (SP), são a base de preparação dos militares que comandarão, no futuro, helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), como o H-36 Caracal, o H-60 Black Hawk e o AH-2 Sabre.
“É a possibilidade de o piloto reconhecer diversas reações da aeronave que não são possíveis durante um voo. Também contribui diretamente com a segurança e com conhecimento do aviador durante a realização de um procedimento de emergência”, afirma o Comandante do Gavião, Tenente-Coronel Jair Novaes de Almeida.
Para o Tenente Alexandre Tani Guedes da Silva, que está finalizando o curso de especialização de Asas Rotativas, em Natal (RN), o simulador permitiu fazer um treinamento de voo em situações extremas, sem colocar em risco uma tripulação. “Percebi o quanto é importante o piloto estar preparado para voar utilizando somente as indicações de seus instrumentos, desde a decolagem até o pouso final”, detalha. De acordo com o militar, simular as emergências críticas permite reconhecer rapidamente os sinais de uma situação de perigo no voo do helicóptero.
“O treinamento no simulador contribuiu diretamente para a construção dos meus reflexos como piloto. Hoje, sinto-me melhor preparado para cumprir com a minha função a bordo de uma aeronave, bem como para integrar novas tripulações”, avalia o piloto.
As instalações do moderno Centro de Treinamento e Simuladores (CTS) da Helibras serão inauguradas na próxima sexta-feira (21/08), às 9h, no Rio de Janeiro. O evento contará com a presença do Ministro da Defesa Jaques Wagner, do Prefeito da cidade Eduardo Paes e de diversas autoridades civis e militares.
Localizado de forma estratégica no Rio de Janeiro, o CTS marca o cumprimento, pelo Consórcio Helibras – Airbus Helicopters, de mais uma etapa do contrato H-XBR de fornecimento de 50 aeronaves H225M (EC725), transferência de conhecimentos e produção de diversos itens pela indústria nacional e disponibilização de meios de manutenção e treinamento em território nacional.
O CTS está passando por um processo de certificação junto à Prefeitura para obter o selo “Qualiverde” e, em breve, poderá ser o tornar o primeiro edifício da cidade do Rio de Janeiro a ter essa certificação de obra sustentável. A construção do prédio durou pouco mais de 10 meses e teve o investimento total de R$ 80 milhões.
O CTS irá oferecer treinamento para os operadores dos helicópteros H225 e H225M no moderno Full Flight Simulator (FFS), único simulador para esses modelos de helicópteros instalado nas Américas. “Esse será mais um apoio da rede mundial de treinamento da Airbus Helicopters para atender às demandas de operadores militares e civis, brasileiros e estrangeiros, sobretudo das Forças Armadas e do mercado de petróleo“, diz Eduardo Marson, Presidente da Helibras.
O FFS permitirá ao piloto realizar a sua qualificação de tipo, treinamentos recorrentes e treinamentos de situações de emergência em um ambiente de realidade virtual. O simulador virá com uma base de dados visual de todo o território nacional, desenvolvida especialmente para os operadores brasileiros. Dessa forma, a tecnologia leva o treinamento para o mais próximo possível da realidade operacional do piloto.
O FFS é uma excelente ferramenta para aprimorar o profissional que pilota essas aeronaves, em um cenário que reflete a sua realidade, e com instrutores que entendem as suas necessidades. O treinamento no Brasil também representa uma significativa redução de custos com treinamento e redução do tempo de ausência dos pilotos de suas funções.
Para os operadores militares, o FFS disponibiliza treinamentos específicos, como voos com óculos de visão noturna (NVG) e de imageador térmico infravermelho (FLIR). Os treinamentos serão realizados na Língua Portuguesa, existindo ainda a possibilidade de receber turmas de alunos estrangeiros, que também operam o H225/H225M, como Argentina e México.
Com cerca de 2.300 m² de área construída em um terreno de 13.500 m² à disposição, o Centro de Treinamento e Simuladores ainda contempla espaço para um segundo FFS, que será definido a partir de estudos de mercado já iniciados. O modelo será escolhido de acordo com as necessidades dos operadores brasileiros.
O prédio do Centro de Treinamento e Simuladores da Helibras, no Rio de Janeiro foi oficialmente entregue pela construtora à empresa.
Durante a fase de recebimento do prédio já foi realizada a montagem do Full Flight Simulator (FFS). Agora as equipes da Helibras e da Airbus Helicopters realizarão testes de aceitação e calibragem do FFS, junto com o fabricante INDRA, para se preparar para a qualificação da ANAC.
O Centro de Treinamento & Simuladores da Helibras mantém a sua previsão de inauguração para outubro deste ano.
Os interessados já podem entrar em contato pra adquirir slots de treinamento: [email protected]
O Centro de Resgate nas Montanhas Bávaras em Bad Tolz, no sul da Alemanha, é um dos principais centros de treinamento de resgate de helicóptero do mundo. Conhecido como o Centro para a Segurança e o Treinamento, ele foi construído com o propósito de disponibilizar os ambientes de resgate mais desafiantes – trata-se de um centro de luxo coberto onde os treinamentos podem prosseguir qualquer dia do ano, independente de como o tempo estiver do lado de fora.
Mas, engana-se quem pensa que este é simplesmente um centro de trabalhos práticos. Sérios trabalhos de resgate são feitos lá, incluindo o desenvolvimento e a aprimoração de diferentes técnicas e a oportunidade para diversas agências treinarem juntas. O Serviço de Resgate nas Montanhas Bávaras tem cerca de 100 anos e houve um tempo que ele forneceu os seus treinamentos exclusivamente às forças armadas. Contudo, a organização cresceu tanto ao ponto de ter agora 3.500 voluntários e mais de 100 estações de resgate, além de 200 postos avançados. Entre eles, a organização registra aproximadamente 12.000 resgates por ano.
Como o resgate nas montanhas representa uma parte significativa do desafio que a organização enfrenta, eles queriam desenvolver um centro para usos diversificados que incorporasse não só o resgate nas montanhas, mas também o resgate na água, na piscina central (com o plano de obter uma água agitada, mais para frente), o resgate em cavernas e o resgate em árvores (haverá várias árvores em uma determinada área simulando uma floresta). Os treinamentos também acontecem com especialistas em operações “helicoportadas”, incluindo unidades de Armas e Táticas Especiais (SWAT) e bombeiros.
“O treinamento é basicamente o mesmo do que fazemos do lado de fora,” disse Thomas Griesbeck, um dos instrutores da organização.
O serviço de resgate em Baviera começou a trabalhar com helicópteros há cinquenta anos. Eram helicópteros antigos e básicos, mas com o passar dos anos veio a modernização que aumentou os recursos e melhorou o desempenho deles. “Agora conduzimos cerca de 1.200 resgates de helicóptero por ano na nossa região,” disse Griesbeck. “Não possuímos nenhum helicóptero, mas trabalhamos com muitos parceiros como o clube de automobilismo da Alemanha e Europa ADAC [Allgemeiner Deutscher Automobil-Club], o controle de fronteiras, a polícia e as forças armadas.”
Ele acrescentou que com o aumento do uso dos guinchos de resgate a organização começou a trabalhar com várias outras organizações, não somente com o exército, e que todos aqueles parceiros chegavam, muitas vezes, com o seu próprio conjunto de procedimentos.
“Treinar com helicópteros de verdade está cada vez mais caro, principalmente em relação aos custos com combustível e manutenção que os operadores precisam cobrir. Então, começamos a pensar como seríamos capazes de continuar a treinar, mas com um gasto mínimo. Também há a questão da segurança, pois é muito mais fácil controlar as condições dentro do nosso prédio, projetado para atender aos nossos objetivos.”
Ele tem não apenas uma cabine de helicóptero completa com simulação de mudança de direção do ar como também do barulho do rotor. Além disto, a cabine levanta, gira e faz todas das manobras esperadas durante uma operação de resgate. Quando as instalações ficarem prontas e operacionais por volta do meio do verão europeu deste ano, haverá também uma cabine nova e mais espaçosa.
A organização funciona sem fins lucrativos e é por isto que limita o treinamento às organizações que trabalham com ela regularmente. No entanto, até cães de busca já tiveram a experiência de andar de helicóptero.
Um tripulante de resgate demonstra o estabilizador fixado à maca de resgate para opor-se ao efeito de giro quando a maca está no ar. Foto: Andrew Drwiega
“Temos mais de 100 teleféricos na Baviera e observamos o que as outras organizações de resgate estavam fazendo antes de iniciarmos os nossos próprios experimentos”, disse Griesbeck. “Perguntamos ao exército se eles podiam nos dar uma cabine (para o BK117 em uso hoje em dia) e o corpo de bombeiros doou um guindaste. Por fim, decidimos que a melhor opção seria fazer um grande salão onde poderíamos conduzir todas as nossas simulações de treinamento em conjunto com uma cabine de helicóptero.”
O processo iniciou-se há aproximadamente seis anos e meio e está quase completo agora. O helicóptero pode mover-se por todas as áreas internas. “Temos até um conjunto de cabines de teleférico de montanhas e bondinhos de teleférico de estação de esqui para podermos treinar remoções sem termos que ir às montanhas propriamente ditas e causar qualquer perturbação ou preocupação àqueles usando as instalações”, disse Griesbeck.
As diferentes organizações trazem vários métodos e habilidades, até mesmo em rapel e utilização de cordas para as forças de operações especiais. Neste ano, as instalações serão estendidas e incluirão áreas de serviço, um espaço para o treinamento dos paramédicos no local e uma nova parede de escalada.
A empresa AMST preparou o design da unidade e a mecânica por trás da operação. Richard Schlüsselberger disse que a sua empresa, a AMST, preparou-se para trabalhar com outras organizações também que estivessem pensando em melhorar as suas próprias instalações de treinamento. O motivo do envolvimento da AMST é que a empresa já produz um sistema de treinamento de fuga subaquática (UWETS).
Uma das pequenas, mas importantes, descobertas que a equipe fez durante a sua investigação sobre como manejar a maca de resgate no ar foi o acréscimo de um pequeno estabilizador, parecido com uma vela de navio, à maca. A pessoa com o guincho de resgate pode usar este estabilizador no ar para opor-se à tendência da maca de girar em consequência da mudança de direção do ar desviado pelo rotor.
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Centro de Resgate em Montanha da Baviera utiliza cabine do BK117 para treinamento
Centro de Resgate em Montanha da Baviera utiliza cabine do BK117 para treinamento
São Paulo – O Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo e a empresa CEFAMM – CENTRO DE ESTUDOS E FABRICAÇÃO AERONÁUTICA EIRELI, assinaram no último dia 26 de fevereiro um Protocolo de Intenções que tem por objetivo principal envidar esforços em uma parceria inovadora na Aviação de Segurança Pública.
A empresa CEFAMM construirá um simulador de voo, que poderá ser homologado até como FTD nível 4, da aeronave modelo AS350B2, um dos modelos utilizados na frota do GRPAe.
O equipamento já está em processo de fabricação e será uma cópia fiel do Águia 21 (PR-SPK), com o acréscimo de um Garmin G500 no lugar da tela do imageador térmico utilizado naquela aeronave.
Tal equipamento será capaz de reproduzir praticamente todas as situações de voo sejam elas visuais (VFR) ou por instrumentação (IFR), além de possibilitar o treinamento de procedimentos normais e de emergências.
A base de dados reproduzirá, por exemplo, ambientes sintéticos correspondentes a todos os aeroportos da Grande São Paulo, bem como os helipontos dos principais hospitais da região, oferecendo assim um grande diferencial para o treinamento dos pilotos da PMESP.
Além disso, a base de dados pode ser customizada de acordo com as demandas do treinamento. Para as operações policiais, a base de dados é diferente e contém situações bastante especificas, como por exemplo, sobrevoo de áreas a baixa altitude à noite, entre outras possibilidades.
Com o apoio do Comando do GRPAe, a Escola de Aviação do GRPAe foi pioneira na aplicação de simulador de voo no treinamento de pilotos de aeronave AS350 no Brasil, buscando padronizar procedimentos operacionais, aumentar a oportunidade de treinamento de cada piloto da Organização e potencializar sua capacidade de formação de Pilotos Policiais.
Vantagens como a preservação da frota de aeronaves, aumento da disponibilidade para a operação, melhor qualificação de pilotos no cenário operacional, sedimentaram a confiança da Organização, garantindo que tal empreitada produziu um ótimo retorno desse investimento.
O CEFAMM
Fundada em Americana/SP em Novembro de 2010, O CEFAMM – CENTRO DE ESTUDOS E FABRICAÇÃO AERONÁUTICA EIRELI, conta hoje com 6 simuladores diferentes homologados na ANAC como A.A.T.D e possui mais de 30 simuladores Instalados pela América do Sul.
No dia 20 de maio, as 11h, a CAE irá fazer um voo de demonstração do novo Simulador de Voo FTD Nível 7 do AS350 (Esquilo ) no Centro de Treinamento da CAE Sao Paulo. O Simulador está disponível em São Paulo, atendendo os modelos AS350 B/BA/B1/B2, localizado na Av Presidente Tancredo Neves,180, São Paulo –SP.
O projeto é oferecer os seguintes treinamentos:
– Treinamento de emergências em Geral (Sujeito aprovação )
– Procedimentos Normais e Anormais.
– Aplicação de CRM.
– Treinamento de missão, como voo noturno, área confinada, e outros.
Os cursos e treinamento da CAE poderão ser adaptados para atender o programa de treinamento do cliente previamente aprovado pela ANAC, dando suporte aos pilotos e aperfeiçoando o treinamento através de manobras que não são possíveis de serem treinadas na aeronave real.
Sobre o simulador
O Simulador de Voo FTD Nivel 7 do Helicóptero AS350 B/BA/B1/B2 Eurocopter ( Esquilo ) está agora disponível para treinamento em São Paulo, no Centro de Treinamento da CAE Flight Training, este Simulador possui a mais alta classificação possível para um FTD (Flight Training Device ), é construído com a tecnologia CAE 3000 Series com capacidade treinamento de missão e emergências.
Segue algumas características técnicas deste Simulador de alta fidelidade :
• Cockpit idêntico a aeronave real;
• Suporta todas as fases de formação de pilotos de helicóptero;
• Treinamento altamente realista de Auto Rotação;
• Cenários de missão específicos , como: área confinada, pouso em Helipads e outros.
• CRM / LOFT
• Procedimento de emergências em geral, comunicação entre os pilotos e instrutor através do headset.
• Simulação das mais variadas condições meteorológicas, utilizando aeroportos brasileiros.
• Sistema de Visual CAE Tropos , com campo de visão de 210 ° X 80 °.
• Projetores de alta definição com projeção direta em alta resolução .
• Sistema de vibração da cabine.
• Treinamento de operadores de helicópteros privados (RBAC 91) , Taxi Aereo ( RBAC135) e Forças Publicas , adequando o programa de treinamento de cada operador à capacidade tecnica do Simulador.
O Centro e Treinamento da CAE Brasil oferece todas as comodidades e serviço ao cliente que você espera de um Líder Mundial em fabricação de Simuladores e Treinamento de Pilotos, como:
• Curso altamente interativo – Simulações , animações, vídeo e outros elementos que facilitam a compreensão dos alunos.
• Ground School com material atualizado e suporte de instrutores.
• Soluções de treinamento flexíveis, adaptados à realidade do cliente para atender as necessidades operacionais;
• O Simulador possui Certificação ANAC, sendo o único no Brasil Certificado como FTD Nivel 7.
Capacidade de Treinamento
O simulador AS350 irá oferecer os seguintes recursos para treinamento de pilotos:
• Voo de testes (sujeito à autoridade homologadora programa de formação).
• Gerenciamento de sistemas , incluindo situações e procedimentos anormais e de emergência.
• Treinamento de Missão.
• Treinamento em Área Confinada
• Voo Noturno e Diurno.
• Situações de reação e gerenciamento dos pilotos em condições de deterioração , tais como condições meteorológicas e pouco combustível.
• entrada inadvertida em condições meteorológicas de instrumentos (IMC ) .
• Os treinamentos oferecidos pela CAE poderão ser adaptados para atender o programa de treinamento do cliente, aprovado pela ANAC, dando suporte aos pilotos e aperfeiçoando o treinamento através de manobras que não são possíveis de ser treinadas na aeronave real.
A CAE é líder mundial em treinamento e serviços de aviação onde a sua missão se concentra em melhorar a sua segurança e eficiência de voo , proporcionando um ambiente de treinamento , onde a experiência prática e operacional na aprendizagem é o nosso objetivo, através de alta tecnologia e inovação . A CAE entende as suas necessidades de treinamento e se concentra em exceder as suas expectativas através dos nossos equipamentos e suporte ao cliente.
CAE – Simuladores de Voo
A série CAE 3000 é o resultado de décadas de experiência da CAE na construção de Simuladores de Voo atingindo uma alta fidelidade na Simulação , atendendo os requisitos dos fabricantes de Aeronaves e requisitos das agencias reguladoras da Aviação Civil.
Espanha – A SEILAF é uma plataforma tecnológica inovadora que apresenta soluções de treinamento, capacitação e pesquisa na área de formação aeronáutica e combate a incêndios
A multinacional de TI e o grupo Aeronáutico assinaram um acordo para gerenciar e explorar de forma conjunta a Central de Simulação de Combate a Incêndios (SEILAF), situada nas instalações que a empresa de Andaluzia tem no Parque Aeronáutico de Sevilla, Aerópolis. Com esta aliança busca-se potencializar o uso destas instalações e transformá-las em referência internacional na formação, capacitação, treinamento e ensaio dos profissionais e pilotos envolvidos nas tarefas de extinção de incêndios florestais.
Para melhorar a gestão da central, a Faasa se concentrará em ministrar os cursos de especialização e realizar o trabalho comercial enquanto a Indra, por sua vez, se encarregará de operar os sistemas de última geração com os quais a central conta e de sua manutenção. Deste modo, será garantido aos usuários da central o melhor serviço possível.
A Central de Simuladores, denominada SEILAF, foi desenvolvida a partir de uma plataforma tecnológica que permite o treinamento, a formação e a pesquisa na área de voo e o combate a incêndios florestais, utilizando para tal as últimas tecnologias em simulação distribuída, aeronáutica, meteorológica e de comportamento do fogo. Tudo isso transforma a SEILAF em uma das centrais mais avançadas que existem na Europa neste momento.
A SEILAF está integrada por três simuladores, que podem agir de forma individual ou conectados entre si. Um deles é um helicóptero Bell 412 que recentemente recebeu a autorização e certificação por parte da Agência Espanhola de Segurança Aérea (AESA), para a formação e treinamento de pilotos de helicópteros.
A plataforma é completada por um Simulador de Coordenação de Meios Aéreos, outro de Direção Técnica de Extinção e por último, um cargo de instrutor, que é capaz de estabelecer os exercícios desta plataforma tecnológica. O sistema permite desenvolver programas de formação específicos para o treinamento de pilotos de helicópteros, coordenadores de meios aéreos, técnicos de extinção ou responsáveis pela coordenação e gestão de um dispositivo perante um incêndio florestal. SEILAF é o primeiro simulador do mundo concebido para a formação e capacitação na área de combate a incêndios e a emergência.
A Central de Simulação está situada sobre uma parcela de 4.500 m2, ocupa mais de 600 m2 e é o resultado de um programa iniciado no ano 2009. Desenvolvido pela Indra, durante a fase de projeto contou com a colaboração de instituições públicas e privadas, como CITIC, FADA – CATEC, a Universidade de Córdoba e a própria FAASA.
Na área da simulação, a Indra desenvolveu mais de 200 simuladores, para clientes em 24 países. A empresa fornece sistemas de simulação a clientes tão exigentes como a US Navy, o Ministério de Defesa Britânico, Airbus Military, Eurocopter e Agusta Westland, entre outros.
No dia 21 /02 foi publicado no Diário Oficial da União a Emenda nº 02 ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 61, por meio da Resolução Nº 305. (Clique e leia a RBAC 61 com a Emenda No 2)
Dentre as alterações apresentadas, o RBAC 61, no parágrafo 61.213 (a) (3) (ii), determina que o exame de proficiência seja realizado em simulador nível C ou D qualificado e aprovado pela ANAC. Já o parágrafo 61.213 (a) (3) (iii) oferece a possibilidade, caso não haja simulador aprovado e qualificado pela ANAC, de a instrução e exame serem realizados na própria aeronave.
Com a nova redação, o exame inicial em simulador FFS “C” exige a complementação na aeronave, ao passo que na revalidação ou requalificação de habilitação de tipo poderá ser feita completamente no simulador FFS “C” ou “D”.
Em Nota, a ANAC esclareceu que a Emenda nº 02 não alterou procedimentos de exame de proficiência (cheque) em simulador para concessão da habilitação de tipo atualmente realizados. Permanece a possibilidade da realização do referido exame na aeronave quando “não houver provisão de simulador de voo aprovado e qualificado pela ANAC correspondente à habilitação de tipo requerida, em conformidade com o programa de treinamento do fabricante ou aprovado pela ANAC”, conforme texto do próprio RBAC 61.
A única alteração da referida Emenda é que deixou de ser necessária a complementação, em aeronaves, dos exames de proficiência para revalidação da habilitação de tipo realizados em simuladores nível C. A mudança foi necessária devido ao impacto que estava ocasionando, o que justificou sua modificação sem a necessidade de audiência publica. A ANAC ratifica que o processo de Emenda ao RBAC nº 61 previsto na Agenda Regulatória está em andamento, com workshops marcados para o próximo mês de março
Veja todas as alterações:
A DIRETORIA DA AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL – ANAC, no exercício da competência que lhe foi outorgada pelo art. 11, inciso V, da Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005, tendo em vista o disposto no art. 8º, incisos X, XVII e XLVI, da mencionada Lei, e considerando o que consta do processo nº 00065.005936/2014-86, deliberado e aprovado na Reunião Deliberativa da Diretoria realizada em 18 de fevereiro de 2014,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar, nos termos do Anexo desta Resolução, a Emenda no 02 ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil nº 61 (RBAC nº 61), intitulado “Licenças, habilitações e certificados para pilotos”, consistente nas seguintes alterações:
I – o parágrafo 61.213(a)(3)(ii) passa a vigorar com a seguinte redação:
“61.213 ……………………………………….
(a) ………………………………………………
(3) ………………………………………………
(ii) O exame de proficiência deve ser realizado em simulador de voo nível C ou D, qualificado e aprovado pela ANAC, correspondente à habilitação de tipo requerida. Caso seja realizado em simulador nível C, o exame de proficiência para concessão de habilitação de tipo deve ser seguido de exame complementar em uma aeronave do modelo correspondente à habilitação requerida. Os exames de proficiência para revalidação ou requalificação de habilitação de tipo podem ser realizados integralmente em simulador de voo nível C ou D; e” (NR)
II – o parágrafo 61.225(a)(2) passa a vigorar com a seguinte redação:
“61.225 ……………………………………….
(a) ………………………………………………
(2) ser aprovado em exame de proficiência realizado em conformidade com o parágrafo 61.223(a)(7) deste Regulamento.” (NR)
III – o parágrafo 61.235(a)(2) passa a vigorar com a seguinte redação:
“61.235 ……………………………………….
(a) ………………………………………………
(2) ser aprovado em exame de proficiência realizado em conformidade com o parágrafo 61.233(a)(6) deste Regulamento.” (NR)
IV – o parágrafo 61.245(a)(2) passa a vigorar com a seguinte redação:
“61.245 ……………………………………….
(a) ………………………………………………
(2) ser aprovado em exame de proficiência realizado em conformidade com os parágrafos 61.243(a)(6) e (7) deste Regulamento.” (NR)
Parágrafo único. A Emenda de que trata este artigo encontra-se publicada no Boletim de Pessoal e Serviço – BPS desta Agência (endereço eletrônico www.anac.gov.br/transparencia/bps.asp) e igualmente disponível em sua página “Legislação” (endereço eletrônico www.anac.gov.br/legislacao), na rede mundial de computadores.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Em 29 de outubro de 2012, na sede Eurocopter, na cidade de Donauworth, na Alemanha, o Major PM Alexandre Atala Bondezan, o Cap PM William de Barros Moysés e o Cap PM Rogério Said, todos pertencentes ao efetivo do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar de São Paulo, concluíram o treinamento de emergências em voo IFR, desenvolvido em simulador de voo da aeronave EC135, com ênfase nas fases críticas do voo IFR.
Algumas das emergências simuladas são impossíveis de serem treinadas em condição real, quer pelo risco ao equipamento, quer pelo risco à integridade dos pilotos. Foram simuladas as mais diversas possibilidades de panes na aeronave, desde as monomotoras na transição do voo visual para o voo por instrumentos, fogo em IMC, até a autorotação partindo de 9.000 pés, em condições meteorológicas degradadas, culminando no pouso em terreno com 50 pés de teto.
Outro ponto interessante do curso é que o simulador está instalado dentro das dependências do fabricante da aeronave e o instrutor faz parte do quadro de pilotos da empresa, ou seja, o treinamento e todas as possibilidades são exploradas ao máximo, fruto de uma expertise criada pela própria localização, aliada a uma rica troca de informações com outras tantas organizações policiais que para lá enviam seus pilotos.
Em relatório do CENIPA, expedido em 2012, com 53,9%, o principal fator contribuinte no acidentes que envolveram a aviação civil entre os anos de 2002 e 2011, foi o julgamento.
O somatório de fatores favoráveis de se realizar treinamento em ambiente virtual resulta, indiscutivelmente, em segurança e aprimoramento do julgamento. É inegável que um piloto que tenha tido a possibilidade de identificar panes impossíveis de serem treinadas em aeronaves reais e praticar as “ações imediatas” previstas nos manuais de voo, terá uma chance maior de manter a integridade física dos ocupantes da aeronave, do que um piloto que não tenha recebido tal treinamento.
Esses pilotos do GRPAe, além de terem tido a oportunidade de exercitar seus reflexos na posição de primeiro em comando, puderam trabalhar como segundo em comando e vice-versa. Ou seja, outro benefício alcançado foi de poder exercitar o CRM em condição de alta carga de trabalho na cabine. Ressalta-se que o padrão de atuação em conjunto, desenvolvido no treinamento, foi alvo de elogio por parte do instrutor, demonstrando que o GRPAe da PM de São Paulo está no caminho certo ao que se refere ao CRM.
Para as aeronaves mais complexas, o GRPAe tem adotado treinamento em simulador de voo com full motion, demonstrando a participação ativa da organização na mitigação de um possível julgamento errôneo por parte de suas tripulações, com conseqüente preservação da vida e do patrimônio.
A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) certificou um Dispositivo FTD – Flight Training Device (Simulador de Voo de Helicóptero) da BRAVIO – Brasil Avionics. O simulador atende os requisitos da (Advisory Circular) AC 61–136 / FAA (Federal Aviation Administration), de 14/07/2008.
Trata-se de um Advanced Aviation Training Device – AATD AS350 B2 do helicóptero Esquilo B2 na cabine, com painel de instrumentos, comandos, cenários gráficos acurados, sons característicos de partida, voos e corte, criando um ambiente muito fiel em relação à aeronave representada. O próximo a ser avaliado pela ANAC e receber sua certificação será o simulador do Schweizer (AATD H300Cbi ).
Além dos voos VFR/IFR, no simulador é possível o piloto realizar uma série de treinamentos e simulações de emergências, sem os riscos que ocorrem quando isto é feito nas aeronaves reais. As horas voadas no simulador são contabilizadas, para efeito de experiência, conforme Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC 61, de 22 de Junho de 2012. Os recursos de gravação e reprodução do voo ajudam na análise e avaliação da instrução.
Com tecnologia 100% nacional, a BRAVIO é a primeira empresa brasileira a certificar Simuladores de Voo de Helicóptero no país. O dispositivo conta com os mais avançados recursos para treinamento do mercado. Em parceria com a EAGLES Academia de Pilotos, a instrução é ministrada no Centro de Treinamento no Aeroporto Campo de Marte, e faz parte da obtenção das licenças para Pilotos Privados (PPH), Comerciais (PCH) e, nas habilitações em Voo Por Instrumentos (IFR).
Alunos do Curso de Pilotos de Aeronaves do Exército brasileiro experimentaram nesta segunda-feira (16/07), pela primeira vez, um simulador de voo de helicópteros Esquilo. O equipamento é estreante em instruções de aviação do Exército e foi desenvolvido com tecnologia nacional. O G1 acompanhou, com exclusividade, as primeiras aulas ministradas com o equipamento, em São Paulo.
O simulador levou cerca de quatro anos para ser concluído e precisou de quase R$ 4 milhões em investimentos. “Tudo nesse simulador foi feito no Brasil, inclusive algumas peças tiveram que ser moldadas porque não eram encontradas para compra. Até mesmo o software com as informações de voo foi desenvolvido aqui, e poucos países no mundo têm condições de produzir toda essa tecnologia. O Brasil passa a integrar esse seleto grupo”, diz o instrutor do curso, Major Alexandre Rocha.
O projeto, que já está finalizado segundo Rocha, foi desenvolvido pelo Exército em parceria com a Spectra Tecnologia. Falta agora apenas a homologação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que as horas de treinamento com o simulador contem efetivamente para os pilotos como horas de voo. O equipamento promete ser muito próximo da realidade, com a adoção da tecnologia “full motion”, que faz com que o simulador se movimente em sua base para reproduzir movimentos e manobras de um helicóptero real.
Para os alunos, a expectativa pela especialização e conclusão do curso é grande. “Nós ficamos meses aprendendo a teoria e esse momento é a coroação de tudo isso. Hora de colocar em prática tudo que foi aprendido”, afirma o tenente Schäfer, 27 anos, um dos alunos do curso. Ainda nesta semana, 21 alunos virão de Taubaté à capital paulista para ter ao menos uma hora de voo cada um no simulador.
Além da proximidade com um voo real e, portanto, a economia em horas de voo, o simulador permite um treinamento mais efetivo de situações de pane e emergência, que não são possíveis nas aeronaves reais. “Até o ano passado os alunos terminavam as aulas teóricas e iam direto para as aeronaves, sem nunca ter tido qualquer experiência de pilotagem. Treinos de panes só eram feitos no exterior, nos Estados Unidos ou na Europa. Esse simulador torna as aulas muito melhores e amplia consideravelmente o aproveitamento dos alunos nas 80 horas de voo que farão para concluir sua formação. O Curso de Pilotos de Aeronaves do Exército tem duração de 1 ano, sendo o primeiro semestre de aulas teóricas e o segundo de aulas práticas.
No futuro, de acordo com a expectativa do Exército, o simulador poderá ser usado para treinamento de pilotos da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros. Ainda não há, porém, previsão para essa utilização. “O Esquilo é a aeronave usada para instrução, a primeira que se aprende a pilotar, e a mais vendida no mundo. Por isso começamos pela criação de um simulador dessa aeronave e a ideia é que essa tecnologia seja acessível àqueles que precisam usar o helicóptero, como pilotos das polícias Militar e Civil e dos Bombeiros”, diz Major Rocha.
O equipamento também deverá ser usado em cursos de gerenciamento de crises e panes para pilotos já formados e experientes. “Usamos treinadores sintéticos para esse treinamento, mas eles não possuem movimentação. Agora será possível avaliar melhor as habilidades dos pilotos de consciência situacional e processo decisório”, diz o Major Sazdjian, oficial de segurança de voo do Exército.
O simulador de voo de helicóptero esquilo está na capital paulista, onde recebe alunos e instrutores de Taubaté nesta semana. O equipamento deverá ser levado, nos próximos meses, para Taubaté, ao Centro de Instrução de Aviação, onde ocorrem todos os treinamentos referentes à aviação do Exército brasileiro.
O Exército apresentou o primeiro simulador de voo para helicópteros totalmente desenvolvido no Brasil. O simulador de voo de helicópteros, batizado de “SHEFE” (Simulador para Helicópteros Esquilo e Fennec), foi todo desenvolvido no Brasil e parece uma esfera de quatro metros de diâmetro.
O realismo atinge o nível de qualidade dos melhores simuladores disponíveis no mundo. As imagens reproduzem a topografia de várias regiões brasileiras. O capitão Fantonelli explica que os instrumentos dão aos pilotos a sensação de comandar um helicóptero. “A sensação é de que está voando mesmo.”
O projeto custou R$ 3 milhões e levou quatro anos para ficar pronto. Todos os comandos são processados por um programa de computador, que controla as imagens e os equipamentos chamados de atuadores.
A esfera, que pesa uma tonelada, parece solta no ar. Principalmente com um repórter no comando. “Eu nunca mais vou reclamar do piloto do helicóptero da Globo que faz balançar o Globocop”, fala César Menezes.
Num treinamento de verdade, os sacolejos são de propósito. “Quando ele olha para um equipamento do painel, numa determinada condição de voo, ele vai identificar o comportamento do motor da aeronave exatamente como é o comportamento na realidade”, explica o gerente do projeto, major Marcelo Nunez.
Os treinamentos custavam para o exército US$ 1.700 mil por hora de voo, sem contar viagem e hospedagem, já que o simulador usado até agora, fica na França. Um equipamento vai treinar todos os 250 pilotos da aviação do Exército Brasileiro.
São eles que resgatam vítimas de inundações e deslizamentos de terra e dão apoio a operações como as que foram feitas em favelas do Rio de Janeiro. “Aviação é experiência, hora de voo. É imprescindível que os pilotos estejam voando mais e com o simulador vamos conseguir fazer isso”, avisa o comandante de aviação do Exército, general Eduardo Diniz. Simulador permite preparar as tripulações para situações de emergência, que não podem ser treinadas no ar porque o risco seria muito grande.
Um simulador de voo de helicóptero Schweizer fabricado nos Estados Unidos chegou à Edra Aeronáutica em Ipeúna nas últimas semanas para ajudar no programa de treinamento de IFR – Voo por Instrumento e estará totalmente liberado para instrução dentro de alguns dias.
O simulador de voo é uma réplica em tamanho real, contendo instrumentos, equipamentos, painéis e controles de uma cabine de helicóptero de tamanho natural. Fornece todos os instrumentos de controle e navegação básicos da aviação, o planeta Terra inteiro de forma virtual, todas as características da aeronave, inclusive suas reações e conta com recursos audiovisuais. Além disso, é avaliado, qualificado e aprovado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), órgão regulador da Aviação Civil no País.
A Edra Aeronáutica, indústria de fabricação e vendas de aeronaves e escola de pilotagem, homologou o simulador, atestando ser uma importante ferramenta para quem faz ou pretende fazer curso de pilotos. Para usar o equipamento o aluno deve ter licença de PPH (Piloto Privado de Helicóptero).
Segundo o aluno Rodrigo Romanatto de Castro, “o curso é para que o piloto se especialize em voar com condições não favoráveis, com visibilidade restrita e a função do simulador é colocar em prática esse tipo de voo, sem riscos reais, podendo pegar experiência e assim passar para o helicóptero.”.
O preço estimado da hora de voo no simulador é de R$340.